𝐈𝐕.𝑏𝑒𝑎𝑡𝑒𝑟?
O NOTÓRIO assassino Sirius Black, responsável por um dos maiores atentados a trouxas do século — uma explosão em uma rua que deixou 12 vítimas — estava a solta. Isso significava que haviam Dementadores em torno de Hogwarts, afinal fora ele que dedurara a localização dos Potter para Lord Voldemort. E mesmo que Alvo Dumbledore prometesse que eles não interfeririam na vida de ninguém, é claro que eles marcavam presença em qualquer lugar.
Fora isso, as aulas em Hogwarts eram empolgantes, com excessão da aula de Poções do professor Severus Snape. Era um mistério para Rosier se ele já havia pegado um shampoo nas mãos, ou talvez ido num cabelereiro. O cabelo preto e escorrido do professor de Poções era extremamente oleoso.
Outra professora que intrigava Arya era uma tal de Marlene McKinnon. Era professora de Vôo, apenas os primeiranistas tinham aquela disciplina, o que significava que Arianna quase nunca via a mulher. Ela era uma mulher bonita, de fato, já ouvira Lee falando sobre ela ser linda demais para ser professora.
Havia um outro professor, Remus Lupin. De Defesa Contra as Artes das Trevas. Ele era tão bonzinho. O homem possuía uma aparência um pouco conturbada, já que era cheio de cicatrizes e seus olhos eram quase opacos. Várias vezes durante suas escapadas pela escola ela o via sozinho, entretido em seus próprios pensamentos. Arya tinha o visto dando aula poucas vezes, até porque ela havia entrado não muito tempo, mas ele parecia ser excelente. E parecia gostar dela também, isso facilitava, já que ela não tinha tanta aptidão na matéria.
E essa era vez de vê-lo novamente, já que segundo seu horário, agora ela tinha aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Arya caminhava ao lado de Fred, George, Angelina, Lee e Jade, até a sala de DCAT, no topo de uma das torres da escola. Depois de intermináveis andares de escada, chegaram até a sala. Era como qualquer outra, com mesas e cadeiras e uma lousa, mas dessa vez não. As cadeiras e mesas estavam amontuadas em um canto, e um grande espaço estava disponível agora, com apenas um guarda-roupas velho e uma vitrola ao lado.
O professor estava agachado ao lado da mesinha com a vitrola, dando pequenos ajustes, quando os alunos entraram na sala. Lupin prontamente se levantou e arrumou a postura, esperando todos entrarem na sala.
— Bom dia, pessoal! Hoje, como podem ver, a aula será um pouquinho diferenciada, já que aprenderemos a como lidar com um bicho-papão. — ele explicou, fazendo a turma se entreolhar confusa. — Eu sei, não estava na programação da aula, mas o diretor Dumbledore me pediu para que eu reforçasse isso com vocês, levando em conta os últimos professores de Defesa Contra a Arte das Trevas que tiveram, Quirell e Lockhart. Então, aproveitei que este se mudara para cá há alguns dias e decidi fazer algo diferente com vocês.
Arya, que estava de pé ao lado de Angelina Johnsson e Jade Webber, percebeu que a parte sonserina da sala de aula não parecia dar a mínima para a aula do doce professor. Eles eram uns babacas mesmo.
— Alguém pode me dizer o que é um bicho papão? — o professor Lupin pediu, olhando diretamente para Arya. — Senhorita Rosier, por favor?
Arya respirou fundo, não fazia ideia do que iria dizer, mas tinha de ser rápido.
— Quando vamos ter uma aula que realmente seja difícil? — uma menina da Corvinal, seus cabelos eram tão amarelhos que os olhos de quem olhasse por muito tempo ardiam, resmungou para o professor, cortando Arya com uma risadinha aguda e irritante.
O professor Lupin se encolheu, de repente toda sua animação para dar a aula pareceu escorrer pelo ralo.
— Obrigada, Lucinda, por nos entreter com suas maravilhosas opniões. — Fred começou, deixando ser completado por George.
