𝐗𝐕𝐈𝐈. 𝑞𝑢𝑖𝑑𝑑𝑖𝑡𝑐ℎ 𝑤𝑜𝑟𝑙𝑑 𝑐𝑢𝑝
— PELA MILÉSIMA VEZ, Arya: eu não sei onde está seu suéter antigo de Durmstrang — exclamou Bianca, que estava deitada na cama da grande barraca onde estavam instaladas, conversando pelo telefone enquanto a irmã mais velha escalava a pilha de malas à procura do antigo uniforme.
— Bianca, como você acha que eu vou torcer pra Bulgária sem meu uniforme! Com quem você está falando que é tão mais importante que sua irmã querida?! — respondeu a mais velha, parando em frente a cama da irmã com os braços cruzados.
Como sempre, Arianna havia deixado para arrumar suas malas para a viagem até a Final da Copa Mundial de Quadribol apenas algumas horas antes de saírem, e agora estava desesperada, se perguntando se havia trazido ou não o agasalho temático.
— Pergunta pra Jipsy, sei lá! — ela revirou os olhos, voltando a aproximar o telefone da orelha. — É o Draco, ele mandou dizer que se você não achar o suéter é melhor não ir...
— Conta pra ele quantos dedos eu tenho levantados agora — respondeu Arya, erguendo o dedo médio para a figura da irmã, que ria das intrigas à distancia de Malfoy e Arianna.
Ela deixou Bianca conversando com o namoradinho em paz, fechando a porta e indo até o seu quarto, no fim do corredor.
Arya e Fred trocaram algumas cartas quase todos os depois de sua última visita à Toca. Isso significava que Fred já havia a convidado para irem juntos à Final da Copa, que a Sra. Weasley deixaria que ela dormisse lá e os acompanhasse na chave de portal. Mesmo que a situação na casa dele não fosse a melhor.
E Arya achou a intenção dele muito doce, mas era impossível. Sua mãe nunca poderia sonhar que Arya já havia frequentado a casa dos Weasley, nem em um sonho muito longe. E como ela fugiria por pelo menos três dias para a Toca, para ir até a Copa de Quadriboll?
Talvez esse convite ficasse para uma outra vez, infelizmente não sendo essa a vontade de Arya, mas sim sua condição atual.
É claro que Fred não pareceu radiante quando Arya ligou para sua casa assim que recebeu a carta de Errol e leu o convite, ela sentiu o coração pesado em recusar algo tão incrível, feito por alguém tão bom para ela, por uma megera como era sua mãe.
Arya achou o suéter no fundo de uma prateleira alta de seu próprio armário, ela o dobrou e pois em cima do suéter de quadribol de Fred, que era três vezes maior que ela, mas pelo menos ainda tinha o cheiro de pólvora e canela que ele tinha e ela tanto gostava.
Não demoraria muito até que Eleanor batesse em sua porta a chamando para conhecer mais algum menino que curiosamente era da mesma idade de Arya e puro-sangue. Era nesse meio termo que Arya esperava conseguir fugir por algumas horas e encontrar Fred, que também já estava lá. Pelo que ele havia contado, a família inteira havia ganhado ingressos muito bons de Ludo Bagman (já que o Sr. Weasley o ajudou a resolver uns probleminhas com a lei).
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Arya sabia que Angelina teria um infarto cardíaco ao vê-la em um suéter de Durmstrang, com as cores do time da Bulgária. Mas o quê ela podia fazer? Mesmo que a origem de Arianna Rosier-Black por enquanto fosse um pouco confusa, desde sempre Arya torcia para a Alemanha. E se não, para qualquer país próximo dela.
— Mamãe, por favor, eu não vou me perder! — exclamou Bianca, no andar de baixo da cabana. O Sol já estava se pondo, e os carrinhos ambulantes haviam começado a aparecer, passeando entre as cabanas anunciando maravilhosas souveniers, daquelas que quebram em menos de meses. — Eu só quero uma bandeirinha! Um bonequinho... qualquer coisa! Por favor mamãe!
