ㅤㅤㅤㅤ☀︎︎˒ ›ㅤ𝗶𝘅. unidos por um palhaço

❛ nós só tínhamos como
contar uns com os
outros no fim das contas ❜

⁔︵᰷𖥻⃪᳟ٗ🌫ᨘܱ 1.09 ━ unidos por um palhaço
hill house — vol. 1

Derry, Maine4:41PM

─── Nancy Miller took an axe, she killed her daughter with 40 whacks, and after she saw what she had done, she gave her husband 41. (Nancy Miller pegou um machado, ela matou sua filha com 40 machadadas, e quando ela viu o que tinha feito, deu 41 machadadas em seu marido) ─── As crianças cantavam enquanto pulavam corda em uma parte da calçada das ruas de Derry ao lado de Elizabeth.

A inglesa odiava comemorações em Derry, principalmente as que faziam mais crianças se juntarem para brincar nas ruas. Afinal, quanto mais crianças, mais daquela música maldita.

─── Essa música sempre me assusta. ─── Stanley falou, olhando para as crianças e se afastando para ficar mais perto dos amigos.

─── Você devia ficar com medo é disso acontecer com você. ─── Richie falou. ─── Imagina surtar e matar todo mundo perto. ─── O garoto passou o dedão em volta de seu pescoço, simbolizando um corte. Elizabeth desviou os olhos, irritada com o descaso oculto na fala de Richie.

─── Ninguém surta do nada. Ninguém faz isso sem mostrar sinais antes. ─── O outro garoto argumentou.

─── É claro que fazem. Você tem fé demais nas pessoas, elas não são boas assim. ─── Elizabeth falou, tentando encerrar o assunto, e desviando o olhar para os outros amigos quando os dois garotos olharam pra ela.

Havia se passado alguns minutos desde que haviam encontrado Bowers e seus amigos batendo em Mike, e agora o Clube dos Otários estava conversando na frente de um beco nas ruas de Derry. ─── Falaram que encontraram uma parte da mão dele toda mastigada perto da torre d'água. ─── Stanley falou, apontando para a parede onde Elizabeth estava encostada.

A garota se virou, encontrando um cartaz de desaparecido, e sentindo seu estômago se retorcer ao se lembrar que Maya estava desaparecida. Bill se aproximou, levantando o cartaz do garoto desaparecido apenas para encontrar um de Betty Ripsom escondido embaixo. ─── Ela fo-fo-foi esquecida, porque C-Corcoran desapareceu.

─── Será que um dia isso vai acabar? ─── Stanley perguntou, apesar de ter sido algo mais retórico, afinal nenhum deles conseguia responder isso. Ao menos, era o que ele achava.

Ben se pronunciou após a chegada de Eddie, que havia saído para comprar um sorvete, e de Richie, que havia se afastado para tentar tocar o trompete de um membro da banda que tocava na rua. ─── Na verdade, eu acho que sim. Por um tempo, pelo menos. 

─── Como assim?

─── Eu olhei minhas pesquisas de Derry, e fiz um gráfico com todos os eventos. ─── Ben respondeu, olhando para todos os amigos. ─── A explosão da siderúrgica em 1908, a Gangue Bradley em 35, e o Blackspot em 62. E agora as crianças...

Elizabeth apertou os lábios um no outro, entendendo o que Ben queria dizer. ─── Tudo isso com um espaço de 27 anos.

Ótimo. Era a porra de um loop de tragédias.

Decididos a conversar e tirar a história a limpo, o grupo de adolescentes andou até a praça da cidade, próxima de onde estavam. Elizabeth estava sentada no canto de um banco que dividia com Beverly, Stanley, Mike e Ben ─ nessa ordem. Na frente do banco, Richie e Eddie estavam apoiados nas suas bicicletas enquanto Bill estava ao lado do segundo.

Eddie foi quem iniciou o assunto. Todos estavam incertos sobre o que falar. ─── Tá bom, deixa eu ver se eu entendi. Uma coisa sai de um lugar pra comer crianças por um ano, mas e depois? ─── Ele passou o olhar entre os amigos. ─── Volta pra hibernação?

