|14.0|
Você andava ansiosamente de um lado para o outro na frente da cama. Desta vez, você não planejou nada como anteriormente costumava fazer. A poltrona continuava exatamente no mesmo canto que o hotel designou a ela, e, em vez de seu robe de seda, você estava usando o roupão de banho do hotel.
Embora Henry tenha lhe dito que arranjaria tudo como de costume, você ainda ficou um pouco surpresa quando disse seu nome real a recepcionista e ela lhe deu o cartão-chave.
Você chegou cedo, pois queria ter algum tempo para pensar sobre tudo o que poderia acontecer, e também, caso perdesse a coragem, você teria a chance de fugir rapidamente antes que ele aparecesse.
Quando você abriu os olhos no sábado mais importante de sua vida, de repente sabia exatamente o que precisava fazer. Você precisava arriscar mais na vida quando se tratasse de sua vida amorosa pessoal, essa havia sido uma das várias conclusões que você havia chegado. E essa, é claro, era uma chance que você não poderia deixar passar.
Ana estava certa, como sempre. Suas palavras ecoaram em sua mente por dias. Você sabia que se não fosse, aquele maldito "e se..." iria atormentá-la para sempre.
No entanto, este foi um longo dia, mais longo que o habitual, e você mudou de idéia tantas vezes que não sabia mais o que queria. Você até ligou para Ana novamente mais tarde para que ela lhe passasse um pouco de confiança e para lembrá-la de ser corajosa. Você precisava dizer a ele o que sentia por ele.
E você realmente queria saber o que ele tinha para te dizer. Quando ele foi ao seu escritório, Henry deu a entender que havia mais do que apenas desejo sexual de sua parte.
Você enrolou o cinto do roupão em sua mão e tirou-o novamente enquanto os pensamentos corriam em sua cabeça.
Sua mente disparou quando você ouviu um clique da porta e no momento seguinte, Henry entrou por ela.
Henry não sabia se você realmente apareceria ao encontro, ou que horas chegaria, por isso ele também pegou um cartão-chave na recepção. Ele a olhou honestamente surpreso quanto a viu alí, aparentemente esperando por ele.
Ele entrou no quarto, mas manteve distância. Vocês dois apenas se entreolharam, testando a atmosfera do quarto.
Assim que você viu seu rosto novamente, sabia que era a escolha certa ter ido até alí. Deus, você realmente gostava dele e queria conhecê-lo e construir um relacionamento com ele. Você só poderia esperar que ele quisesse a mesma coisa. E só existia uma maneira de descobrir.
Você deu a volta na cama e parou a poucos passos dele. Henry apenas olhou para você, sentindo que você precisava de tempo e queria dizer algo a ele. Ele respeitava isso.
Se ele estava disposto a lhe dar uma chance, uma chance para a verdeira mulher por trás das fantasias, você queria mostrar a ele o que ele estava ganhando, o que você era capaz de oferecer para ele. Você não estava usando maquiagem, seu cabelo não estava com nenhum penteado elaborado, estava apenas desembaraçado, solto em sua forma natural.
— Eu pensei muito sobre o que você disse da última vez em que nos encontramos. E você estava certo ao dizer que tudo isso significava mais para mim do que ganhar algum dinheiro rápido. Gosto muito de você, Henry, e sinto que você também gosta de mim, mas não estou aqui para presumir...– Você começou a falar antes que perdesse toda a pouca coragem que tinha. Definitivamente era agora ou nunca. Sua voz soava trêmula, mas mesmo Assim continuou:
— Eu só queria mostrar a você meu verdadeiro eu. A mulher por trás da SweetCherry – Com essas palavras, você desamarrou a corda que prendia o roupão do hotel e o afastou, permitindo que seu corpo nú ficasse exposto para Henry.
— Eu queria te mostrar S/n.
Você colocou, e era tão estranha a sensação de dizer seu nome verdadeiro a ele, embora ele já soubesse qual fosse e até o tivesse usado antes.
