(OOO) ━━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐙𝐄𝐑𝐎; Volta ao mundo.

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  J呪術廻戦 ┆ 𝗔𝗡𝗔𝗦𝗧𝗔𝗦𝗘 ! ,, °

┇⍭ZERO ━━ VOLTA AO MUNDO.

KIKYO TENTAVA se esconder, o tempo estava ensolarado e o colégio de prestígio Hiyori Sentazawa tinha um ar fresco pelos ar condicionados espalhados por lá.

Ela tentava ver o lado bom de tudo isso se não fosse horrível.

Até porque ela se escondia de mais um dia de bullying que um dia iria desencadear seu possível suicídio, algo que ela tentava não pensar para não decepcionar sua mãe que trabalhava tão arduamente para dar uma boa vida a ela.

━━ Tem certeza que viu ela entrando aqui? ━━ Kikyo imediatamente pode reconhecer aquela voz, era Takada. E honestamente, uma das mais cruéis daquele grupinho de bullying de um possível filme de terror.

Bom, ela seria a primeira a morrer e com certeza faria de tudo para Kikyo ir junto com ela, apenas por maldade e ódio. A garota dentro da cabine do banheiro subiu os pés para as outras do lado de fora não conseguirem a ver.

━━ Eu vi. Deve estar escondida que nem uma rata. ━━ Essa outra voz era de Ayaka, a segunda, no total elas eram em quatro.

━━ Bom, não adianta. A gente vai pegar ela. ━━ A outra voz desgraçada era de Akane, era possível ouvir água cair dentro de alguma coisa que Kikyo não queria saber o que era.

━━ Ficar se escondendo é pior, meu amor. ━━ Aquela garota devia fumar enquanto falava, infelizmente essa era Akiyori, uma que um dia foi amiga de Kikyo no seu primeiro ano escolar no colégio, mas agora estavam no segundo ano e a garota começou a esnobar de forma absurda com o tempo.

━━ Não adianta ficar se escondendo. Oi, Kikyo! ━━ Akane subiu numa privada dentro de uma cabine, com a lata de lixo cheia d'água misturada com chorume fedido de outros lixos ali.

Kikyo arregalou os olhos pegando sua mochila colocando na cabeça, sentindo a garota despejar aquela coisa fedida toda em sua cabeça, a tentativa falha dela de tentar se proteger resultou em ficar encharcada e ardendo de fedor.

━━ Da próxima encara seus problemas, nojenta. ━━ Akiyori gritou do lado de fora possivelmente saindo do banheiro junto das outras garotas que riam, Kikyo apenas encostou suas costas na parede de azulejos fria da cabine mordendo os lábios em ódio.

Como ela podia ser tão ridícula ao ponto de deixar isso acontecer com ela? O pior de tudo no bullying, é quando você não faz nada para ele acontecer.

O dia que Ayaka segurou com força seu cabelo, Kikyo tinha o lábio machucado que agora tinha uma pequena cicatriz de corte ali, chorando ela perguntou do porque Akiyori começou a fazer aquilo com ela.

“ Por nada, eu não tenho motivo. Por isso. ”

Kikyo sabia que não ia adiantar nada tentar se lavar pois o fedor de lixo nela já havia impregnado, e isso a deixava mal, a única sorte era que a hora de ir embora já havia passado.

Ela tentou se esconder no banheiro para cessar um pouco seu sofrimento, mas aquelas garotas a procuravam por cada canto da escola e era bizarramente bizarro.

Sua mãe trabalhava de garçonete em um "restaurante" noturno. Kikyo duvidava pois ela sempre chegava meio zonza, o tipo de bêbada que fica boba ao invés de agressiva, Salen era sem dúvidas a melhor mãe do mundo, uma pena que não salvasse a filha do Bullying.

Após a morte de seu pai ━ que sua mãe adorava vlangoriar ━ dizendo que ele era um homem incrível, mas, era um matador de aluguel. Bom, pelo menos era o que parecia.

O caminho da volta para casa foi deprimente como todos os outros ━ ninguém, absolutamente ninguém, se preocupou com uma garota fedendo a lixo ━ no meio da rua.

Não era problema de ninguém, claro. Ninguém tem que ficar tomando conta da vida dos outros, mas as vezes ela se perguntava se custava muito ajudar minimamente alguém.

Ela gostava de ajudar, e gostaria de ser ajudada. Mas ninguém nunca chegou para dar esse conforto a ela que não fosse sua mãe, ela simplesmente odiava achar o amor incondicional de sua mãe insuficiente.

Ela queria mais. Queria atenção. Prioridade, de alguém que não fosse de sua família. Não precisava ser um namorado, poderia até ser, mas qualquer pessoa. Ela não ligava, pode vir qualquer um.

Ela se arrependeria amargamente de ter desejado este "pode vir qualquer um", futuramente.

━━ Mãe, eu vou dormir cedo hoje. ━━ Kikyo estava de cabeça baixa, de banho tomado e cabelos molhados deixando sua blusa úmida.

━━ Hoje eu vou trabalhar até de manhã no restaurante, amorzinho! ━━ A voz de sua mãe era um pouco arrastada, não como se estivesse bêbada, esse era o normal e ela já estava acostumada. ━━ Não abre a porta pra ninguém, em!

━━ Sim, bom trabalho, mamãe. ━━ Ela deu um mínimo sorriso acenando para a porta, a sua face caindo a tristeza novamente se reparando na vida desprezível que ela levava.

A Kobayashi odiava sofrer tanto e ficar calada dessa forma, Ayaka estava certa, ela se escondia como uma rata com medo da vida.

Sentada no chão de seu quarto, suas costas encostadas na cama, olhando a varanda e a noite escura, a lua cheia, ela pode perceber a desigualdade do mundo, novamente.

Enquanto ela sofria e se sentia cada vez pior com o bullying, aquelas garotas deveriam rir dela por aí. Malditas, nojentas, desgraçadas.

━━ Que raiva, que raiva. Que droga, droga! ━━ Kikyo segurou seus cabelos com ódio. ━━ Eu queria que elas morressem.

A garota começou a chorar, ela odiava chorar. Ela ficava tão feia chorando ━ pelos menos na sua opinião ━ e nem gostava de se olhar no espelho.

Ela se arranhava, puxava seus cabelos, era horrendo.

Mas, então, algo mudou.

Algo acendeu, alguém renasceu.

━━ Aí... Ai! ━━ Ela ficou ofegante, segurou seu peito com dor sentindo uma pontada de uma estaca o perfurando. ━━ Aí! Ai! Mãe! Tá doendo!

Ela se contorceu no chão com dor, seus olhos ardiam e sua boca secava, Kikyo estava como um bebê engasgando não conseguindo respirar.

Mas, tudo parou. Era como se a vida dela também tivesse parado, então seu coração voltou a bater fazendo ela ofegar por ar.

Seu corpo parecia mole, como se algo estivesse diferente.

Algo havia mudado.

Alguém renasceu.

Alguém voltou ao mundo.

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