CAP. 7 | ABRIGO SEGURO
Aviso de gatilho:
Nesse capítulo teremos uma cena com assédio sexual explícito. Esse conteúdo é sensível e pode afetar gravemente algumas pessoas. Nada será romantizado. Se você é afetado por esse tipo de conteúdo, recomendo que pule para o final do capítulo ou para o próximo. Dê prioridade a sua saúde mental.
HAVIAM SE passado dois dias, e apesar de não ter visto Logan, temos mantido uma frequência de mensagens. Ele não é do tipo que tem longas conversas, mas tem me respondido quando pergunto sobre seus pontos. Parece que estão melhorando. Talvez ele tenha uma boa cicatrização afinal.
No domingo, depois que ele foi embora, dormi por mais algumas horas. Quando acordei, ainda conseguia sentir o efeito fantasma de suas mãos e os impulsos poderosos de suas estocadas. Eu sabia que isso era um caminho sem volta antes mesmo de pegar a estrada.
Minha mente estava muito longe enquanto eu dirigia em direção a um rancho do outro lado do estado. É longe e agora é cedo, mas segundo o homem que me ligou tem uma vaca entrando em trabalho de parto. O rádio começa a resmungar com a estática e eu o desligo irritada com o barulho. Assim que o som do rádio cessa no interior do carro, ouço meu celular vibrar.
Parei no farol e peguei o aparelho, era Tasha:
- Achei que você só acordava depois das duas - Provoquei assim que atendi, colocando o aparelho no viva-voz e depois em cima do painel e voltando com as duas mãos no volante.
- Você é hilária - Ela resmungou do outro lado. - Eu ia ligar na segunda-feira, mas o trabalho me massacrou.
- Como você está?
- Me arrumando para mais um dia - Ela suspirou. - Quero saber sobre o coroa que você resgatou no sábado. E aí?
- Levei para casa, remendei ele - Respondi usando o tom mais neutro que consegui. - Por quê?
- Você acha mesmo que eu acredito que foi só isso?
- Não faço idéia do que você tá falando - Dei de ombros, mesmo que ela não pudesse ver o movimento.
- Por que isso soa tão falso?
- Porque você é chata pra caralho - Resmunguei, afundando no banco. Certo, não vai adiantar mentir. - Fodi com ele, tá bom? Era o que você queria ouvir?
Ela cantarolou do outro lado.
- Eu sabia! - sua voz saiu alta demais. - Você tava preocupada demais. Desde quando isso tá rolando?
- Foi a primeira vez - Respondi. - Conheci ele há algumas semanas quando voltei e ele não saiu da minha cabeça.
- Imagino o porquê - Ela zombou. - Mas e aí? Qual é o lance entre vocês?
- É casual - Afirmei. - Só sexo, e não é pra ninguém saber. Entendeu?
Meu tom se tornou afiado no final, uma óbvia ordem para ela.
- Relaxa, não vou contar nada - Ela afirmou.
Continuamos conversando por algum tempo até que saí da rodovia e entrei na estrada de terra batida, conseguindo avistar o rancho não muito longe.
- Tasha, vou ter que desligar agora - Avisei, desligando o motor e pegando o telefone. - Tenho atendimento agora.
- Tudo bem, baby! Não se esqueça de me ligar mais tarde.
- Claro, até!
Puxei minha bolsa e desci do carro.
ME APROXIMEI da vaca, e ela realmente parecia levemente ofegante como se estivesse pronta para parir. Ainda assim, algo não parecia muito certo.
O homem dono do rancho que me chamou me seguiu de perto desde que me recebeu na estrada do lugar.
- Sabe me dizer de quantas semanas ela está? - Perguntei enquanto apalpava a barriga dela. Eu estava tentando prepará-la, queria que ela se acostumasse com o meu toque para verificar a dilatação, só isso diria se ela estava ou não prestes a parir.
- Você não deveria saber? - Ele perguntou com deboche no tom de voz. Ergui uma sobrancelha e o olhei com o canto dos olhos. - Você é veterinária mesmo, não é?
- O que você quer diz com isso?
Perguntei enquanto me levantava devagar.
- Nada, gatinha - O cara riu balançando uma mão. - A gente só não espera que um rostinho como o seu trabalhe com vacas, bois e porcos.
Coloquei as mais na cintura.
- Pode me fazer a gentileza de me dizer em que eu deveria estar trabalhando então? - Perguntei, meu maxilar travando.
Ele estava com um cigarro de palha quase apagado pendendo no canto dos lábios. O homem o cuspiu para longe e deu um passo em minha direção. Eu não pretendia recuar, tinha por intenção me manter firme e encará-lo até que ele dissesse a enorme merda que estava ma cabeça dele. No entanto, o homem invadiu meu espaço pessoal, erguendo uma mão para segura meu queixo.
