𝗕𝗥𝗢𝗔𝗗𝗪𝗔𝗬 - 𝟮𝟮

𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗘𝘀𝗽𝗶𝗻𝗼𝘀𝗮
"I said hey you with the red dress on"

Uma semana depois.

Ouando saímos da casa de Maria no dia seguinte ao funeral, deixamos a mesma com os corações apertados e preocupados de como ela iria ficar. Victor disse que qualquer coisa que ela precisasse era para ligar para ele, sem se preocupar se iria incomodar ou não.

——— Quando você quiser ir para Nova York nos visitar, nos avise. ——— Ele disse e beijou a cabeça da mais velha, dando um abraço apertado em seguida.

——— Maria, eu amei conhecer você. Qualquer coisa nos ligue, por favor. ——— Falei e a abracei.

——— Obrigada, queridos. Eu vou ficar bem em algum momento, não se preocupem.

Após isso entramos no carro e seguimos em direção a Nova York. Victor ficou calado a viagem inteira, de modo que um silêncio perturbador se instalou no veículo. Ele ainda estava tentando processar tudo o que tinha acontecido e eu entendia o lado dele, uma hora ou outra ele iria voltar a ser o mesmo
Victor, era só uma questão de paciência.

Ele me deixou no meu apartamento e nos despedimos com um beijo rápido.

——— Eu não vou trabalhar amanhã, então nos vemos na quarta? ——— Ele disse e eu tirei o cinto de segurança.

——— Claro. Qualquer coisa que você precisar pode me ligar. ——— Dei mais um selinho nele e desci do veículo, indo até a portaria do meu prédio.

Ocupei minha cabeça com inúmeras coisas do trabalho por vários dias seguidos até ver uma mensagem de Victor na sexta-feira dizendo que iríamos sair no sábado a noite. Tentei perguntar para ele para onde iríamos mas a única exigência dele foi que eu me vestisse com um vestido vermelho.

Chamei as minhas amigas para passarem o sábado comigo e me ajudarem a me arrumar para sair com Victor, e foi um momento bem divertido.

——— Eu nem imagino como Victor e a mãe devem ter se sentido com tudo isso. ——— Carol falou enquanto passava babyliss nos meus cabelos.

——— Foi muito triste. Victor ficou indecifrável durante toda essa semana, tanto é que fiquei bem surpresa quando vi o convite dele para sairmos hoje. ——— Falei e olhei para o reflexo da minha amiga no espelho.

——— Cada pessoa sofre o luto de um jeito diferente. Talvez o choque de ter sido baleado pelo próprio pai e por ter visto o padrasto morrer tenha causado um certo trauma nele. ——— Elena disse e folheou algumas revistas que estava em cima da mesinha de cabeceira ao lado da minha cama.

——— Eu só sei que a Maria ficou devastada. Ele era o amor da vida dele, a ajudou em tantos momentos e foi o pai que o filho dela nunca teve. ——— Suspirei. ——— É difícil.

——— Meninas, sei que essa conversa é difícil mas viemos para cá para ajudarmos a Bárbara a se arrumar, não? Mãos a obra! ——— Lara disse e todas concordaram.

——— O Pedro faz falta nessas horas. ——— Bianca disse e eu concordei.

——— Realmente, mas ele está feliz no evento de moda em que está. Vai abrir muitas oportunidades para ele. ——— Falei no mesmo momento em que Carol anunciou que tinha acabado de fazer o babyliss.

Prendi o cabelo em uma touca e fui até o banheiro tomar um banho.

——— Bárbara, faz um check-up completo, você não sabe o que vai acontecer hoje! ———Ouvi Lara gritar e as outras três rirem. Revirei os olhos e esperei a banheira encher até a quantidade de água que eu queria e joguei sais de banho e alguns óleos perfumados e em seguida entrei.

Aproveitei o momento para relaxar e liguei a hidromassagem, fazendo com que toda a tensão que eu estava sentindo fosse embora.
Depilei as pernas e passei sabonete líquido por todo o corpo antes de mergulhar e apertar o botão para que a água fosse embora pelo ralo e pegar a toalha para me enxugar.

Fui até o closet e olhei entre os vestidos vermelhos que eu tinha e escolhi um que tinha uma fenda nada discreta na perna direita.
Victor tinha pedido que eu fosse com um vestido vermelho, mas ele iria ter uma surpresa.

