𝐗𝐈𝐗. 𝑡ℎ𝑒 𝑤𝑜𝑟𝑙𝑑 𝑠𝑡𝑜𝑝𝑠 𝑎𝑟𝑜𝑢𝑛𝑑 𝑦𝑜𝑢, 𝑏𝑜𝑦.



OS DIAS EM HOGWARTS eram os mesmos, talvez desde sempre, para ela. E eram perfeitos do jeito que eram. Mesmo que as aulas fossem das nove as nove.

E a melhor parte de tudo era a companhia das pessoas que tanto gostava diariamente, tão diferente dos dias de férias com as Rosier. Era tão especial. E ainda mais agora, que finalmente tinha alguém para chamar de seu. As coisas com Fred andavam muito bem.

Não eram namorados, não. Talvez ficantes? Eram especiais um para o outro, e por mais que nunca tivessem conversado sobre o assunto, Arya não sentia vontade de ficar com mais ninguém que não Fred.

E por falar no ruivo, era quem estava sentado ao lado dela na mesa de jantar de Hogwarts. Mesmo que o grupo já tivesse acabado de jantar, ainda estavam sentados conversando sobre a aula entediante ao extremo que Snape acabara de dar. A mão dele estava colada na dela, desenhando corações abstratos com o polegar sob a pele macia da loira, debaixo da mesa.

— Ei, Weasley! — a voz de Malfoy soou alta atrás do trio que entrava no Salão Principal, onde o irmão mais novo dos gêmeos estava. Automaticamente Arya estava prestando atenção também no outro foco da conversa, estava pronta para defender qualquer um de seus amigos contra a gangue de Malfoy.

— Que é? — a voz ríspida de Ron rosnou. Mais pessoas prestavam atenção numa briga proeminente entre os dois, incluindo os gêmeos ao seu lado.

— Seu pai está no jornal, Weasley! — debochou Malfoy, segurando um exemplar do Profeta Diário da manhã bem alto, chamando toda a atenção que conseguia. — Escuta só!

A matéria que o loiro recitava sem dicção alguma era ridícula. Além do jornal não escrever o nome do Sr. Weasley corretamente, eles escurraçavam o Ministério enquanto explicavam, detalhadamente e em nome da nojenta Rita Skeeter, uma confusão com policiais trouxas em que o Weasley defendia o mais novo professor de Hogwarts: Olho Tonto Moody. A matéria continuava derramando insultos, incluindo o destaque para a condição financeira e o cargo da família de ruivos.

Pelo canto do olho, Arya conseguia ver o rosto de Fred vermelho de vergonha, ou raiva, ela não conseguia dizer. Os dentes trincavam e sua mão estava cerrada em um punho de soco fechado, era questão de tempo, e ela não podia deixar que ele fizesse alguma besteira por uma provocaçãozinha dessas.

— E tem uma foto, Weasley! Seus pais, bem em frente da sua casa, se é que isso pode ser uma casa! Mas ainda é maior do que eu pensava, achei que morasse em um quarto/sala alugado! — acrescentou Malfoy, exibindo a foto para o Salão inteiro. Todos os encaravam.

Fred fez menção de se levantar, mas Arya o puxou pelo punho que segurava, o mantendo ali, sem problemas.

— Se manda, Malfoy — Harry se meteu. — Vamos, Ron...

— Ah, é mesmo! Andoi visitando a família no verão, não foi, Potter? Então me conta, a mãe dele parece uma porca mesmo ou é só a câmera? — caçoou Malfoy, rindo com Crabble e Goyle de fundo.

— Draco, já olhou para a sua família? — Arya se levantou, mesmo que Angel a censurasse com os olhos furiosos enquanto mantinha George também sentado. Caminhava devagar até o núcleo dos dois, enquanto Malfoy contorcia a cara. — Seu pai parece o Légulas, mas uma versão mal-acabada. E sua mãe, pelo amor de deus, ela sequer sabe seu nome, Draquinho...?

O rosto pálido do loiro enrubesceu como um tomate com olhos azuis. Enquanto Rony era segurado por Harry, Arya se metia em frente os dois e provocava Malfoy, numa tentativa de parar a briga e não por mais uma detenção no nome de Ron.

— Ah, olha só! Agora que você começou a namorar o pobretão ruivo, veio defender a família nova. Eu me pergunto se sua mãe sabe que virou princesinha da pobretaiada. — o loiro retrucou, mas o rosto de Arya não ousou contorcer uma ruga sequer. As ameaças dele eram tão vazias quanto sua mente.

— Você sabe o quão ruim sua família tem que ser para eu preferir sair da minha casa, do meu conforto e ir até a "pobretaiada" passar uma tarde com gente interessante do que ficar com você? Realmente, Malfoy, ultimamente não sei se seu pai tem toda essa banca para falar dos Weasleys, o quê você acha? — respondeu Arya, sem aumentar o tom de voz. O loiro se encolheu à menção da situação de seu pai.

