Capítulo 02

- Atenção passageiros do voo 4385, com destino à Guarulhos, embarque autorizado no portão 10 B - Ao ouvir a chamada do voo, Thomas me abraçou com tanta força, como se estivesse prestes a me perder. Olhou profundamente em meus olhos e disse.

- Minha Aninha, eu gostaria muito de estar embarcando com você neste voo, não me conformo em deixá-la sozinha em um momento tão delicado e doloroso como esse - Fala com pesar, enquanto acariciava minha face e enxugava minhas lágrimas - Infelizmente não consegui cancelar a reunião de amanhã com o pessoal da Hugo Boss - Juntando nossas testas, continua - Mas eu farei de tudo para estar com você amanhã à noite - Ele me abra novamente, com tanta ternura e amor.

- Eu não sei se vou suportar, caso algo... - Tentei falar, mas Thom coloca um dedo em meus lábios, silenciando-me.

- Shhh! Não diga nada - Segura meu rosto entre suas mãos e olha profundamente em meus olhos - Sua força vem do Senhor, e independentemente do que acontecer, Ele, apenas Ele, te sustentará e te dará a força necessária para enfrentar qualquer situação, como Ele sempre faz!

Balancei minha cabeça em concordância, tentando secar as lágrimas que insistiam em rolar. Aquelas palavras traziam um pouco de refrigério para a minh'alma, pois a dor me acompanhava desde quando recebi a notícia através de minha irmã. A ficha ainda não tinha caído! Por um momento tudo estava indo tão bem, e no outro, tudo desmoronava em minha cabeça. Papai, o meu melhor amigo, ajudador, o dono dos melhores conselhos e consertos, estava neste exato momento lutando entre a vida e a morte. E eu me esforçava ao máximo para descansar e confia na vontade soberana do Senhor, mas era inevitável pensar que o pior poderia acontecer a qualquer momento.

- Eu preciso ir agora, Thom! - Beijo uma de suas bochechas, ajeito a mochila em minhas costas e dou um passo para trás, afastando-me do homem que há mais ou menos um ano, tornou-se uma das pessoas mais especiais para mim - Não esqueça de orar por nós! - Pedi segurando suas mãos - E obrigada por absolutamente tudo o que você tem feito e tem sido para mim! Nos vemos em breve! - Afasto-me dele e vou em direção ao portão que dava acesso à área de embarque, com uma pequena pontada em meu coração.

- Ana espera! - Grita Thomas, enquanto corria em minha direção. Ao chegar perto de mim, segurou-me pelas mãos e me puxou, depositando um singelo e demorado beijo em minha testa - Eu amo você, minha linda e preciosa Aninha! Nunca se esqueça disso! - Sorri tristemente, afastando-me um pouco apenas para enxugava uma lágrima que escorria em seu rosto.

- Não me esquecerei jamais! - Deposito um beijo em sua face e me viro entregando meu cartão de embarque e entrando na área restrita. Acho que nós dois tínhamos a sensação de que aquela estava sendo uma despedida. Não queria pensar nisso, afinal não suportaria perder duas pessoas especiais de uma só vez! Por isso, sem pensar duas vezes, dei uma última olhada para trás e me deparei com um Thomas cabisbaixo me observando partir.  Movendo meus lábios, sem emitir som algum, eu disse as três palavrinhas que nunca tinha dito até então para ele: "Eu te amo!". Pelo sorriso que surgiu em seu rosto, tive certeza que ele conseguiu entender. Em resposta, ele move seus lábios dizendo "Eu sei!". Sorri, e com o coração um pouco mais leve, pude segui o meu caminho rumo ao inesperado.

Não suportava voos internacionais, pois até entrarmos no conforto do avião precisávamos seguir uma série de burocracias chatas. Concluindo as etapas necessárias, pude finalmente sentar em minha poltrona para tentar descansar. Estava exausta e minha mente não parava um segundo, uma hora estava no Brasil pensando em papai, na outra, em New York pensando em Thom. Após o avião já ter decolado e estar estabilizado nos ares, pude chamar a aeromoça.