Após vestir o vestido, borrifei perfume por todo o meu corpo e calcei saltos médios e em seguida fui até onde as minhas amigas estavam.

——— Uau, Babi! ——— Lara abriu a boca em surpresa. ——— Você está uma gata.

——— Vem, nós vamos te ajudar na maquiagem. ——— Elena disse e ela e Bianca começaram a tirar suas coisas de maquiagem de dentro das bolsinhas e começaram a passar na minha pele.

——— O batom novo que você comprou vai combinar perfeitamente com esse look. ———Elena disse e começou a fuçar meus batons na penteadeira. ——— Pronto, achei! Vai ficar lindo.

Após alguns minutos elas finalmente tinham acabado e eu abri os olhos.

——— Vocês mandaram bem, meninas. ——— Carol disse me analisando e se dirigiu a Elena e Bianca, que abriram um sorriso orgulhosas.——— A Bárbara está perfeita.

——— Obrigada, meninas. ——— Olhei para cada uma. ——— Eu amo vocês.

——— Nós que te amamos, Babi. ——— Lara disse e veio até mim, me abraçando de lado para não borrar a maquiagem.

Me olhei no espelho e me senti linda.
Realmente, as meninas tinham feito um bom trabalho.

——— Bom, já está quase na hora do Victor vir buscar a Bárbara, então nós já estamos de saída. ——— Carol disse e começou a juntar as coisas que tinha trazido, sendo seguida pelas outras.

——— Bom passeio, amiga. ——— Elena disse e soltou um beijo no ar para mim. ———Depois conta como foi tudo, estou curiosa!

——— Pode deixar. ——— Falei e ri.

Elas abriram a porta e logo depois saíram, me deixando sozinha mais uma vez. Aproveitei esse tempo para conferir minha maquiagem, meu cabelo e a roupa. Fiquei mexendo nas redes sociais enquanto esperava Victor.

Após meia hora, o interfone tocou e o porteiro avisou que "o rapaz moreno acabou de entrar no elevador e está indo para aí" e eu agradeci.
Não demorou muito para que a campainha tocasse e assim que abri a porta, Victor me encarou e levantou as sobrancelhas surpreso.

——— Bárbara , você... ——— Ele me encarou por mais algum tempo. ——— Está incrivelmente linda.

——— Obrigada. ——— Agradeci envergonhada e ele estendeu a mão para mim, que a peguei. ——— Você não vai me falar mesmo para onde estamos indo?

——— Não. ——— Sorriu e apertou o botão do elevador. ——— Mas sei que você vai gostar.

As portas do elevador se abriram e nós entramos, esperando que a máquina nos levasse para o estacionamento do prédio.

——— Elevadores me trazem boas lembranças. ——— Ele disse e sorriu.

——— Para mim também.

——— Você... ——— Victor disse mas eu percebi que sua mão já estava tocando o botão de parada de emergência. ———Quer repetir?

Ele veio para cima de mim e prensou meu corpo contra a parede fria e metálica do elevador, fazendo com que eu me lembrasse da primeira vez que nos beijamos no elevador da empresa.

Victor levantou a minha perna exposta por causa da fenda do vestido e apertou os dedos contra a mesma, fazendo com que uma onda de excitação passasse por todo o meu corpo, me causando arrepios. Ele começou a cheirar o meu pescoço e lambeu ele de repente, fazendo com que eu soltasse um leve gemido de aprovação.

Seus lábios capturaram os meus com precisão e ele enfiou a língua na minha boca ferozmente, fazendo com que eu ficasse sem reação, mas ao sentir sua mão apertar a minha bunda comecei a retribuir e puxei seus cabelos levemente. Nos separamos por falta de ar e ele me encarou sorrindo.

——— Dessa vez foi bem melhor. ——— Arrumou os cabelos pelo espelho do elevador e apertou o botão outra vez para que a máquina pudesse funcionar normalmente e nos levar até o estacionamento.

Olhei a minha imagem no espelho e apenas alguns fios do meu cabelo ficaram
bagunçados, mas a maquiagem estava intacta. Elena e Bianca tinham caprichado, pois nem mesmo o meu batom tinha saído do lugar.