— Veja com Dumbledore se ainda têm alguma vaga de Diretora de Hogwarts! — George terminou, arrancando algumas risadas da turma, fazendo a corvina se enfiar no meio das amigas com vergonha. Mentalmente Arya agradeceu eles por isso.
— Bom, voltando para a aula... — o professor Lupin pigarreou, olhando para Arya mais uma vez. — Os Bicho – Papão tem como característica principal não terem uma forma. Eles assumem a forma da coisa que você mais teme, são transformistas, e é isso que veremos na aula de hoje. Nesta aula, os senhores vão aprender a evitar um bicho papão de verdade. Preciso de uma fila, bem aqui na minha frente.
No começo, os alunos estavam um pouco receosos do que os aconteceria, mas Fred e George não. Os dois ruivos se puseram na frente do professor, sendo seguidos por um lufano e uma menina da Sonserina.
Arya temia não saber a forma de seu bicho papão tomaria. Talvez fosse sua mãe nervosa, ou Arya causando algum problema com seus poderes, ela estava incerta. Esse era o motivo se toda a sua apreensão.
— Ok, Fred. Ou George. — o professor Lupin assentiu para o gêmeo ruivo quando ele mexeu a boca sussurrando um "George". — Vocês vão apontar a varinha para 'ele' quando eu abrir o guarda-roupa e dizer "riddikulus" bem alto. E tem que ser muito rápido, ok?
O ruivo fez como o professor disse, e o Bicho-Papão que vinha na direção dele logo se transformou em sua própria figura, mas com uma poça de sangue. Talvez, Arya pensou, fosse Fred, e o maior medo de George fosse perder seu irmão. Isso era triste, Arya estava a apenas duas semanas na escola e já sabia que não havia George sem Fred. Ou Fred sem George. Eles eram inseparáveis.
O ruivo ficou em choque, acho que não esperava que tudo seria tão real. Lupin ergueu as sobrancelhas para ele, o lembrando do que teria que fazer. A terrível imagem de Fred ensanguentado se transformou um suco de groselha que escorreu pela sala quando o menino pronunciou o feitiço. Ele seguiu para o fim da fila, enquanto a sala inteira caía na risada.
Os alunos foram indo, até chegar na vez de Arya, que congelou ao se deparar com seu bicho-papão. O que antes era uma enorme cobra com um chapéu de aniversário, agora tomava rapidamente a forma de sua mãe. Eleanor Rosier, que chorava enquanto susurrava "o que você fez?" olhando para ela, para Arya. Presa em um intocável estado de puro terror, de choque, Remus Lupin se põe em frente da aluna, que não conseguia fazer mais do que sussurrar um "Ridikkulus".
A lua cheia, que era o bicho-papão transformado, logo se modificou para uma lua de queijo, com buraquinhos, que foi cortada ao meio como um pedaço de queijo assim que o professor foi ágil ao realizar o pedido.
Arya, envergonhada, pegou sua mochilinha e saiu da sala, percebendo os muitos olhares reprovadores sobre ela. Não conseguiu se afastar muito, estava encostada na parede de fora da sala, no meio do corredor/escada.
— O que aconteceu, Ary? Você está bem? — Jade, que veio logo atrás dela depois de ter transformado perfeitamente uma galinha em uma estátua, com preocupação na voz.
— Eu estou sim. — ela respirou fundo, tentando segurar uma lágrima. — Acho que não esperava ser tão real, não é?
Jade a olhou com pena, e perdeu para o seu impulso de a abraçar e dizer que estava tudo bem chorar.
Arya não entendia o que acontecera. Ela era uma ilusionista! Sua especialidade era o mundo das ilusões, fazer uma pessoa ver algo que não está realmente lá. Por que isso afetaria tanto agora?
Ela sempre cogitou que sua mãe seria seu bicho-papão, por mais que seja duro admitir isso. Do que ela teve tanto medo, então?
— Arya, posso falar um pouquinho com você? — o professor Lupin a chamou, quando a aula já havia acabado. Jade e Angelina, que chegou depois que saiu da aula, saíram lançando um olhar de "boa sorte" a loira. A menina engoliu seco e acenou positivamente, entrando na sala do professor de DCAT.
