|Capítulo 38|

P.O.V Abigail Swan

Na manhã seguinte, estacionei a velha picape em frente à casa de Embry. O som do motor cessou, deixando o ar tranquilo ao meu redor. Fechei a porta com um leve estrondo e caminhei até a entrada, hesitando por um momento antes de bater. Esperei, respirando fundo, até que a porta se abriu, revelando a mãe de Embry, a senhora Bethanay. 

— Abby! Que bom te ver! — disse ela com um sorriso caloroso, dando espaço para eu entrar. 

— Obrigada, senhora Call. — agradeci enquanto entrava. — O Embry está aqui? 

— Ele foi para a casa do Sam. Agora, parece que vive lá com aqueles meninos. — ela riu, caminhando em direção à cozinha. Sem saber o que fazer, segui atrás dela. 

Bethanay se ocupava com algumas coisas no balcão enquanto eu me posicionava perto da mesa. Juntei coragem para falar, brincando nervosamente com os dedos. 

— Na verdade, eu queria perguntar uma coisa... — comecei, hesitante. — Será que o Embry poderia viajar comigo para o Arizona? 

— Ah?—ela parou o que estava fazendo, virando-se para mim com um olhar curioso.— Para o Arizona? 

— Sim... pensei em apresentar ele para minha mãe. Vamos passar um tempo lá. — as palavras saíram apressadas, e tentei suavizar o tom com um sorriso nervoso. 

— Hm, não vejo problema ele ir. — Bethanay respondeu depois de um momento, sorrindo. — Ele até precisa se afastar um pouco desses meninos, respirar outros ares.— senti o alívio quase imediato, mas logo a preocupação veio à tona com o que ela disse em seguida.— Só não sei se vou conseguir dinheiro suficiente para a passagem de ida e volta de avião. 

Apressei-me a responder, enfiando as mãos nos bolsos da minha jaqueta. 

— Ah, isso não é problema! — garanti. — O Edward, namorado da minha irmã, comprou as passagens como presente de aniversário pra ela. Ele disse que não se importava de incluir o Embry, já que Bella comentou sobre levar alguém. 

— Tem certeza mesmo?—Bethanay me olhou com um pouco de surpresa antes de perguntar

— Sim!— assenti rapidamente— Já está tudo resolvido. Eu só queria ter certeza de que a senhora concordaria. 

— Bem, então acho que está tudo certo.— respondeu ela—Mas você cuida bem do meu filho, ouviu? 

— Sempre.— dei uma risada curta e assenti.

Depois de mais alguns minutos de conversa, saí da casa com um peso a menos nos ombros. Agora só faltava falar com Embry.

(...)

Estacionei a picape em frente à casa de Sam e desliguei o motor. O som da floresta ao redor era tranquilo, mas a casa parecia estranhamente silenciosa. Saí do carro, fechando a porta com um leve estrondo, e caminhei até a entrada. Bati na porta e esperei, mas ninguém atendeu. A casa estava vazia. 

Foi quando ouvi passos leves vindo do lado de fora. Virei-me e vi Emily se aproximando com um sorriso caloroso. 

— Oi, Abby! — cumprimentou ela, parando a poucos passos de mim. 

— Oi, Emily! — sorri de volta, ajeitando minha jaqueta. — O Embry está por aqui? 

Ela inclinou a cabeça ligeiramente, como se estivesse pensando, e então respondeu.

— Ah, ele está com os meninos. Foram pular do penhasco. 

— Sério?— revirei os olhos ao ouvir isso, cruzando os braços.— Esses garotos nunca têm limites, né? 

— Pois é, sempre arrumando algo pra fazer.—Emily riu baixinho—Quer que eu avise a ele que você veio? 

— Por favor! — concordei, relaxando os braços. — Diz pra ele que quero falar com ele depois. 

— Pode deixar, aviso sim. — respondeu ela, ainda com aquele sorriso acolhedor. 

— Obrigada, Emily. — devolvi o sorriso antes de acenar. — Tchau! 

— Tchau, Abby. 

Voltei para a picape com um suspiro, balançando a cabeça ao imaginar Embry e os outros fazendo suas loucuras. Esses meninos realmente não conheciam o significado de limite.

