CAP. 6 | QUALQUER COISA POR VOCÊ
CHEGAMOS na minha casa e Logan se recusou a receber minha ajuda como apoio para que caminhasse para dentro. Sendo assim, ele seguiu mancando até cruzar a porta e alcançar o sofá onde despencou.
— Isso teria sido bem menos doloroso se tivesse aceitado minha ajuda – Falei passando por ele para ir até a cozinha. Peguei uma garrafa de água gelada na geladeira e voltei para entregar para ele.
— Não tem nada mais forte? – Perguntou, ignorando minha última fala.
— Confie em mim, vai querer guardaram algo mais forte para quando for dar os pontos.
Ele me olhou com uma carranca e abriu a garrafa, tomando um bom gole do líquido frio.
Eu ainda estava sentindo os efeitos do beijo dele. Meu corpo estava quente e sentia pulsar entre minhas pernas, mas me forcei a ignorar isso tudo e corri até o banheiro onde ficavam os ítens de primeiros-socorros. Depois fui para o meu quarto pegar minha bolsa de trabalho. Quando desci novamente, encontrei um Logan meio sonolento, quase dormindo no sofá.
— Você parece melhor do que achei que estivesse, como é possível? – Perguntei, me sentando ao lado dele e preparando os instrumentos para dar os pontos.
— Bato melhor do que pode parecer para um velho – Ele resmungou.
— Não foi isso que eu quis dizer – Resmungo. – Não estou chamando você de velho.
— Mas você pensou isso.
— Não – Neguei, segurando firmemente seu olhar por alguns segundos para afirmar que era exatamente isso que eu queria dizer. – Você estava em menor número, é natural que eu achasse que você estava mais machucado.
Ele grunhiu alguma coisa, mas não me incomodei em traduzir. Sai por um instante e quando voltei trouxe comigo uma garrafa de whisky do meu pai.
— Aqui – Entreguei a garrafa a ele, depois me sentei novamente e comecei a vestir as luvas. – Certeza de que não quer ir ao pronto-socorro?
— Absoluta.
Respirei fundo, mordendo a língua para não fazer um discurso sobre como ele está sendo desnecessariamente teimoso.
— Certo, então aguente firme, não temos anestesia – Falei, olhando-o com sensibilidade.
Comecei o trabalho, tomando cuidado para não causar mais dor do que ele já estava sentindo. Sempre ouvi que minhas mãos são leves. Logan trincava e rangia os dentes, quando parecía ficar demais a agulha atravessando sua pele, ele tomava um gole grande da garrafa em sua mão.
— Acabei – Falei, depois de costurar o corte e limpá-los com antiséptico.
Ele estava respirando pesadamente. Meus olhos caíram nos braços dele, as veias saltando contra a pele bronzeada.
— Obrigada, querida – Murmurou. Percebi a gratidão por baixo do tom rouco.
— Você deveria tomar um banho – Sugeri, reunindo os ítens para guardar de volta na caixa e também jogar os usados no lixo. – Pode usar meu banheiro se quiser.
Logan balançou a cabeça e se levantou com algum esforço. Mais uma vez ele não aceitou minha ajuda nem para levantar e nem para subir as escadas.
Depois de arrumar todas as coisas e pegar alguns remédios para dor, subi para o meu quarto. O som do chuveiro alertou que Logan aínda não havia saído do banheiro, então peguei uma toalha no armário e empurrei a porta suavemente.
— Trouxe uma toalha – Avisei, enfiando a cabeça para dentro do banheiro. O vapor condensado não me permitia ver nada além da silhueta imensa dele dentro do box. Resisti a tentação que me mandava ir até lá e continuar o que foi interrompido no carro, e fechei a porta.
Caminhei até minha cama e me sentei, esperei por Logan até ele terminar e sair do banheiro. Porra, isso é uma visão que poderia me fazer gozar se eu já estivesse muito sensível. Logan não notou que eu estava sentada assim que saiu, provavelmente tentaria estar mais coberto se soubesse. A toalha estava amarrada firme no quadril, todo seu enorme peito estava exposto, coberto por pelos escuros e cicatrizes. Agora provavelmente com cicatrizes novas, além do corte recém costurado.
