5. Hands²
— Tem certeza de que devemos...?
— Sim. — Tom respondeu sem rodeios, ele sabia muito bem o que queria. E, bom, ele sabia que a amizade entre ela e ele ia muito além de uma simples amizade.
Tom a beijou de novo e introduziu lentamente a sua língua dentro da boca dela, lambendo seu lábio inferior em seguida. Não perdeu tempo em puxar a bainha de seu vestido solto até suas coxas, envolvendo os dedos ao redor do cós da calcinha dela, passando-os ao longo da parte interna da costura e contra a pele dela, que se encontrava em chamas.
— Contanto que você também... — hesitou em seguir em frente, falando baixinho entre beijos, sendo interrompido por S/n.
— Tom, pare de falar. — ela riu, puxando a camisa dele para si para que pudesse capturar os lábios dele novamente, antes de se pronunciar novamente. — Eu sou toda sua.
Ele cantarolou e grunhiu contra a boca dela, tirando sua calcinha e puxando seus quadris em direção à borda da cômoda em que S/n estava sentada.
— É bom que seja. — disse simplesmente, o que fez S/n sentir seu batimento cardíaco em cada movimento, sabendo que estava prestes a dar um passo que mudaria para sempre sua amizade, mas a maneira como ele tocava nela tinha algo entre feroz e dócil que a havia conquistado sem que ela se apercebesse disso.
Tom lambeu os lábios enquanto movia a mão para sentir a humidade que se acumulava entre suas coxas fez com que ela deixasse de se importar com isso.
Quando os dedos de uma mão começaram a provocá-la, a outra voltou ao seu pescoço e vagou pela sua clavícula. A cabeça de S/n caiu distraidamente para trás quando ela sentiu os dedos frios de Tom pressionando seu clitóris, fazendo ele praticamente gemer de desconforto em seus jeans apertados.
— Deus, você é tão linda. — ele balbuciou, ainda acariciando seu busto suavemente.
— Você realmente acha isso? — S/n falou ao abrir os olhos e sentir suas bochechas ficando vermelhas, uma prática regular perto dele ultimamente.
— Eu sempre achei. — Tom piscou para ela da maneira típica dele e se abaixou, ficando de joelhos perante aquela bela mulher, pegando as pernas dela para pendurar sobre seus ombros. — Cada... parte... de você. — ele pressionou beijos provocadores na parte interna das suas coxas entre as palavras, fazendo ela pressionar seus pés contra as costas de Tom, querendo empurrar a boca dele para dentro dela, antecipando o calor da língua dele.
Eventualmente, ele cedeu, depois de ouvir S/n choramingar por ele, e lambeu uma lenta e desleixada trilha em seu calor, a maneira como ele cantarolava e grunhia com os ruídos que ela fazia, vibrando através dela, apenas aumentando a sensação.
Ele lambeu S/n preguiçosamente, como se tivesse feito isso um milhão de vezes, e esperou até que ela estivesse implorando por mais para pegar dois dedos longos e deslizá-los dentro dela.
— Oh, Tom... — respirou fundo, sentindo-o torcer os dedos e enrolá-los, trazendo o polegar para esfregar círculos sobre seu clitóris para que ele pudesse liberar o rosto e olhar para S/n.
— S/n, sabe... — parou sua fala por um momento, a mão livre dele pousando em sua coxa e ela colocou a sua por cima, apertando com força.
— O-o quê? — S/n queria que aquilo tivesse soado normal, mas ela estava demasiado perdida no prazer dos dedos dele para controlar os sons que saíam de seus lábios.
Ele tirou os dedos dela e os ergueu, fazendo contato visual enquanto os colocava na boca e os sugava.
— Você acabou de ter a minha mão dentro de você. — disse em que S/n o empurrou pelo ombro e revirou os olhos para ele, observando-o rir de seu próprio comentário.