Arya sempre invejou a facilidade de Bianca em convecer sua mãe a fazer qualquer coisa. Enquanto a mais velha teria que implorar por dias, Bianca se encolhia em olhinhos fofinhos e tudo estava resolvido.
— Não acho que seja uma ideia... ah, tudo bem! — permitiu Eleanor, e a filha mais nova deu pulinhos de felicidade. Arya só observava a situação da mesa da "cozinha", fingindo ler o Seminário das Bruxas. — Mas a sua irmã vai com você. Minha condição é que Arya vá aonde você for.
A loira arregalou os olhos de onde estava sentada, logo olhando para Bianca, que parecia desesperada para pelo menos dar uma voltinha. Ela não daria trabalho, era Bianca! Agora se Arya tivesse que lidar com outra dela mesma...
— Tudo bem... vamos? — perguntou Arya, se apressando para saírem de casa.
Ambulantes aparatavam a cada metro, trazendo bandejas e empurrando carrinhos cheios de extraordinárias mercadorias. Rosetas coloridas para os dois países, chapéus, echarpes vermelhas, bandeiras, miniaturas de Firebolts que realmente voavam... mas Arya sabia que não era exatamente pelas souveniers que Bianca queria sair de casa, e sim uma desculpa para Eleanor.
— Para onde vamos, dona Bianca? — a irmã perguntou humorada, sorrindo para a vermelhidão da garota. — Algum Malfoy específico?
O rosto de Bianca estava da cor dos cabelos ruivos de Ginny naquele momento, provavelmente.
— Vocês dois estão...?
— NÃO! — ela berrou com a pergunta, brecando a caminhada das duas. — Quer dizer... não.
Arya não conteve uma risada, notando o desespero da irmã ao entrarem no assunto de sua relação com Malfoy.
— Mas, vem cá, e você e o Weasley? Em que pé vocês estão? — foi a vez de Arya de ficar sem palavras, sem saber o quê dizer pela segunda vez sobre o relacionamento dela e Fred.
— É... a gente definitivamente tem alguma coisa. — foi apenas o que a loira disse, voltando a caminhar em silêncio pelos vendedores ambulantes.
— Sabe... se você quiser, a gente pode fingir que andamos juntas, e eu vou até o meu "não-namorado" e você procura pelo seu pobretão dos sonhos... — sugeriu Bianca, como quem não quer nada. Mas a cabeça de Arya virou um ângulo de 90 graus assim que percebeu o quê exatamente a irmã estava sugerindo. — Só se você quiser, também.
Aquela era a chance perfeita de encontrar Fred sem ter que mentir para sua mãe, um álibi que coincidia com o namoro secreto de Bianca também. Quem sabe Arya até conseguia passar algumas horas com os Weasley? Quem sabe encontrava Angelina também?
— Feito. — as duas pararam no meio da passagem, uma velha irlandesa desviou delas as xingando.
Bianca assentiu, muito animada, e deu um abraço apertado na irmã, como forma de agradecimento. As duas se separaram, e Arya começou sua busca por algum ruivo. O que não demorou muito tempo, já que as duas cabanas estavam consideravelmente próximas, e os gêmeos não tinham se afastado tanto dela.
— Se não é a minha cunhada favorita! — gritou George, que estava encostado na armação da barraca, do lado de fora, junto de Fred. Esse virou o pescoço numa velocidade desesperada, abrindo um sorriso ao ver quem estava de pé em frente a ele.
— Achei que ia ser mais difícil encontrar uma cabana com nove ruivos, e dois postes. — disse Arya, se aproximando dos dois irmãos com um sorriso. Fred a puxou para um abraço assim que a loira cumprimentou George. — Vocês não vão comprar nada?! Tem umas bugigangas até bem legais por aí!
Os dois irmãos curvaram os lábios, mostrando um desânimo ao ver a emoção da amiga com os souveniers baratos.
— Gastamos todo nosso dinheiro em uma aposta. Mas parece um bom negócio, sabe? Achamos que a Bulgária pega o pomo, mas a Irlanda vence. — explicou George, e Arya curvou a cabeça na direção de Fred, o fuzilando com os olhos.