- Pois não, senhorita - perguntou solícita - Em que posso ajudar?

- Gostaria de um copo de água, por gentileza! - Com um aceno de cabeça, partiu, e pouco tempo depois voltou com o meu pedido.

- Obrigada! - Agradeci, pegando o copo de suas mãos.

- Tenha uma ótima viagem, senhorita!

- Precisarei... - Sussurro vendo-a seguir em direção à outro passageiro. Em seguida, peguei em minha necessaire uma cartela de Dramamine, tiro um comprimido, coloco na boca e engulo com o auxílio da água que a aeromoça trouxe anteriormente, na esperança de conseguir dormir durante as 10h que se seguiriam. Guardo a cartela do remédio em seu devido lugar, e sem demora, tiro meu iphone da mochila e coloco meu AirPods, com o intuito de escutar um louvor que me trouxesse paz e conforto. Procuro em uma das minhas playlist do spotify a música que não saía de minha cabeça nas últimas horas. Com um sorriso de satisfação, fecho os olhos e mergulho na letra da canção "Salmo 91" do Ministério Zoe

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"Vai ficar tudo bem" Eu me prendia a esta pequena frase.

Desde nova, papai me ensinou que precisávamos colocar diante de Deus, todas as nossas causas, desde as pequenas e, aos nosso olhos, desnecessárias, até as mais difíceis decisões. Deveríamos também derramar o nosso coração contando tudo o que se passa dentro dele. Neste momento coloquei em prática o que aprendi com o meu velho, e imediatamente, lembrei-me da passagem que foi a base para esse ensinamento:

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus."

Filipenses 4.6,7

Embalada pela palavra de Deus e pelos louvores que tocavam em meu Iphone, sinto os meus olhos pesarem e o cansaço chegar com tudo. Mas antes da escuridão me envolver por completo, pude ouvir nitidamente uma voz suave sussurrando em meus ouvidos dizendo: João 14.27

E em seguida adormeci.

***

- Senhorita - Chamava-me uma voz feminina, mas ela estava tão distante... - Senhorita, acorde! Chegamos em Guarulhos. - Só então despertei, reconhecendo a simpática aeromoça que me fitava com um olhar piedoso.

- Já chegamos? - Questiono, um pouco sonolenta e desnorteada. A simpática moça balança a cabeça positivamente me oferecendo um sorriso - Uau! Estava mesmo cansada - Comento fazendo graça.

Ao pegar a pequena mochila debaixo da poltrona à minha frente, levanto-me e caminho em direção à saída da aeronave. Despeço-me da aeromoça e caminho rapidamente para o desembarque. Após 30 minutos, e com bagagens em mãos, fui em busca de algum táxi que me levasse ao Hospital onde papai estava. Pensei que demoraria, no entanto, assim que cheguei ao ponto, vi dois veículos se aproximando. Quando o primeiro parou, coloquei minhas bagagens no porta-malas e informei o meu destino ao motorista.

Normalmente o trajeto demoraria cerca de 35 minutos, no entanto, por conta do trânsito caótico de São Paulo, demoramos 50 minutos para chegarmos ao local. Paguei o motorista, que me ajudou com a bagagem maior, e sigo meu caminho para dentro do hospital.

Chegando na recepção, pedi informações a respeito do meu pai, no entanto, a recepcionista me informou que ele não poderia receber visitas. Imediatamente peguei meu celular para entrar em contato com Sofia, mas não foi preciso, pois quando estava discando seu número, ouço aquela voz tão conhecida por mim chamando meu nome

- Aninha? - Pergunta minha irmã, aproximando-se de mim. Larguei minhas bagagens perto da recepção e fui correndo para os seus braços. Tudo o que eu precisava naquele momento era do seu abraço!