Quando chegamos no estacionamento, Victor abriu o carro e eu me sentei no banco do passageiro e coloquei o cinto. Assim que ele deu a partida, liguei o som e escolhi uma música pelo celular e fomos assim até Victor parar no destino final. Ao perceber onde nós estávamos, não acreditei.

——— Nós vamos assistir a um musical da Broadway? ——— Perguntei histérica.

——— Sim. ——— Ele respondeu sorrindo e tirou dois ingressos do porta-luvas do carro.

——— Meu Deus, como você descobriu que eu gosto de musicais?

——— Você tem que agradecer a Lara por ela ser uma amiga incrível. ——— Ele disse e saiu do veículo, vindo até o lado do passageiro e abrindo a porta para que eu pudesse descer.

Andamos até o local onde iria acontecer o musical de mãos dadas e ao chegar na bilheteria demos os nossos ingressos e procuramos os nosso lugares. Ficamos em um local privilegiado que dava para ver o espetáculo inteiro sem atrapalhações.

——— Obrigada por ter me trazido aqui. ——— Falei e depositei um selinho em seus lábios.

——— Você merece isso e muito mais, coelhinha . ——— Ele sorriu e entrelaçou os nossos dedos ao mesmo tempo em que as luzes se apagaram, deixando apenas o palco em destaque.

O musical começou e era um dos meus preferidos. Cats fez parte da minha infância e assim que me mudei para Nova York já tinha assistido inúmeras vezes, mas nunca me cansava. Em um certo momento, alguns gatinhos do musical vinham para o meio da platéia e começavam a interagir, entregando algumas rosas para algumas pessoas.

Um dos gatinhos passou ao meu lado e eu acenei levemente para que ele pudesse me dar a flor, e assim ele fez. Ganhei uma rosa amarela cheia de glitter e ela estava completamente cheirosa. Victor sorriu ao ver minha felicidade por ter ganhado a rosa e continuamos a assistir o musical.

Eu estava tão atenta em todas as músicas e danças que não percebi quando a mão de Victor brincava com a fenda do meu vestido discretamente. Ele subia e descia com os dedos até chegar na minha virilha, e eu prendi a respiração imediatamente.

——— Victor... ——— Falei baixinho e ele me encarou. Apesar de estar um pouco escuro, o brilho castanho do seu olhar era totalmente perceptível.

——— Shh, coelhinha . Apenas preste atenção no musical que dessa parte eu cuido. ———Ele sussurrou no meu ouvido e eu senti meu corpo inteiro se arrepiar.

Ele subiu ainda mais os dedos e parou na barra da minha calcinha, enrolando os dedos na peça e brincando com a minha pele. Queria me mexer na poltrona mas iria chamar atenção das pessoas que estavam ao nosso lado, então permaneci quieta. Victor afastou o tecido para o lado e começou a brincar com o meu clitóris, e eu já podia sentir a minha intimidade encharcada só por causa do seu toque.

No momento em que ele ia enfiar um dedo, as luzes se acenderam e as pessoas começaram a bater palmas, indicando o fim do musical.
Victor tirou as mãos rapidamente e começou a acompanhar as outras pessoas batendo palmas. Eu sorri nervosa e inalei o cheiro da rosa mais uma vez.

Assim que os atores foram para dentro, as pessoas começaram a sair e nós também.
Quando chegamos no carro, Victor dirigiu por algumas ruas até parar em uma deserta e sem luz.

——— Victor, por que parou? ——— Perguntei e ele me encarou com um sorriso sacana. ——— Nós podemos ser assaltados, sabia?

——— Quando estávamos na casa dos seus pais, você disse que quando estivéssemos em Nova York poderíamos transar em todos os lugares que eu quisesse... ———Ele começou a falar e passou os dedos suavemente no meu rosto. ——— Pois bem, transar no carro é um desses lugares. Então pode sair desse banco e vir sentar no meu colo.

Olhei ao redor e o medo me invadiu.

——— Victor, nós podemos ser vistos. ——— Falei assustada. ——— Até mesmo podemos ser assaltados.

——— Relaxa, coelhinha. Estamos seguros. ——— Ele disse e arrastou o banco do motorista para trás, para que pudesse ter mais espaço e vi o volume em sua calça. ——— Está vendo? Eu preciso da sua ajuda.

