00. 𝖯𝗋𝗈𝗅𝗈𝗀𝗈

𝓒𝗅𝖺𝗋𝗂𝗌𝗌𝖺 𝖢𝖺𝗌𝗍𝖾𝗅𝗅𝗂 𝖬𝖺𝗋𝖼𝗁𝖾𝗌𝖾
﹑𝘁𝗿𝗲𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀, 𝗺𝗼𝗻𝗮𝗰𝗼 ﹒
4196 𝗉𝖺𝗅𝖺𝗏𝗋𝖺𝗌⠀! ¡ ⠀𝖻𝗈𝖺 𝗅𝖾𝗂𝗍𝗎𝗋𝖺 დ

⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐏𝐀𝐑𝐄𝐂𝐎 𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐀𝐒 𝐂𝐑𝐈𝐀𝐍𝐂𝐀𝐒 𝐌𝐈𝐌𝐀𝐃𝐀𝐒 𝐐𝐔𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 ouvem um não dos pais arrumam a mochilinha para fugir de casa, 𝑡𝑜𝑢𝑐ℎ𝑒, eu me pareço com uma dessas crianças mimadas neste momento. Estou fugindo da casa dos meus pais, mais especificamente 𝑑𝑒𝑙𝑒𝑠, sou como um troféu para os meus pais a ser exibido, porém eles decidiram me tirar da carreira dos meus sonhos e eu decidi sair de casa e nem falar com eles, com a ajuda de Aria eu estou indo pra outro país, isso é louco. Ari e um ano mais nova do que eu mas já viveu mais do que eu em meus vinte anos, os pais de Ari são tranquilos e sabem que ela está indo para 𝑀𝑜𝑛𝑎𝑐𝑜. No verão, especificamente em julho, Mônaco reúne os melhores cavaleiros de hipismo do ranking mundial todos os anos, o evento acontece no Porto Hércules. Sempre quis ir mas meus pais sempre me negavam, o motivo é por eu ser tão apaixonada pelo esporte que eles acharam melhor me fazer parar de praticá-lo logo cedo, mas o que é irônico já que eles são donos de muitos haras espalhados por vários lugares do mundo, esse é o negócio da família e foi assim que meu pai nos deixou ricos.

Mas não era o medo deles que iria me impedir, 𝑒𝑢 𝑛𝑎𝑜 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑜, as corridas, os cavalos, os saltos, os aplausos, a poeira subindo de acordo que eu corro com os cavalos, isso sim é viver, a adrenalina e a sensação de estar sobre um cavalo correndo é algo tão gratificante e bom de se sentir, essa é a forma que tenho para lidar comigo mesma, mas querem tirar isso de mim e já o fizeram, por isso vou passar algumas semanas fora, Sr. e Sra. Marchese terão muito tempo para pensar antes de não deixarem eu seguir a minha carreira dos sonhos.

── 𝐷𝑎 𝑑𝑖𝑜, esse cara não sai do meu pé. ─ Aria surge na minha frente tirando minha atenção de meus pensamentos. 𝑃𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑢𝑠.

── Bernard? ─ Pergunto sorrindo serena.

── Uau, você sempre adivinha qualquer coisa. ─ Ironiza e nego com a cabeça rindo, minha melhor amiga se senta ao meu lado, apoia os pés em cima da cadeira do aeroporto e descansa a cabeça em meu ombro.

── Você é bem previsível quando se trata dele. ─ Deito minha cabeça sobre a sua puxando mais as mangas do grande moletom.

── Ele é um pé no saco, Clari. ─ Murmura. ── Maldita hora que fiquei com ele por pena.

── 𝑃𝑒𝑟 𝑃𝑖𝑒𝑡𝑎? ─ Pergunto em italiano para Ari. 𝑃𝑜𝑟 𝑝𝑒𝑛𝑎? ── Não foi o que pareceu.

── Foi por pena e nunca vou admitir que foi ao contrário, nunca.