— Gostando da vista?
Sua voz me arrancou do redemoinho de pensamentos onde eu estava afundada.
— Talvez – Sorri, balançando a cabeça. Joguei o vidro laranja de remédio para ele, Logan o pegou no ar com habilidade.
— O que é isso? – Perguntou enquanto apertava os olhos para tentar ler a embalagem. Provavelmente não funcionaria, ele estava sem seus óculos.
— São para dor – Falei, apoiando minhas mãos no colchão e me inclinando para trás. Nessa posição, minha saia subiu, revelando muito mais das minhas coxas já exposta pela peça curta. – Mas vai precisar de alguns antibióticos também, para garantir que os pontos não vão infeccionar.
Infelizmente não tenho muitos remédios para humanos na minha mala. Aqueles eram da minha mãe.
— Obrigado... – Agradeceu em voz baixa. Percebi seus olhos correrem pelas minhas pernas, ele pareceu distraído por um segundo.
— Gostando da vista? – Perguntei, usando suas próprias palavras.
Ele se aproximou lentamente de mim, muito lentamente mesmo, como se quisesse me provocar com a expectativa e a esperança daquilo que estava por vir. Seus olhos estavam fixos nos meus, a tensão e o tesão disso era tão forte que estava me sufocando. Desviei os olhos dele, mas não por não aguentar o contato visual, mas sim porque seu corpo parecia cada vez maior enquanto ele chegava mais perto.
— Você foi uma garota tão boa – Disse, sua voz aínda baixa, arrepiando cada fio do meu corpo. Ele levou uma mão até meu queixo, apertando levemente e brincando com meu lábio inferior usando o polegar áspero. Quando seu dedo tocou meu lábio, automaticamente eles se afastaram, um sinal para o que ele poderia fazer em seguida. Logan empurrou seu dedo grande para dentro da minha boca, ainda mantendo o aperto firme da mão em meu queixo.
Suguei seu dedo provocativa, girando minha língua envolta. Observei aquele homem enorme vacilar na minha frente. Suguei novamente e soltei com um som de "pop".
— Aínda não terminei de cuidar de você – Falei, deixando meus olhos descerem do rosto dele direto para sua virilha coberta pela toalhe. O contorno endurecido que começava a surgir é enorme, me dá água na boca.
— Não tem que fazer isso, boneca – Resmungou, mas apesar de suas palavras, eu posso ver o que ele quer realmente. Ele adoraria.
— Eu quero – Digo, minha voz era igualmente baixa, e também igualmente carregada da mais profunda luxúria e desejo.
O braço dele caiu ao lado do corpo, seus olhos estavam em mim, escuros e cheios de expectativa. Primeiro levei uma mão até seu abdômen, tocando a pele quente e úmida do banho recém tomado. Desci arrastando meus dedos pelas veias salientes até parar no cós da toalha. Envolvi meus dedos na barra da toalha felpuda e puxei com um movimento delicado.
A toalha caiu envolta dos pés dele e foi completamente esquecida. Meus olhos engoliram cada detalhe do corpo dele gloriosamente nú na minha frente. Seu pênis agora quase totalmente duro apontando para cima, a cabeça já avermelhada e pingando.
Arranhei o caminho até se pênis com minhas unhas, até alcançar o membro grosso com a mão. Eu o envolvi com firmeza e comecei a acariciar. Logan soltou um suspiro praticamente inaudível, desviei por um segundo os olhos do que estava fazendo até o rosto dele e observei seus olhos fechados tremerem. Apertei um pouco meu punho, aplicando mais força para masturbá-lo. Logan grunhiu dessa vez, abrindo os olhos e encontrando-me olhando de volta para ele.
Seus olhos eram poços escuros de prazer. Ele ergueu sua mão grande e pousou na minha cabeça, afundando seus dedos grossos entre meus cabelos. Ele não segurou, mas esfregou meu couro cabeludo com aspereza, enviando ondas elétricas de arrepios pelo meu corpo.