─── Talvez seja como.. Como é o nome? ─── Stanley olhou pro lado enquanto tentava lembrar, se respondendo antes que qualquer um dos outros pudesse questionar ou responder. ─── Cigarras! Aquele inseto que aparece a cada 17 anos.

─── Meu avô acha que essa cidade é amaldiçoada. ─── A fala de Mike fez todos olharem pra ele. ─── Ele acha que tudo de ruim que acontece nesta cidade é causado por uma Coisa. Uma Coisa maligna, que se alimenta das pessoas de Derry. ─── Elizabeth sentiu os arrepios subindo pelo seu corpo, entendendo exatamente o que o avô do garoto queria dizer.

─── Mas não pode ser só uma coisa. ─── Stanley iniciou seu questionamento, olhando para Mike. ─── Todos nós vimos coisas diferentes.

Elizabeth estava certa de que era apenas uma coisa, afinal essa Coisa morava em sua casa, mas ela nunca afirmaria isso tão abertamente. Ela não estava pronta para entrar nesse assunto.

─── Depois de tudo que vocês viram, acham mesmo que não pode ser uma única coisa que muda de forma? ─── Ela perguntou, direcionando a pergunta e o olhar entre os que já haviam afirmado terem visto algo, ou seja, todos exceto Mike e Richie.

Pelo olhar que ela recebeu de Mike, ela entendeu que ele estava pensando quase o mesmo que ela. ─── A Coisa sabe o que nos assusta. É assim que se mostra e por isso todos viram coisas diferentes.

─── Eu vi um leproso. ─── Eddie se pronunciou, mantendo seu olhar no chão. ─── Ele parecia uma infecção ambulante.

Enquanto os outros pareciam quase conformados com a situação, no sentido de que estavam dispostos a considerar a possibilidade disso tudo ser real, Stanley se recusava a acreditar que isso era verdade. Se ele não admitisse que era real, talvez deixasse de ser, e ele tinha medo de que realmente fosse.

─── Você não viu nada. Porque não era real. Nada disso é real. ─── O garoto falou, parecendo falar mais consigo mesmo do que com os outros, e as únicas duas garotas presentes trocaram um olhar. ─── Nem o leproso do Eddie, nem o Bill vendo o Georgie, e nem a mulher que eu vivo vendo.

─── Ela é gostosa?

─── Não, Richie. Ela não é gostosa. ─── Percebendo o tom do amigo, Richie decidiu continuar calado. O que quer que tivesse acontecido, tinha deixado Stanley perturbado. ─── A cara dela.. é toda ferrada. Pra mim nada disso faz sentido. São só um monte de pesadelos.

Elizabeth queria discordar, queria afirmar que aquilo tudo era mais do que real. Afinal de contas, ela tinha passado os últimos dois anos se conformando com a ideia dessa Coisa ser real, apesar de não saber o que ela fazia. Mas ela não podia admitir que tinha visto a Coisa, que a Coisa morava em sua casa e não podia admitir que não havia feito nada para acabar com tudo aquilo.

─── Eu acho que não. ─── A inglesa se desviou dos seus pensamentos para prestar atenção em Mike, que falava com grande firmeza na voz. ─── Eu sei a diferença entre um pesadelo e a vida real, tá legal?

─── O que você viu? Viu alguma coisa também?

─── Sim. ─── Mike respondeu.

Elizabeth queria saber o que significava aquilo tudo. Por que, entre todos de Derry, eles estavam sendo "assombrados" pela Coisa? Ou outros também estavam? E então, se baseando em si mesma e nos únicos dois que haviam admitido o que tinham visto ─ Bill e Eddie ─, a garota se perguntou se eles podiam ter sido "escolhidos" pela carga que carregavam.

Eddie claramente tinha uma grande aversão a machucados e todos tipos de doenças, isso havia ficado claro no dia anterior e até mesmo na pedreira. Talvez esse medo, nojo ou o que quer que fosse, era tão forte que a Coisa sabia que conseguiria atingi-lo assim; Bill se enxergava como o principal ─ e, em seu próprio ponto de vista, talvez o único ─ culpado pelo desaparecimento de Georgie, isso era óbvio para todos, e Elizabeth sabia que a carga que carregava era forte.