── Nem tudo é para sempre. ─ Retruco.

── Assim como nem seu hipismo e para sempre? ─ Rebateu sorrindo vitoriosa e eu a olho surpresa por sua audácia.

── Você é péssima, Santis. ─ Aponto o dedo em sua cara quando ela levanta de meu ombro.

── E você também deveria ser. ─ Ari mencionou. ── Você deveria insistir sobre o hipismo com seus pais, eles são uns amores, considero eles como meus segundos pais, mas não deixem eles arrancarem esse sonho de você.

── Eu sei, Ari. ─ Respondo. ── Mas não te entendo, você praticamente me arrastou até aqui, e agora está me aconselhando a ter uma conversa?

── Eu sou apenas uma amiga que dá conselhos bons e ruins, muito impulsivos também! ─ Exclamou cruzando os braços e eu dou um sorriso.

── Você é maluca Santis.

── Você no fundo e tanto quanto eu, só precisa se soltar mais em relação a isso. ─ Retruca.

── Não mesmo, Ari. Não vou começar a fazer loucuras, meus pais tiram meu nome do testamento desse jeito.

── E vão deixar para quem, pra Cecilya? ─ Me pergunta rindo.

── Ela pelo menos é o tipo ideal da filha que meus pais queriam, você sabe. ─ Rebato dando de ombros.

── Mas ela é perfeita demais, isso é chato. ─ Revira os olhos. ── Por isso da sua família eu prefiro você, gosto de seu jeito atrevido e contido. ─ Me cutuca na barriga e a afastei rindo. ── Você não é flor que se cheire, Clarissa.

── Ei, você fala como se eu fosse o terror em alguns momentos!

── No fundo você é sim, Clari, você sabe que é verdade. ─ Olha para mim desconfiada e sorrindo.

── O que eu fiz para merecer isso? ─ Questiono.

── Simples, você é a própria loucura em pessoa e não aguenta ouvir falar sobre isso. ─ Brincou ironizando.

── Cala a boca, Santis. ─ Empurro seu ombro.

“ 𝑉𝑜𝑜 815 𝑐𝑜𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑜𝑛𝑎𝑐𝑜, 𝑗𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑙𝑖𝑏𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑔𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑚𝑏𝑎𝑟𝑐𝑎𝑟𝑒𝑚. “ Uma voz anuncia no alto falante do aeroporto.

── É o nosso voo. ─ Aria me alerta e concordo.

── Então vamos? ─ Pergunto e ela concorda, pegamos nossas malas e vamos para o portão de embarque 𝑣𝑜𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑜𝑛𝑎𝑐𝑜, isso é tão insano, meu estômago embrulha com a proximidade do avião que nos levará a Mônaco, quando meus pais descobrirem vão querer me matar. Com a ansiedade e medo eu deixo Upstate New York, mas não para sempre, apenas por uma ou duas semanas, preciso me preparar para quando voltar e pretendo aproveitar o máximo em Mônaco, quem sabe o que o destino pode reservar para minha estadia na bela cidade.

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Inspiro o ar sentido o cheiro úmido da brisa do mar entrar por minhas narinas me fazendo dar um sorriso, o mar com águas clarinhas e a vista da varanda do apartamento que Ari e eu alugamos antes de vir para cá. As ruas estão movimentadas, passam pessoas o tempo todo andando indo para o porto ou com os belíssimos carros de luxo. A agitação lá fora é bem nítida que invade a sala com o barulho, quando entrei para o apartamento.

── A vista não é perfeita? ─ Ari mencionou entusiasmada.

── Tá brincando? E maravilhosa! ─ Exclamei sorrindo para ela.

── Você precisa conhecer mais lugares de Mônaco, não acredito que os tios não te trouxeram aqui nenhuma vez.

