nine
Tom colocou o bife na frigideira junto com alguns pedaços de alecrim enquanto temperava perfeitamente a carne vermelha. O cheiro encheu a cozinha enquanto ele tirava os legumes do forno. Ele nunca mais teve tempo para cozinhar e se esqueceu de como era relaxante para ele.
Ele provavelmente deveria fazer aquilo em vez de dormir com garotas aleatórias. Talvez ele não fosse tão bagunceiro se tivesse optado por aquilo.
Ele olhou para o bife extra que havia comprado pela manhã, juntamente com a enorme quantidade de vegetais que provavelmente iriam para o lixo. Não havia como ele comer aquilo e ainda mais dois bifes sozinho.
Harrison não atendia ao telefone, pois era sábado à noite e o um boate no centro da cidade estava com uma promoção de duas lap dances por uma, algo que Tom não estava nem um pouco a fim de fazer. Então, ele usou a culinária para compensar sua solidão cansativa.
Pensando consigo mesmo, Tom ligou seu alto-falante por bluetooth para abafar a maior parte de seus pensamentos autodepreciativos com sua playlist favorita. Passando a mão no rosto, ele soltou um suspiro e correu em direção à porta para ir até o corredor, quando se deu conta de a quem provavelmente deveria ter perguntado primeiramente.
Tom riu para si mesmo enquanto estava em frente à porta de Emily, ouvindo-a cantando junto com a música que vinha do apartamento dele que tocava tão alto que ele podia ouvi-la claramente do outro lado do corredor.
Ele admirava o espírito que ela tinha, especialmente quando sabia que ninguém mais estava vendo ou ouvindo. Ela claramente não se importava se Tom ou qualquer outra pessoa do seu andar pudesse ouvi-la naquele momento, ela estava perdida em seu próprio mundo e Tom achava aquilo estranhamente cativante nela.
Por um momento, ele não quis bater à porta e interromper o bom humor dela. Ele estava entretido com aquela voz, cantando a letra da música do outro lado da parede.
Emily parou imediatamente quando ele bateu na porta gentilmente, e Tom viu o rosto corado dela aparecer do outro lado da porta, fazendo-o rir quando a viu.
— Está fazendo audição para a próxima temporada do X Factor? — Tom brincou enquanto se encostava na porta para a provocar de brincadeira.
Suas bochechas rosadas, enquanto ela tentava rir, só o fizeram sorrir ainda mais.
Emily o encarou sem expressão, um pouco envergonhada por não ter percebido que estava cantando tão alto, mas, ao mesmo tempo, não se importava.
— Chateado por eu não estar cantando o seu nome? — Ela rebateu.
— Na verdade, sim. — Tom piscou para ela enquanto esfregava a nuca e se inclinava para a frente, olhando para ela. — Então... Eu exagerei um pouco e cozinhei comida demais porque eu claramente não sei quais devem ser os tamanhos das porções. — Ele soltou uma risada enquanto se balançava sobre os calcanhares. — Tem alguma chance de você estar interessada em bifes?
Era quase como se ele estivesse lendo a mente dela, porque Emily estava absolutamente faminta e prestes a fazer um pedido de pizza. Sorrindo, ela assentiu com a cabeça, concordando.
— Deixe-me só trocar de roupa e já desço.
— A roupa é opcional, darling. — Tom brincou antes de voltar para o seu apartamento para verificar a comida e arrumar a mesa para os dois.
Depois de vestir um jeans novo e uma camiseta, Emily entrou no apartamento de Tom com o aroma de comida fresca enchendo seus sentidos. O cheiro era incrível e ela ficou completamente admirada com o fato de Tom saber cozinhar assim.
Ela se dirigiu à mesa enquanto o observava de longe, virando os bifes na frigideira, temperando-os rapidamente para garantir que estivessem perfeitamente cobertos. Desligando o fogo e deixando-os ferver, ele jogou o pegador no balcão e entregou a ela um prato, servindo-lhe uma taça de vinho fresco.
— Juro por Deus, é melhor eu ter sorte essa noite depois de ter preparado isso. — Tom brincou ao se sentar ao lado dela.
Ambos se perderam na refeição que tiveram juntos, a música tocava ao fundo enquanto eles brincavam sobre as habilidades culinárias de Tom, embora tivessem que admitir que ele fazia um bife muito bom.