— Você não consegue se controlar nem um segundo, né? — ela sorriu, puxando-o para um beijo e estremecendo um pouco ao sentir seu gosto na língua dele.
— Só queria informar você. — Tom cantarolou inocentemente contra os lábios dela, olhando para seus olhos em seguida.
— Quer me mostrar o que mais essas mãos podem fazer? — S/n ronronou no ouvido dele, vendo os olhos dele se iluminarem enquanto sua respiração fazia cócegas na orelha dele.
— Com todo o prazer. — respondeu imediatamente, levantando S/n pelos quadris da cômoda, o que fez com que ela envolvesse as pernas em torno dele, e facilmente carregou ela para a cama.
S/n rapidamente desabotoou a calça jeans dele e retirou sua camiseta, deixando seu vestido e as roupas de Tom cairem no chão antes que ele subisse nela sobre os cobertores, agora apenas de cueca boxer, sua excitação evidente no tecido fino, que ela rapidamente retirou. Ela observou o corpo lindíssimo dele, o qual ela sempre havia admirado, enquanto Tom se esticava para pegar uma camisinha rapidamemte e a colocava em si mesmo.
Ele foi rápido em virar ela por cima para sentar nele enquanto se deitava para poder levantar seu vestido e deixar suas mãos percorrerem o corpo dela, e só podeiam pensar em como aquilo era algo que ambos estavam ansiosos para fazer por tanto tempo.
Ela se esfregou distraidamente no colo dele, havia entre ambos uma tensão que nenhum dos dois havia sido capaz de explorar até aquele preciso momento, e deixou cada centímetro de contato queimando os dois de desejo. Ele não aguentou mais a fricção dos quadris dela nos dele e pediu para ela ficar de joelhos.
— Tom, você pode me bater um pouco, sabe. Você é tão... formal. — ela o provocou, balançando a bunda para ele enquanto fazia o que ele pedia.
— Desculpe, amor, você ainda é minha melhor amiga, não quero ser rude. — ele deu de ombros, o resto de seus pensamentos imediatamente fugindo de sua mente enquanto ele observava S/n ficar de quatro, costas lindamente arqueadas na frente dele.
A luxúria rapidamente dominou o curto momento constrangedor quando ele baixou a cueca e se moveu atrás dela, pressionando o pau contra sua bunda. O queixo de Tom quase caiu no chão quando ele viu S/n cair em seus antebraços para que ela pudesse virar a cabeça para olhar para ele, o colar que ele colocou nela balançando inocentemente em seu pescoço.
Ele colocou uma mão firmemente em volta da cintura dela, puxando S/n para que ela ficasse de joelhos com ele, e arrastou a outra mão para agarrar sua garganta mais uma vez.
— É assim que você quer, S/n? Minhas mãos em volta do seu pescoço? — perguntou em que S/n simplesmente acenou com a cabeça, incapaz de falar enquanto ele restringia suas cordas vocais.
— Sentir você em meus dedos é melhor do que eu jamais imaginei. — com isso, ele deixou ela cair sobre os cotovelos e empurrou apenas a ponta de seu pênis para dentro dela, fazendo seus lábios se abrirem enquanto uma respiração longa e trêmula os deixava.
Ouvindo seu gemido baixo quando ele entrou nela, Tom puxou um punhado do cabelo dela em sua mão, empurrando-se totalmente para dentro dela. A cabeça de S/n querendo pender para frente, mas o aperto da mão de Tom em seu cabelo mantendo-a ereta.
Ele podia ver o rosto dela no espelho do outro lado da sala e um sorriso sombrio encontrou suas feições ao ver ela claramente gostando do jeito que sentia ele dentro dela. S/n respirou pesadamente de volta, captando o olhar dele no espelho.
— Tão bonita, tão fodidamente linda. — ele bufou, olhando para o pau dele deslizando para dentro e para fora do corpo dela, cada uma de suas curvas acentuadas pela iluminação fraca do quarto.