── Sabe como eles são, querem que eu sempre fique em casa para tentar me interessar por 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒 𝑑𝑖 𝑠𝑢𝑐𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜. ─ Imito o tom de voz do meu pai e Ari rir junto comigo a tentativa falha de imitação do meu pai. 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑖𝑠𝑠𝑎𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜.

── Não siga a carreira de atriz porque você seria péssima! ─ Rir ainda mais e gargalho junto a ela.

── Tinha pensando em pedir alguma coisa pra jantar, o que acha? ─ Pergunto cessando a risada.

── Nada disso, Clarissa Castelli Marchese. ─ Aponta o dedo para mim. ── Você é eu vamos sair agora mesmo para ir pra uma festinha que está tendo. ─ Dá pulinhos de felicidade.

── Mas acabamos de chegar, Ari. ─ Resmungo choramingando e me jogo no sofá.

── Viemos aqui pra aproveitar e também para você se soltar. ─ Explica e olho para ela com tédio.

── Não podemos ir amanhã? ─ Pergunto igual a um cachorro pidão.

── Não. ─ Protesta. ── Vá se arrumar agora.

── Se for entediante eu vou embora. ─ Oriento a morena.

── Nunca que uma festa irá ser entediante para você, terá muitos homens lá, Clari. ─ Sorri maliciosa para mim. ── Uma ruiva linda como você não passa batido por homens, meu bem.

── Não sei o que você quer dizer. ─ Levanto do sofá indo pro quarto pra me arrumar pra essa festinha, mas sei que quando Aria tá no meio não é algo simples, conheço muito bem a melhor amiga que tenho.

── Coloca um biquíni, e uma festa na casa de praia de um amigo. ─ Aparece na porta do quarto e concordo com a cabeça. Abro minha mala e procuro um biquíni azul marinho com detalhes brancos, pego minha blusa branca oversize e meu short jeans curto. A roupa que eu escolhi é algo casual e descontraído, não tão chamativo e nem brega. Tomo um banho rápido e vesti a roupa que eu havia escolhido, penteio meus cabelos ruivos molhados e o deixo solto, calcei a sandália do Christian dior azul escuro e coloco alguns acessórios simples dourados.

── Tô pronta, Ari. ─ Grito da sala bebendo um pouco de água.

── Eu também. ─ Respondeu aparecendo na cozinha com os olhos na tela do celular. ── Vamos? Chamei um táxi. ─ Balança o celular nas mãos.

── Tá legal, vai levar alguma coisa? ─ Pergunto.

── Não, nada. ─ Da de ombros. ── Você vai levar alguma coisa?

── Só o cartão, celular e vou passar um protetor antes de ir.

── Vai rápido então, o táxi já está chegando. ─ Me alerta e volto ao quarto, passo o protetor solar e pego o cartão o enfiando no bolso traseiro do meu short jeans. Passo um perfume e um hidratante labial saindo do quarto, Aria já estava do lado de fora do apartamento me esperando.

── Tenta não sumir durante a festa. ─ Peço a ela.

── Será meio difícil, Clari. ─ Retruca com um sorriso malicioso e nego rindo. Pegamos o elevador e vamos para frente do hotel antigo, o taxista já nos esperava. Ari o cumprimenta e passa o endereço da festa para o homem que concorda e dá partida com o carro.

Não demorou muito e chegamos na casa de praia que já dava pra escutar de longe a música alta, espero Ari pagar o taxista e em seguida entramos na casa onde tem várias pessoas na piscina, pessoas conversando e na mesa de comida. No canto tem um DJ tocando e vários homens ao redor gritando em comemoração e gravado sorrindo. Um deles desvia o olhar para Aria que acena e logo ele vem até ela abraçando a mesma que retribui.

── Não acredito que você realmente esteja aqui. ─ O loiro fala para minha melhor amiga que concorda sorrindo.

── Tive que vir pra apresentar a cidade a uma amiga. ─ Olha para mim e dou um sorriso fraco pro homem que retribui.

── Qual o nome da ruivinha? ─ Pergunta cruzando os braços e me analisando.