Você empurrou o manto de seus ombros e o deixou cair no chão, sentindo algumas lágrimas escapando pelo canto de seus olhos, você as secou rapidamente antes que escorresse por sua bochecha.
Você nunca se sentiu tão vulnerável em toda a sua vida como estava neste exato momento. Seu coração batia forte em seu peito, seu sangue corria em seus ouvidos. A tensão no quarto era tangível.
— Eu sei que não é nada de especial.
Você encolheu os ombros porque não suportava o silêncio entre vocês dois. Depois, desviou seu olhar para o chão, não conseguiria olha-lo por mais tempo do que já tinha feito até alí. Porém, você pensou que deveria ser corajosa só mais uma vez, você precisava ser, então você saberia onde estava com ele.
Você caminhou lentamente em direção a Henry e parou apenas alguns centímetros de distância dele, acrescentando timidamente:
— Eu também sei que... não é o que você está acostumado…
Seus olhos vagaram de seu peito para sua garganta e queixo, parando por um momento naqueles lábios lindos e então mais para cima para encontrar seu olhar. Foi tão intenso que você perdeu o ritmo da respiração.
Henry cuidadosamente estendeu a mão para empurrar uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Sua mão permaneceu em sua bochecha, seu polegar acariciando-a.
— Mas é o que eu quero.
Foi ele mesmo quem finalizou sua frase. Ele continuou:
— Antes mesmo de conhecer você pessoalmente... você não saia da minha cabeça. E era você, sempre foi você... seu corpo, seu cheiro, sua voz. Eu me apeguei a Cherry porque era só o que eu tinha de você, pensei que nunca me permitiria ter mais. Eu sempre quis mais.
Henry finalizou, ele se inclinou e gentilmente colocou os lábios nos seus. Você se inclinou ainda mais para ele e pressionou seu peito nu contra o tronco vestido dele. O primeiro beijo de verdade que vocês compartilharam um com o outro.
A língua de Henry deslizou ao longo de seu lábio inferior e você voluntariamente abriu a boca para ele. Você sentiu a língua dele entrando e suspirou. Ele tinha o mesmo gosto que você imaginava, se não melhor. Ele rapidamente aprofundou o beijo, devorando sua boca com a dele. Parecia que ele estava tentando recuperar o tempo perdido, combinando todos os beijos que ele não tinha permissão de dar em você em um grande beijo.
Você enterrou as mãos no cabelo dele, tendo que ficar na ponta dos pés para alcançá-lo. Henry passou o braço em volta do seu corpo, pressionando você contra ele. A outra mão dele ainda segurava sua bochecha, mas fez seu caminho até o seu cabelo.
Seus dedos encontraram a bainha de sua camiseta e começaram a puxá-la para cima.
— Fique comigo, Henry. Por favor, durma comigo...
Você murmurou em seus lábios. Você o queria tanto. Você precisava tê-lo como você mesma, não como SweetCherry.
Henry basicamente arrancou a camisa de seu corpo enquanto suas mãos começaram a desabotoar sua calça jeans, puxando o zíper para baixo. Juntos, vocês abaixaram as calças dele com a cueca e ele tirou os sapatos.
E no momento seguinte, vocês dois estavam completamente nus, pressionando seus corpos um contra o outro enquanto suas bocas se devoravam. Você sentia tanta fome de seus lábios, seu toque, você estava com fome por ele.
Henry a pegou e você imediatamente envolveu suas pernas em volta da cintura dele. Ele carregou você para a cama, sentou-se na beira do colchão com você em cima dele, seus joelhos um em cada lado dele.
Você sentiu o pênis dele endurecer rapidamente contra sua barriga e começou a esfregar seus quadris nele. Você o queria tanto dentro de você. As mãos de Henry percorreram suas costas, beijando seu ombro, seu pescoço e atrás de sua orelha.