— Ah. — ela respirou fundo, se questionando se Deus tinha algum propósito ao definir que homens seriam muito estúpidos. — E... vocês gastaram quanto, mais ou menos, nesse palpite.
Fred continuava de cabeça baixa, evitando olhar de volta para o rosto de Arya, considerando que um olho dela até piscava involuntariamente.
— Trinta e sete galeões, quinze sicles e três nuques no placar do jogo. — George desembalou uma bala e comeu. — Mas Ludo quis mais cinco galeões pela varinha falsa, de lambujem!
O rosto de Fred se camuflava com a cor de seus cabelos, enquanto o ruivo fazia sinais claros para George calar a boca sobre os detalhes. Os olhos verdes de Arianna queimavam o menino, que parecia querer morrer. Enquanto isso, George se divertia com alguns doces que conseguiu roubar de Ron.
— Vocês gastaram tudo que economizaram o verão inteiro em uma aposta. Uma aposta! — ela constatou, mais para ela mesma do que outra coisa. — E ainda apostaram algo tão fácil como a Irlanda vencer, mas a Bulgária pegar o pomo, que é uma coisa tão comum, né?!
— Olha, minha linda, se você pensar pelo lado bom, pelo menos o cara gostou da ilusão que você projetou na varinha! Ele nos deu cinco galeōes por isso! — ele tentou amenizar, mas Arya não parecia estar mais feliz depois dessa observação.
— Cinco galeões que vocês talvez nunca recebam! — ela respondeu, respirando fundo mais uma vez. — Vamos esquecer isso, não é? Vem, vamos dar uma volta e ver se eu acho mais alguma coisa da Bulgária.
Ela puxou a mão de Fred, o arrastando com ela para a multidão que já se acumulava para entrar nos estádios. Fred fez algum sinal para George, mas esse apenas fez um tchauzinho para o casal, os liberando para ficarem sozinhos.
Um carrinho enorme, cheio de coisas brilhantes e chamativas, chamou a atenção de Arya, que parou com Fred ao lado dele. Globos de neve com personagens animados, álbuns e toneladas de figurinhas dos jogadores que sorriam e piscavam, bonequinhos, chapéus... tudo o que uma bugiganga tem direito.
— Fred! Olha esse! — ela apontou para um bonequinho de Viktor Krum, que estava montado em uma vassoura e capturava o pomo repetidamente. Mas Fred parecia mais interessado em um chapéu verde e branco, com um grande trevo-de-quatro-folhas no topo. — Ah, esqueci que você torce pra Irlanda. Vai ser amassada hoje, nem adianta.
— Ha ha, você é bem engraçadinha, não é? — Arya sorriu animada para a provocação dele, que puxou a cintura dela para mais perto. — Até o final da noite vou te fazer torcer para a Irlanda, você vai ver.
Arya corou violentamente, como a bandeira do time de quadribol búlgaro, ainda sendo apertada pelas mãos grandes dele na cintura dela. Ele inclinou o pescoço para a dar um beijo, mas ela desviou a cabeça, virando-se para o carrinho.
— Moço! Quanto é esse chapéu? — ela apontou para o mesmo item que havia flagrado Fred encarando com admiração, mesmo sabendo que ele não conseguiria comprar coisa alguma ali.
— Dois galeões para o jovem casal feliz, eu faço. Todos estão usando, os que tem bom gosto, é claro... — o vendedor simpático disse, e Fred se sentiu obrigado a rir da brincadeirinha sobre o time. Ele estava pronto para o agradeçer e virar as costas, já que não comprariam nada, mas Arya não saiu do lugar.
— Dois, por favor. — ela pediu firme, não se atrevendo a virar a cabeça e ver o desespero de Fred para não gastarem o dinheiro. — Não implica com isso, vai.
— Eu não consigo nem te pagar uma pipoca, não vou aceitar que gaste dois galeões em mim. — ele discutiu sussurando, no ouvido dela.
— Um é pro seu irmão, então não se sinta tão especial. — Arya sabia muito bem que o "namorado" não gostava que ela pagasse nada para ele. Provavelmente ele se sentia diminuído, já que tinha uma condição financeira pior que a dela, mesmo que Arya já tivesse dito 1000 vezes que não dava a mínima para isso.