── Callia. ─ Ari fala antes de mim e franzo o cenho.

── Belo nome ruivinha.

── O pessoal tá todo aqui?

── Sempre, gata. ─ O loiro fala e passa os braços por cima do ombro de Ari que se afasta e me puxa pelo braço para um canto. ── Vamos lá, eles devem estar com saudades.

── Preciso ir mas volto logo, lembra-se aproveita cada oportunidade e usa o nome Callia, não quer ninguém xeretando sobre você na Internet não é? ─ Pergunta antes de sair e eu concordo mentalmente, Aria dar as costas e me deixar sozinha. 𝑂𝑡𝑖𝑚𝑜. Mas Aria estava certa, eu não queria ninguém xeretando sobre mim pela Internet então irei usufruir do nome Callia enquanto eu estiver aqui em Mônaco, dou um sorriso por isso ser meio ousado e caminho até o mini bar e peço um drink para um dos barman que começa a prepará-lo.

Olho em volta na festa para ver se conheço alguém aqui e nada, Ari está na beira da piscina falando com um grupo de pessoas e mais gritaria vem da mesa de DJ.

── Aqui, moça. ─ O barman me entregou o drink e dei um gole saboreando o gosto de frutas com o sabor do álcool misturado. Pego meu celular do bolso e o ligo vendo que tem várias chamadas perdidas do meu pai e da minha mãe, não só deles como de Cecilya e das minhas tias. Parece que comunicaram a família inteira. Droga, mordo a parte interna da minha bochecha pensando no que devo fazer, mas voltar agora não iria mudar nada, por isso optei por desligar o celular e terminar meu drink.

── Nova por aqui? ─ Desvio minha atenção da piscina para a voz masculina que falou ao meu lado, franzi o cenho e concordei só com a cabeça. ── E de onde? ─ Perguntou. ── O mesmo que o dela, irmão. ─ Olho mais para o homem e vejo que era o DJ que estava tocando.

── México. ─ Minto. Não estou procurando um namorado ou algo do tipo, não sei nem que esse homem é, só sei que é bonito e atraente, acho que seria bom esquentar a cama de alguém essa noite.

── Viajo todo ano para lá, o que tá fazendo aqui em Mônaco? ─ Me pergunta e o barman entrega sua bebida igual a minha.

── Visitando uma amiga. ─ Dou de ombros levando o canudo do drink à boca.

── Meu nome é Lando. ─ Esticou a mão para mim e aperto sua mão sorrindo.

── Callia. ─ O nome falso soa tão verdadeiro em minha voz que até mesmo eu acreditaria.

── Bonito nome. ─ Elogia o nome falso e um sorriso travesso se forma em meus lábios.

── Obrigada, você é a segunda pessoa que me diz isso em dez minutos. ─ Desvio meus olhos de seu rosto e observo o fundo vazio do copo de bebida.

── Espero que o meu elogio tenha sido melhor do que a pessoa que te elogiou. ─ Indagou com um sorriso fodidamente sexy nos lábios.

── Na verdade é um dos homens que estava com você na mesa de DJ. ─ Retruco. ── Você não deveria estar tocando? ─ Pergunto apontando para a mesa de discos.

── Eu não sou DJ, apenas toco por diversão. ─ Sorri mordendo os lábios e concordei sorrindo.

── Isso é bem legal. ─ Admito apoiando meu rosto em minha mão e observando.

── Quem sabe eu te ensine. ─ Sussurrou se aproximando do meu ouvido e mordo meu lábio inferior.

── Eu iria adorar. ─ Respondo e o moreno morde os lábios atraindo minha atenção para sua boca e nego com um sorriso sem dentes.

── Vai ter uma festa mais tarde no barco de um amigo, quer ir? ─ Pergunta.

── Assim sem mais nem menos? ─ Rebato. ── Você nem me conhece e eu não te conheço. ─ Murmuro. ── Vai que você é um louco psicopata?