— O que aconteceu com ele? — perguntou Harry, atrás dela, com um sorriso maldoso.

— Ah, sabe como é. Alguém anda fazendo hora extra no Ministério para quitar uma dívida de imposto atrasado. — debochou Arya, com um sorriso perverso que levou Malfoy até seu assento, sem mais nenhum pio.

Ela tinha um sorriso confiante quando voltou para a mesa, o salão inteiro borbulhava com os burburinhos e risadas de todos que os ouviram. Mas, o que importava é que haviam quatro ruivos sentados na mesa da Grifinória com um sorriso de ponta a ponta ao vê-la defendendo eles, na frente de todo mundo.

— Não precisava ter feito isso tudo... — disse Fred, para que só ela ouvisse. A mão dela viajou até a dele e seu polegar acariava a pele gelada dele, por debaixo da mesa. Arya tinha um sorriso sincero no rosto, seus olhos estavam focados nele e apenas isso, não a importava mais quem estava ao lado deles na mesa. Era um dos poucos momentos onde o mundo parecia ter parado para os dois. — Você se arrisca demais por mim.

— E você merece isso tudo. — ela rebateu, com outro sorriso maior ainda.

— Ei! Arya! Valeu por tudo, viu? — Ron interrompeu os dois com uma exclamação, o menino estava com Harry e Hermione que também a agradeciam pela ajuda.

— É, Arya, você não precisava ter feito isso por nós. — concordou Ginny. A mais nova dos Weasleys sempre fora um amor com a Rosier, e estavam mais próximas a cada dia que passava. A ruiva era o contrário de Bianca, era mais parecida com Arya do que talvez o aceitável, era como uma mini-ela. — Queria ter amassado a cara dele.

— Não foi nada, gente. E ainda por cima, ele só ficou quieto porque sabe que é verdade e o pai dele realmente está devendo uma grana para o Ministério. Especialmente depois do ataque na Copa de Quadribol, deve estar desesperado em saber que o palhaço das cobras voltou.

O grupo continuou conversando até o horário do final do jantar, quando voltaram para a Comunal e continuaram conversando um pouco mais nos sofás, e aos poucos as pessoas começaram a ter sono e ir dormir.

🌞

O tempo na escola passava tão rápido, que já estavam em setembro, quase um mês depois. Naquele momento, Arya, George e Lee andavam pelos corredores do castelo em busca da sala de DCAT, com o professor Moody.

Era um homem esquisito, estranho mesmo, mas que no final das contas era um bom professor. Era um pouco intenso quanto a abordagem, mas era firme.

— Senhor Weasley, nunca consigo diferenciar qual é qual, mas vejo que geralmente estão juntos nos corredores. — o professor interrompeu a aula recém-começada para comentar sobre o atraso dos três. George havia entrado primeiro, indo se sentar ao lado do irmão Fred, que já estava acomodado em seu lugar no fundo, parecendo bem mal humorado. — Acho que hoje se perderam de vista, então?

Arya foi a próxima a entrar, segurando três livros pesados nas mãos e se acomodando na cadeira a frente a de George. Mesmo de costas conseguia perceber o olhar furioso de Fred furando suas costas. Ele a encarava quase que sem expressão, enquanto batia o graveto da varinha de forma violenta, não como de costume imitando uma bateria.

— E posso saber o motivo do atraso do Sr. Weasley mais novo, Srta. Rosier e Sr. Jordan? — o professor indagou com um sorriso maldoso ao ver a tensão no quarteto no fundo da sala. Fred encarava George e Arya furioso. — Parece que um de vocês não gostou nada da exclusão, tsc tsc...

Arya encarava o homem que parecia se divertir com a situação como se quisesse avançar nele. Como ele podia achar graça disso? Até apoiado na mesa ele estava, aquilo não iria acabar logo.

— Ouvi pelos corredores que um dos ruivos namora a loira. Mas por que um deles não foi convidado para matar aula está com essa raiva toda? A não ser que... AH! Matei a charada! Olha só, que maldição, hum?

— Professor, o que isso acrescenta na aula de hoje? — alguém levantou a mão, estava sentado na frente, Arya não conseguia ver quem era seu salvador divino. Mas a voz parecia bastante familiar.

— Srta. Johnson — Arya não podia acreditar. Nunca amou TANTO Angelina em algum momento como agora. Quase se levantou para abraçar a amiga. — Receio que tenha razão! Certo, acho que agora vocês quatro podem se resolver, mas depois da aula! Hoje aprenderemos sobre Maldições Imperdoáveis.  

A aula parecia interessante, mas Arya não conseguia prestar atenção em nada que o professor dizia, só pensava em Fred. O ruivo que estava sentado em sua diagonal e parecia irritado. Mas com o quê?!