Suspirei e tirei os saltos, deixando os mesmos no chão do carro e indo devagar até Victor, me sentando em seu colo e sentindo o volume de sua ereção se chocar contra a minha intimidade.

Assim que me sentei por completo, Victor enterrou sua cabeça no meu pescoço e inspirou o meu perfume.

——— Você é muito cheirosa. ——— Ele disse e arrastou meus cabelos para o lado e começou a descer o meu vestido pelos ombros, deixando meus seios a mostra. Victor abocanhou o direito e imediatamente senti o meu corpo se arrepiar com o seu toque. Ele começou a chupar diversas vezes e fez o mesmo com o esquerdo, subindo o meu vestido novamente.

——— Levanta um pouco. ——— Pediu e assim que eu fiz, começou a tirar o cinto da calça e abriu os botões e em seguida a abaixou a cueca. Ele tirou uma camisinha do bolso da calça e abriu a mesma, colocando em todo o seu pau em seguida.

Victor olhou diretamente em meus olhos ao arrastar minha calcinha para o lado e balançar a cabeça em sinal de que estava pronto para que eu pudesse ir. Posicionei seu pau em minha entrada e sentei devagar, sentindo cada vez mais o vazio ser preenchido. Suspirei e Victor enterrou a
cabeça no meu pescoço mais uma vez.

——— Vai, Bárbara. ——— Ele pediu e eu comecei a subir e descer em seu pau, fazendo os nossos rostos se tocarem inúmeras vezes. ——— Mais rápido. ——— Ele pediu e eu obedeci, aumentando a velocidade dos movimentos.

Nesse momento os vidros dos carros já estavam totalmente embaçados e os únicos
sons que podíamos ouvir eram os das nossas respirações e os nossos gemidos se misturando.

Consegui fazer mais alguns movimentos e apoiei os dedos no vidro do carro para ter uma maior sustentação. Agarrei os cabelos de Victor e ele mordeu o meu pescoço.

——— Isso, Bárbara ... ——— Ouvi ele gemer e o som de sua voz se chocou contra o meu
pescoço.

Mais alguns movimentos antes de ouvirmos um barulho do lado de fora da rua até eu ver as luzes vermelhas e azuis piscando pelo vidro
traseiro do carro.

——— Victor, a polícia.

——— Polícia? Você pode se fantasiar de policial na nossa próxima transa, vai ser interessante. ——— Ele disse e pegou na minha cintura, me guiando para que eu pudesse sentar mais uma vez em seu pau, mas eu estava completamente paralisada.

——— Não, Victor. A polícia.... está aqui! ———Falei e saí de cima dele rapidamente, voltando ao banco do passageiro e Victor subiu a cueca e a calça.

——— Merda. ——— Ele sussurrou ao ouvir dedos batendo no vidro do lado de fora. Victor ajeitou os cabelos pelo espelho do carro e abaixou o vidro devagar, revelando um policial com uma cara fechada.

——— Boa noite, senhor.

——— Boa noite. ——— Victor respondeu com um pigarro.

——— Bom, não preciso falar o porquê de estarem recebendo uma multa. ——— O policial disse e entregou um papel a Victor. ——— A rua é um local público e deve ser respeitada, por que não vão para casa ou para um motel?

Victor encarou o policial e segurou firme no volante.

——— Muito obrigado, senhor. Nos desculpe, vamos sair daqui.

O policial nos encarou mais uma vez e a única coisa que eu pude fazer foi abaixar a cabeça de tanta vergonha. Ele foi embora e Victor levantou o vidro, me olhando.

——— Victor, que vergonha...

——— Ele deve ter ficado com inveja, coelhinha. Relaxa.

——— Nós recebemos uma multa porque fomos pegos transando no carro em uma rua e você me pede para relaxar? ——— Perguntei e ao ver que ele estava tentando segurar uma risada, não me aguentei e ri também. ———Mas é sério Victor, vamos para casa.

Victor ligou o carro e deu partida, indo até o meu apartamento. Essa noite jamais seria esquecida.

Não revisei esse capítulo pq ficou enorme.

Desculpem pelo sumiço, estava enchendo o cu de cachaça🫶🏻

Reta final, está no finalzinho. Mais uns 4 ou 5 caps hein...

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