Son of John Whichester?
↛𝗡𝗲𝗯𝘂𝗹𝗼𝘀𝗮↚
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O sol começa a despontar no horizonte, tingindo o céu de tons dourados e laranjas. Estou de pé à beira do lago, observando as águas tranquilas refletirem a luz suave da manhã. Os irmãos Winchester dormem no Impala, mas eu, sendo um anjo, não preciso de descanso. Em vez disso, fico aqui, guardando-os e absorvendo cada detalhe deste novo mundo que ainda estou aprendendo a apreciar.
Sam acorda primeiro e se aproxima de mim com uma escova de dentes na mão. O som da escova deslizando contra os dentes ecoa suavemente enquanto ele se coloca ao meu lado.*
Sam: (com um sorriso sonolento) "Bom dia, Nebby. O que tanto olha? Quer dar um mergulho?"
Eu o encaro, sentindo uma mistura de curiosidade e um leve medo do desconhecido.
-"Eu nunca mergulhei."
Sam para por um momento, surpreso com minha resposta. Ele cospe a pasta de dente antes de responder.
Sam:" Você deveria ir! Tomar banho é sempre bom.
Brinco com a ideia, tentando aliviar a tensão da manhã.
-"Está me chamando de fedida?" __Vejo o desespero em seu rosto enquanto ele tenta se explicar.
Sam: "Não! Pelo amor de Deus eu não quis dizer isso."
Meu riso ressoa no ar fresco da manhã.
- (sorrindo) "Tudo bem, Sam. Eu estava apenas brincando."
Ele se recompõe rapidamente, mas ainda posso ver o leve rubor em suas bochechas.
Sam: "Mas sério... você ainda não me respondeu sobre dar um mergulho."
Olho novamente para o lago, fascinado pela forma como a luz dança na superfície da água. Sinto uma vontade crescente de experimentar essa nova sensação.
-"Claro... Mas vamos chamar o Dean."
Sam faz uma careta ao ouvir isso e eu sorrio mais uma vez.
Sam:"Acha melhor não. Você sabe como ele não gosta de ser acordado..."
-"Trem razão. Vamos."
Caminhamos juntos até o lago. Sam tira sua roupa rapidamente, exalando uma confiança que me intriga. Eu hesito por um momento antes de fazer o mesmo-meus sentimentos são confusos e novos. Deixo minha jaqueta sobre uma pedra próxima, tiro minha calça e percebo Sam me encarando, um misto de surpresa e cor em seu rosto.
Nossos olhares se cruzam e sinto algo dentro de mim se agitar. Às vezes, a complexidade dos humanos me confunde-mas Dean sempre parece ser o mais enigmático deles.
- (pensativa) "Você sabe... às vezes eu gostaria de entender melhor os humanos."
Sam me observa com intensidade, como se estivesse prestes a compartilhar algo importante.
Sam: (com sinceridade) "E eu gostaria que você soubesse que não precisa entender tudo. Às vezes é só... viver o momento."
Sinto as palavras dele ecoarem dentro de mim enquanto olho para o lago novamente. A água brilha sob o sol e parece tão convidativa...
-"Então vamos viver esse momento."
Troco sorrisos cúmplices com Sam antes de correr em direção à água com ele-um instante leve e cheio de promessas paira no ar ao nosso redor.
Entrei na água cristalina, sentindo a frescura envolvê-la como um abraço. Era a primeira vez que eu tomava um banho na vida; afinal, anjos não precisam de água e eu sempre vivi no céu. A experiência era nova e mágica.
Mergulhei, as bolhas subindo ao meu redor até finalmente emergir, onde vi Sam muito perto de mim. Seus cabelos molhados se colavam ao rosto, e seus olhos verdes brilhavam intensamente, quase como se refletissem a luz do sol.
Ele era realmente um homem lindo.
-"É uma sensação maravilhosa." __disse, sorrindo enquanto flutuávamos no meio do pequeno lago.