─── Vocês sabem sobre a casa incendiada na Avenida Harrys? ─── Mike começou a contar, vendo todos concordarem. ─── Eu estava dentro dela quando pegou fogo. Antes de eu ser resgatado, minha mãe e meu pai ficaram presos num cômodo. Eles empurravam e batiam na porta, tentando chegar até mim, mas estava muito quente. Quando os bombeiros os encontraram, a pele deles tinha.. ─── O garoto engoliu em seco, mantendo seus olhos no chão desde o início da história. ─── derretido até o osso.

A dor na voz de Mike era óbvia para todos e, entendendo a dor do garoto, Elizabeth não conseguiu evitar quando disse: ─── Eu sinto muito. ─── Mesmo que não mudasse nada, Mike deu um aceno grato para ela antes de voltar a encarar os outros.

─── Todos temos medo de alguma coisa. ─── Ele disse.

─── Tem toda razão. ─── Richie respondeu, soando sério pela primeira vez desde o início da conversa.

─── Por que, Richie? Do que você tem medo? ─── Eddie perguntou, olhando para o amigo ao seu lado.

A inglesa seguiu o olhar de Richie quando o garoto virou para trás, encarando um palhaço no meio do palco que havia sido montado na praça, para as apresentações que aconteceriam mais tarde. Todos sentiram o medo de Richie quando ele se virou novamente e respondeu:

─── De palhaços.

Depois da conversa na praça, o grupo se dirigiu até a casa de Bill. O garoto havia chamado eles para, de acordo com ele, comentar uma teoria que tinha feito quando estavam na casa de Ben, e pediu para que o garoto fosse até a própria casa e pegasse o mapa da velha Derry. Enquanto o garoto ia até a sua casa, o restante do grupo esperava por ele na garagem de Bill, onde ele iria contar o que havia pensado.

Elizabeth estava sentada no chão ao lado de um suporte com um projetor, totalmente distraída em seus pensamentos. A história contada por Mike havia sido um forte suporte para confirmar a teoria que havia começado, sendo ele mais um que tinha uma carga pesada em seus ombros.

Apesar disso, ela não tinha a menor ideia do que fazer para deter a Coisa. Nenhum deles parecia ter. E, se ela não soubesse como fazer isso, não conseguiria salvar Maya ou qualquer outra criança sequestrada, se é que estivessem vivas. Esse pensamento fazia a garota ficar enjoada, mas sua mente continuava enviando essa mesma frase de novo, e de novo, e de novo.

A garota só voltou para a realidade quando Beverly se sentou ao seu lado. ─── Você tava distraída. Eu perguntaria se tá tudo bem, mas eu acho que a resposta é meio óbvia. ─── A ruiva disse com um pequeno sorriso, não de felicidade, mas um de conformação.

─── Eu só estava pensando. Eu sinto que nada vai importar se não descobrirmos como parar essa Coisa. ─── Elizabeth disse enquanto olhava os garotos na porta da garagem, esperando por Ben, e depois olhando para Bill, que pendurava um mapa na parede em frente ao projetor.

─── Eu sinto a mesma coisa. ─── A outra garota respondeu, dobrando suas pernas e apoiando a cabeça no joelho, virada para a direção da inglesa. ─── Eu quero te perguntar uma coisa.

O estômago de Elizabeth se retraiu com a ansiedade, mas ela manteve a expressão calma. ─── Pode perguntar.

─── Por causa de ontem e hoje, eu não duvido que você seja uma boa pessoa, mas eu ainda não entendi por que você está aqui. ─── Ela começou a falar, levantando a cabeça. ─── Quer dizer, você é a princesa de Derry. O que ganha nos ajudando?

A inglesa se manteve em silêncio por alguns segundos, pensando no que responder. Beverly não estava errada. Nenhum deles sabia que ela estava envolvida naquilo antes mesmo de qualquer um deles, mas sua cabeça já havia se decidido em relação a manter isso em segredo.

─── Maya, uma das minhas amigas, sumiu ontem à noite. ─── Uma meia-verdade não era uma mentira, e Elizabeth realmente estava mais preocupada com Maya do que com a sua própria situação em sua casa. 