S/n assistiu ele a fodendo pelo reflexo do espelho, entre os momentos em que ela não pôde deixar de fechar os olhos, sentindo-se apertada ao redor dele enquanto ele de alguma forma conseguia acertar todos os lugares certos com cada movimento de seus quadris.
A boca dela se abriu, gemidos dispersos e gaguejos do nome dele ressoando, apenas fazendo-o ir mais forte, mais desleixado, mais necessitado. Era uma das inúmeras fantasia dele com S/n finalmente se concretizando.
Ele deixou o cabelo dela cair no rosto dela enquanto sua mão alcançava seu pescoço, agarrando-o para puxá-la para ele novamente. Entre respirações irregulares, ele praticamente cantou em seu ouvido.
— É tão fodidamente boa, amor. — foi tudo o que conseguiu dizer no meio de respirações incontrolavelmente aceleradas e gemidos involuntários.
— Não pare, por favor. — ela implorou, sentindo seu orgasmo se aproximando rapidamente. — Estou... tão perto.
— Você parece tão linda caindo despedaçada em minhas mãos. — Tom disse e não foi necessário nada mais para que S/n gemesse o nome dele novamente, caindo sobre os cotovelos enquanto ele acelerava os seus movimentos e a deixava fraca quando seu orgasmo a percorria lentamente.
Vendo S/n tremer e agarrar punhados de cobertores abaixo, ele chegou ao seu limite, apenas com o pensamento de que era ele quem estava fazendo ela se perder completamente.
Tom se deixou cair na cama, assim como S/n, ambos ainda sem fôlego. Ele inalava e exalando de forma desigual quando viu o rosto dela risonho pressionado entre os cobertores.
— Ei, do que você está rindo, esquisitinha?
— Nada. — S/n virou a cabeça para vê-lo, sua risada era contagiante e, com os olhos enrugados nas bordas, ele acompanhou as risadas dela inconsistentemente.
— Acabei de te dar o melhor sexo da sua vida e você está rindo? A coragem... — ele não conseguia olhar para ela, talvez pela vergonha que era dizer aquelas palavras de forma tão banal à sua melhor amiga.
— Quer dizer, não estou discutindo, mas Tom. — ela estendeu a mão e pegou a mão dele, apertando os dedos dele nos seus. — Quão boas são essas mãos na limpeza? — S/n perguntou enquanto ele enterrava o rosto em seu pescoço, agora deitado de bruços, e beijava seu ombro suado.
— Você não gostaria de saber. — ele respondeu com a voz abafada contra a pele dela. Ela pôde sentir um leve sorriso crescer nos lábios dele contra a pele dela.
Tom se afastou, pegou uma toalha no banheiro e limpou os dois, jogando-a em algum lugar no chão antes de pular de volta na cama com S/n. Ela finalmente caiu em si, decidindo silenciosamente pular a festa há muito esquecida, preferindo passar a noite com seu melhor amigo.
Ele apoiou a cabeça em um dos braços dela e passeou seus dedos no peito nu dela, a única coisa que restava era o colar que desencadeou os eventos da noite.
— Você é linda mesmo, sabia? — murmurou, perdido no quão linda ela estava, os olhos dele brilhando com a doce visão dela.
— Bem, não, mas talvez se você me dissesse mais algumas vezes... — S/n sorriu para ele, pegando na mão dele e beijando cada um de seus dedos.
— Céus, você realmente é obcecada pelas minhas mãos.
— Talvez eu esteja obcecada com o que está ligado a eles. — ela afirmou com uma voz suave, a sua afirmação fazendo Tom juntar as sobrancelhas.
— Hm... Meus braços?
Ela se aproximou dele e aninhou o rosto no peito dele enquanto o braço dele caía preguiçosamente ao seu lado, os dois ainda rindo de toda a situação e felizes por finalmente serem tão verdadeiros um com o outro.
— Sim, Tom, seus braços.
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