O professor se sentou sobre uma mesa, Arya também se apoiou em uma mesa, de frente para ele. Lupin parecia não saber como começar a falar, então os dois ficaram num silêncio desconfortável de alguns minutos.
— Arya, posso te chamar assim? — a menina também respondeu com um aceno. — Eu sei de sua condição. Seria mais um dom, na verdade.
— Eu não sei se considero isso um dom, professor. É uma maldição, as vezes. — a loira desabafou, nem tendo idéia do por quê teria feto isso com ele.
— Acredite, eu entendo sobre "maldições" e "condições impostas a você", e mesmo que você não tenha pedido por isso, ela está lá. Todos os dias. — ele disse, abandonando o ar de seriedade que ele tinha no início da conversa.
— Mas, eu também acho, que você não pode ser vencida por isso. Aprender a trabalhar com sua condição, e não contra ela, é algo essencial para atingir um equilíbrio mental. Por isso, eu e Dumbledore conversamos, e achamos que seria interessante você ter algum apoio quanto a isso, e explorar suas habilidades. Dumbledore também comentou que você já tinha algo assim em Durmstrang, talvez não seja tão estranho partindo desse ponto.
Não.
Definitivamente não.
— Mas um pouco mais humanizadas, é claro. Não vou te forçar a arrebentar uma porta de ferro com sua mente. — o professor logo acrescentou ao ver a cara assustada de Arya quando ele mencionou sobre as aulas de Durmstrang. Isso o fez pensar sobre o que a menina foi condicionada a fazer para chegar nesse ponto de terror.
— Eu tenho um cristal. Uma ametista, na verdade. Bem aqui. — ela mostrou seu colar que estava debaixo da camisa do uniforme, Lupin pareceu não entender nada. — Minha mãe disse que meus poderes estão aqui, então eu nunca poderei tirá-lo. É como uma prisão para eles, e eu posso me sentir segura enquanto estou com o colar.
— Sua mãe pode ser um pouco... incisiva, quando se trata de um assunto. Eu a conheci em Hogwarts, era uma mulher encantadora. — ele pronuncia as palavras com um tom de ironia forte, como se ele fosse forçado a dizer uma coisa e não conseguisse resistir a expressar sua opnião sincera sobre isso. Lupin parecia ser um tonto, mas de idiota ele não tinha nada. — Arya entenda uma coisa, ninguém pode te dizer como ou quanto você pode usar seus poderes, claro, dentro do limite da lei.
A loira engoliu seco. Talvez não esperava que Lupin falaria exatamente tudo o que ela já sabia e negava acreditar, regando dentro de si uma angústia que crescia cada vez mais.
🌞
— Ok, ok! Mas como foi? O que ele falou? — Angelina perguntou, quando encontrou a menina no corredor que daria no Grande Salão. Arya estranhou a repentina preocupação da colega de quarto, ou pelo menos o esforço para parecer que se importava, já que Angelina não escondera de Arya que não ia com a cara dela.
— Ah, foi tranquilo. Ele queria falar sobre eu ser nova na escola, assimilar o conteúdo... — Arya mentiu, ainda não queria falar sobre seus poderes com elas (e se dependesse dela nem os gêmeos saberiam), não se sentia confortável.
Em Durmstrang, todos sabiam das condições de Arya, e considerando isso, ninguém queria ficar perto dela. E arriscar irritar ela. Então todos a ignoravam. Do tipo de abrir passagem para ela em um corredor, para não ter que fazer ela pedir nada, não por gentileza mas por medo, repulsa.
Não queria isso em Hogwarts, era uma nova chance e ela não desperdiçaria por nada. Já tinha até amigos! Fred e George conversavam com ela, Lee era engraçado e Jade e Angelina pareciam fazer uma força para se enturmar com a loira. O menino Harry Potter e seus amigos — Hermione Granger e Ron Weasley — eram simpáticos, todos os Weasleys até o momento pareciam ser extremamente agradáveis. Até Percy Weasley, monitor-chefe da Grifinória, tentava ser simpático, mesmo que as vezes soasse extremamente soberbo.
— Onde vocês estavam?— Fred quase gritou ao ver Arya, Angelina e Jade no buraco do retrato da Mulher Gorda. — Eu e George estamos te esperando faz uns 500 anos!