Eles continuaram a andar no sentido do estádio, mesmo que ainda não fossem se entrar, em silêncio. Ele nem havia posto o chapéu, estava andando emburrado. Vendo isso, Arya desviou a linha reta que andavam, os levando até um mini-bosque, fora da multidão.
— O que aconteceu? — ele perguntou, assim que ela o empurrou contra uma árvore, tentando o fazer quebrar a postura malvada e soltar um riso.
— O que aconteceu é que eu não posso comprar nem um chapéu estúpido para você sem o bonito ficar emburrado. — a loira explicou irritada, erguendo a cabeça para o olhar nos olhos. — Fred, qual é o problema?
— O problema — ele respirou fundo. — É que eu não gosto quando você me banca. Eu sei que é meio ridículo, mas eu me sinto um idiota vendo você ter que pagar alguma coisa pra mim porque eu não tenho dinheiro pra nada. Não sei, eu só fiquei pensando nos caras que a sua mãe te apresentou durante as férias. Eles provavelmente nunca teriam que fazer você pagar nem uma água, muito menos um chapéu idiota porque eles apostaram todo o dinheiro deles em um jogo de quadribol.
O coração de Arya quebrou ao ver a voz dele falhando ao comentar dos pretendentes — um assunto que agora ela se arrependia amargamente de ter desabafado com ele pelas cartas, sendo que ela nem pensou em como ele se sentiria ao saber que garotos da idade dela frequentavam a casa das Rosier toda hora, com esse intuito.
Ela se aproximou mais do corpo dele, erguendo a cabeça dele com as mãos e o fazendo olhar para ela. Os olhos castanhos dele eram lindos, e eram uma das razões para Arya estar apaixonada pelo ruivo.
— Você tem razão, eles nunca me fariam gastar um tostão sequer. — os olhos dele se espantaram com a franquitude da garota. — Os meninos que foram na minha casa, Fred, eram herdeiros de fortunas milionárias. Eu nem sei onde a minha mãe achou gente assim.
Ele assentiu, abaixando a cabeça novamente. Mas Arya continuou a falar antes que ele tentasse ir embora.
— Mas, de sete garotos até mais velhos que eu, não teve um que conseguiu me fazer rir. E olha, nenhum mesmo. Eu não me divirto com ninguém do jeito que você me faz rir. — o rosto dele corou ainda olhando para baixo, Arya tinha que se esticar se quisesse olhar para os olhos dele enquanto falava. — Fred, ninguém faz eu ficar tão ridiculamente vermelha de vergonha que nem você elogiando meu cabelo. Ou as minhas roupas. Ninguém nunca nem elogiava minhas roupas antes de você. Nenhum garoto nunca me fez tão feliz e empolgada e boba que nem você faz! Eu nunca falei sobre as minhas pegadinhas com ninguém, nem explodi nada. Fred, eu achei que era ridículo o quão óbvio eu prefiro você do que todo esse ouro.
— Mas um dia você não vai pensar assim — ele ergueu a cabeça, a revelando os olhos vermelhos e o rosto corado de vergonha ao ouvir ela dizer tanto sobre o quê ele fazia Arya sentir. — Te fazer rir não vai pagar nenhuma conta.
— Quem disse que eu me importo com isso agora? — ela passou os braços em torno do ombro dele, o obrigando a se abaixar mais à altura dela. — A gente resolve essas contas depois, deixa eu me divertir um pouco agora.
Garantindo que estaria tudo bem, Arya se inclinou mais perto do rosto dele, o puxando para um beijo calmo. Assim que ele fechou os olhos e sentiu os lábios vermelhos dela nos dele, o beijo se intensificou. As mãos dele desceram para a cintura dela, para o quadril, entrando dentro do bolso trazeiro da calça jeans dela. Aquela era a forma dela de dizer que o preferia entre qualquer garoto rico que aparecesse pela frente, e a forma dele de dizer que acreditava nela.
— A gente tem que ir — ela sentiu a vibração da voz dele nos lábios dela enquanto ele quebrava o beijo para falar, seguido de um sorriso. — É sério... já é quase a hora do jogo...