Você jogou a cabeça para trás com a sensação de seus mamilos duros roçando os pelos do peito dele e desta forma, você deu a ele acesso para beijar e chupar seu pescoço. Você sentiu sua lingua acariciando sua pele, seguida por seus lábios deixando pequenas marcas por toda parte.
— Henry...
Você sussurrou, arranhando as costas dele com as unhas. Suas mãos vagaram sobre sua bunda, segurando seus músculos e puxando ligeiramente, apenas o suficiente para seu pênis se alinhar com sua entrada molhada.
Lentamente, ele abaixou você sobre ele, fazendo vocês dois ofegarem de prazer quando sentiram que estavam de fato conectados. Você acalmou sua posição, se acostumando com seu tamanho antes de começar a balançar seus quadris para frente e para trás.
Os lábios de Henry deixaram uma trilha molhada de beijos ao longo de sua clavícula, passando as mãos para cima e para baixo em sua lateral, viajando por sua frente e brincando com seus mamilos duros.
Rapidamente, você o montou com mais força enquanto ele se sentava na beira da cama, os pés firmemente apoiados no chão. Ele tinha um braço em volta da sua cintura, o outro nas suas costas e a mão apoiada no seu pescoço.
Sua testa estava pressionada contra a dele enquanto você circulava seus quadris e se esfregava contra ele, seus joelhos cravados no colchão. Este momento parecia mais íntimo do que qualquer coisa que você tinha feito até agora. Vocês estavam inspirando um ao outro enquanto seu clímax se aproximava rapidamente.
Não estar sendo paga por isso foi surpreendentemente libertador. Desta vez você sabia que ele queria você e somente você. Não é pela maquiagem, penteado ou lingerie chique. Era apenas pela S/n.
— S/n, eu…
Henry grunhiu com os dentes cerrados. Seus dedos se cravaram em seus quadris, deixando marcas gravadas em sua pele. Você sabia o que ele queria dizer, você sentiu o mesmo. Seu clímax veio rápido e forte. Com as mãos em volta do pescoço dele, você se curvou para trás, arqueando as costas, gritando de prazer.
Você apertou com força ao redor de seu pênis, ordenhando-o tão bem que ele não conseguiu se conter, se afastar ou pensar, por falar nisso. Ele derramou sua carga profundamente dentro de você, cobrindo suas paredes internas. Ele apertou você em seu pênis quando gozou, segurando você ainda pelos quadris.
Assim que Henry voltou a confiar em suas pernas, ele a pegou no colo, se virou e a deitou na cama. Ele tirou uma mecha de cabelo suado de sua testa e beijou o local, iniciando sua jornada de beijos ao longo de sua têmpora, sobre sua bochecha e queixo. Você arqueou as costas, pressionando-se contra ele.
Ambos queriam mais. Você estava longe de estar satisfeito.
Você abriu mais as pernas e envolveu-as ao redor da cintura dele, os calcanhares pressionando sua bunda, direcionando-o para onde você queria senti-lo novamente. Você não poderia dizer se ele ainda estava duro de anteriormente ou ficado duro de novo tão rapido. De qualquer maneira, você ficou impressionada.
— Eu quero sentir você de novo, Henry...
Você gemeu em sua orelha antes de beijar o ponto atrás.
— Deus... você é linda pra caralho, S/n. Henry disse e continuou sua trilha de beijos pelo seu pescoço e peito.
O simples fato de ele ter usado seu nome em vez de Cherry no final da frase significava tudo para você.
Antes que você percebesse, você teve um segundo orgasmo alucinante tomando conta de você, agarrando-se firmemente ao corpo de Henry em cima de você. Seus quadris empurrando repetidamente em você enquanto ele gozava também.
A poltrona em seu canto não foi reconhecida nem um pouco. Esta cadeira ficou para um tempo diferente, um tipo diferente de relacionamento com Henry.
***
Momentos depois, você estava deitada nos braços dele, aninhando-se nele e passando os dedos por seu peito. Você imediatamente quis ir para outra rodada, mas Henry disse com uma risada que precisava de um minuto para se regenerar.