- Ah, sorella, perdoe-me por não estar com vocês! Sinto muito... - Não consegui terminar, pois as palavras deram lugar aos soluços incontroláveis. Chorávamos juntas, abraçadas, no meio da recepção, mas não nos importávamos com o que os outros pensariam. Sofi tentava me consolar, mas fracassava, pois também precisava ser consolada.

- Minha irmã, como é bom te ter comigo! - Fala, pegando alguns lenços de papel em seu bolso e estendendo um para mim - Não é fácil passar por tudo isso sozinha. - Faz beicinho, prestes a cair no choro outra vez. Tomando-a em meus braços novamente, acaricio seus cabelos loiros, como fazia nos velhos tempos. Toda vez que mamãe brigava com a pequena, ela corria para os meus braços em busca de consolo. Mesmo com a diferença de idade éramos inseparáveis, e eu sempre busquei ser uma referência para a minha irmã mais nova.

- Sofi, onde está a mamãe? Ela também deve estar arrasada - Pergunto preocupada. Sofia se afasta do meu abraço e me olha seriamente. Respira fundo e desconversa, deixando-me curiosa e preocupada.

- Você deve estar com fome e cansada. Vamos para casa - Passa por mim, indo em direção às minhas bagagens.

- Mas e o papai? Preciso vê-lo! - Digo me colocando em sua frente. Ela esfrega os olhos, parecia exausta, e isso só me deixou mais triste.

- Não adianta ficarmos aqui, Aninha - Respira fundo - Não hoje. - Pegou minha mochila e em seguida me encarou - Além do mais, temos algo muito importante para conversarmos, e não pode ser em qualquer lugar - Aquilo não me agradou nadinha. Gesticulou com a cabeça em direção a porta, e juntas pegamos um táxi rumo à casa dos nossos pais.

O caminho foi silencioso e cheio de tensão. Quando tentava puxar assunto, minha irmã respondia com monossílabas. "Sim", "Não", "Aham", "Talvez". Aquilo já estava me deixando angustiada, mas esperei pacientemente. Quando chegamos em minha antiga casa, um misto de emoções tomou conta de mim. Aquele lugar me trazia ótimas lembranças, mas também memórias terríveis.

Nossa casa era espetacular, não podia mentir. Mamãe era amante do estilo contemporâneo, e entendia muito bem do assunto. Quando meus pais contrataram a arquiteta que projetou nossa residência, ela deu instruções precisas de como queria cada cômodo... coitada da profissional, sofreu nas mãos de Viviane Albuquerque, mais conhecida como senhora minha mãe.

Por outro lado, papai amava a natureza, por isso acompanhou de perto, e sem interferir, o trabalho do paisagista. Este, diferente da pobre arquiteta, recebeu em suas mãos uma tela em branco e total liberdade para projetar o espaço externo. Os dois criaram uma profunda amizade que dura até hoje, já a arquiteta, não quer ver mamãe nem pintada a ouro. 

Sorri com as boas lembranças. Confesso que fiquei ainda mais feliz ao ver como aquele jardim continuava o mesmo, com uma paisagem de tirar o fôlego. Como Deus é perfeito!

- Dona Thelma continua cuidando muito bem do nosso jardim! - Digo acariciando algumas flores durante o percurso até a entrada principal.

- Sim - Responde sem ânimo - Ela é uma das poucas coisas boas que restaram dessa casa.

Prefiro me calar, pois percebi que ainda não chegara a hora da nossa "séria conversa". Entramos na casa, e de cara pude perceber que o espaço continuava praticamente o mesmo, amplo e totalmente integrado, não só com os cômodos internos, mas também com o ambiente externo, através da cortina de vidro que ocupava toda a fachada sul, nos dando uma vista privilegiada para o quintal e a área gourmet.

- Bom, bem-vinda novamente, Aninha! - Vira-se para mim, oferecendo-me um lindo e sincero sorriso - Só Deus sabe como estou feliz por tê-la comigo!