Continuei acariciando-o com firmeza. Aproximei meu rosto do pênis dele, sentindo a ansiedade fazer meu corpo vibrar. Passei minha língua envolta da cabeça inchada e suguei o pré gozo. Ouvi Logan travar o maxilar e grunhir baixinho. Cantarolei quando desci minha língua pela extensão do pênis dele, sentindo cada veia saltada e pulsando. Ele todo cheira a pós banho, tão fresco e doce. Eu sei que ele usou meu sabonete, e apesar de não cheirar puramente como Logan, eu gosto da mistura do meu perfume com o dele em sua pele.
Isso me fez gemer de satisfação quando afundei seu pênis completamente em minha boca. Não pensei muito se caberia ou não, então pensei que havia me ferrado quando sua circunferência enorme quase fez meu maxilar travar e bloqueou minha respiração. Logan percebeu.
— Vá com calma – Ele murmurou, seus dedos ásperos arrastando meu couro cabeludo. – Não queremos engasgar.
Puxei o ar pelo nariz, tentando recuperar um pouco o fôlego. Eu não estava nem na metade e meu maxilar estava doendo. Coloquei minhas mãos nos quadris dele, apertando meus dedos em sua pele com determinação. Eu o queria, eu o estou tendo.
Devagar, relaxando a garganta, consegui empurrar até o final. Seu gemido baixo e rouco de profundo prazer era tudo o que eu precisava ouvir. Comecei a trabalhar novamente para o prazer dele, usando minha língua e minhas mãos. Os gemidos ficaram mais altos e seu aperto no meu cabelo ficou mais forte.
— Porra... – Xingou. – Não... não assim, eu vou...
Não deixei ele terminar, eu sabia o que ele estava prestes a dizer. Brinquei com suas bolas pesadas enquanto minha cabeça ia e vinha em seu pênis cada vez mais inchado em minha boca.
Logan gozou, ele tentou se puxar para fora, mas eu não deixei. Ele percebeu que não o libertária, então apenas cedeu, apertando meus cabelos e empurrando minha cabeça na direção de sua pélvis, fazendo seu pau se enterrar no fundo da minha garganta e soltando o rosnado no tom mais alto que já escutei qualquer som vindo dele. Mantive minhas mãos firmes em seus quadris, apertando com força as coxas grossas e minha boca envolta do membro dele até que tivesse ordenhando até a última gota.
Cai para trás na cama, meu coração acelerado e ofegante por ar. Logan deslizou até se sentar na ponta da cama, todo suado e respirando rápido demais. Ele apoiou os cotovelos nas coxas, sua cabeça pendendo parar frente enquanto o peito subia e descia rapidamente.
— Não me diga que você está infartando? – Perguntei em tom de brincadeira.
Ele riu com escárnio.
— Não, aínda não – Respondeu. – É só que... faz muito tempo desde a última vez.
— Que você goza? – Perguntei enquanto me apoiava nos cotovelos para olhar para ele, vendo apenas a visão de suas costas enormes e bronzeadas, repletas de músculos e cicatrizes assim como o peito.
Ele balançou a cabeça positivamente para responder minha pergunta.
— Você tá brincando – Revirei os olhos. Ele me olhou por cima do ombro. – Não pode estar falando sério.
— Tenho motivos para mentir sobre algo assim?
— Você é a porra de uma montanha de músculos com um pau de 9 polegadas, você quer que eu acredite que não tem encontros de sexo casual por aí? – Perguntei indignada.
Ele é um homem difícil de ser acessado. É mau-humorado, provavelmente não do tipo que namora, não mesmo. Mas eu não consigo acreditar que ele não consiga uma foda fácil com literalmente qualquer pessoa.
Ele bufou e se ajeitou na cama, o movimento fez ele grunhir, isso me fez ele lembrar que ainda deve estar com dor. Me levantei rapidamente e peguei o vidro de remédios que ele deixou na cômoda, depois voltei para Logan.
— Abra a boca – Mandei. Logan me lançou um olhar aborrecido com uma sobrancelha erguida. – Anda logo, abra.