── Então vamos resolver isso! ─ Exclamou e pega minha mão me puxando e sem entender nada sigo com ele para dentro da casa luxuosa, fomos até o segundo andar da casa, até uma varanda que tinha a visão do quintal da casa todo, dava pra vê todos da festa e um pouco mais do porto.

── Porque estamos aqui? ─ Perguntei confusa mas ainda sim com um sorriso sereno nos lábios para retribuir o sorriso que o homem está me dando ao me olhar.

── Vamos nos conhecer, me pergunte o que quiser saber, ruiva. ─ Levanta os braços e senta na cadeira.

── Você é estranho. ─ Menciono cruzando os braços.

── É para isso que vamos conversar. ─ Da de ombros com um sorriso travesso.

── Para que tudo isso?

── Para que você vá ao barco do meu amigo.

── Não sei se eu vou.

── Posso te convencer a ir. ─ Diz confiante.

── Eu duvido.

── Então é uma promessa.

── Tá bem. ─ Dou de ombros e me sento à sua frente. O que pode acontecer? Ele não parece um louco psicopata para mim. Já estou aqui e posso aproveitar para me divertir e quem sabe ficar com o cara a minha frente, seus olhos são azul com um pouco de verde, parecem as águas de Mônaco, seus olhos são hipnotizantes, seu sorriso galanteador pode ter partido muitos corações isso é certo, o sorriso provocativo em seus lábios diz isso. A maneira que ele me olha já diz o que ele de fato quer comigo, 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑎, mas de alguma maneira isso não me incomoda, só deixa tudo ainda mais intenso, duas pessoas durante as férias de verão querendo aproveitar tudo que há de bom, nada pode dar errado com isso.

── Por onde começamos, ruiva? ─ Mordo meu lábio inferior, deixando o pouco do álcool fluir, enquanto uma provocação escapa dos meus lábios com uma voz sexy: 𝑉𝑜𝑐𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜?

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── O barco do seu amigo é legal, não pensei que fosse um iate desse tamanho. ─ Comento apoiando os cotovelos na borda do iate do amigo de Lando.

── Sabe como é, não queria que vinhesse por interesse. ─ Em um gesto despreocupado ele cruza os braços, me observando, seus bíceps se destacam quando ele cruza os braços e um sorriso provocante surge em seus lábios ao perceber meus olhares para seu corpo sem camisa.

── Porque eu viria por interesse? ─ Questiono curiosa.

── Você realmente não faz ideia de quem eu seja? ─ Perguntou com serenidade.

── Não mesmo, mas deveria?

── Não, melhor assim. ─ Sorri sem mostrar os dentes e faço o mesmo.

── Férias de verão, Mônaco, iates, festas e mistérios. ─ Argumento.

── Não poderia ter férias melhores, não acha? ─ Me pergunta e concordo em um gesto com a cabeça. ── Já esteve em iates como esse antes?

── 𝑁𝑎𝑜, 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎. ─ A mentira tem se tornado minha aliada durante as férias de verão. É óbvio que já estive em iates assim antes, uns até maiores, mas ele não vai querer saber e nem eu quero contar.

── Posso te trazer mais vezes a barcos como esses. ─ Ele fala com o rosto virado em minha direção enquanto está de frente para o mar e eu de costas para as águas.

── Depende. ─ Murmuro com a voz arrastada em uma provocação.

── E dependerá do que? ─ Retrucou com um olhar desafiador e a mesma provocação que a minha, que me deixou irresistivelmente atraída.

── Os quartos daqui são melhores do que um hotel cinco estrelas?  ─ Pergunto e ele dá um sorriso largo abaixando a cabeça.

── Até de um dez estrelas, ruiva. ─ Levanta o olhar para minha boca e dou um sorrisinho.

── Eu preciso tirar minhas provas concretas do quarto. ─ Com um gesto inocente dou de ombros, como se não tivesse segundas intenções em minhas palavras, um sorriso travesso cresce em meus lábios.