- É bom estar de volta! - Exclamo - Poderia ser em outras condições... - Falo pensativa desviando o olhar para o jardim - Mas é bom estar aqui. - De soslaio percebo minha irmã concordar com a cabeça. Tirando minha mochila de suas costas, troca de assunto.

- Você conhece a casa muito bem! - Entrega-me o objeto e vai em direção à cozinha - Agora vá tomar um banho enquanto preparo algo para comermos.

Respiro fundo e subo em direção ao meu antigo quarto, carregando minhas bagagens pesadas. Ao abrir a porta do cômodo, fui tomada por uma sensação estranha. Não me sentia mais a dona daquele lugar, talvez seja o efeito dos anos longe de casa.

O quarto continuava o mesmo desde a minha adolescência. Assim como o resto da casa, o cômodo era totalmente integrado à natureza. Possuía duas grandes janelas de correr, e uma enorme porta, com quatro folhas, que quando abertas, tornava o quarto e a sacada um ambiente só. Mas ele possuía algo que o tornava ainda mais especial, pelo menos para mim, o grande espelho que ocupava toda a parede paralela à sacada. Além de amplia ainda mais o ambiente e trazer bastante iluminação natural para o quarto, esse espelho me lembrava de todos os meus sonhos de menina. Todos os meus ensaios para apresentações e as danças em forma de adoração. Mas eram apenas sonhos infantis...

Sacudo a cabeça na tentativa de apagar os pensamentos anteriores, e joguei minhas bagagens em cima da cama. Abri a mala afim de pega uma roupa qualquer, e me deparei com uma foto minha e do Thom. Peguei o celular em meu bolso e disquei o número dele, se tudo desse certo, em menos de 24 horas estaríamos juntos novamente. No entanto, ele não atendeu.

- Provavelmente ainda está na reunião. - Falo comigo mesma. Olho no relógio que marca 15:30, então lá em NY eram 14:30, sendo assim, a reunião já tinha acabado.

Mandei uma mensagem para o WhatsApp do meu amado, avisando que tinha chegado bem, e em seguida peguei minhas coisas e fui tomar o meu banho. Tentei relaxar ao máximo debaixo daquela água morna. Estava um pouco aflita acerca da conversa que teria com Sofia daqui a pouco. Ao sair do banho, coloquei as roupas que tinha escolhido e fui pentear meu cabelo em frente ao enorme espelho que ocupava toda a parede do quarto.

Enquanto desembaraçava minha cabeleira loira, não pude deixar de lembrar de dona Thelma, que além de jardineira, era uma espécie de governanta e babá nas "horas vagas" durante boa parte de nossa infância. Ela costumava desembaraçar meus cabelos, para logo em seguida fazer uma de suas belas tranças. Todos os dias era assim, e enquanto me arrumava, contava-me histórias de grandes homens e mulheres da bíblia. Estava viajando em minhas recordações, quando batidas na porta me despertam.

- Posso entrar? - Pergunta Sofi. Vou em direção a mesma e abro a porta dando passagem à minha irmã, que entra com uma bandeja repleta de lanches.

- Uau! - Jogo o pente na cama e caminho em direção à minha irmã, que coloca a comida na mesinha da varanda - Desde quando ficou prendada desse jeito? - Cruzo os braços fazendo graça.

- Deixa de graça e venha logo comer! - Fala me dando língua.

Sentei-me em uma das cadeiras e comecei a me deliciar com os quitutes preparados por ela, enquanto jogávamos conversa fora. Até que não aguentei mais e fui direto ao ponto. Coloco o guardanapo que estava em meu colo na mesa e pergunto.

- Sofi, o que está acontecendo aqui em casa? - Encaro a jovem à minha frente com seriedade e certa preocupação na voz.