Ele obedeceu, parecendo irritado com minha atitude mandona. Joguei dois comprimidos em sua boca.
— Isso vai melhorar a dor – Expliquei, guardando o vidro e indo e direção ao banheiro. – Você pode ficar a vontade, vou me preparar para deitar.
Entrei no banheiro e lavei o rosto para me livrar de toda a maquiagem daquela noite. Escovei os dentes e troquei minhas roupas para o conjunto de dormir que deixo pronto no banheiro. Eu senti meu corpo quente e agitado, pensei em tentar fazer algo a respeito, considerando que Logan está com dor e eu não quero que ele se machuque. Sei que o remédio que dei a ele é forte e provavelmente ele vai ficar grogue de sono muito em breve.
Quando sai do banheiro encontrei ele de costas, vestindo suas calças.
— Logan? – Chamei. O homem se virou em minha direção.
— Escute... obrigado por tudo, realmente – Ele começou. – Mas não me parece certo que eu use isso para...
— Você não está fazendo nada que eu também não queira – Falei. – Mas se tem tanto problema com isso, fique no quarto de hóspedes.
Fui até a porta e a abri.
— Kloe...
— Os remédios para dor que eu te dei são fortes – Eu o interrompi. – Se você dirigir para casa agora, vai apagar no meio do caminho. É melhor dormir aqui e ir embora de manhã.
Era muito óbvio o conflito nos olhos dele. E eu até posso ter minha cota de garotinha mimada, mas eu aínda consigo entender o lado das outras pessoas. Bem... meu lado racional consegue, mas eu aínda consigo me sentir mal com isso, mesmo dizendo que não me importa vê-lo saíndo pela porta, eu aínda me sinto rejeitada.
Ele estava com a camisa na mão, olhando para mim e então para a porta aberta.
— Seu pai me mataria se soubesse o que aconteceu aqui – Ele começou, eu revirei os olhos. – Não estou dizendo que ele conseguiria, mas ele tentaria.
— Tem medo dele?
— Não – Respondeu firme. – Eu o respeito, é diferente. É um homem bom e leal. Você não entenderia, mas isso... é uma das piores traições que eu poderia ter feito.
— Eu sou adulta, Logan – Argumentei. – Você não fez nada sozinho.
— Nós dois somos adultos, você tem razão – Ele se aproximou de mim. – Mas eu aínda sou o homem com mais do dobro da sua idade que deveria ter feito a coisa certa.
— Certo ou errado, que diferença isso faz agora que eu já sei o seu gosto? – Perguntei, fechando a lacuna de espaço entre nós.
Seu rosto formou uma carranca e ele me encarou com uma expressão de censura.
— Você está deixando as coisas bem difíceis para mim, garota – Rosnou.
— O que aconteceu com "boneca"? – Provoquei.
— Só garotas boas merecem elogios.
— Não fui boa o suficiente engolindo todo seu esperma?
— Porra – Ele fechou os olhos. – Cada vez mais difícil.
— Por favor, Logan – Pedi, enganchando um dedo em deu cinto. – Você quer me ouvir implorando para você ficar?
— Você não tem que implorar por nada – Ele suspirou derrotado, fechando a porta atrás de mim. – Eu provavelmente faria qualquer merda só de você me olhar com esses olhos.
Eu sorri com a vitória e o arrastei para a cama comigo. A cama é grande, mas Logan também, parece que com ele perto tudo parece muito pequeno. Nos deitamos um contra o outro, emaranhados. Ele se recusou a tirar os jeans.
— Com sono? – Perguntei, me ajeitando contra os braços dele. São tão grandes, braços enormes de fechando envolta do meu corpo.
— Confuso – Resmungou.
— São os remédios – Falei. – Talvez você possa me compensar amanhã. Você tem que descansar agora.
— Como você faz isso?
Ele perguntou, seu rosto fundo na curva do meu pescoço, a voz meio sonolenta.
— Isso o quê?
— Agir como um anjo que cuida e ao mesmo tempo um demônio que quer acabar comigo.
Eu ri, me virei o máximo que conseguia em seu aperto de aço para beijar seus cabelos.
