⌦Liam Dunbar

— Mas eu não consigo dormir — sussurrei enquanto deslizava minha mão por seu abdômen e descia cada vez mais

— Liam… — Theo gemeu baixo quando apertei seu pau por cima da calça — é melhor a gente dormir — rio baixinho

— Me deixa te ajudar com isso? — eu dou outro beijo em seu pescoço — você tá duro, não quer se aliviar um pouco?

— Não faz isso… os dois da cela da frente podem ouvir

— Geme baixinho pra mim, Theo — sussurrei e em seguida beijei seus lábios com agilidade

Eu tentei dormir mas eu não conseguia, antes de ouvir aquele barulho no corredor nós estávamos nos beijando, as coisas estavam se animando mas apagaram o nosso fogo antes da hora. Eu deitei ao seu lado para dormir mas o sono foi embora, o Theo não parecia querer dormir também, então eu o provoquei um pouco.

Fiquei por cima dele enquanto nossas línguas se entrelaçam, Theo desceu suas mãos para minha cintura e apertou com certa força, mexi meu quadril contra o seu para que ele sentisse o quanto estou excitado e ouvi ele arfar baixinho.

Ele foi rápido em começar a se livrar da parte de cima do meu macacão e da minha camiseta, Theo beijou meu pescoço enquanto sua mão descia até minha bunda, ele aperta com vontade e sobe de novo para a minha cintura.

Ouço um barulho de passos pelo corredor e Theo interrompe o beijo para ouvir também.

— Tem um guarda no corredor — ele sussurra — não podemos fazer barulho

— Tudo bem — assenti, começando a abrir seu macacão e descer até suas coxas com a ajuda de Theo

Seu membro saltou para fora e mordi meus lábios. Porra, como ele é gostoso.

Theo tirou sua camisa e segurei seu membro começando a masturbar com agilidade, ele arfa a cada toque e movimenta seu quadril devagar.

Passo minha língua levemente pela glande e ouço sua respiração ficar mais pesada, chupei a glande e coloquei tudo na boca fazendo movimentos de vai e vem, Theo agarra o lençol e alterno entre os movimentos.

— Porra… — ele gemeu baixo

Tirei da boca e lambi toda a extensão voltando a abocanhar mais uma vez, Theo morde seus lábios para conter seus gemidos, o que o deixa ainda mais gostoso.

Chupei suas bolas enquanto masturbava seu membro, voltei minha atenção para o seu pau novamente e ele levou uma mão até meus cabelos, engasguei algumas vezes mas continuei, ele movimentava seu quadril pra cima com rapidez e fode minha boca com agilidade.

— Caralho, Liam — Theo gemeu ofegante — eu vou gozar

Não paro de chupa-lo, o que não cabe em minha boca eu masturbo na mesma velocidade, Theo tira a mão de meus cabelos e move seu quadril para cima algumas vezes até que ele goza em minha boca.

— Tira isso — ele diz ofegante, logo entendo e tiro meu macacão

Theo inverte as nossas posições e o vejo ajeitar a parte de baixo do seu macacão, ele distribui beijos por meu abdômen, sobe para o meu peito e passa a lingua pelo meu mamilo fazendo meu corpo se arrepiar, Theo sorri e passa sua língua ali de novo.

— Eu posso te chupar também?

Porra, Theo

— Pode — sussurrei ansioso pelo que ele vai fazer

— Eu nunca fiz isso, então… — Theo diz

— Tudo bem, eu te guio

Ele abaixa o meu macacão e volta a beijar meu corpo, ele beijou meu pescoço, desceu até meu abdômen e me olhou pedindo permissão, assenti e em seguida senti ele passar a língua por minha glande, fechei meus olhos e ele começou com os movimentos de vai e vem.

Talvez eu esteja muito sensível, mas puta merda…

Theo massageia as minhas bolas enquanto me chupa com intensidade, ele se engasgou algumas vezes mas continuou com os movimentos que estão quase me fazendo gozar.

— Oh, merda… i-isso Theo… — deixei escapar os gemidos enquanto ele aumenta os movimentos

Mordi meus lábios e tombei a cabeça para trás, ele tira tudo da boca e lambe todo o meu pau voltando a abocanhar mais uma vez. Sinto algo em minha virilha fisgar, Theo não para com os movimentos e o aviso que estou perto.