Sam: "Sim. Você deveria tentar mais vezes." __O sorriso dele era contagiante, iluminando ainda mais aquele momento.
Eu o olhei confusa, intrigada com o que o Winchester tanto admirava.
Por que ele estava me encarando sem dizer nada?
De repente, fui surpreendida quando ele jogou água em meu rosto. A risada escapou dos meus lábios enquanto ele nadava rapidamente para longe de mim, com um sorriso malicioso estampado em seu rosto.
"Ah, você vai pagar por isso!"
pensei comigo mesma enquanto começava a brincar de desviar das gotas que ele tentava me lançar. A água espirrava ao nosso redor enquanto nos envolvíamos em uma divertida batalha aquática.
Fazia tanto tempo que não me divertia assim! Os últimos dias haviam sido preenchidos com casos e mais casos-sem mencionar as "pérolas" de Dean Winchester e suas cantadas exageradas nas garçonetes em cada bar que parávamos.
-"Vamos sair." __disse, rindo enquanto deixava o lago e me sentava sobre uma grande pedra onde estavam minhas roupas.
Sam: "Foi divertido, Nebula." __Ele se aproximou de mim ainda vestindo apenas a cueca, seu corpo forte à mostra.
- "Claro que sim, Sam." __Respondi com um sorriso genuíno.
Sam sentou-se ao meu lado e me encarou em silêncio. Nunca havia sentido seu olhar tão intenso assim antes. Ele então tocou suavemente meus cabelos molhados e deslizou uma mão pelo meu rosto. Meu coração acelerou de forma inexplicável.
"O que estava acontecendo comigo?"
"Será que estou doente?
"Não! Anjos não ficam doentes."
Sam: "Tem uma coisa que eu quero fazer há bastante tempo." __A tensão no ar era palpável enquanto ele quebrava o silêncio com sua voz suave.
-"E o que você quer fazer? Talvez eu possa ajudá-lo." __Minhas palavras saíram quase em um sussurro, ansiosa pela resposta dele.
Sam se aproximou lentamente do meu rosto. Ele me olhou nos olhos como se estivesse pedindo permissão para o que estava prestes a fazer. Então, sem hesitar, encostou seus lábios nos meus. Fechei os olhos e imitei seus movimentos, maravilhada com a intensidade daquele beijo.
Ele me beijava com tanta paixão que parecia que meu coração estava prestes a sair do peito de tanto que pulsava rapidamente. Sam me puxou mais para perto dele, aprofundando o beijo de forma irresistível. Esse momento era exatamente como os romances que eu havia lido; eu finalmente entendia o porquê daquelas histórias serem tão fascinantes.
Quando estávamos quase sem ar, o beijo finalmente se encerrou. Abri os olhos e encarei Sam, que parecia perdido em pensamentos por um instante antes de também abrir os olhos e encontrar os meus novamente-um sorriso radiante iluminando seu rosto.
Sam: (com um sorriso bobo) "Uau... isso foi... incrível."
Sorri timidamente, meu coração ainda acelerado. Sinto uma mistura de alegria e confusão, como se tivesse descoberto um novo mundo.
-"Foi... diferente. Eu nunca... nunca senti algo assim." __ olhei para o Whinchester.
Sam, nervoso, mordeu o lábio inferior, a ansiedade transpareceu em seu tom. ——"E isso é bom?"
Hesitei, tentando organizar os pensamentos que pareciam dançar caoticamente em minha mente.
-"Acho que sim." __a resposta saiu quase como um sussurro, enquanto eu tentava processar o que acabara de acontecer. A memória do beijo ainda queimava em meus lábios, uma sensação nova e intrigante.
-"Mas amigos não se beijam. Ou eu estou errada?" __A dúvida se instalou em meu coração. Sempre acreditei que a amizade era pura e simples, mas agora tudo parecia mais complicado.
