(OO5) ━━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐕𝐄: Por medo, ou por respeito?
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J呪術廻戦 ┆ 𝗔𝗡𝗔𝗦𝗧𝗔𝗦𝗘 ! ,, °
┇⍭ CINCO ━━ POR MEDO, OU POR RESPEITO?
┆❝ 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄.
Kikyo acordou ofegante sentindo dor presente em seus pulsos por amarras, sentada numa cadeira dura e desconfortável.
━━ Você acordou, finalmente! ━━ Um homem de voz estridente e cabelos brancos, com uma venda nos olhos disse animado.
━━ Quem é você?... Porque eu estou aqui? Onde está minha mãe? Eu quero minha mãe, minha mãe... ━━ Ela tentou se desvencilhar das cordas, olhando ao redor da sala, percebeu diversos papéis estranhos.
━━ Não se preocupe, sua mãe já permitiu... Tudo. Ela sabe o que é melhor para a filha, ah, inclusive, não adiante pedir ajuda as maldições. Elas queimariam assim que pisassem ao redor do colégio Jujutsu.
━━ Colégio Jujutsu? ━━ A Kobayashi ficou confusa, mas, tudo era uma repleta confusão a seu a redor.
━━ Em nome da escola Jujutsu, peço desculpas por todos os contratempos até agora em sua vida. Demoramos tempo demais a te achar, e as maldições sempre te acham, não importa o que.
┆❝ 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐎.
━━ Cacete'! A maldição levou ela mesmo! ━━ Nobara gritou, sacando imediatamente seu martelo com três pregos no meio de seus dedos.
Megumi havia feito seu sinal de mão, para seus cães divinos procurar a garota imediatamente e eles saíram correndo pelo prédio com seu dono atrás deles.
Itadori ficou paralisado, antes de Nobara o empurrar e ele começar a correr com ela subindo a escadaria da escola a procura da garota.
Kikyo nunca se sentiu tão... Bem. Ela se sentia dentro do útero de sua mãe novamente, e nem se lembrava de como era aquela sensação.
O seu medo se dissipou no momento que ela estava dentro daquela maldição, que a acolheu, a coisa atravessava as paredes e Kikyo estava dentro dela passava junto.
Mas, o ar faltou.
Ela começou a ofegar arranhando de dentro pra fora, chutando com dor em Deus pulmões.
Nunca cogitou em sua vida como o amor podia doer tanto quanto naquele momento.
━━ Me... Solta! Me solta! Me deixa sair! Tá doendo! ━━ Exclamava, sem clamar por ajuda. Sabia que a única forma seria matando aquela maldição.
Mas, nunca soube quando aquela informação finalmente chegou a sua cabeça, foi... Algo mágico, como se uma memória começasse a voltar.
Quando foi cuspida para fora sem nenhuma delicadeza, derrapou no chão acabando por ralar seu braço no terraço da escola.
━━ O-obrigada... ━━ Ela tentou se levantar, mesmo com dor ainda agradecendo a maldição que parecia tentar falar palavras corroídas.
━━ M... Argh... M, ir. M... Mãe! ━━ Quando finalmente conseguiu falar, Kikyo arregalou os olhos em horror, apertando seu punho e se assustando.
Não tinha mais nada ali.
━━ O dedo... Por favor, me devolve! ━━ Se levantou correndo até a dita maldição, que começava a parecer derreter a cada toque de Kikyo que não via os efeitos.
Pequenas partículas rosas eram feitas a cada pegada bruta de Kikyo para pegar o dedo, ela falava para a maldição devolver e a maldição dizia para ela parar.
Era difícil saber quando ela se tornou a pessoa que tinha a dor como uma forma de amor.
Kenjaku sentiu isso quando disse que seu coração era todo dela na grandiosa era Heian.
━━ Uhm? Meu Deus... Meu Deus. Não, não, não, não, não, não! ━━ Colocou as mãos na boca horrorizada quando percebeu no ar pequenos resíduos do que eram a maldição que a salvou daqueles desconhecidos. ━━ Me desculpe, me desculpe, por favor.
━━ M... Ir.
Muitas das vezes, as pessoas se perguntam qual a pior dor que uma mãe poderia sentir, e isso era uma questão em aberto, pois muitas tinham diversas opiniões.
Mãe, mãe, mãe. No fim de tudo, elas eram ligadas pelo o que elas eram.
A pior dor que elas podiam sentir, eram a de perder um filho...
Kikyo nunca carregou uma maldição em seu ventre mas ela sentiu como se tivesse abortado uma.
Quantas maldições... A viam como uma mãe? Alguém que as carregaram dentro do seu útero, o seu centro?
O dedo estava lá, no chão.
Seja lá o que fosse aquele dedo... De forma estranha e interligada, matou a maldição ali que poderia ter vivido em paz, foi culpa dela, denovo, denovo e denovo.
━━ Que... Merda. Me desculpe, desculpa. Tudo isso só porque eu quis proteger essa coisa e eu perdi você.
Ela não sabia o porquê se sentia tão profundamente triste por aquela coisa, com certeza suas consultas ao psicólogo não contavam com nenhum diagnóstico de esquizofrenia.
Talvez, ela realmente fosse problemática.
A porta do terraço foi aberta brutamente, e ela ouviu o que pareciam ser cães cheirando o chão, e então, eles finalmente pararam.
━━ Te achei - Uhm?!
O chão se rachou, e o garoto de cabelos negros foi pego, fazendo Kikyo arregalar os olhos e imediatamente se levantar, para tentar o ajudar quando o mesmo inconscientemente estendeu a mão a ela.
Era outra maldição.
Quantas dessas tinham na escola?
Com Itadori e Nobara, os dois havia tido alguma dificuldade mas ainda sim lidaram com a maldição, mas estavam longe de Megumi agora no momento e seu cão tentava ajudar seu dono.
Kikyo deveria fazer algo.
━━ Você precisa ir, não deve ter... Contato com essas maldições! ━━ Megumi gritou, alertando a garota a se distanciar, mas sendo enforcado pela maldição.
Ela deveria abruptamente fazer algo... Infelizmente, Megumi falhou em manter a Kobayashi longe de tudo. Agora, estava na hora de ela enfrentar as dificuldades do mundo Jujutsu.
Ninguém poderia compreender o amor de uma maldição por Kikyo, seja romântico ou materno.
E no mínimo toque da mãe, o filho se desfez.
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