Ele passa a língua pela glande mais uma vez e me desmancho em seguida, tentando controlar minha respiração e não gemer tão alto.

Vejo Theo limpando o canto se sua boca com o polegar e levando até seus lábios, ele se abaixa e chupa minha glande me fazendo choramingar baixinho.

— Acho que não precisei te guiar — digo e ele ri

— Vamos nos limpar — antes que ele se levantasse eu me aproximei e o beijei

— Estou feliz por poder sair daqui com você — digo sorrindo

— Eu também — ele sorri antes de se levantar e ir até o lavabo

[…]

— Marshmallow, Theo. Você está prestando atenção? — pergunto

— Sim, você não está falando sobre o dia que comprou uma bicicleta?

— Não, essa foi a primeira história. Agora eu estou falando sobre o dia que o Stiles foi parar no hospital porque mordeu a língua comendo marshmallow — digo

— Então acho que eu me perdi — Theo diz

— Eu tô com fome, será que os policiais já estão vindo? — me levanto e vou até a grade

— Bom dia, cara — Jackson acenou do outro lado

— Bom dia, Jackson. Como você está? — pergunto

— A pergunta não foi pra mim, mas estou ótimo — Parrish se levanta da sua cama e se intromete em nossa conversa — ainda mais depois de ouvir você gemendo ontem a noite — ele me olha com um sorrisinho nojento e me sinto envergonhado e irritado

— Você é muito escroto — Jackson diz

— Se eles não quisessem que ninguém ouvisse não iam fazer tanto barulho. Vem cá Liam, geme desse jeito pra mim também — ele se apoia na grade e morde os lábios

— Seu nojento! Me deixa sair daqui pra você ver se eu não acabo com você — digo batendo na grade

— Por que não fala isso na minha cara? Quero ver se tem tanta coragem — Theo se levanta furioso e vai até a grade

— Espera só eles abrirem essa cela, não tenho medo de você, Raeken — Parrish diz

— Ótimo, vou adorar quebrar a sua cara

Os policiais chegam para destrancar as celas, vejo Theo e o Parrish se encarando como se fossem matar um ao outro só com o olhar. Em poucos minutos nós estávamos no refeitório, serviram apenas um cereal hoje, geralmente servem mais alguma coisa, mas com certeza isso é melhor do que nada.

— Theo, para de encarar ele — eu cochichei com ele

— Quero saber porque ele está olhando pra cá, perdeu alguma coisa aqui? — Theo diz um pouco mais alto enquanto olha para o Parrish que tem um sorriso debochado

— O que aconteceu? — Scott pergunta

— O idiota do Parrish se mudou pra cela da frente — digo

— Cara, eu nunca entendi porque chamam ele de cão do inferno — Stiles diz

— Ele colocou fogo na casa do chefe dele porque ele o demitiu — Isaac explica

— Aqui dentro tem cada maluco — Stiles murmurou

— É por isso que você está aqui — Scott diz a ele

— Nossa Scott, como você é engraçado — Stiles diz em um tom sarcástico e cerra os olhos para ele que faz uma careta

— Eu estava pensando…

— Milagres acontecem — Stiles me interrompe e mostro o dedo do meio para ele

— E se a gente jogasse basquete hoje? Já estamos aqui a tanto tempo e nunca jogamos juntos — digo

— E quem vai carregar você? — Stiles perguntou — você mal alcança a cesta

— Isso é bullying, sabia? — digo — eu acho que deveríamos jogar

— Eu posso ensinar vocês — Isaac diz

— Viu? Ao contrario de você, ele é legal — digo e Stiles revira os olhos — e não deve ser tão dicil assim

[…]

É muito difícil

Talvez os caras serem só um pouco maiores do que eu tenha dificultado a minha jogada. Eu não consegui fazer nenhuma cesta, odiei esse jogo.

— Desistiu? — Theo pergunta quando me sento ao seu lado na arquibancada

— Não é fácil como eu pensei que seria — digo e ele ri — eu gosto do seu sorriso, sabia?

— Valeu — ele desvia o olhar um pouco sem jeito

Vejo um presidiário usando um boné laranja entrando no pátio juntamente com um guarda, o guarda fica parado em seu posto enquanto o preso anda para o outro lado das arquibancadas de cabeça baixa.