Sam balançou a cabeça lentamente. ——"Não, amigos não se beijam. Mas se esses amigos sentirem sentimentos de amor um pelo outro... então não tem nada que os impeçam." __Sua voz era suave, mas havia uma firmeza nela que me fez sentir um calor se espalhar pelo peito.
Toquei o coração, como se pudesse encontrar as respostas ali.
-"Eu senti uma sensação estranha aqui." __O toque de meus dedos sobre minha pele parecia quase elétrico, como se estivesse despertando algo dentro de mim que eu não sabia que existia.
Encarei Sam com intensidade, buscando não apenas respostas, mas também compreensão. Os sentimentos eram novos e assustadores; Eu estava aprendendo sobre o amor humano em um mundo onde as regras eram diferentes das que conhecia como "anja".
O olhar de Sam refletia não apenas curiosidade, mas também um entendimento profundo do que estava acontecendo entre nós.
——"O que isso significa?" __perguntei, com a voz tremendo levemente ao pronunciar aquelas palavras. O medo e a esperança misturavam-se em meu peito enquanto aguardava a resposta dele.
Sam respirou fundo, como se estivesse prestes a revelar um segredo importante. ——"Significa que podemos tentar isso juntos. Se você quiser."
Senti meu coração acelerar mais uma vez; aquela nova sensação pulsava dentro de mim como um novo tipo de luz. O beijo havia sido apenas o começo de algo muito mais profundo e complexo do que eu jamais poderia imaginar.
Sam: "Eu gosto de você Nebula. Desde da primeira vez que te ví eu senti algo estranho no peito... porque sabia que iria gostar de você."
——"Eu também gosto de você, Samuel." __Sorri, sendo sincera, mas uma sombra de preocupação se instalou em meu coração. ——"Mas anjos não devem ter esse tipo de relação com os humanos."
Sam olhou para mim com intensidade, seus olhos refletindo um entendimento profundo. --"Amar não é errado."
Minhas lembranças vieram à tona, trazendo as palavras de meu pai: "O amor nunca é um erro." A voz dele ecoava em minha mente, lembrando-me do que significava amar e ser amado.
Sam: "Então ele é quem eu realmente pensei que fosse." __sorriu ao segurar minhas mãos, e naquele momento, o mundo ao nosso redor parecia desaparecer.
——"O criador é uma boa pessoa. Tudo que ele faz é pelo nosso bem." __A certeza nas minhas palavras era um consolo, mas uma parte de mim ainda hesitava.
Sam: "Mas voltando... Eu não quero te obrigar a namorar comigo, mas se quiser podemos ir com calma. Eu posso te ensinar tudo." __diz ainda segurando minhas mãos com delicadeza.__ "Você gosta de mim?"
—"Em relação aos meus sentimentos, é claro que eu gosto de você." __sou sincera, sentindo meu coração acelerar.—— "A verdade é que não consigo imaginar minha vida sem você e Dean. Vocês se tornaram uma parte essencial de mim. Desde o momento em que cheguei, você foi tão gentil e paciente. Sam, você foi a primeira pessoa por quem senti verdadeira admiração."
Sam me escutava atentamente.
—"Eu aprendi tantas coisas com vocês, sobre o mundo e sobre mim mesma. Com cada risada compartilhada e cada desafio enfrentado ao seu lado, sinto que estou descobrindo uma nova parte de mim. E, sim, eu aceito irmos com calma. O que você me oferece é algo precioso e eu quero explorar isso sem pressa, entendendo cada nuance do que sinto.
Cada palavra que digo é de coração. Eu estou sim disposta a amar Sam como um casal. Eu aprendi que a gente deve amar quem nos ama. E o que eu sinto por Sam é muito mais que gratidão, é algo que nem eu consigo dizer com palavras.
—"Sei que o amor é complicado e novo para mim, mas a ideia de estar ao seu lado me faz sentir segura e animada ao mesmo tempo. Vamos dar um passo de cada vez; estou pronta para descobrir esse caminho junto com você."
