𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟯𝟯
Comentem, por favor. Posso contar com vocês?!
𝖱𝖤𝖳𝖠 𝖥𝖨𝖭𝖠𝖫
𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩺
Meu peito estava doendo, era uma angústia enorme. Me encaminharam para o quarto e eu ainda não sabia nada sobre o meu filho. Deve ter uns dez minutos que nos deixaram aqui, sem saber de nada.
——— Victor...——— chamo meu namorado, com a voz embargada. ——— Nosso bebê...não pode acontecer nada com ele. Eu não vou aguentar!
——— Ele vai ficar bem. ——— ele afirma, parecendo ser mais para ele do que para mim.
E o tempo ia passando, meu peito se apertando ainda mais e a preocupação aumentando a cada minuto.
A porta do quarto se abriu e eu olhei rapidamente para a direção. Era Lara, segurando Luke no colo. Ele estava enrolado em uma mantinha.
——— Aqui está ele. ——— a ruiva disse e se aproximou com meu filho, colocando ele com calma em meu colo.
——— Aí meu Deus...——— lágrimas começam a descer pela minha bochecha e eu abri um sorriso. ——— Você está bem, meu neném. A mamãe está aqui!
Olhei para meu namorado e ele estava olhando encantado para o pacotinho em meus braços.
——— Ele é lindo. ——— Victor disse.
——— Sim, ele é. ——— confirmei. Luke olhava para mim e Victor com seus olhos espertos. Subi o meu olhar para a minha amiga ——— O que houve, Lara? Ele está bem?
——— O pulmão dele não estava respondendo corretamente, por isso ele não chorou. Mas eu já resolvi isso, está tudo bem. ——— Lara tocou meu braço e fez um carinho. ——— Eu estou muito feliz por vocês. Vocês passaram por muita coisa em tão pouco tempo...Mas agora, está tudo bem.
Abri um sorriso ——— Obrigada, Lara.
——— Vou deixar vocês a sós. ——— ela diz e sai do quarto, fechando a porta em seguida.
Passei o dedo pela bochecha do meu filho e ele abriu um sorrisinho banguela, que me fez sorrir ainda mais. Meu namorado deixou um beijo no topo da minha cabeça e se sentou na ponta da maca, ao meu lado.
——— Ele é a minha cara. ——— Victor diz, se gabando.
Normalmente bebês nascem com cara de joelho e por incrível que pareça Luke não havia nascido, era bem possível notar a semelhança dele e de Victor.
——— Eu te carreguei por nove meses, fiquei de repousou por uma eternidade e é assim que você me retribui, Luke? ——— falo com o bebê e ele fica me encarando atentamente.
——— Deixa eu pegar? ——— Victor pergunta e eu confirmo.
——— Claro. ——— com cuidado, ele pegou Luke de meu colo e o ajeitou no dele. Victor sorria todo bobo e tocava na mãozinha do nosso filho.
Quando descobri sobre minha gravidez não reagi nada bem. Na minha cabeça eu não estava pronta, era cedo demais e que eu não daria conta. Porém, os meses foram passando e eu fui aceitando aos poucos e agora que tenho meu filho comigo, não consigo imaginar a minha vida sem esse neném, Victor e Lily.
Eles são minha família e eu os amo demais. Sempre vou fazer de tudo para protegê-los q qualquer custo.
𝘛𝘳𝘦̂𝘴 𝘮𝘦𝘴𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴.
Antes do Luke nascer eu já sabia que ele seria agitado, aquele garotinho fazia horrores dentro da minha barriga.
Ele não é um bebê calmo, que dorme o dia inteiro. Luke tem muito pique!
——— Agora você está cheirosinho, meu neném. ——— falei para o bebê que eu estava secando.
Terminei de secar ele, passei o talco, a pomadinha e o perfuminho', depois vesti a fralda e a roupinha. Penteei seu cabelo castanho e peguei Luke no colo.
——— Está prontinho para mamar e dormir, o que acha? ——— olhei para Luke e ele estava segurando a gola da minha blusa.
Sai do quarto dele e fui direto para o de Lily, quando entrei, Victor estava ajudando ela a pentear o cabelo.
——— Mamãe, o papai não quer me deixar prender o cabelo. ——— Lily cruza os braços e faz um pequeno beiço.
——— Mentira dela, Lily não está explicando as coisas direito! ——— ele olha feio para a garotinha e o beiço dela aumenta. ——— Eu disse que ela vai jantar enquanto espera o cabelo secar, e depois pode prender.
——— Obedeça o seu pai, princesa. ——— dou de ombros. ——— Vamos logo que a janta já está pronta, se não vai esfriar.
Todos nós saímos do quarto e descemos para a cozinha - antes peguei o carrinho do Luke que estava na sala- nos sentamos e nos servimos, Victor colocou comida para Lily.
——— É pra você comer tudo, mocinha, porque se não comer, não vou deixar você ficar assistindo um pouco de televisão antes de dormir. ——— falei para Lily e ela confirmou com a cabeça.
Coloquei Luke no carrinho e começamos a comer enquanto conversávamos. Não demorou muito para o bebê começar a chorar.