Que estranho, todos os presidiários vem pra cá juntos assim que a área externa é liberada, e que eu saiba bonés não fazem parte do nosso uniforme.

Por que será que trouxeram ele só agora?

— Theo, quem é aquele? — eu aponto na direção que o homem está

— Não faço ideia — ele diz

— Trouxeram ele só agora, será que ele estava na enfermaria? — pergunto

— Todos os presidiários vem pro banho de sol juntos, quem está na enfermaria ou na solitária sempre fica por lá mesmo

— Então tem alguma coisa errada — digo — eu vou lá

— Liam, não começa — Theo falou

— Eu só vou perguntar, não tem nada de ruim nisso

— Você é quem sabe — resmunga

— Eu já volto — antes de me levantar eu dou um breve selinho nele e quando me afasto vejo sua expressão de surpresa — é… não sai daqui — eu me levanto e ando em passos rápidos até o cara sentado do outro lado

Ele está com a cabeça um pouco baixa enquanto olha para o pátio, mas toda hora fica tentando cobrir seu rosto com o boné.

— Oi — eu digo sorrindo quando paro em sua frente — eu sou Liam, qual seu nome?

Ele abaixa a cabeça e não me responde.

O que deu nesse cara?

— Está todo bem? Eu vi que você entrou depois que nós. Você estava na enfermaria? — pergunto me sentando ao seu lado e ele vira a cabeça para o outro lado e confirma — você é novo aqui? Eu acho que nunca te vi

Ele se afasta um pouco e quando vai ajeitar seu boné eu vejo uma pulseira em seu pulso.

— Onde conseguiu essa pulseira? Eu pensei que não podíamos ficar com os nossos pertencesse aqui dentro — digo desconfiado — você é algum tipo de espião? — eu pergunto mais baixo e me aproximo dele

Ele bufa irritado e finalmente olha para mim e posso ver seu rosto melhor.

Espera

Ele é ela!

É uma garota!

Uma garota?

— Você é… — ela tapa a minha boca rapidamente, acho que falei alto demais

— Cala a boca — ela diz — se alguém descobrir vai dar ruim pro meu lado

— Por que você está aqui? — pergunto

— Você é amigo do Derek né? — ela pergunta

— Não exatamente — digo

— Você tá no plano, não está?…— franzi o cenho — a fuga, cara

— Ah… esse plano! É, eu estou… você é amiga do Derek?

— Ele é meu chefe — diz — eu estou aqui pra estudar esse lugar por dentro, preciso saber como as coisas são aqui pra ajudar vocês no dia da fuga — explica — ele me deu uma lista de quem vai participar, acho que me lembro do seu nome

— Como você conseguiu entrar sem nenhum policial perceber?

— Metade dos policiais aqui dentro não são honestos, você ficaria surpreso de como foi fácil entrar aqui — ela diz

— Como você se chama?

— Malia — ela diz — como você veio parar aqui? Você parece tão… ingênuo

— Eu roubei uma joalheria com meus amigos — digo — eu não sou experiente nessas coisas, então é claro que deu muito errado

— O que não fazemos por dinheiro… — diz — eu tenho que ir, vou tentar dar uma volta lá dentro — ela se levanta — vejo você por aí, Liam

— Tchau, Malia — eu aceno pra ela e a mesma sai andando

Volto para a arquibancada onde Theo agora está conversando com Isaac e Stiles.

— Ele é lerdo, mas daqui a pouco se dá conta do que sente — Stiles diz — Liam! E aí, cara? — ele olha para mim com um sorriso sem graça mas decido ignorar isso

— Vocês não vão acreditar no que aconteceu — eu digo empurrando Stiles para me sentar ao lado do Theo — aquele cara era uma garota

— An? — Isaac franziu o cenho

— Tinha um cara que não era um cara, eu pensei que fosse um cara mas era uma garota — explico

— Liam, você andou fumando? O Theo já falou pra você ficar longe do Jackson, ele que tá te levando pro mau caminho né? — Stiles pergunta preocupado

— Eu não fumei, estou dizendo que tinha uma garota aqui, ela veio por causa da fuga, ela trabalha pro Derek

— O Derek tinha me dito que alguém iria vir, mas não sabia que seria uma garota — Stiles diz

— Ela é legal — digo

— Você nem conversou com ela direito, como tem tanta certeza? — Theo pergunta

— Ela poderia ter ficado irritada e me mandado embora, mas ela me deixou ficar e conversou comigo — digo

— Se ela é tão legal então por que não ficou conversando com ela? — Theo disse bravo e se levantou saindo andando para o outro lado

— Theo, aonde você vai? — eu o chamo mas ele já está muito longe — o que deu nele?