─── E você acha que... ─── Beverly não completou a frase. Ela não precisava. Tudo que a loira fez foi confirmar, vendo a expressão da garota mudar. A ruiva não sabia o que falar, e Elizabeth sabia que a única coisa que qualquer pessoa podia fazer era salvar Maya; e ela faria isso. ─── Eu sinto muito.

A inglesa não disse nada, e Beverly continuou em silêncio. Mesmo que quisesse falar alguma coisa ela não poderia, já que, naquele exato momento, Ben entrou na garagem e o portão foi fechado por Mike. 

Ela observou Bill enquanto o garoto colocava algo no projetor, e então o mapa antigo da cidade sobrepôs o mapa pendurado. ─── Olha, foi ali que Georgie desapareceu. ─── O garoto apontou para um ponto marcado no mapa pendurado. ─── Ali era a siderúrgica, e o Black Spot. Todos os lugares eram co-conectados pelo sistema de esgoto, e todos se encontram no...

─── No poço! ─── Ben exclamou, completando a frase de Bill.

─── Que fica na casa da Rua Neibolt. ─── Stanley falou, apreensivo.

─── Aquela casa assustadora onde os viciados e os sem-teto gostam de dormir? ─── Richie perguntou, com a expressão confusa, enquanto Eddie começou a usar sua bombinha de asma. Ele realmente não gostava de lugares sujos.

─── Odeio aquele lugar. Sempre acho que tem alguma coisa ali me olhando. ─── Beverly disse.

─── Foi lá que eu vi a Coisa. Foi lá que eu vi o palhaço. ─── Assim que disse isso, Eddie continuou a usar sua bombinha.

─── É-É lá que a Coisa vive. ─── A mente de Elizabeth não conseguiu entender qual o sentido da Coisa morar ali, mas passar boa parte do tempo na sua casa. Se ela hibernava, então como a inglesa sempre sentia que a Coisa estava na casa dela? Fazia sentido como ela chegava lá, já que o mapa mostrava o esgoto passando por baixo do terreno da casa Hill, mas o restante? Nada fazia sentido.

─── Não dá pra imaginar que qualquer coisa queira viver lá.

─── Eu duvido que algo que sequestre crianças e pode mudar de forma pra assustar outras se importe com higiene. ─── Elizabeth disse após ouvir a fala de Stanley. Além disso, uma casa que fica vazia exceto por viciados e pessoas sem-teto parecia o lugar perfeito para esconder crianças em Derry.

─── Dá pra parar de falar disso? ─── A loira se assustou quando Eddie praticamente gritou, se levantando e indo até a frente dos amigos. ─── E-Eu mal consigo respirar. É verão! Somos crianças. Eu mal consigo respirar. Eu tô tendo uma crise de asma. Pra mim já chega! ─── A garota o encarou com os olhos arregalados enquanto ele arrancava o mapa que Bill havia pendurado.

─── Tá maluco? Coloca o mapa de volta! ─── Bill mandou, claramente irritado, mas tudo que o amigo fez foi negar com a cabeça e permanecer no mesmo lugar.

Entretanto, o que chamou a atenção de todos foi o projetor que começou a passar fotos sozinho. Imagens da família de Bill continuavam a passar sem parar, começando a dar enfoque no rosto de Georgie enquanto o projetor passava ainda mais rapidamente.

Agora, a imagem começava a focar na mãe de Bill, que tinha os cabelos ruivos jogados no rosto por causa do vento que deveria estar fazendo quando tiraram a foto. E então o cabelo começou a se mexer e se afastar do rosto, revelando a expressão do palhaço que assombrava o grupo de amigos.

Todos começaram a gritar e a se levantar, assustados com o que estava acontecendo. ─── Mas que merda é essa?! ─── Richie gritava repetidamente, se afastando para o fundo da garagem, agarrando Eddie pelo braço.

─── Eu não sei, cacete! ─── O mais baixo gritou, com os olhos presos nas imagens projetadas na parede.

Elizabeth só parou de andar para trás ao sentir suas costas esbarrar em um armário. Ela só tinha visto a Coisa uma vez, na manhã do dia anterior, e nunca tinha a visto tão de perto, mesmo que por uma imagem. 