A loira então teve uma ideia. Rasgou um pedaço da primeira folha do livro, que estava em branco, e escreveu um bilhete para ele. Em seguida, o dobrou e levitou o pedaço de papel até a mesa de Fred — é claro que sabia que o olho mágico de Moody conseguia ver o que estava fazendo, mas era uma medida de desespero. —. O ruivo nem sequer tocou no papel por uns 3 minutos, até que Arya parasse de o encarar e ele desenrolar o papel.

" Oii!! :)"

O ruivo pegou um pedaço de seu pergaminho e começou a escrever alguma coisa, logo repetindo o processo e respondendo para Arya:

"Mesa errada, eu sou o Fred."

Arya engoliu seco ao ler aquilo. Ele realmente estava com ciúmes de ela ter chegado atrasada na aula com George? Ele era seu irmão gêmeo!

"Acho que acertei então, foi com você que eu 'me perdi' por umas três aulas no laboratório, não foi?"

"Não sei. Você que me diz... foi comigo?"

"Fred, para com isso. Você sabe que eu sou só amiga deles, não é igual acontece com a gente. Você é o único ruivo que é meu tipo."

"Você não tinha um crush na Spice Girl ruiva?"

"Isso não vem ao caso, ruivinho.
Só queria te lembrar que eu acho você um gatinho. E te convidar pra passar a noite no Laboratório hoje, já que temos que adiantar aquela poção pra amanhã..."

"Posso pensar no seu caso, Rosier, eu sou um homem muito ocupado, realmente."

"Ok, cenourinha, vou levar isso como um sim."

A loira se virou para trás e lançou um sorrisinho para Fred, que deu uma risadinha e voltou a virar para o professor Moody, mesmo que sua mente agora estivesse em festa com o convite.


🌞

Hogwarts estava em festa com o Torneio Tribruxo, mesmo que os participantes de outras escolas nem houvessem chegado ainda. E as duas pessoas que pareciam mais empolgadas com essa història toda eram Fred e George Weasley.

Particularmente, Arya não via graça naquilo. Mas aquilo era importante para os dois, e eles eram importantes para ela. Eram seus melhores amigos — tirando Angelina, claro — e as primeiras pessoas que a incluíram em Hogwarts ano passado. Então, em uma noite linda de sexta-feira, Arya estava em frente a um caldeirão fervendo e borbulhando uma Poção Envelhecedora que os ajudasse a entrar no torneio, já que ainda eram menores de idade.

Fred estava organizando com potinhos com ingredientes por ordem de tamanho, Lee folheava o livro de receitas e George estava os observando do outro lado da bancada.

— Sabiam que eu tive um sonho esses dias? — Arya cortou o silêncio entre os quatro. — Acho que podíamos fazer uma coisa diferente pro Halloween desse ano.

— O que você tem em mente? — George se esticou na bancada do Laboratório. — As escolas vão chegar um dia antes do Halloween, e isso é quase daqui um mês.

— Uma casa mal-assombrada! A gente poderia até usar aquela lá em Hogsmead. Mas a ideia é fazer uma atração onde as pessoas entram na casa e passam pelo corredor, e aí a gente põe um monte de coisa. — os olhos dela brilhavam ao pensar nas possibilidades. — Tipo, eu posso até tentar fazer umas ilusõeszinhas de fantasmas, zumbis... o que acham?

Os meninos continuaram em silêncio olhando para ela, tentando absorver tudo. Isso a dava uma ansiedade pela resposta deles.

— Mulher, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, já te disse isso?! — Fred se virou para Arya, com um sorriso maléfico igual o dela.

Lee foi o próximo a adicionar mais sugestões ao plano, e George também teve algumas ideias. Aquela sala borbulhava de ideias travessas para a noite de Dia das Bruxas.

🌞

— Sabe, Arya — chamou George, enquanto os quatro trabalhavam, uma vez que a conversa já havia abaixado.

— Fala, Georgezinho. — a menina apenas murmurou estressada, já que a poção estava fedida e não podia ser deixada sozinha por um momento sequer.

— E se ao invés dessa poção, você nos ajudasse de outra forma? — Arya o encarou com cara de "que outra forma?!" — Seus poderes! Você não faz umas iluzões daoras?

Arya riu alto, gargalhou ironicamente.

— Não não, eu vejo o ponto dele. — concordou Fred, recebendo um olhar ameaçador da loira. — É sério!

— Eu acho que vai funcionar muito mais que uma poçãozinha! — agregou Lee.

— Não, eu que digo sério! Primeiro: poçãozinha é seu nariz! E segundo: vocês sabem que eu não uso meus poderes em público. Nunca. Fiz uma excessão com esse plano do Halloween, só. — explicou, achando que se livrou da ideia dos dois.