Sam: "Eu entendo cada palavra que você disse. Eu amo você, Nebula. E sei que é difícil pra você falar de sentimentos já que é algo novo, quero deixar claro que sempre irei respeitar e entender suas decisões."
Sam abriu um sorriso e deixou um beijo em meu rosto.
Foi então que escutamos uma tosse ríspida. Olhamos na direção da tosse e vimos Dean alguns metros adiante. Sua expressão era um misto de irritação e algo mais profundo - tristeza? Desapontamento? Não consegui decifrar.
Dean: "Espero não ter interrompido nada. Temos um problema." __Ele foi direto ao ponto, sua voz carregada de urgência. ——"Eu espero que vocês se vistam.
A atmosfera mudou instantaneamente; o calor do momento entre Sam e eu evaporou-se como fumaça. Rápido como um relâmpago, nós nos levantamos e começamos a nos vestir.
Sam: "O que aconteceu?" __perguntou enquanto puxava a camiseta sobre a cabeça.
O Whinchester mais velho cruzou os braços, seu tom impessoal contrastando com a tensão no ar.
Dean: "Vamos voltar pro Impala que no caminho eu explico." __Ele se virou abruptamente e caminhou na frente, seu corpo rígido como uma parede de pedra.
—"Acho que a coisa é séria," __sussurrei para Sam enquanto o seguíamos. O coração batia mais rápido dentro de mim, não apenas pela situação desconhecida, mas pela mudança repentina na energia entre nós.
Quando chegamos ao Impala, Dean estava encostado no carro, com um olhar sério que parecia carregar o peso do mundo. Sam e eu nos aproximamos cautelosamente.
Sam: "Estamos ouvindo," __disse enquanto encarava o irmão mais velho. A preocupação em sua voz era palpável.
Dean: "Um garoto acabou de ligar pro celular do pai... e adivinhem o que ele disse?" __lançou um olhar penetrante para nós antes de continuar. Eu e Sam nos entreolhamos, tentando decifrar o que poderia ser tão grave. ——"Tá, eu falo. O garoto que se chama Adam Milligan... disse que é filho de John Winchester.
Sam ficou em silêncio por um momento antes de perguntar:
Sam: "O nosso pai?"
Dean revirou os olhos com impaciência. ——"Claro né. A menos que conheça outro John Winchester."
Uma onda de confusão me atingiu. ——"Tem certeza, Dean? Pode ser alguém fazendo alguma brincadeira."
Dean respirou fundo antes de me responder: ——"Querida Anjinha, se é ou não, vamos ter que conferir." __seu tom tinha mudado; havia uma camada de frustração ali que não conseguia ignorar.
Mas o que havia irritado ele tão cedo pela manhã?
O clima pesado parecia se intensificar com cada palavra não dita entre nós três. Uma pergunta pairava no ar: por que aquela revelação havia afetado Dean tanto assim?
Enquanto o mistério se desenrolava diante de nós, senti uma inquietação crescente dentro de mim. As emoções estavam confusas; eu estava dividida entre o novos sentimentos românticos por Sam e a necessidade urgente de entender o que estava acontecendo com Dean.
Um turbilhão de sentimentos me envolvia enquanto me preparava para enfrentar mais uma das muitas tempestades da vida dos Winchesters.
↵ ℕ𝕒𝕣𝕣𝕒𝕕𝕠𝕣𝕒 ↵
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DE MANHÃ CEDO, naquele mesmo dia. Dean acaba de acordar, ele saiu do carro e se espreguiçou mas se deu conta da ausência do irmão e da "Anjinha". Ele pegou sua escova e colocou um pouco de pasta e logo em seguida começou a escovar os dentes
Dean enquanto escovava os dentes caminhava pela pequena 'floresta, seu coração acelerado não apenas pela corrida, mas pela preocupação. Sam e Nebula tinham saído juntos para explorar um pouco, e ele não conseguia se livrar da sensação de que algo estava prestes a mudar. A ideia de que os dois poderiam estar se aproximando de uma maneira mais íntima o deixava inquieto.