— Pacote completo – Murmurei em tom provocativo.
Como previ, ele não demorou muito para adormecer. A mistura dos remédios, a dor que ele aínda devia estar sentindo e a exaustão, Logan estava mesmo precisando disso.
Eu não estava com muito sono. Na verdade estava bem acordada com tudo o que aconteceu, sem contar com toda essa proximidade com ele que estava mantendo meu corpo aquecido. Fechei meus olhos para me forçar a adormecer, no começo não deu certo, eu apenas estava revivendo as cenas de instantes atrás quando tinha ele na boca.
Logan agora era uma massa pesada encima de mim. Eventualmente comecei a sentir sono, e a presença dele é tranquilizadora. Nunca gostei de estar sozinha, apesar de lidar bem com isso. Na faculdade, era difícil adormecer quando minha colega de quarto saia durante a noite. Esse fator também influenciou na minha escolha em voltar para a casa dos meus pais nesse começo. Quero me preparar um pouco antes de viver sozinha realmente.
No entanto, a presença de Logan não é só não estar sozinha. Mesmo inconsciente e remendado, minha confiança de que ele é alguém que venceria qualquer briga é tranquilizadora.
Não percebi quando peguei no sono.
ACORDEI sentindo algo pressionando minhas costas. Tentei me mover, mas percebi que ainda estava presa entre os braços de Logan. Mexi meu corpo novamente e ele grunhiu atrás de mim.
— Fique parada.
Sua voz estava mais acordada do que deveria. Os remédios deveriam ter derrubado ele por mais tempo. Tentei me virar para olhar para ele, mas seu aperto me impediu.
— Mandei ficar parada, porra – Ele grunhiu novamente. Eu estava confusa até entender o problema dele. Uma ereção enorme.
— Isso é quase um elogio – Murmurei ainda com sono, mas sem tentar esconder o tom provocador.
— Apenas volte a dormir.
— Não sei se consigo – Afundei meu rosto no ombro musculoso dele. – Seu amigo me acordou para valer.
— Merda – Suspirou.
— A propósito, você está me devendo um orgasmo – Acusei, minha voz abafada contra sua pele quente.
Logan não disse nada ou emitiu qualquer som, mas senti quando seu braço que estava por cima de mim começou a se mover lentamente. Ele desceu a mão espalmadas percorrendo meu corpo, apalpando meus seios no caminho, até chegar em minha barriga exposta. Seus dedos brincaram com a pele sensível provocando arrepios por toda minha espinha.
— Logan... – Seu nome saiu como um suspiro, quase um pedido.
Ele provocou o elástico do short de dormir, empurrando para baixo até sua mão estar em contato com o exato lugar onde eu precisava dele desde a noite passada. Sua mão é enorme, ele a empurrou entre minhas pernas, segurando em formato de concha, empurrando um dedo grosso em direção ao clitóris.
— Só dessa vez, certo? – Ele murmurou no meu ouvido, girando o dedo no feiche de nervos.
Me contorci nos braços dele, tentando afastar mais as pernas para ele.
— Ninguém precisa saber – Sussurrei de volta, apesar de saber que não tinha ninguém em casa poderíamos até gritar se quiséssemos. É a nossa bolha. – É só casual, Logan.
Eu estava quase implorando para ele ir mais fundo. Afundasse seu dedo em mim e me fodesse com ele, mas o bastardo estava me torturando deliberadamente.
— Casual, uhn? – Perguntou, sua voz sugeria que ele estava considerando. Choraminguei concordando.
— Por favor, Logan, por favor... – Implorei baixinho, empurrando meus quadris nos dedos dele.
— Você sabe que pode me convencer a fazer qualquer coisa, porra – Ele Xingou, afundando o rosto na minha nuca. Sua barba áspera provocou cócegas na minha pele e isso me fez contorcer novamente.
Ele finalmente fez o que eu tanto queria, ou pelo menos o suficiente naquele momento. Logan afundou dois dedos grossos em mim, dobrando-os como ganchos e torcendo. Um gemido alto o suficiente para ecoar pelo quarto saiu pelos meus lábios. Ele não me provocou dessa vez, suas estocadas seguindo um ritmo cada vez mais rápido e profundo, se enrolando dentro de mim da melhor maneira possível. Nunca tive dúvidas de que Logan era bom, então é uma surpresa, mas ainda assim é a melhor confirmação que eu poderia.
