𝟬𝟭𝟳 | 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐟𝐚𝐥𝐥

Quando chegamos no grande salão da corte noturna, Cassian e Morrigan ja estavam apostando quem beberia mais taças de vinho durante toda festa.
Recuei um passo quando me deparei com toda aquela multidão dançando e rindo.

—Tudo bem, essa vai ser extremamente diferente da última festa que esteve – Az disse segurando minha cintura enquanto olhava para todo o salão – eu prometo.

Assenti e começamos a caminhar até o centro. Enquanto me distraia com Sara e Tarquin, que por sua vez estava em Velaris justamente para a queda das estrelas, Azriel olhava fixamente para o céu do lado de fora.
Az tocou em meus ombros e logo apontou para o lado de fora, me mostrando algo. Uma estrela disparou pelo céu, mais brilhante e mais próxima que qualquer uma que eu tivesse visto. A multidão e a cidade abaixo comemoraram, erguendo os copos conforme a estrela passou bem acima, e apenas quando ela desapareceu na curva do horizonte é que eles beberam intensamente.
Sorri para Azriel que segurou fortemente em minha mão e depositou um beijo no topo da minha cabeça.

—É tão bom ver meus irmãos felizes com suas parceiras – Rhysand disse sorrindo quando se aproximou de nós – finalmente. Ele olhou fixamente para Az, deixando o lugar com Feyre.

Outra estrela cruzou o céu, rodopiando e girando no próprio eixo, como se estivesse celebrando a própria beleza iluminada. Ela foi seguida por outra, e outra, até uma brigada de estrelas ser lançada do horizonte, como se milhares de arqueiros as tivessem soltado dos poderosos arcos.
As estrelas passaram em cascata por cima de nós, enchendo o mundo de luz branca e azul. Eram como fogos de artifício vivos, e meu fôlego ficou preso na garganta conforme as estrelas continuavam caindo e caindo. Eu jamais vira algo tão lindo.
E quando o céu estava cheio delas, quando as estrelas disparavam e dançavam e fluíam pelo mundo, a música começou. Onde quer que estivessem, as pessoas começaram a dançar, se balançando e girando, algumas davam as mãos e rodopiavam, rodopiavam e rodopiavam ao som dos tambores, das cordas, das harpas tilintantes. Não era como o rilhar e as estocadas da Corte dos Pesadelos, mas uma dança alegre e pacífica. Pelo amor ao som, ao movimento e à vida.

Fiquei com Rhysand no limiar, entre observar as pessoas dançando no pátio, com as
mãos erguidas, e as estrelas descendo, mais e mais perto, até que eu jurava que podia tê- las tocado se me inclinasse.

Azriel me encarou e disse:
— Venha. Tem uma vista melhor. Mais silenciosa. — Ele estendeu a mão para mim.

Az me levou para uma varanda pequena e reservada que se projetava do nível superior da Casa do Vento. Nos pátios abaixo, a música ainda tocava, as pessoas ainda dançavam, as estrelas disparavam, próximas e ágeis. Az me soltou quando me sentei no parapeito da varanda.

Observei as estrelas por cima do ombro de Az enquanto ele estava abraçado comigo, me segurando fortemente para não ter perigo de cair.

— Acho que, tem um lugar ainda melhor para observar as estrelas cairem – Az disse me pegando no colo e atravessando para fora dali

—Me trouxe para cabana, de novo? – perguntei e ele sorriu

—Além de estarmos a sós e o silêncio para observar as estrelas serem a parte mais empolgante desse lugar – ele disse sorrindo – É aqui quem você realmente é você, se é que me entende.

               Apertei meus lábios contendo um sorrisinho quando uma memória da noite que tivemos aqui passou em minha mente. Azriel observou como se tivesse feito aquela memória passar por ali de propósito.

Fiz questão de controlar cada movimento, era minha vez de comandar a noite e o que faríamos, desde aquela noite e a noite da parceria, era minha vez. Selei nossos lábios com um beijo enquanto Az agarrava seus braços em volta do meu corpo.
Ele afastou os lábios dos meus apenas o tempo suficiente para puxar sua camisa, o tecido agarrando suas asas antes de cair no chão.
Então ele estava em mim novamente, subindo na cama, e eu abri as pernas para ele, deixando meu corpo cair no berço entre suas coxas.

Azriel mergulhou a língua em minha boca, o beijo como uma marca, uma mão deslizando por minha coxa nua, puxando o lindo vestido com ela.
Quando ele alcançou meu quadril e ainda não tinha encontrado nenhuma calcinha, ele assobiou. Olhou para onde pressionava sua dureza contra meu corpo e percebeu que apenas o couro de sua calça o separava de minha umidade.

Estremeci mais enquanto ele arrastava a língua sobre o local, a parte de baixo de meu corpo. Aquele momento foi como se a festa estivesse dentro de nossos corpos e nós éramos as estrelas principais.

《 ✮ 》

               Quando voltamos para a casa de manhã, encontramos com Cassian, um Cassian cansado demais para treinar alguém naquele dia. Morrigan por outro lado, estava plena. Meu palpite era que Cassian havia ganhado a aposta de beber mais vinho durante a noite, mas quando nos contaram, era totalmente ao contrário.

Assim que Rhys e Amren entraram no salão, imediatamente um sorriso surgiu em seus rostos. Eles sabiam, sabiam da noite passada.
Azriel e eu não precisara falar nada, era como se eles sentissem o cheiro de Az em mim, ou aos poucos, o meu em Az.

nota da autora:

minha parte favorita do
livro com toda certeza é
starfall. Sem dúvidas

bebam água e até o próximo
capítulo!!!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top