Ele sempre foi protetor com Sam e, mais recentemente, com Nebula, uma anja que ainda estava aprendendo sobre a complexidade dos sentimentos humanos. Mas, ao mesmo tempo, Dean não conseguia ignorar a atração que sentia por ela.
Enquanto se aproximava de um claro na floresta, ele ouviu algumas vozes conhecidas. Aproximou-se e se esconde entre uma das árvores e observou a cena.
Sam: "Tem uma coisa que eu quero fazer há bastante tempo." __Dean ver seu irmão muito perto da 'sua Anjinha.
Nebula: "E o que você quer fazer? Talvez eu possa ajudá-lo." __ela respondeu fazendo Dean ficar incrédulo pela ingenuidade da mesma.
Dean: "Ele quer te pegar mulher!" __murmurou pra sí mesmo. O que lhe causou um nó no estômago.
Sam e Nebula estavam lá, tão próximos um do outro que parecia que o mundo ao redor tinha desaparecido. E então aconteceu: eles se beijaram. Um beijo suave, mas carregado de emoção. O coração de Dean afundou no peito como uma pedra. Ele havia admitido para si mesmo, em momentos silenciosos à noite, que poderia amar Nebula. Mas ver aquele beijo o atingiu como um soco no estômago.
A dor era aguda e inesperada. Ele sentiu como se o chão tivesse sumido sob seus pés. Em um impulso quase instintivo, virou-se e saiu rapidamente dali, sem querer ser visto ou ouvir mais nada daquela cena que o dilacerava por dentro. A pasta de dente escorria pela boca enquanto ele cuspia apressadamente no chão - um gesto automático enquanto sua mente girava em torno do que acabara de testemunhar.
"Droga!", pensou consigo mesmo enquanto corria para o Impala, tentando colocar ordem nos pensamentos confusos e tumultuados que invadiam sua mente. A visão do beijo ainda queimava em sua memória; Sam parecia tão feliz e Nebula tão despreocupada. Nenhum deles percebeu sua presença ou a dor que ele sentia ali.
Ele se encostou no carro por um momento, tentando recuperar a compostura enquanto olhava para o horizonte. Nebula não fazia ideia do amor que ambos os irmãos sentiam por ela - o amor romântico que era tão novo para ela quanto os próprios sentimentos humanos eram complicados. Dean respirou fundo, tentando afastar a sensação de perda e confusão.
"Merda", murmurou para si mesmo enquanto olhava para o céu, em busca de alguma resposta ou consolo. Mas não havia nada além do silêncio da floresta ao seu redor e do eco da sua própria dor.
De repente um som de telefonema tocou, Dean entrou no Impala e abriu o porta-luvas, pegando o celular e atendeu a ligação.
——"É o John?"
__uma voz masculina perguntou na ligação.
Dean: "Ele não pode atender o telefone. Posso ajudar?"
—— "Não, não. Eu realmente preciso falar com John. Eu sou Adam Milligan. Ele me conhece."
Dean: "Bem, sinto muito ser eu quem vai lhe contar isso, amigo, mas John morreu há mais de dois anos." __disse e escutou um som chocado do mesmo.__ "Quem é você? É algum amigo caçador dele?
——"Eu sou filho dele.
__declarou, fazendo Dean arregalar os olhos com confissão.
𝖶𝗂𝗇𝖽𝗈𝗆, 𝖬𝗂𝗇𝗇𝖾𝗌𝗈𝗍𝖺
OS DOIS CAÇADORES E A ANJO, Entram na lanchonete, Dean procurou uma mesa e vendo que só tinha uma com quatro cadeiras puxou, uma das cadeiras e pôs ao lado dele, garantindo que Adam se sente na última cadeira.
Nebula: "Dean, tá tudo bem com você?" __perguntou sentada ao lado dele.