— Mentira, a gente chegou agora. — George desmentiu, rindo da cara de incrédulo do irmão gêmeo.
— Fred, sossega, a gente demorou uns 15 minutos a mais. — Angelina respondeu, na defensiva, que era como ela sempre parecia estar.
— Ok, tanto faz! Oliver quer convocar uma reunião do time de Quadribol, então... é, estejam prontas. — Fred avisou, dando de ombros ao ser contrariado.
— Por falar em quadribol, Arya... — Lee, que chegou por trás de Fred e se sentou no braço da poltrona do ruivo. — Você joga?
— Não acredito que em 2 semanas a Angel ainda não te interrogou sobre quadribol. — George ironizou, fazendo todos rirem.
Até Arya entendeu, já que até em sua parte do dormitório Angelina pendurava posteres e posteres de quadribol. A menina mencionada apenas revirou os olhos, mentalmente mandando George ir se ferrar.
— Ha ha, muito engraçado! — Angelina respondeu.
— Na verdade, eu era batedora no time de Durmstrang. A melhor, se querem saber.— Arya respondeu, se sentando no outro braço da poltrona, mas do outro gêmeo ruivo.
Fred e George se entreolharam, então começaram a rir desesperadamente, como se ela tivesse contado a piada mais engraçada do mundo.
— Qual é a graça, Fanta laranja? — Arya perguntou ofendida, cruzando os braços.
— É que... você?! — Fred perguntou, debochando dela enquanto ria. — Desculpa, princesa, mas é que você não faz bem o "tipo".
De imediato olhou para George, que ainda ria e concordava com a cabeça. De canto de olho a loira pôde ver Lee e Jade cochichando um para o outro.
— Boa tarde, gente! Lindo o dia, não? — Oliver Wood, o atual capitão do time de quadribol da Grifinória e goleiro do time, se anunciou entrando pelo buraco do retrato da Mulher Gorda, com um sorriso brilhante no rosto.
— Mas hoje tá 15 graus! — Lee respondeu ao menino, que apenas o ignorou.
— Hoje, oficialmente, começam os esforços e o treinamento para o Campeonato de Quadribol de Hogwarts! — ele declara, tão animado que não conseguia se recompor.
Oliver tinha no máximo 1,75 de altura, era bonito sim, talvez não o tipo de Arya, mas era considerado atraente. Era um fanático por quadribol, desde pequeno, e não escondia de ninguém. Talvez até mais que Angelina, o que Arya considerava extremamente impossível.
— Wood, você pirou na batatinha, não é? — Fred perguntou incrédulo. — Oliver, faltam 3 semanas para o primeiro jogo! 21 dias!
— Acontece que esta é a nossa última chance, minha última chance de ganhar a Taça de Quadribol. — o menino disse, com um certo tom de desespero na voz enquanto andava de um lado para o outro. Angelina não mentiu quando disse que ele era mil vezes mais fanático por quadribol do que ela. — Vou embora no fim deste ano, ainda não achei alguém para por no meu lugar, e não vou ter mais outra oportunidade!
— A Grifinória não ganha a taça das casas faz 7 anos. — George sussurrou para Arya, em tom de pesar.
— Tivemos todos os tipos de obstáculos do mundo! Não é culpa nossa! — Alícia Spinnet, uma menina artilheira do mesmo ano deles, reclamou para Wood que apenas concordou com a cabeça.
— Eu sei! Temos o melhor e mais irado time da escola, não é culpa nossa. — o menino engoliu seco, com um nó em sua garganta. — Temos três artilheiras da melhor qualidade.
Angelina corou, enquanto Spinnet e Bell apenas sorriram fraco.
— E dois batedores incríveis.
— Para, para, Oliver, assim você me deixa sem graça! — Fred resmungou convencido, fingindo se esconder do flash das câmeras dos paparazzis.
— Temos um apanhador que até hoje nunca deixou de nos levar à vitória nas partidas que jogamos! — Oliver também comentou, apontando para Harry, que estava atrás da poltrona de Fred e Arya nem havia o visto ali.