- Vamos lá, menina bonita, não se faça de boba comigo - Ele puxou meu rosto em sua direção. - alguém com essas roupas, andando por aí de fazenda em fazendo. Ouvi falar de você, queria conhecer a veterinária gostosinha que tanto falavam.
Franzi as sobrancelhas e tentei recuar, percebendo imediatamente suas intenções. Quando percebeu minha intenção de me afastar, ele fechou mais seu aperto.
- Ouvi muitos elogios sobre você. O que tem feito para deixar esses velhos tão satisfeitos? - Perguntou agora me empurrando contra a parede dos fundos do celeiro. - Aposto que sabe usar essa boca muito bem.
- Que porra você pensa que...
Eu estava em choque. Eu sei o que ouvimos o tempo inteiro e sei de todas as malditas medidas para situações como essa, mas você não pensa em como vai sair de uma situação assim até que esteja em uma. E agora nessa situação, eu só consigo pensar em o quão apavorada eu estou por estar tão longe de qualquer pessoa ao ponto de que ninguém pode me ouvir gritar.
Minha respiração acelerou, meu corpo finalmente reagindo com a descarga de adrenalina. O desgraçado sorriu e tentou empurrar sua perna entre as minhas coxas.
Olhei envolta, procurando qualquer coisa que pudesse me ajudar naquele momento. Ele empurrou os lábios contra os meus e eu poderia vomitar naquele momento se não tivesse tido uma reação de ataque tão rápida. Fechei meus dentes no lábio inferior dele e puxei com tanta força que o sabor de ferrugem tomou minha língua.
Ele recuou imediatamente, cobrindo a boca com a mão. Havia sangue recorrendo por seus dedos.
- Sua vadia desgraçada - Ele falou, inicialmente sua voz era descrente. - você me mordeu!
Minha mão envolveu uma pá caída em cima de uma pilha de feno próxima.
- Se tocar em mim de novo, vou rachar a porra da sua cabeça - Ofeguei, minha voz tremeu e eu me amaldiçoei por isso. Ele tentou se aproximar e com um movimento da pá acertei no centro do peito dele.
Eu não conseguiria brigar, disso eu tenho certeza. Percebendo que essa seria minha unidade oportunidade de escapar antes que ele se recuperasse e decidisse que queria me matar por reagir, joguei a pá encimado dele sem esperar para ver onde acertaria e corri para fora do celeiro.
Quando alcancei meu carro, ele também me alcançou. Bati a porta e ele socou o vidro. Acelerei o motor fazendo com que uma nuvem de poeira subisse ele saiu cambaleando e tossindo. Manobrei o carro mesmo sem enxergar muito bem, batendo a parte de trás na cerca e acelerei para longe.
Dirigi até estar o mais longe possível e minha gasolina acabar. Eu estava tremendo. Haviam lágrimas escorrendo pelo meu rosto e eu só percebi agora com os soluços escapando sem permissão através dos meus lábios.
Tirei o telefone do bolso de trás. Estava grata por tê-lo comigo, já que minha bolsa ficou para trás. Meus dedos tocaram no primeiro contato da lista.
Ele atendeu no primeiro toque.
- Logan... - Murmurei trêmula. Eu queria que minha voz estivesse mais firme, mas era como se àquela maldita vulnerabilidade apenas aumentasse confirme os minutos passam.
- Ei, menina - Ele respondeu, o estrondo de seu timbre fazendo meu corpo tremer. - Não estava esperando uma ligação sua está hora.
- Preciso da sua ajuda... - Falei e então minha voz quebrou.
- Onde você está?
Ele perguntou com firmeza, sem alarde, mas sua voz soava como o ponto mais seguro em uma tempestade. Fechei os olhos, tentando respirar fundo e tentei me lembrar de onde o carro havia parado.
- Não tenho certeza - Comecei, então abri os olhos e examinei envolta. Falei o que estava vendo e de onde estava voltando. Quando terminei, Logan falou seriamente:
- Não saía daí, não vou demorar.
Ele desligou e eu afundei no banco. Os vidros da caminhonete estávam fechados e as portas estavam travadas, mas eu ainda me sentia como um cervo na estrada sem segurança nenhuma. Cobri o rosto com as mãos e voltei a chorar quando uma onda de enjoo dominou meu corpo. Eu ainda conseguia sentir as mãos dele em meu corpo.
Logan compriu o que disse. Mais rápido do que eu imaginava que ele poderia fazer, sua limousine estava estacionando em frente a minha caminhonete. Ele saltou do carro e veio em minha direção. Abri a porta e pulei para fora.
- O que aconteceu? - Perguntou imediatamente quando colocou seus olhos no meu rosto. Eu não conseguiria nem mentir. Estava literalmente estampado na minha cara.