Dean: "E por que não estaria?" __disse tentando parecer normal. Mas seu rosto estava sério, como se algo estivesse o incomodando.
Sam bate no diário de John e na pasta sobre a mesa.
Sam: "Estou lhes dizendo, o garoto confere." __diz após ler o diário.
Dean: "Ótimo, então ele é uma pessoa real no planeta Terra. Pena que ele tem um demônio dentro dele."
Uma garçonete se aproxima da mesa com cardápios e copos de água; ela entrega um copo a cada um.
Denise: "Olá. Bem-vindos à casa do primo Oliver."
Sam: "Obrigada."
Denise: "Você é tão bonita." __disse encantada com a beleza da morena, era quase surreal.
Nebula: "Obrigada senhorita... Denise." __sorrir educadamente ao ler o nome da mulher no uniforme.
Logo a garçonete vai embora.
Dean pega seu copo e o despeja no vaso de plantas atrás dele.
Sam: "O que você é—
Dean coloca o copo entre os joelhos e tira um frasco, abrindo a tampa.
Sam: "Água benta?"
Debaixo da mesa, Dean enche o copo com água do cantil.
Dean: "Um gole do suco de Jesus e essa demônio vai ficar em um mundo de dor." __diz e coloca o copo na frente do lugar onde será de Adam.
O Whinchester mais velho puxa um pacote embrulhado em feltro e o desfaz.
Sam: "E se ele não estiver possuído?"
Dean: "Então ele é um metamorfo." __diz abrindo o pacote de contém talheres de prata, que ele coloca no lugar de Adam, retirando os talheres que já estavam lá e jogando-os no chão.
Nebula: "Por isso a prata."
Dean: "Olha, de qualquer forma, essa coisa vai sangrar. Quer dizer, usar o papai como isca? Esse é o último erro da sua vida miserável."
Nebula: "Mas e se esse garoto estiver falando a verdade, e se Adam for mesmo filho de John?" __perguntou sentada ao lado do loiro.
Sam: "Nebby pode estar certa. Dean...escute. Tem uma anotação no diário do papai." __diz enquanto passava as folhas. ——"De janeiro de 1990, dizendo que está indo para Minnesota para verificar um caso. Isso é, mais ou menos, oh, cerca de nove meses antes do nascimento do garoto."
Dean: "Coincidência."
Sam: "Coincidência?. Próximas duas páginas do diário —arrancadas.
Dean: "Vocês não estão realmente acreditando nisso, estão?"
Sam: "Olha, cara, eu também não quero acreditar, só estou dizendo que é possível." __diz fechando o diário. ——"Quer dizer, meu pai ficava fora por semanas, e ele não era exatamente um monge. Quer dizer, um caçador chega na cidade, mata um monstro, salva a garota... às vezes a garota fica grata."
Dean: "Bem, agora estou pensando no papai transando. Ah por favor, para de falar!" __diss me negação.
Sam: "Talvez ele não segurou a onda..."
Dean: "Já chega!" __disse com nojo. ——"Quer mesmo conversar sobre coisas impuras perto da anjinha?"
Nebula: "Eu não sou uma criança, tenho 900 anos." __disse enquanto encarava o caçador mais velho.
Dean: "Um bebê de 900 anos." __comentou dando um sorriso tentando provocá-la.
O sino da porta toca. Um jovem homem acaba de entrar. Adam olha ao redor, procurando pelos rostos desconhecidos.
Sam: "Adam?" __chamou ao levanta a mão. O loiro se aproxima.
Adam: "Você é o Sam?"
Sam: "Sim. E esse são Dean e Nébula."
Adam: "Olá." __ o garoto coloca sua mochila no chão ao lado da cadeira vazia e pega aquela cadeira.
Adam: "Então, ...como vocês conhecem meu pai?"
Sam: "Nós trabalhamos juntos."
Adam: "Como ele morreu?"
Sam: "no trabalho."