— E temos... quem é você? — o menino finalmente de voltou para Arya, confuso.
— Ela acha que é uma batedora, Oliver. Fala pra ela... — Fred disse mais rápido do que ela pôde sequer pensar no que responder.
— Eu era uma batedora, sim senhor. Da mema forma que Viktor Krum era o apanhador de Durmstrang. — ela resmungou de volta, caindo na ladainha dele. — E se quer saber, eu era a favorita dele.
— Você não é forte, não conseguiria nem segurar um balaço. — George completou a fala de seu irmão, recebendo um olhar furioso da loira.
— Vocês também não são nada másculos. — ela disse, como um reflexo. — Acho que não é tão essencial assim.
Fred e George se mostraram ofendidos, mais Fred do que o irmão.
— Ok, eu não faço ideia se você pode ou não ser uma batedora. Mas acho que você pode fazer um teste, Arya. Em breve vai abrir uma vaga de goleira... — Oliver sugeriu, abrindo um sorriso em Arya e uma careta emburrada em Fred.
— Isso não é justo...
— A questão aqui é que a Taça de Quadribol devia ter o nome do nosso time gravado, nesses dois últimos anos. Desde que Harry se juntou a nós, achei que era causa ganha. Mas não era, e este ano é a última chance de finalmente ver o nosso nome naquela taça.
O discurso inspirador de vitória de Wood inspirou a todos, até Arya, que se considerou já no time pela primeira vez. Oliver falou tão desolado que até Fred e George se fragilizaram.
— Oliver, este é o nosso ano! — Lee comentou empolgado.
— Vamos conseguir, Oliver. — disse Angelina.
— Sem a menor dúvida! — Harry completou, lá do fundo.
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O jantar, aquele e em todos os outros dias, estava maravilhoso. A comida de Hogwarts era a melhor! Todos os estudantes de todas as casas se reuniram para jantar, e depois ir dormir.
Arya tentou ver, através do pequeno espaço que Fred e George davam para ela ver alguma coisa, a mesa da Sonserina. As vezes, se pegava procurando por Bianca, mas essa parecia estar bem longe, já que Arya não a encontrava de jeito nenhum.
— O que é que você está procurando que parece que está com torcicolo? — Fred pergunta, depois de um tempo durante o jantar.
— Se não fosse uma girafa eu não precisaria fazer isso. — ela responde seca, fazendo George se engasgar com suco de abóbora de tanto rir. — Minha irmã, na mesa da Sonserina. Não vejo mais ela.
— As vezes ela não desceu para jantar, isso é bem comum. — Lee, que estava ao lado dela, a aconselha, com um meio sorriso. Arya assemte, sabendo que pisou na bola.
— Ela aparece, e se não aparecer... aí quando nosso plano entrar em ação, você vê ela. — George e Fred completaram um ao outro, de novo.
— Espera aí! Que plano? — Arya perguntou baixo, cortando um pedaço de bife.
— A gente quer entrar no Salão da Sonserina. Pregar umas pegadinhas, talvez até tingir o cabelo do Malfoy de laranja de novo. — Lee respondeu.
— Vocês tingiram o cabelo dele?! — a loira quase se engasgou de tanto rir, atraindo a atenção de Angelina, que conversava com Spinnet do seu lado direito.
— Vocês estão arrastando ela para o lado negro da força? O Lee já não foi suficiente? — a menina perguntou, revirando os olhos, os gêmeos sorriram.
— Não levamos ninguém! Quando eu cheguei, todos eles já estavam lá! — Fred e George completaram, e Angelina comecou a rir.
— Isso é verdade, Angel, eu era um demônio em Durmstrang! — Arya comenta distraída pelas risadas, chamando a menina por um apelido.
— Então... vocês duas se dão bem agora? — Lee comenta com graça, e Angelina paralisa.
— Cala a boca. — ela suspira, e responde para o menino, que começa a rir ainda mais.
———
OII!
Marlene McKinnon como professora de Vôo, eu amo tanto!
Eu prometi que elas iriam se dar bem e olha aí, já tão começando, que lindas!
Beijos e até o próximo cap gente!
❤️❤️
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