one. new greenie

ミ 𝗘𝗖𝗛𝗢𝗘𝗦 𝗢𝗙 𝗧𝗛𝗘 𝗦𝗨𝗡 *ೃ
 ꒰ 𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗨𝗠 ꒱
❝ novo fedelho ❞
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Os raios de sol invadiam a Clareira, despertando Amélia de seu sono. Mais uma vez um sonho estranho apareceu enquanto dormia. Na verdade, o sonho era o mesmo desde quando ela lembrou de seu nome. Uma mulher loira dizia "CRUEL é bom" enquanto ela estava em uma sala com iluminação azulada, sentada em uma mesa com uma tela em formato de holograma. A sua frente, estava um garoto, ela não conseguia ver o seu rosto. Ele estava embaçado, impedindo que Amélia visse qualquer traço da pessoa a sua frente. Eram sonhos confusos, que iam de uma cena para outra em questão de segundos, deixando a mente da loira uma confusão completa. Quando estava dentro da Caixa novamente, ela acordava. Completamente confusa e perdida com esses sonhos malucos.

Alguns clareanos ainda estavam dormindo. Normalmente os corredores acordam mais cedo para correrem no labirinto assim que as portas se abrem. Amélia pegou o costume de acordar cedo por causa dos raios de sol que adentrava a parte em que sua rede ficava. Talvez devesse ser uma pessoa matutina antes da sua memória ser apagada.

A garota se levantou, caminhando até a enfermaria. Sempre era a primeira a chegar e deixava tudo pronto para os outros socorristas. Eram quatro ao todo. Amélia, Henry, Clint e Jeff. Por ela estar a mais tempo na Clareira, era a mais experiente. Henry chegou um mês depois dela e uma semana depois virou socorrista, sendo a sua dupla. Depois veio Clint e Jeff para completar o grupo.

—Está aí logo cedo, quebra crânio? — uma voz conhecida fez a garota se virar para o seu dono. Claro que tinha que ser o Minho. Ele estava escorado na entrada da enfermaria com um sorriso maroto nos lábios.

—E o que faz aqui, espécie de japa? — ela perguntou, com um tom de brincadeira na sua pergunta.

—Só vim garantir que você não está dormindo em serviço. — Minho respondeu, entrando na enfermaria com as mãos nos bolsos. Ele deu uma olhada ao redor, como se estivesse inspecionando o local. — Parece que está tudo em ordem... por enquanto.

Amélia deu um sorriso. Era sempre assim. Minho adorava provocá-la, mas ela sabia que, no fundo, era o jeitinho dele de demonstrar que gostava dela e de protegê-la.

—E você, já está preparado para mais um dia no labirinto ou vai ficar enrolando por aqui? — retrucou enquanto anotava na prancheta os itens que estava faltando. Ela agradecia que a Caixa sobe hoje de novo.

—Só estou esperando o Ben. — ele deu de ombros enquanto puxava uma cadeira e se sentava, cruzando os braços. — Enquanto isso irei ficar aqui e te encher o saco.

A loira deu uma gargalhada.

—Hoje vamos ter coisa para fazer. É o dia em que a Caixa sobe com os suprimentos e um novo fedelho. — diz ela enquanto suspirava. — É o dia mais corrido.

—Ah, e fale para o Henry se mexer hoje. Ele também é um socorrista, tem que ajudar vocês três.

—E ele ajuda. Do jeito dele. Mas ajuda. — ela deu de ombros.

—Ele é um bobão. Só sabe fazer palhaçada ao invés de fazer o seu trabalho. — falou Minho.

—Pelo menos o trabalho fica mais descontraído com ele. — ela defendeu o garoto.

Henry é o tipo de socorrista que só faz as coisas quando tem vontade, apesar de ser um trabalho em equipe e uma das regras é fazer a sua parte. No entanto, ele acaba ajudando com suas piadas e brincadeiras. O trabalho fica mais leve com as palhaçadas do loiro.

—Ei, Minho. — a voz de Ben chamando o asiático ecoou no local. O mesmo estava na porta. — Estou pronto, vamos.

Minho assentiu com a cabeça, se levantando da cadeira e olhando para Amélia.

—Até mais tarde, Amelux. — ele se despediu com um aceno de mão.

—Até mais tarde, Minho. — ela retribuiu o aceno, com um sorriso.

E então, Minho se foi junto com Ben, deixando a loira sozinha novamente. Mas seria por poucos minutos, logo logo os outros iriam acordar e ir para a enfermaria.


A Clareira agora estava movimentada. Os Clareanos começaram a fazer suas tarefas diárias. Estava tudo em ordem, pelo menos até agora. A Caixa ainda não subiu, então provavelmente vai subir mais tarde.

—Céus, Gally. Você precisa ter mais cuidado. — diz Amélia enquanto enfaixava a mão machucada do mesmo. — Já é a segunda vez que você vem aqui pelo mesmo machucado. Estou começando a achar que você se machuca de propósito só para vir me ver. — brincou a garota enquanto dava uma gargalhada. Gally também riu.

—Desculpa, sabe como é ser um encarregado dos construtores. — ele deu de ombros. — Mas, vamos ser sinceros, quem aguenta ficar longe de você?

Amélia riu novamente.

—Assim eu me sinto importante! — ela diz com um sorriso, terminando de enfaixar a mão do amigo. — Pronto, agora é só tomar cuidado e não deixar piorar.