── Posso te mostrar, mas já adianto que o meu quarto é o melhor daqui. ─ Estende a mão para mim e eu a pego seguindo Lando pelos corredores do iate.

── Impossível, a não ser que você seja o dono do barco. ─ Falo por alto até o moreno olhar de soslaio para trás com um sorriso nos lábios e eu olho para ele chocada por sua mentira, mas tudo bem, eu estou mentindo 𝑎𝑡𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑚𝑒𝑢 𝑛𝑜𝑚𝑒, quem sabe ele nao esta mentindo sobre o dele também. ── Agora fiquei curiosa para saber quem é você.

── Você não vai querer. ─ Afirma com convicção.

── Na verdade, agora eu quero. ─ Retruco.

── Se eu contar, você vai contar sobre você também. ─ Para em frente a uma porta no longo corredor e abre a porta revelando um quarto fazendo jus ao barco de luxo.

── Depois pensamos nisso. ─ Sussurrei entrando no quarto.  ── Agora eu quero tudo menos conversar. ─ Provoco, puxando-o para mais perto enquanto ele encosta a porta do quarto, deixando uma atmosfera cheia de expectativa, tensão, atração e 𝑠𝑒𝑑𝑒, mas não sede por água, mas sim sedentos para suprir essa necessidade de um com o corpo do outro, a necessidade que eu preciso para ter Lando totalmente em mim nesse momento é gritante, a maneira firme como ele segura minha cintura, a maneira como seus olhos me olham como se fosse me devorar, 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟 𝑜 𝑓𝑎𝑐𝑎, 𝑒𝑢 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑜𝑟𝑜, a maneira como ele morde os lábios me enlouquece fazendo meu corpo latejar implorando por sua boca descendo por meu corpo e deixando marcas que irão me fazer lembrar do que aconteceu na manhã seguinte.

Com o fogo e o calor crescendo entre nós Lando toma a iniciativa após enrolarmos, ele agarra a parte de trás do meu pescoço com meus cabelos e puxa para baixo enquanto ele enfia sua língua na minha boca me deliciando com o gosto da sua boca na minha e preciso me agarrar em seu pescoço para não cair pelo jeito que nosso beijo se torna tão intenso e agressivo, a maneira como nossas línguas se encontram perfeitamente na boca um do outro me faz gemer entre o beijo. Imagino como deve ser essa língua em uma parte mais ousada do meu corpo. Puxo o moreno que conheci horas atrás pelo pescoço até a cama sem nem ser doida para parar o beijo quente que estamos agora. Meu coração bate tão forte que eu podia senti-lo retumbando em meus ouvidos. Minha pele inteira está arrepiada com seu toque, a maneira como sua mão se encaixa em minha cintura fina parece que suas mãos foram feitas exatamente para isso. Arrasto minhas pernas nuas pelas pernas do moreno que desce os beijos molhados por meu pescoço me fazendo arquear fechando os olhos pela sensação gostosa de sua boca em meu pescoço e clavícula.

── 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑖𝑒𝑙𝑜, 𝑠𝑒𝑖 𝑐𝑜𝑠𝑖 𝑠𝑒𝑥𝑦. ─ Lando sussurrou contra meu pescoço e levou as mãos grandes para as minhas costas desamarrando a única peça que tapava meus peitos, ele joga a peça de praia longe e suga um dos meus peitos e aperta minha coxa me fazendo arfar entre suspiros. 𝑃𝑢𝑡𝑎 𝑚𝑒𝑟𝑑𝑎, 𝑣𝑜𝑐𝑒 𝑒 𝑡𝑎𝑜 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠𝑎.