Arya rolou os olhos, finalmente se afastando do beijo para encarar o céu, que agora estava quase escurecendo. A mente dela logo pensou em Bianca, que provavelmente já estaria esperando ela há tempos.
— Merda... — ela apoiou a testa no ombro dele, o ruivo soltou uma risadinha sem-graça, como quem já sabia o que ela iria falar.
— É, eu sei, você tem que sair correndo agora... — ela o deu um meio sorriso, seguido de um selinho. — Vai lá.. a gente se encontra.
Arya sabia que ele não havia ficado muito contente com isso, mas não tinha o quê fazer, não agora. Ela se esticou para o dar um beijo na bochecha, e acabou deixando mais uns pela linha do maxilar dele, logo sumindo da vista dele antes que as luzes se acendessem e o estádio abrisse suas portas.
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Voltar para seu ambiente familiar depois de passar algumas horas com Fred era sempre uma mudança chocante. E ainda mais agora que a família Malfoy havia decidido se juntar às Rosier para verem o jogo, onde tinham lugares ao lado do Ministro da Magia. Ela se pegou pensando em quantos galeões ganharia de Percy apenas por esses ingressos.
Estavam todos subindo as escadas do grande estádio — a loira constantemente pensando se a queda de mais de centenas de metros valeria a pena se pudesse sair logo dali. — quando a fila parou, provavelmente haviam encontrado alguém importante. Lucius Malfoy estava na frente da fila indiana, então Arya, a última, quase não conseguia enxergar nada.
— Ah, Fudge — disse o Sr. Malfoy, a menina rolou os olhos e bufou. — Como vai? Acho que você não conhece minha mulher, Narcisa? Nem meu filho, Draco? Viemos acompanhados esta noite, deve conhecer a Srta. Rosier, não?
A fila andou um pouco, mas atrás de sua mãe e a Sra. Malfoy, Arya ainda não conseguia se fazer presente na conversa.
— Como estão? — o ministro cumprimentou se curvando para as duas mulheres, Arya revirou os olhos mais uma vez. — Deixe-me ver... conhecem Arthur Weasley, imagino?
O coração da loira errou uma batida ao ouvir o sobrenome "Weasley" sair da boca do homem, tão despretensioso. Pelo que os gêmeos já haviam contado, os dois Malfoy e Weasley já haviam até se estapeado uma vez. Duas mãos e uma risadinha engraçadinha vindas de Bianca empurraram Arya mais pra frente, a fazendo tropeçar nos degraus da escada e quase derrubar Narcisa Malfoy de cara no chão.
A jovem deu um sorrisinho tímido ao ver o próprio Ministro da Magia a olhando de cima abaixo, ela sentia estar ficando escarlate. O Sr. Weasley a encarou por mais tempo que sua mãe provavelmente não suspeitaria que já se conheciam, antes de virar a atenção a um novo insulto vindo de Malfoy Sênior.
— Meu deus, Arthur! Que foi que você precisou vender para comprar lugares no camarote de honra? Com certeza sua casa não teria rendido tudo isso, não? — disse o loiro, fazendo Eleanor dar uma risadinha da qual fez Arya ter vontade de se enfiar em um buraco.
Não era segredo para ninguém que a família dela odiava a de Fred, mas o jeito que o ruivo a encarava decepcionado a fazia ter ância. Mas o ápice foi quando — mesmo que elas não se topassem muito — Lucius Malfoy olhou Hermione de cima a baixo, com maldade.
— Com licença. — ela se retirou da rodinha, seguindo o caminho aos lugares vazios, parecendo revoltada.
O jogo não demoraria a começar, afinal.
Notas: ok, me matem, eu deixo
eu sei eu sumi, mas estou de volta e absolutamente sem nenhuma noção de como arrumar tempo pra escrever, já que a escola nova ta me matando e ainda falta uns anos pra acabar 💀
espero que gostem, perdão pelos erros de português, eu escrevi o capítulo umas cinco vezes...
comentem oq vcs acharam e votem pra mim pfvrr!! ❤️❤️
tchauuu
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