— Mas e se só dessa vez? — insistiu George, em tom de piada. Arya não virou para o responder, estava rígida e mexia o caldeirão com mais agressividade que antes.

— Não. — esse era um assunto que a deixava assim. Era complicado, tinha um trauma muito grande envolvendo aquela história.

A sala voltou ao silêncio imediatamente, cada um trabalhava quieto, a não ser pelo fogo da lareira crepitando e as bolhas da poção estourando. Aos poucos, Lee guardou suas coisas e disse boa noite, logo em seguida acompanhado de George. Apenas Fred e Arya ficaram lá.

A poção não chegava no ponto, o que a amarrava a seu posto. E Fred já havia acabado a anos, mas não queria deixar Arya sozinha, fazendo um favor para ele mesmo.

— Desculpa por aquilo. — ele murmurou, quebrando o clima pesado.

— Aquilo o quê? — disse Arya, entre os dentes.

— Os dois. Pelo ciúmes idiota também, mas mais por pedir que usasse seus poderes no torneio. Eu sei que você não gosta de usar eles e tal, só pensamos que era uma forma mais rápida de entrar no torneio. — Fred andou até estar atrás dela, e passou os braços pela cintura da Rosier, a trazendo para mais perto dele e apoiando o queixo em cima da cabeça dela.

Arya se permitiu deixar de lado a briga para se aconchegar nos braços dele, como tanto gostava de fazer. A menina se virou para ficar de frente para o ruivo, largando um feitiço que mexesse a colher do caldeirão sozinha.

Ele logo atacou os lábios dela com um beijo apaixonado, necessitado. Os braços dela foram até o pescoço dele e lá se apoiaram. Já as mãos grandes de Fred desciam pelo corpo dela, se arrastando pelo uniforme dela, seus dedos brincando com a barra da saia enquanto o joelho dele se enfiava entre as pernas dela. Fred a moveu afim que prensasse Arya contra a parede de trás, a prendendo mais perto dele.

Mas o casal logo seguiu para o sofá em frente a lareira. Arya empurrou o ruivo para que se sentasse primeiro, e logo afastou as pernas para se sentar no colo dele, com as pernas em volta do tronco dele. As mãos do garoto foram até o pescoço dela e a seguravam no beijo avançado que davam.

A mão dele abriu alguns botões da camisa do uniforme dela e enfiou uma mão debaixo do pano, encontrando logo o sutiã rendado da garota, que arfou com o toque gelado.

Seus lábios descolaram dos dele e desceram até o maxilar, seguindo pelo pescoço, e lá plantava beijos aleatórios, o manchando de balm labial de amora. Suas unhas vermelhas passeavam pelas costas e nuca dele, de vez em quando o arranhando. Sentia mãos em sua cintura que ditavam um movimento a ser seguido por seus quadris, e ela os seguia à perfeição.

Só pararam tudo isso quando já estavam exaustos de não poderem fazer mais que isso, não naquele lugar, e também quando o relógio bateu meia-noite, e sabiam que estavam enrascados para voltar para a Comunal. Mesmo que no final de tudo, nenhum monitor havia os pegado — Fred era um especialista em fugir da patrulha da noite para voltar de seus passeios noturnos. — e se vissem sozinhos na Sala Comunal, com a lareira apagada.

— Boa noite, gatinha. — ele sussurrou no ouvido dela, seguido de um beijo na bochecha, logo indo para seu dormitório.

Arya sorriu para si mesma com a atitude de Fred, mesmo que ainda não estivesse com sono. Ela andou até um dos sofás em frente a lareira e planejava se sentar, quando sentiu uma coisa dura.

— AAH! — a voz de Harry Potter gritou, no escuro, do nada. Arya havia se sentado na perna dele, que pegou no sono deitado no sofá.

— Harry! Mas que diabos você está fazendo aqui? — perguntou Arya, envergonhada.

— Calma aí, gatinha. — Potter fez referência ao apelido de Fred mais cedo, ela fez uma careta para o míope. — Era Sirius, ele não está seguro. Quer vir pra cá, me ajudar com a cicatriz, não sei o que fazer. Não vou me perdoar se ele for pego por minha causa, Arya, não consigo. Ele é tudo que tenho agora, o que me restou dos meus pais. Eu preciso de ajuda.


🌞

OII gente!!!

Eu sei que eu sumi, desculpa 😭
Sério, não abandonem a história porque eu não tava tendo criatividade pra escrever nada, vai ser melhor prometo 😁

No próximo cap, já vamos ter as outras escolas em Hogwarts e tal, vai ser melhor que esse KKKK

Mas espero que tenham gostado, não esquecam de curtir e comentar POR FAVOR
apoiem a adolescente que escreve fanfics!!

amo vcs ❤️

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