- Logan... - Funguei, novas lágrimas começando a se formar nas bordas dos meus olhos. Ele percebeu que alguma coisa muito errada tinha acontecido, porque sua expressão se transformou totalmente. Ele se aproximou de mim.
- Ei, querida, tudo bem - Falou quando me alcançou, me puxando para si. Sua mão grande pousou na minha cabeça. - Está tudo bem agora, estou com você.
Fechei os olhos e empurrei meu rosto mais fundo contra ele, me esforçando para intoxicar meus sentidos com seu cheiro e esquecer o que aquele desgraçado tentou fazer.
Logan não disse nada por algum tempo. Ele ficou alí em silêncio, me segurando contra ele. Provavelmente não foi tão difícil. Não falar é sua especialidade. Aínda assim isso é a atitude mais reconfortante que ele poderia ter e por isso sou eternamente grata. Ele me carregou até seu carro e sentou comigo em seu colo no banco da frente. É surpreendente como ele me guiou como se eu não pesasse absolutamente nada.
Afundei meu rosto na curva do pescoço dele e fechei os olhos. Eu aínda sentia arrepios e meu corpo estremecia sempre que uma memória mais forte do que acabou de acontecer. Sua mão acariciava minhas costas em círculos calmantes. Logan pode parecer um homem rude, mas agora eu vejo que ele sabe ser suave quando quer, quando percebe que precisam dele.
Uma eternidade pareceu ter passado quando ele finalmente perguntou:
- O que houve?
A mera idéia de precisar dizer o que aconteceu me aterrizou, mas eu respirei fundo e tentei clarear minha mente. Seria pior se eu mentisse. Seria pior se eu simplesmente escondesse o que aconteceu. Aquele desgraçado seria o único privilegiado com o meu silêncio.
- Recebi uma ligação ontem sobre uma vaca que provavelmente entraria em trabalho de parto - Comecei, minha voz estava rouca, minha garganta estava doendo devido ao choro continuou. Logan não disse nada, sua mão permaneceu esfregando minhas costas suavemente. - Dirigi até esta rancho e o cara ele... ele parecia estranho desde o começo.
Uma sobrancelha dele se ergueu quando não continuei. Seu olhar endureceu e quando percebi isso, soube que ele havia entendido o que aconteceu antes que eu precisasse dizer.
- Ele tocou em você?
Era a voz mais fria e mortal que já escutei sair de alguém. Balancei a cabeça em sinal de positivo.
- Me encurralou no celeiro e disse coisas horríveis - Minha voz embargou. - Logan, eu... consegui escapar, mas minha bolsa ficou lá e a gasolina acabou no meio da estrada, eu entrei em pânico, se ele estivesse me seguindo? Eu senti tanto medo...
Eu estava falando rápido demais, ficando sem ar, misturando com o pânico. Imediatamente Logan me abraçou outra vez, sem dizer uma palavra. Ele sabia que eu não precisava de palavras naquele momento.
Mais uma rodada de choro silencioso, onde tudo o que ele fez foi me segurar se seguiu depois daquilo. Percebi que agora seu corpo não estava mais macio, Logan estava tenso. Sua respiração parecia mais rápida.
Ergui a cabeça para olhar para ele e o encontrei encarando a estrada além do parabrisa. Ele parecia completamente imerso em pensamentos. O maxilar estava endurecido, tenso.
- Logan? - Chamei.
- Qual é o nome dele? - Perguntou, ignorando neu chamado.
- Não acho que seja uma boa idéia, Logan - Falei. - Eu... não conheço bem a região, tenho poucos clientes. Ele vai acabar com a minha carreira.
Ele bufou.
- Não é assim que as coisas funcionam por aqui, Kloe - Logan falou, seus olhos estavam em mim agora. - Isso não é aceitável.
- Eu sei - Falei, meu lábio tremeu. - Eu sei.
Voltei a deitar no peito dele. Eu queria ser mais forte. Queria voltar lá com Logan e passar com a porra do trator encima daquele filho da puta. Mas minha mente está girando. Tantos pensamentos de pânico e medo. Eu só quero deitar e dormir até isso passar.
- Me leva para casa, por favor - Pedi contra a camisa dele.
Ouvi ele suspirando.
- Claro, menina. O que você quiser.
Logan's POV
LOGAN rebocou o carro da garota até a casa dela. Quando chegaram, a casa estava vazia, já que aínda era cedo e nenhum dos pais dela havia voltado para casa de suas atividades diárias.
O homem esperou pacientemente. Ele pode ser visto como alguém de pouca paciência, mas isso não bem verdade. Ele sabe quando esperar por algo, principalmente algo que ele quer muito. Então Logan esperou. Ele levou Kloe até seu quarto, ele esperou que ela tomasse banho e colocasse uma roupa confortável. Ele esperou até ter certeza de que ela estava bem e se certificou de que não tinha qualquer marca no corpo dela. Logan sabe que perderia o controle se visse qualquer coisa contra a seda macia da pele dela.