— Logan... – Gemi, tentando abrir mais minhas pernas, um enorme nó se formando no pé da minha barriga. – Ah... merda, Logan!
— Eu sei, boneca, eu sei – Senti algo afiado em meu pescoço, era ele arrastando os dentes pela pele fina. Choraminguei, minha respiração acelerando cada vez mais com aquele nó se apertando e apertando.
O orgasmo definitivamente chegou quando ele torceu meu clitóris entre os dedos. Meus choramingos ficaram mais altos enquanto meus quadris aceleraram empurrando em seus dedos. Logan rosnou atrás de mim, ele retirou os dedos e deve tê-los levado até a boca, porque ouvi ele chupando algo. Eu ainda estava agarrada nele como uma tábua salvadora tentando me recuperar quando o escutei resmungando alguma coisa na minha nuca.
Logan escorregou a mão entre nossos corpos, puxando de vez meu short para baixo e empurrando minha calcinha pora o lado. Ele resmungou de novo e só então entendi que ele estava amaldiçoando seu cinto por não ser nada prático lidar quando só tem uma mão disponível.
— Não terminei aínda, querida – Ele finalmente soltou seu cinto ele tilintou quando Logan o empurrou para longe. – Se essa merda será casual, então farei você gozar casualmente no meu pau.
Eu ofeguei quando ele deslizou a cabeça já inchada entre minhas dobras sensíveis.
— Uhn... – Gemi contra o braço dele. Logan empurrou de uma vez, sem muita enrolação. Ele é enorme, tenho certeza que está reorganizando muita coisa dentro de mim agora.
Logan me prendeu com o peso dele na cama e assumiu um ritmo punitivo, me fodendo com tanta força que sem dúvidas deixaria muitas marcas. Foi quando nós dois escutamos o som de um carro estacionado.
— Porra... – Ele xingou. – São eles?
A porta sendo aberta respondeu a pergunta dele.
— Eles só deveriam voltar à noite – Ofeguei.
Logan estava empalado tão profundamente dentro de mim, não havia chances nenhuma dele simplesmente sair e se recompor.
— O carro...?
— Nos fundos da casa, eles não vão ver.
Minhas paredes se apertaram envolta dele num movimento involuntário meu. Logan rosnou.
— Você vai ter que fazer silêncio agora, querida.
Concordei com a cabeça e então ele voltou a se mexer, no começo devagar, não tão forte quanto antes. Ouvimos as vozes, os dois conversando sobre alguma coisa que não consigo e não quero compreender. Meus olhos se reviraram quando ele acelerou os movimentos.
Batidas na porta. Graças a Deus eles batem antes.
— O que está fazendo? – Era minha mãe perguntando em volume mais baixo do outro lado. Logan não parou e por um segundo quase deixei um gemido alto demais escapar. Cravei meus dentes no bíceps dele, choramingando abafado.
— Quero ver se está tudo bem – A voz do meu pai respondeu. – ela não respondeu nossa mensagem ontem.
— Ela está dormindo, são 6 da manhã, pelo amor de Deus – Minha mãe o repreendeu.
Logan estava perto, eu posso sentir seu pau inchando cada vez mais. Ele afundou o rosto na curva do meu pescoço para abafar os próprios sons e desceu sua mão do meu quadril de volta para o clitóris, circulando-o.
Mordi mais forte, meu corpo estava quase convulsionando com aquilo tudo. A necessidade de estar quieta, a respiração presa, isso estava dando a impressão de que meu peito explodiria.
Ouvimos sons dos passos recuando e a porta do quarto do outro lado fechando.
— Solte, boneca – Logan comandou. Era tudo o que eu precisava. Gozei ainda mais forte do que da primeira vez, todos meus sons sendo abafados pelos músculos dele. Logan veio logo atrás, como se a espera e a situação perigosa tivessem sido demais para ele. Ele me encheu tanto que senti escorrendo pelas minhas pernas.