— ... mas eu gosto muito do seu entusiasmo.
Ele disse e deu um beijo em seus lábios antes de se jogar ao seu lado na cama. Henry colocou o braço em volta de você e puxou-o contra o peito novamente.
Você sentiu que estava ficando com fome e sugeriu que pedisse serviço de quarto. Você não estava com um cronômetro dessa vez. Sabendo que ficariam com o quarto até o dia seguinte, vocês dois fizeram o pedido ao serviço de quarto.
Vocês estavam sentados um ao lado do outro, usando roupões de banho do hotel na cama grande, encostados na cabeceira da cama, a comida jogada em pratos sobre suas pernas.
— Vamos ver o que passa na televisão.
Henry sugeriu e ligou a tv enquanto você dava uma boa mordida no hambúrguer.
— Deus, isso é tão bom.
Você elogiou a comida em suas mãos antes de dar outra mordida.
Ou o serviço de quarto neste hotel era excepcionalmente bom ou era apenas a combinação de orgasmos e hambúrgueres que você estava sentindo naquele momento.
— Você sempre come assim?
Ele perguntou e ergueu uma sobrancelha para você. Você olhou para ele com olhos grandes como se tivesse feito algo errado.
— Huh?
Você perguntou.
— Porque é a coisa mais sexy que eu já vi.
Henry respondeu enquanto se inclinava para beijar o canto da sua boca e lamber um pedaço de ketchup dela. Você sentiu arrepios por toda a pele.
— Se você acha isso sexy, espere até eu chegar ao bolo de chocolate.
Você disse com uma piscadela e acenou com a cabeça em direção ao trey com sobremesas que esperava pacientemente na mesa do outro lado do quarto.
— Vamos comer sempre na cama depois de fazermos sexo.
Sugeriu Henry com um sorriso malicioso e deu uma mordida em seu hambúrguer.
Sempre?
A palavra se repetiu em sua cabeça, a promessa absoluta de que não foi uma coisa única faz seu estômago formigar de expectativa. Henry não sabia o que suas palavras fizeram com você, pois ele estava totalmente distraído enquanto apenas navegava pelos canais da TV. Por acaso, ele encontrou o filme "Missão: Impossível - Efeito Fallout.
— Ah, eu não vi esse.
Você disse e deu um tapa de leve no braço dele para dizer para ele não mudar de canal.– Uhn, você fica tão diferente de bigode.
Comentou quando August apareceu na tela.O filme já estava praticamente na metade.
— Diferente bom ou ruim?
Henry perguntou olhando para o lado.
— Não é ruim, não é ruim mesmo.
Você disse e o olhou para encontrar o olhar dele em você. Você puxou seu lábio inferior entre os dentes, sentindo uma leve pressão no estômago.
— Talvez eu deixe crescer novamente. Você gostaria disso?
Ele perguntou e tirou a bandeja de comida do colo, empurrando-a ainda mais para baixo da cama.
— Eu acho que eu gostaria disso.
Você disse a ele com um sorriso brincalhão enquanto o observava colocar seu trey ao lado dele.
Henry se inclinou e começou a mordiscar a pele do seu pescoço. Seus olhos se fecharam com a sensação e você engasgou.
— Acho que gostaria muito.
Você acrescentou e já parecia sem fôlego. Henry beijou sua mandíbula e queixo até os lábios. A língua dele mergulhou profundamente em sua boca, encontrando a sua. Você escorregou para baixo nos travesseiros enquanto o corpo de Henry deslizava sobre o seu mais e mais.
A mão dele puxou o cinto de seu roupão e empurrou o tecido para o lado. Seus dedos encontraram seu cinto e o abriram também. Seu pau já duro pressionado contra sua coxa, fazendo você estremecer.
— Henry...
Você suspirou enquanto a boca dele vagava pelo seu peito e se aproximava de um de seus mamilos.
— Uhn?
Ele perguntou e olhou para cima.
— Pegue o bolo.
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