Então quando ela estava dormindo, seu rosto finalmente em paz depois de horas chorando e tremendo. Ele ainda ficou um pouco mais, observando-a dormir. Ele gostou de fazer isso no outro dia. E fazer isso só o deixou com ainda mais raiva.
Logan finalmente conseguiu sair de perto dela. Estava queimando por dentro, a raiva poderia escorrer por seus poros. Ele nem se lembra qual foi a última vez que sentiu tanta vontade de quebrar os malditos ossos de alguém.
Ele entrou no carro. Kloe não disse quem era, ela estava confusa e ele não queria forçar a barra, mas ele sabe exatamente quem foi o bastardo. Só existe um rancho próximo aquela área e ele de lembra muito bem do sujeito.
O carro derrapou levantando poeira quando Logan parou em frente aos portões de Madeira. Ele desceu, se livrando do terno e da camisa de trabalho, ficando só com a regata por baixo. O homem caminhou até a porteira e tocou o sino, esperando com frieza até que localizou a figura de alguém se aproximando.
- Howlett? - O homem perguntou, um sorriso surpreso nos lábios. jacob Barret, é o nome dele. Dono desse pedaço de terra amaldiçoado pelo tempo, um verdadeiro fracasso como fazendeiro.
Logan já fez alguns trabalhos braçais para ele. Antes de ter a limousine. O homem é um covarde, adora ter capangas grandes para se exibir por ai e agir como se não precisasse seguir leis. Logan sempre odiou essa merda, mas ele precisava do dinheiro. Acontece que agora ele não precisa mais, e esse homem está fodido.
- Barret - A voz grossa de Logan soou muito mais alta.
- A que devo a honra? - Perguntou com um sorriso abrindo a porteira de madeira.
Os olhos de Logan imediatamente cairam no hematoma que começava a se formar na lateral do rosto do homem, assim como no lábio inferior cortado.
- Dando uma volta - Respondeu. Algo esquentou o interior de Logan. Ele sabia que tinha sido ela quem fez aquilo e, porra... ele estava orgulhoso. - Algo para consertar por ai?
- Procurando por trabalho? - Ele pousou uma mão no ombro de Logan e o homem maior se controlou para não quebrá-la. Se tem algo que ele aprendeu nesses anos, foi agir na na hora certa.
- Você sabe como é.
Os dois caminharam pela propriedade. Barret não parava de falar merda e Logan não estava sequer ouvindo. Quando entraram no celeiro, Barret mostrou alguns locais que ele acreditava precisarem de reparos. Logan olhou envolta, mas não para analisar os lugares e sim procurando por algo. Foi quando ele encontrou a bolsa dela caída no chão. Se qualquer dúvida de que àquele tinha sido o bastardo de merda que tentou força-la, agora não tinha mais nada.
Ele caminhou até uma pá caída no chão.
- E quem foi que te atropelou? - Logan perguntou, girando o equipamento na mão.
- Isso? Ah, não foi nada - Ele negou com uma risada nojenta.
- Não parece com nada. Alguém fez um estrago.
- Não vai chegar perto do que vou fazer com àquela vadia quando pegá-la novamente - Outra risada. - Você deve saber... tem uma garotinha por ai na cidade, fazendo visitas nas fazendas, bancando a sabichona. Ouvi dizer que ela era boa, mas que também era gostosa. Eu inventei uma história e a trouxe até aqui. A vagabunda me acertou e fugiu antes da hora divertida.
Logan balançou a cabeça lentamente. Ele girou mais uma vez a pá entre as mãos.
- Você deveria vê-la, sabe...
- Já ouvi o suficiente - Logan o interrompeu. Barret não estava esperando pelo que aconteceu depois. Logan girou a pá tão rápido em direção ao rosto do homem que quando acertou seu maxilar o som de ossos quebrando foi audível.
Ele soltou a pá e avançou para terminar o serviço com as próprias mãos. Logan o agarrou do chão, empurrando contra a parede do celeiro e desferindo tantos socos contra o rosto do homem que o estava deixando cada vez mais irreconhecível. Quando finalmente parou, ofegante e com os punhos ensanguentados, Barret mal conseguia manter os olhos abertos. Logan aproximou o rosto do dele.
- Essa garota, a veterinária - Começou. - Se pensar em chegar perto dela outra vez ou em dizer qualquer coisa sobre ela, se você tentar forçar qualquer outra mulher, eu juro, seu fodido de merda, que vou voltar aqui e terminar a porra do serviço. Você me entendeu?
Ele grunhiu, balançando a cabeça positivamente. Logan sabia que o recado havia sido dado. Ele soltou o homem que desabou no chão. Logan pegou a bolsa dela do chão antes de sair furiosamente do celeiro.
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