A inglesa nem reparou na rapidez que seu peito levantava e descia, sua respiração totalmente desregulada pelo medo. ─── Desliga isso! ─── Beverly gritou para Bill, até que Mike tomou a frente e chutou o projetor, derrubando no chão. As imagens, porém, continuavam a passar na parede, agora mais inclinadas pelo projetor estar caído.

A falsa sensação de alívio tomou conta de todos por um pequeno segundo quando, após mais uma imagem ser passada, a imagem da Coisa sumiu. Essa sensação foi logo substituída por um terror maior quando a Coisa surgiu de repente, seu corpo saindo pela imagem projetada em um tamanho enorme, focando sua atenção no mais próximo: Stanley.

─── Stanley, corre! ─── Eles gritaram.

A confusão encheu a cabeça da inglesa enquanto a garagem se tornava um breu momentâneo na pausa entre a troca de imagens no projetor. O corpo da Coisa continuou se arrastando, ocupando quase todo o espaço, na direção das garotas.

Elizabeth tomou a mão de Beverly rapidamente ao notar a Coisa se aproximando, puxando a ruiva para trás até que, de repente, a luz tomou conta da garagem quando Ben abriu o portão e a Coisa desapareceu.

─── Obrigada, Eliza. ─── Ela apertou a mão da garota, começando a andar até Ben e o agradecer também antes de ir até Bill e o abraçar.

─── A Coisa viu a gente! Viu e sabe onde a gente tá. ─── Eddie falou, sua voz tornando-se mais alta conforme o medo e nervosismo ainda estavam presentes no corpo do garoto.

Elizabeth não se mexeu. Ela continuou encostada na parede e manteve seus olhos fechados enquanto ouvia a conversa. Ela estava exausta de tudo aquilo, era muita coisa acontecendo em um dia e ela não sabia se conseguiria lidar com tudo aquilo por mais tempo.

Todos falavam tanto de Deus mas a inglesa não conseguia entender que tipo de Deus era esse que permitia tantas coisas ruins. Como queriam que ela acreditasse se sua vida parecia uma tragédia contínua? Todas as vezes que ela sentia que poderia relaxar, algo acontecia.

─── Anda. Va-Vamos logo. ─── Ela ouviu a voz de Bill dizer e abriu seus olhos por um instante, vendo o garoto sair da garagem.

Quando todos ficaram parados, provavelmente pensando a mesma coisa, Ben foi quem questionou Bill. ─── Vamos? Mas ir pra onde?

─── Neibolt. É lá que o-o-o G-Georgie tá.

─── Depois disso? ─── Stanley perguntou, se sentindo totalmente frustrado e inconformado com a sugestão, quase ordem, do amigo.

─── É, é verão. Era pra gente se divertir.

─── Se você falar verão mais uma vez... ─── Elizabeth ouviu Bill falar irritado. Ela ainda estava no mesmo lugar, olhando para o lado onde os amigos estavam parados.

Por mais mentalmente exausta que estivesse, a inglesa desencostou da parede e andou para fora da garagem, vendo o momento em que Bill pegou a própria bicicleta e saiu.

─── Posso pegar sua bicicleta? ─── Elizabeth perguntou para Beverly, e todos passando a olhar para ela. Assim que a ruiva a olhou, Elizabeth sussurrou apenas para ela ouvir: ─── Eu tenho que achar Maya.

─── Eu vou com vocês. ─── Em uma mistura de preocupação com Bill e com Elizabeth, sendo capaz de ver as dores escondidas nos olhares de cada um dos dois, a ruiva respondeu.

As duas garotas subiram na bicicleta e seguiram atrás de Bill. Não importava se a Coisa estivesse lá, Elizabeth daria um jeito de lidar com aquilo. Ela passaria por aquilo e ajudaria Maya. Ela não queria abandonar alguém mais uma vez, e foi nisso que ela pensou enquanto a ruiva pedalava pelas ruas.

deixando apenas uma coisa clara: o questionamento de Elizabeth em relação a Deus não sou eu, a autora, dizendo minha opinião em relação a isso. esse questionamento é algo que eu, como a criadora de Eliza, enxergo acontecendo nesse tipo de situação baseado na vida dela.

enfim, é isso. obrigada <3

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