A conversa fluiu sem esforço entre os dois, falavam sobre praticamente tudo o que lhes vinha à cabeça. Falaram sobre seus vizinhos, seus empregos, até que, por fim, ele começou a perguntar sobre Emily.
Tom odiava falar sobre si mesmo, então ficou mais do que feliz em se concentrar nela durante o jantar, aprendendo sobre sua família e coisas que ele nunca soube sobre Emily. Como ela era quando estava crescendo na escola, algo que ele provavelmente pensaria ser uma conversa chata e mundana com qualquer garota aleatória, mas que na verdade era cativante e interessante quando era com ela.
Emily sorriu para si mesma, e Tom percebeu enquanto limpava a mesa. Colocando os pratos sujos na máquina de lavar, ela o seguiu para ajudá-lo a limpar.
— Posso saber qual é o motivo esse olhar? — Ele perguntou, ainda sorrindo para ela.
— Só estou pensando que... — Emily se afastou de forma provocante enquanto seus dedos brincavam com os cachos dele. Ela se virou para encará-lo, a poucos centímetros de distância. — Definitivamente, uma refeição pela qual alguém transaria...
A sobrancelha de Tom se ergueu enquanto as mãos dele deslizavam pela cintura dela.
— Esse alguém é um grande amigo seu por acaso? — Ele perguntou, enfatizando a palavra amigo, mesmo sabendo que ela não precisava disso, já que ele achava que não havia nada com que se preocupar com ela em relação a qualquer deslize.
— Não tenho certeza se sou uma boa amiga. — Retrucou enquanto o puxava pelo colarinho em direção ao quarto. — Mas sim, amigo. — Sorriu contra os lábios dele.
Passando os lábios dele sobre os dela, os dedos dele se remexeram por baixo da sua camiseta. Ele sentiu que ela sorria contra os lábios dele, o que fez com que ele igualasse os dela, enquanto roçava levemente o seu mamilo por baixo da camiseta.
— Ah? É assim que vamos brincar hoje? — Ele riu antes de deitá-la na cama.
Em poucos instantes, as roupas estavam espalhadas e jogadas no chão. Suas risadas eram capturadas a cada beijo enquanto Tom passava a língua em seus seios, fazendo-a ofegar. Seus dedos agarraram os cachos dele com outro suspiro.
— É exatamente assim que vamos brincar. — Sussurrou contra os lábios dele antes de ele se empurrar para dentro dela.
Tom sibilou quando entrou nela, indo devagar para que ela se acostumasse com o comprimento dele, enquanto movia os quadris cuidadosamente para dentro de Emily.
Os lábios dele encostaram em seu pescoço quando ele começou a sugá-lo com força, deixando pequenos hematomas avermelhados à medida que ele continuava. Ela inclinou a cabeça para trás para lhe dar mais acesso, enquanto ele entrelaçava os dedos nos dela, trazendo-os para cima da sua cabeça enquanto começava a balançar os quadris para dentro dela mais profundamente.
Cravando as unhas nas omoplatas dele, Emily acompanhou as investidas de Tom. Os dois criaram um ritmo lento, mas satisfatório, enquanto seus gemidos se tornavam cada vez mais necessitados um do outro. Ele apertou o punho nos dedos dela quando começava a descer lentamente.
— Porra, Emily... — Ele respirou contra os lábios dela.
Tom se afastou do pescoço de Emily quando os olhos castanhos chocolate dele se arregalaram e encontraram os dela. A intensidade aumentava quanto mais ela mantinha contato visual com ele, o nariz dele roçando o dela com cautela enquanto os grunhidos dele e os gemidos dela se misturavam em harmonia, seus corpos se fechando um no outro e os dois se sentindo completamente sincronizados.
A eletricidade percorreu por ambos, o nome dela continuava a sair dos lábios de Tom, enquanto a mão livre dele começava a massagear seu clitóris. Ele queria ter tempo para fazer com que Emily se sentisse bem. Os movimentos dele eram lentos e concentrados, enquanto os olhos dele permaneciam nos dela. Suas respirações eram pesadas uma na outra enquanto ele a observava de baixo dele.