—Pode deixar. — assentiu ele, se levantando. — Vou voltar lá. Te vejo depois quando formos ver o novo fedelho?

—Estarei lá. — confirmou.

Assim que Gally saiu, Chuck entrou na enfermaria para limpar o local. A loira sentia dó do pequeno de ficar encarregado pela limpeza da Clareira.

—Muito trabalho hoje, pequeno? — perguntou.

—Mais ou menos. Estou quase acabando. — respondeu o mais novo enquanto pegava o lixo do lugar.

—Quer ajuda? — quis saber Amélia.

—Não, Lila, você está ocupada. Eu me viro. — ele a impediu com um sorriso. — Como eu falei, já estou quase acabando.

A loira deu de ombros.

—Tudo bem. Se precisar de ajuda, não hesite em me chamar, beleza? — ela diz com o polegar levantado, fazendo um sinal de joinha. O pequeno imitou o ato da mais velha.

Amélia olhou ao redor da enfermaria e seu olhar parou em um Henry sentado no banco com a cabeça baixa. Ela já imaginou que ele estava dormindo. A garota suspirou ao vê-lo.

—Ele está dormindo de novo? — indagou Chuck ao olhar na mesma direção que a mais velha.

—Te vejo depois, pequeno. — diz a loira dando uns tapinhas de leve no ombro de Chuck e logo se afastou do mais novo.

Amélia foi na direção de Henry, e deu um tapa na cabeça do garoto, não tão forte mas também não tão fraco, mas o suficiente para fazê-lo acordar. O loiro se despertou no susto, mas logo fez um sinal de amém para disfarçar que estava dormindo.

—Ei! Acorde! Se eu te pegar dormindo de novo, eu irei contar para o Alby! — ameaçou ela.

—Eu não estava dormindo! Eu estava rezando! São duas coisas totalmente diferentes! — ele tentou se defender, se levantando do banco em que estava sentado.

—Eu te conheço, Henry! Hoje a Caixa sobe e precisamos organizar tudo para a chegada dos suprimentos e do fedelho! E ao invés de nos ajudar, você fica dormindo! Isso é violação de uma das regras da Clareira!

—Tá bom, Rapunzel! Já entendi! Vou fazer as minhas tarefas. — Henry disse andando pela enfermaria para fazer o seu trabalho.

Logo, outra pessoa entra na enfermaria. Dessa vez era Newt.

—Está tudo bem por aqui? — indagou ele, olhando ao redor da enfermaria.

—Está sim. — respondeu a garota. — Pode ficar tranquilo que está tudo certo!

—É só a Amélia sendo uma chata! — comentou Henry passando pelos dois com uma caixa em mãos. — Caramba, você é maravilhosa na maior parte do dia, mas esse espírito de liderança que você tem é um saco! — diz revirando os olhos.

A loira apontou para a porta da enfermaria.

—As portas do Labirinto estão bem ali, pode tentar ir embora. Isso se você não trombar com os verdugos ou se perder antes. — debochou ela, ainda apontando na direção da porta.

Henry ficou calado, com uma expressão de medo no rosto.

—Sabe que eu te amo, não é, Rapunzel? — ele diz com um sorriso. — Pode mandar em mim quantas vezes quiser, até me dar um tapa. Vou fazer um ótimo trabalho. — prometeu.

—Eu também amo você, Henry, mas você tem que separar amizade de trabalho! Aqui somos socorristas, e não posso te dar vantagem por ser meu amigo. Todos nós somos amigos, mas precisamos ter profissionalismo para tudo ocorrer bem! — disse a garota enquanto colocava as mãos na cintura.

—Tudo bem, chefia! Você está totalmente certa! — diz ele fazendo um sinal de referência, voltando a andar pela enfermaria.

—Acho que você seria uma ótima líder, pelo menos para me substituir. — comentou Newt. — Sabe, apesar de ser boazinha, você sabe liderar.

Amélia deu uma gargalhada.

—Não, só consigo fazer isso com os meus colegas. Esse trabalho é totalmente seu, que você conseguiu porque merece. — ela falou com um sorriso, fazendo Newt também sorrir.

O alarme indicando que a Caixa estava subindo começou a soar. Todo mundo parou o que estava fazendo para se reunir ao redor do local. Era um evento. Um novo fedelho estaria subindo ali. Todos se reúnem para ver quem é o sortudo da vez.

Entretanto, Amélia acabou ficando mais para atrás junto com Chuck. Ela não entendia o que estava acontecendo, quando de repente, o novato começou a correr, provavelmente sem um rumo específico. Todos gritavam animados ao ver a reação do garoto. No entanto, ele tropeçou nos próprios pés e caiu. Estático e sem entender nada, o garoto se levantou, começando a olhar ao redor da Clareira. Amélia começou a reparar bem nele. Cabelos castanhos, estatura mediana, olhos castanhos também.

Mas, por que sentia que esse garoto era bastante familiar para ela?

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PRIMEIRO CAPÍTULO PUBLICADO PESSOAAAALLL! Peço mil perdões pela demora, mas confesso que atualizar TSMWEL está sendo uma tortura para mim, e isso acaba fazendo eu atrasar as outras fanfics. Prometo que irei agilizar nas postagens para não deixar vocês esperando☝🏻

O primeiro capítulo foi mais focado na Clareira e a partir do próximo capítulo que vai ter interações entre o Thomas e a Amélia!

Espero muito que vocês gostem dessa fanfic do mesmo jeito que estou gostando só de pensar nela🫶🏻

Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️

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