Adam: "Mas ele era mecânico."
Dean: "Um carro caiu em cima dele."
A garçonete Denise chega à mesa, muito mais amigável.
Denise: "Olá, Adam. Como vai?" __coloca um copo de água na frente do garoto. Dean se inclina para pegá-lo.
Dean: "Ah, eu aceito. Estou com muita sede." __toma um gole.
Denise: "O de sempre, Adam?"
Adam: "Ah, sim. Obrigado, Denise."
A mulher sai. Adam pega o copo de água benta fazendo os três observarem cuidadosamente enquanto ele bebe; nada acontece. Indicando que Adam não está possuído.
Nebula: "Então Adam, quando foi a última vez que você viu John?" __perguntou chamando a atenção do garoto.
Adam: "Eu nem sei. São...alguns anos." __ele respondeu ainda admirando a anjo. Os Whinchester haviam percebido.
Debaixo da mesa, Dean saca uma arma e mira em Adam.
Sam: "Por que você decidiu ligar para ele agora?"
Adam: Eu não sabia mais para quem ligar. Ele é a única família que eu tenho. Minha mãe está desaparecida."
Sam: "Sério? Desculpe. Uh, por quanto tempo?"
Dean: "É trágico, realmente. Mas se você é filho do John, como é que nunca ouvimos falar de você?"
Adam: "Porque John e eu não nos conhecíamos de verdade. Não até alguns anos atrás, pelo menos."
Sam: "O que você quer dizer?"
Adam: "Minha mãe nunca falou sobre ele. Eu sabia de pouco coisa."
Dean: "Que tipo de coisa?"
Adam: "Minha mãe é enfermeira, e meu pai chegou ao pronto-socorro, bem arrasado. Acidente de caça ou algo assim. E eu sabia o nome dele. John Winchester. É mais ou menos isso. Não somos exatamente uma família exemplar."
Sam: "Sim, bem, quem é hoje em dia?"
Dean: "Então, quando você o conheceu?"
Adam: "Quando eu tinha doze anos. Minha mãe tinha um dos números antigos dele, e depois que eu implorei a ela. Minha mãe finalmente ligou para ele. Deus, quando John soube que tinha um filho, ele correu para a cidade. Quer dizer, ele largou tudo. Ele dirigiu a noite toda."
A garçonete coloca um prato na frente de Adam.
Adam: "Obrigado." __sorrir educadamente par a mulher e depois olha pra comida. O mesmo tira o guardanapo de baixo dos talheres sem tocar nos talheres e espalha o guardanapo no colo. ——"Ele aparecia uma vez por ano ou algo assim.
Adam pega a faca e o garfo; nada acontece. Então Adam não é um metamorfo, nem nada que reaja ao contato com prata.
Adam: "Você sabe, ligou quando pôde. Mas ainda assim... Ele me ensinou pôquer e sinuca e até me comprou minha primeira cerveja quando eu tinha quinze anos. E, uh... ele me ensinou a dirigir. Ele tinha uma beleza de Impala 'sessenta e sete—
Dean: "Ah, qual é!? Sabe de uma coisa, você está mentindo."
Adam: Não, não estou."
Dean: "Está sim."
Adam: "Desculpe, mas quem diabos é você para me chamar de mentiroso?"
Dean: "Eu e Sam somos filhos de John Winchester. Nós somos os verdadeiros filhos."
Adam: "Eu tenho irmãos?"
Dean: "Não, você não tem irmãos. Olha, cara, não sei se você é um caçador ou que tipo de jogo você está jogando aqui."
Adam: "Nunca cacei na minha vida."
Dean: "Tanto faz. Estou saindo daqui. Vamos, Sam e anjinha." __se levanta e caminha até a porta.
Adam: "Eu posso provar."
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Continua...
Eita, parece que saiu beijo da Anjinha e Sammy.
Será que Nébula ama Sam?
Dean está todo irritado desde que presenciou o beijo de Nébula e Sam.
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