——— Eu pego ele, pode deixar. Acabei de comer. ——— Victor se levanta e pega o nosso filho, depois vai até a pia e começa a preparar o mama dele.
Lily e eu terminamos de comer e subimos para escovar os dentes juntas.
——— A minha pasta de dente nova tem brilho. ——— ela me mostra.
——— Olha só, que legal. ——— abri um sorriso.
Escovamos os dentes e fiz um rabo de cavalo nelas depois fui coloca-la na cama, cobri, liguei a tv e deixei um beijo em sua testa.
Quando sai do quarto e desci novamente, Victor estava na sala, balançando Luke de um lado para o outro enquanto cantarolava uma canção infantil.
Sorri com aquela cena e me aproximei deles. Luke já estava dormindo, com os lábios formando um biquinho e a mãozinha na bochecha.
——— Vou colocar ele no berço. ——— Victor cochichou e subiu as escadas lentamente.
Apaguei as luzes e fechei a casa inteira, depois subi também, indo para o meu quarto.
Me deitei na cama de bruços e coloquei a cara no travesseiro. A nossa rotina anda bem cansativa.
Escutei a porta do quarto se fechando e levantei a cabeça, olhando na direção.
——— Lily já dormiu, não viu nem cinco minutos do desenho. ——— Victor se deitou ao meu lado e abraçou minha cintura.
——— Ela acordou muito cedo. ——— deitei a cabeça no travesseiro novamente e comecei a acariciar o braço do meu namorado.
——— Sabe o que eu acho? ——— ele me pergunta se apoia nos cotovelos.
——— O que? ——— perguntei, franzindo as sobrancelhas.
——— Que nós dois estamos merecendo um banho de banheiro, relaxante, confortável, romântico e sexy. ——— Victor deixou um selinho em meus lábios.
——— Eu iria amar, mas e se Luke acordar?
——— Ele não dormiu nem meia hora durante o dia, acho que ele vai dormir a noite inteira, amor.
——— Então tudo bem, vou preparar a banheira. ——— deixei mais um selinho nos lábios dele e me levantei, indo até o banheiro.
Coloquei a banheira para encher, não demorou muito. Quando encheu, coloquei os sais de banho e a espuma.
Avisei para Victor que já estava tudo arrumado e ele me disse que eu podia ir entrando, que ele iria pegar algo lá embaixo.
Comecei a tirar a minha roupa, ficando só de calcinha e sutiã e parando em frente ao espelho.
Eu fiquei dois meses de resguardo e nesse último mês que fui liberada, Victor e eu não fizemos nada. O tempo que sobrava , a gente dormia, ou arrumava a casa.
Meu corpo está voltando ao normal agora, mas ainda não esta 100% igual ao que era antes e nem sei e vai voltar a ser. Estou com um pouco de barriguinha, minhas coxas estão mais grossas, meus peitos pesados de leite e estou com bastante estrias no quadril.
No momento não me sinto atraente para sexo, mas não sei o que Victor acha. Tiro minha calcinha e meu sutiã e coloco no cesto de roupa suja, depois entro na banheira com calma.
A água está uma delícia, nem muito quente, nem muito fria. Victor demorou alguns minutos para vim. Ele trouxe uma bandeja e colocou em cima de um banquinho, ao lado da banheira.
——— Você não pode beber álcool, então tive que dar uma improvisada. Fiz suco para a gente e peguei alguns tira gostos.
——— Você é demais. ——— abro um sorriso.
Victor tira a sua roupa e entra na banheira, se sentando atrás de mim e me fazendo apoiar as costas em seu peito.
Ficamos conversando diversos assuntos. Tinha muito tempo que não tínhamos um momento assim, só para nós dois e eu estava com muita saudade.
——— Eu te amo, sabe disso não é? ——— ele cochicha em meu ouvido, me fazendo arrepiar.
——— Eu sei. ——— arrumei minha postura e me virei, sentando de frente para ele. ——— Eu te amo.
Victor começou a analisar cada mínimo centímetro do meu rosto, sua mão acariciava meus quadris, bem aonde as estrias que ultimamente me causavam tanta insegurança estavam.
——— Casa comigo? ——— Victor pergunta, de repente.
——— O que? Como assim? ——— perguntei confusa. Aquilo realmente tinha sido uma surpresa para mim.
——— Não tenho anel de noivado, nem fiz uma supresa. Mas foi o que eu senti nesse momento. Quero você pro resto da vida. Eu sou perdidamente apaixonado por você, chego a ser um bobo. Então, casa comigo...
——— Caso! ——— abro um sorriso. ——— É claro que eu me caso com você, amor.
Victor abriu um sorriso. ——— Amanhã mesmo eu vou comprar um anel de noivado para por em seu dedo. ——— suas mãos que antes acariciavam meu quadril, agarram ele e me puxam para sentar em seu colo.
Seguro em seus ombros e olho para sua boca.
——— Eu quero você, agora! ——— ele disse.
——— Sou toda sua. ——— voltei a olhar para seus olhos.
——— Mas aqui nessa banheira não.
——— Vai molhar a cama inteira. ——— digo.
——— Foda-se. ——— Victor se levanta comigo nos braços e sai da banheira.
Meu corpo é colocado na cama e Victor ataca os meus lábios.
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