Soltei minha mandíbula e contemplei a marca em seu braço.
Ele terminou com um bufo, seu aperto se afrouxando envolta de mim e ele finalmente relaxando o corpo grande e cansado. Sua mão enorme acariciou minha bunda, Logan aínda demorou alguns segundos antes de sair de dentro de mim e reajustar minha calcinha no lugar.
— Eu deveria ir agora, antes que vejam o carro. Não é muito discreto – Murmurou, mesmo que agora soassem um pouco sonolento.
— Não estou te expulsando da minha casa.
— Eu sei – Ele suspirou. – Vou voltar. Arrumo alguma desculpa e trago uma pílula para você.
Ergui uma sobrancelha e me virei para ele, finalmente vi seu rosto por inteiro pela primeira vez nesta manhã. O filho da puta consegue ser aínda mais bonito em uma manhã pós-sexo.
— O quê?
— Enchi você, querida – Ele suspirou. – Não fui rápido o bastante para sair, tenho que consertar isso logo.
Eu ri, isso o faz me olhar com uma carranca.
— Sério, Logan? – Perguntei, aproximando meu rosto do dele.
— Eu sei que sou um homem velho, mas não pense que...
— Não estou pensando em nada – Falei ainda de bom-humor. Me aproximei mais e beijei sua barba. – Você não tem que se preocupar. Tenho um chip anticoncepcional, nada vai acontecer.
— Que merda é essa?
— Não vou explicar a ciência de foguetes que envolve essa coisinha no meu braço, mas em resumo... – Cheguei na boca dele, mordi seu lábio inferior e puxei lentamente até soltar. – Você pode me encher em todas as vezes, não teremos problemas.
Ele tossiu baixo, com se tivesse engasgado com o que acabei de falar. Seu corpo estremeceu e isso me fez abrir um sorriso.
— Gostou do que ouviu? – Provoquei.
— Talvez.
Eu ri, repetindo a ação de puxar seu lábio entre os dentes.
— Se estiver acordado o suficiente e ainda quiser... não vou impedi-lô de ir para casa – Falei, me sentando na cama e me afastando dele. Por mais que seu calor fosse incrível e eu quisesse ser fodida por ele muito mais, eu mesma rótulei isso como casual.
Logan se mexeu na cama também, resmungando e grunhido enquando seu corpo estava. Ele de sentou com os pés para fora, sem camisa e descabelado, provavelmente seria a visão mais erótica que eu poderia ter tido dele se já não o tivesse visto totalmente nú na minha frente.
— Como estão seus pontos? – Perguntei.
— Bons – Ele levantou e eu pude olhar rapidamente, ele não mentiu.
— Não esqueça dos remédios para dor – Falei. – E também não deixe de tomar antibióticos.
— Você é médica ou veterinária? – Ele resmungou. Seu tom era mais rabugento do que ofensivo. Logan não é o tipo de homem que aceita muito bem ser cuidado.
— Acabei de montar um touro, o que você acha? – Perguntei, me encostando contra a cabeceira da cama e o olhando divertida. Ele me olhou com a carranca ainda funda enquanto terminava de fechar o cinto.
— Você tem uma língua muito afiada, menina.
— Me diga você, sentiu ela ontem a noite.
— Porra, é impossível falar com você – Ele grunhiu e pegou a camisa no chão. – Vou ter que encher essa boca mais vezes se quiser vê-la em silêncio.
— Eu não vou reclamar – Pisquei para ele. Logan grunhiu mais uma vez, mas agora parece ter sido de incômodo pelo movimento de vertir a camisa.
A despedida pareceu estranha. Não seria casual um beijo, e não fazer nada além de um aceno parecia muito frio depois do que fizemos. Aparentemente, fiquei pensando muito no que fazer e Logan decidiu por nós dois.
— Até mais, boneca – Murmurou, como já estava na porta provavelmente não queria fazer barulho.
— Até – Respondi.
Ele saiu furtivamente carregando suas botas em uma mão e o paletó na outra.
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