Ela respira, endireita-se na cadeira e me encara de volta - Aninha, o que vou dizer não é nada bom, mas acredito que você já sabe disso. - Confirmo com um aceno de cabeça, e ela continua - Eu tentei conversar com você ontem, antes do desfile, mas como você mesmo disse, não foi o momento apropriado. - Desvia os olhos para a paisagem - O relacionamento de Viviane com papai estava indo de mal a pior há 6 meses - Estranhei quando ela chamou nossa mãe pelo nome, mas deixei que continuasse - Ela vinha agindo de forma estranha. Saía cedo, chegava tarde, não se importava comigo ou com o nosso pai, e me desculpe a sinceridade - Encara-me - Muito menos com você.

Aquilo me atingiu um pouquinho, mas logo ignorei, pois já estava acostumada com a forma que mamãe me tratava. Toda vez que alguma palavra, olhar, gesto ou ação negativa vinha da parte dela, clamava a Deus para que guardasse minha mente e coração em Jesus.

- Eles viviam discutindo. - Continuou - Papai tentava apaziguar a tempestade, mas ela... - Suspirou - Não estava nem aí, e cada vez falava mais alto, apenas para irritá-lo. Entretanto, você conhece nosso pai. - sorri - Ele não se abala facilmente. Até ontem. - Fecha os olhos e abaixa a cabeça - Estávamos perto da piscina conversando alegremente, ele me aconselhava acerca de um rapaz da minha escola. Até que ouvimos a porta ser fechada bruscamente e vimos Viviane vindo em nossa direção, totalmente atordoada. - Fala enxugando uma lágrima que escorria em seu rosto - Ela já chegou mandando eu me retira. Estava de saco cheio com toda aquela situação, que resolvi bater de frente e disse que não sairia dali. - Ela ri sem humor - E então começamos a discutir, até que ela virou para o nosso pai e pediu o divórcio. - Sofi olha para mim com os olhos marejados - Eu tentei faze-la mudar de ideia, mas ela estava tão furiosa, que sua reação foi se virar em minha direção e me estapear. - Fecha os olhos - E foi nessa hora que o pap... - Não conseguiu terminar, por conta do choro frenético. Levantei-me imediatamente, e fui abraçar minha irmã - Aninha... O papai está entre a vida e a morte pela minha estupidez!

Seguro o rosto dela entre minhas mãos e digo seriamente olhando em seu olhos - Nunca mais me fale uma besteira dessa, está me ouvindo? - Eu já estava furiosa diante de tudo o que escutei, e ver minha irmã se culpando por um erro de outra pessoa, foi a gota d'água. - Mia Sorella, você não é a culpada pelo que está acontecendo com o nosso pai! Entendeu? - Questiono.

- Mas, Aninh... - Tenta se justificar.

- Sem "mas"! - Interrompo-a - Agora vamos entrar no quarto, fechar a porta, dobrar os nosso joelhos e derramar tudo perante o nosso Deus, pois apenas Ele tem o controle de tudo!

Então, entrando no quarto, oramos, choramos e nos derramamos diante de Deus! Após um tempo, depois de orarmos e lermos a bíblia juntas, minha irmã dormiu ao meu lado. Enquanto ela descansava, eu mastigava todos os acontecimentos dos últimos dias, até que me lembrei da passagem que ouvi no avião, antes de pegar no sono. Levanto-me, pego minha bíblia e abro no livro de João, e me deleito com as próprias palavras no meu Mestre:

"Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo."

João 14.27

Enquanto meditava na palavra de Deus, escuto meu celular tocar. Pegando-o, vou até a varanda e fecho as portas de correr, para não acordar minha irmã. Sorrio ao ver a imagem de Thomas no visor. Atendo rapidamente.

- Thom! - Exclamo - Como senti a sua falta, precisamos conversar! Tenho tanta coisa para te contar! - Falo animada por finalmente conseguir falar com ele. No entanto, minha alegria durou pouco ao ouvir o tom sério do meu companheiro.

- Sim, nós precisamos!





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Olá, pessoal!!! Espero que tenham gostado desse capítulo!! Se gostou, não esqueça de deixar a por gentileza!!

E aí, o que será que o Thom tem a dizer?? Algum palpite??

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Att. NAP 😘

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