Seus beijos desceram até a barra do meu shorts jeans e ele me lança um olhar como se estivesse pedindo permissão e eu concordo com um aceno de cabeça e ele abre tão lentamente meu jeans que eu quase abro eu mesma, ele está me torturando com essa demora, o meio das minhas pernas lateja implorando por mais dele, 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑙𝑒.
Lando volta para cima e agarra meus lábios com rapidez e volúpia, não consigo evitar quando sinto minha boceta pressionando contra seu quadril, então automaticamente começo a me movimentar para frente e para trás e ele agarra meu pescoço, agora olhando em meus olhos com um sorriso pervertido nos lábios. 𝐶𝑎𝑐𝑒𝑡𝑒. O sorriso de quem me destruiria se tivéssemos algo de verdade, o sorriso perverso que me deixou louca.

Lando tira a calcinha do meu biquíni e nem sei onde está meu short a essa altura, ele se afasta, tira a bermuda e a cueca me deixando fascinada por seu pau, completamente duro e com veias marcando, iluminado pelo pré gozo. Se eu não estivesse tão sedenta por ele dentro de mim agora eu estaria ajoelhada agora mesmo para ele. O moreno se posiciona na minha entrada e com uma das minhas mãos eu o direciono para minha entrada. Sem muita enrolação, Lando me estoca e um gemido meu alto preenche o quarto, vejo ele fechar os olhos gemendo a cada vez que ele entra e sai de dentro de mim. Sem brincadeiras o moreno faz movimentos rápidos, choramingo mordendo seu ombro forte e musculoso que me atraem, rodeio sua cintura com minhas pernas e suas estocadas aumentam o ritmo. Invertemos as posições e começo a cavalgar em seu pau e com sua mão livre ele me auxilia nos movimentos para cima e para baixo, com força, devagar.

── Eu vou gozar. ─ Choramingo entre gemidos querendo que essa sensação não acabe. Me movimento mais rápido em cima dele e o calor do orgasmo me atinge e sinto minha boceta apertar ao redor do pau de Lando, ouço ele gemer alto e seu líquido quente ser jorrado dentro de mim. Sinto o pau dele pulsar e não consigo raciocinar absolutamente nada no momento além da sensação gostosa que meu corpo se encontra. Deixo meu corpo cair ao seu lado na cama me sentindo mole e cansada. Nossas respirações ofegantes e a única coisa que se escuta, o cheiro de sexo tomou conta do lugar mas não nos importamos, Lando assim como eu está tentando normalizar a respiração. Puxo o lençol da cama e me cubro e Lando me puxa pela cintura e deixa um rastro de beijos pelas minhas costas e com essa sensação eu apago, nos braços do completo estranho que conheço a umas cinco horas.

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﹑✹﹒⠀ 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀 ⠀ 𝗱𝗮 ⠀ 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮⠀   🏎 ﹒


01 . ࣪ ׅ ❛ 𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎 tenha ficado bom, amigas 😁☝️ Tô tão animada para That's So True, espero que aproveitem ao decorrer da estória.

02 . ࣪ ׅ ❛ 𝐍𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐀𝐌 𝐀 𝐄𝐒𝐓𝐑𝐄𝐋𝐈𝐍𝐇𝐀 em amigas 😓☝️ Ajudem a autora ficar animada e atualizar a estória.

03 . ࣪ ׅ ❛ 𝐏𝐎𝐑 𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑 𝐍𝐀𝐎 𝐌𝐄 cancelem 😓😓😓 lembrem-se que aqui é tudo fictício,  nada é real. Se o hot ficou ruim relevem, tem anos que não escrevo um e achei ele até bonzinho 🙈🙈🙈

04 . ࣪ ׅ ❛ 𝐅𝐎𝐈 𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌 𝐐𝐔𝐄 𝐋𝐀𝐍𝐃𝐎 é Clarissa conceberam os vários filhos do divórcio deles ✨️✨️✨️

05 . ࣪ ׅ ❛ 𝐄 𝐈𝐒𝐒𝐎, 𝐀𝐓𝐄 𝐎 próximo capítulo! 💗💗💗

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