— Liam — Stiles me chama — acorda, cara!

— Não entendi — digo

— Liam, o Theo-

— Stiles, cada um tem seu tempo — Isaac o interrompeu

— Se eu não falar ele nunca vai perceber — Stiles diz

— Ele vai sim, é melhor ele perceber isso sozinho do que se deixarmos ele confuso agora — Isaac falou

— Do que vocês estão falando? — pergunto

— Nada — eles dizem juntos

— Eu tô morto — Scott vem até nós ofegante por estar jogando basquete e se senta ao meu lado — o que eu perdi?

— Tinha uma garota aqui! — eu digo

[…]

— Vai ser legal — digo

— Mas eu não quero — Theo diz

Estamos na cela, Theo está quieto e até agora não consegui enteder porque ele ficou bravo comigo.

— Eu faço uma pergunta pra você, você responde e depois você pode fazer uma pra mim. Vai ser legal e nós vamos conhecer mais um do outro — digo

— Eu não quero

— Quer sim, eu começo — digo

— Puta merda — ele resmunga

Me levanto e vou me sentar na em cima da mesa, aqui consigo ver ele deitado em sua cama.

— Qual é a sua comida preferida?

— Não tenho — ele diz

— Como alguém não tem uma comida preferida? Enfim, é a sua vez

— Qual a sua cor preferida? — ele pergunta

— Verde, como os seus olhos — digo e ele olha para mim com um pequeno sorriso — sua vez

— Você já se apaixonou?

— Uma vez, por incrível que pareça não foi pela minha ex namorada — rio fraco me lembrando — foi por um garoto no ensino fundamental, ele era da minha sala e me pediu uma caneta emprestada, eu comecei a reparar mais nele e eu acho que me apaixonei, foi mais uma paixonite, eu era muito novo

— Se você não era apaixonado pela sua ex então porque namoraram?

— Eu e a Hayden éramos muito amigos, uma vez rolou uma coisa legal e a gente pensou que daria certo, então nós tentamos, mas aquilo era mais amizade do que romance, sempre foi amizade — digo

— E você ficou com o garoto do ensino fundamental? — Theo pergunta

— Eu tive medo de dizer pra ele o que sentia, eu tive medo dele pensar que eu era um maluco, naquela época eu não entendia direito porque sentia aquelas coisas por garotos… — digo — é a minha vez, você já fez duas perguntas seguidas

— Vá em frente — diz

— Quando é seu aniversário?

— Amanhã

— O que? Amanhã? — pergunto surpreso

— Uhum — ele resmunga

— Theo, seu aniversário é amanhã e você não ia me dizer se eu não tivesse perguntado?

— E que diferença ia fazer?

— Toda diferença! — me levanto

— Tanto faz, eu não comemorava lá fora também — deu de ombros

— Então amanhã você vai ter o melhor aniversário do mundo — digo subindo em sua cama

— Não precisa, Liam, sério

— Claro que precisa — digo — será que eu consigo um bolo de aniversário? Qual o seu sabor de bolo preferido?

— Liam, não tem como conseguir um bolo aqui dentro

— Mas não custa tentar — digo — chocolate?

— Eu não quero que se meta em problemas pra conseguir alguma coisa pra mim — ele diz — tá tudo bem, é sério. Eu já passei varios aniversários sem um bolo, mais um não vai me matar

— Tá bom, tá bom — levanto as mãos em forma de rendição — mas eu ainda vou cantar parabéns pra você — digo e ele ri

É claro que eu não vou desistir de arranjar um bolo pra ele, esse aniversário vai ser o melhor que ele já teve, e já sei por onde começar.

..

Oiee tudo bem com vcs?

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Vejo vocês no próximo capítulo, beijoss🥰