Com cuidado, ele pressionava os quadris contra os dela, e continuava a circundá-la com uma mão enquanto entrelaçava os dedos nos dela com a outra. Os sons que saíam dos lábios de Emily começaram a excitá-lo ainda mais à medida que ele se aprofundava nela.
A súbita necessidade de querer que ela se sentisse bem começou a tomar conta do corpo dele quando ele encontrou os lábios dela novamente. Sentindo-a apertar Tom ao redor de seu corpo, Emily o incentivou a continuar exatamente como ele estava, enquanto seus lábios estavam colados nos dele e ela segurava a mão dele contra a sua.
Tom ergueu as mãos sobre a cabeça enquanto aumentava o impulso dentro dela e Emily começava a mover os quadris junto com os dele. Gemendo nos lábios um do outro enquanto os sons começavam a ecoar nas paredes. Ela o puxou para mais perto de si, enquanto os lábios dele voltavam para o pescoço dela, no ponto que ele sabia que sempre a deixava louca, enquanto seu clitóris, agora inchado, começava a latejar de tão sensível que ele já a estava deixando.
Daquela vez, definitivamente, foi muito diferente em comparação com as outras, pois Tom sentiu-a se fechar em torno dele. Foi muito mais intenso do que o habitual com Tom, quando os dois apenas transavam. Essa foi mais sensual, intensificada pela conexão que ambos formaram por serem tão íntimos um com o outro desde o início.
— Estou perto, Tom... — Murmurou suavemente enquanto seus lábios encontravam os dele na escuridão e ele começava a rodeá-la mais rapidamente.
Os quadris dela se chocavam contra os dele, enquanto seus nervos se acumulavam dentro dela, sentindo-se estremecer contra Tom enquanto ele continuava a penetrá-la mais profundamente.
Acenando com a cabeça, Tom sentiu-se mais sensível a cada investida. Quanto mais tempo ele continuava a olhar nos olhos de Emily enquanto esfregava os quadris nos dela, mais sensível ele se sentia. Apertando os dedos nos dela, os lábios dele capturaram os de Emily enquanto ele gemia contra seus lábios.
— Eu também... — Ele sussurrou logo antes de os dois se soltarem juntos.
Seus corpos se contorceram juntos enquanto Tom caía sobre Emily, seus gemidos aumentaram de volume enquanto os dois atingiam o pico intenso que estavam esperando. Ele enterrou o rosto no peito dela enquanto ela arqueava as costas mais para ele. Os dois buscaram um êxtase excitante até que finalmente se desmancharam em suspiros.
Tom se virou de costas enquanto seu batimento cardíaco continuava agitado. Afastando os cachos suados do rosto, ele se virou para ela com uma risada esfarrapada.
— Nunca foi assim antes. — Constatou virando-se de lado para a encarar.
Não era assim antes. Tom repetiu em sua mente enquanto recuperava o fôlego e olhava para Emily com orgulho. Nunca foi assim com ninguém. Mas especialmente nunca foi com ela, e ele se viu desejando mais dela agora.
Os dois não estavam apenas transando momentos atrás, ele não conseguia explicar o que eles tinham feito, mas era mais do que isso. Melhor. Foi apaixonante, intenso e até mesmo o modo como Emily o fez sentir e os momentos que compartilharam durante aquele encontro foram tão novas portas que o deixaram ainda mais curioso por ela.
No cérebro de Tom, parecia quase perfeito. Não era apenas um bom sexo, era um sexo incrível. Construindo a amizade deles e aprendendo sobre o corpo um do outro de uma forma que Tom nunca havia feito com ninguém antes. Os dois agora estavam em sincronia, o que tornava as coisas mil vezes mais fáceis para ele.
Deus, ela é absolutamente incrível, Tom pensou consigo mesmo.
— Esqueci meu nome por um segundo. — Emily riu ao juntar seus lábios com os dele. O corpo dela estava suado e sujo quando os lábios de Tom foram para o seu ombro e ela fez uma careta enquanto se afastava. Emily não queria pedir algo assim, mas se sentia nojenta e achava que era necessário, então tomou a iniciativa e olhou para ele timidamente. — Posso usar o seu chuveiro?
Tom se aproximou, tirando um pouco do cabelo do rosto dela. Lambeu os lábios hesitantemente antes de assentir com a cabeça silenciosamente.
— Claro. — Respondeu em um sussurro baixo.
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