(...)

A noite já avançava e o relógio marcava por volta de 21h. Estava no meu quarto, concentrada em arrumar minha mala. A cama estava uma bagunça, cheia de roupas, sapatos e a mala aberta no centro. Enquanto dobrava uma blusa, ouvi um som familiar vindo da janela. Sem precisar olhar, já sabia quem era. 

— Embry... — murmurei com um sorriso, sentindo os passos dele se aproximando. 

Logo, suas mãos envolveram minha cintura, quentes e confortáveis. Virei-me para encará-lo, encontrando aquele sorriso que sempre fazia meu coração disparar. 

— Emily disse que você foi lá me procurar. — comentou ele, enquanto seus olhos vagavam pelo quarto bagunçado. 

— Você passou o dia todo com os meninos. — falei, cruzando os braços em uma tentativa de parecer séria, mas meu tom saiu mais dramático do que eu esperava. 

— Desculpa, vida. — respondeu ele com um sorriso travesso, puxando-me ainda mais para perto. 

Antes que eu pudesse responder, senti seus lábios nos meus. O beijo começou calmo, mas rapidamente se intensificou. Embry apertou minha cintura com mais firmeza, e eu me entreguei completamente, puxando-o para mais perto. Perdemos o equilíbrio e caímos na cama, rindo entre os beijos,  
foi quando ouvimos batidas na porta. 

— Abby? — chamou a voz do meu pai. 

Embry saiu de cima de mim num pulo, e eu me levantei tão rápido que quase tropecei. Nos olhamos, desesperados. 

— Vai pro armário! — sussurrei, gesticulando com as mãos. 

Sem hesitar, Embry correu para o armário, fechando a porta atrás de si. Respirei fundo, tentando parecer natural. 

— Pode entrar, pai. — falei, tentando manter a calma. 

A porta se abriu, revelando meu pai com uma expressão desconfiada. Ele olhou ao redor do quarto, claramente notando a bagunça. 

— Ainda acordada? — perguntou ele, cruzando os braços. 

— São só 21h, pai. — respondi, brincando enquanto mexia em uma mecha do meu cabelo. Ele me observou por um momento antes de lançar a pergunta que me fez congelar. 

— Embry. — chamou ele, olhando diretamente para o armário. 

Meu coração parou. Por favor, não responde, Embry! 

— Tá no armário? — insistiu meu pai, estreitando os olhos.Houve um silêncio tenso, e eu prendi a respiração. 

— Tô. — respondeu Embry, quebrando o silêncio. 

Eu escondi o rosto entre as mãos, mortificada. Meu pai balançou a cabeça, incrédulo, e foi até o armário. Abriu a porta, e lá estava Embry, todo sem jeito. 

— Você sabia que existe uma coisa chamada porta? — perguntou meu pai, cruzando os braços. 

— Entrar pela janela é mais emocionante. — respondeu Embry com um sorriso travesso.Soltei uma risada nervosa enquanto meu pai levantava as mãos em rendição. 

— Só não fechem a porta. — avisou ele, saindo do quarto.Quando ele se foi, Embry mudou o olhar para a cama bagunçada e a mala aberta. 

— Você não vai embora, né? — perguntou ele, um tom preocupado surgindo em sua voz. 

Suspirei, apontando para ele com o dedo para que se aproximasse. Quando ele estava bem na minha frente, sorri suavemente. 

— Vou viajar para o Arizona. Bella e Edward vão também, e eu... eu quero que você vá comigo. — falei, tentando não soar tão desesperada quanto me sentia. — Já conversei com sua mãe, ela deixou. Por favor, Embry. —ele me puxou pela cintura com um sorriso satisfeito. 

— Claro que vou. Passar mais tempo com minha namorada, num lugar com sol, e ainda dormir perto de você? Sem chance de eu recusar. 

Eu ri, aliviada, e o puxei para mais um beijo. Dessa vez, caímos na cama novamente, mas, para nossa sorte, dessa vez foi totalmente sem querer.

Mais um capítulo amores espero que go
stem amores ♥️🥰♥️🥰♥️

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Até o próximo capítulo amores 🥰♥️

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