ㅤㅤㅤㅤ☀︎︎˒ ›ㅤ𝗶𝗶. o machado
❛ eu reconheceria essa sombra
em qualquer lugar ❜
⁔︵᰷𖥻⃪᳟ٗ🌫ᨘܱ 1.02 ━ o machado
hill house - vol. 1
Derry, Maine ━ 3:12PM
Elizabeth seguiu seu caminho até a sua casa, decidida de que deveria comer alguma coisa de verdade antes de passar a tarde fora. Aquele era, normalmente, era um horário tranquilo em sua casa, sentia que ela estava sozinha. Já pensou várias vezes no que a Coisa estaria fazendo, mas depois do que houve com Georgie Denbrough, Elizabeth acha que ela estava lá fora caçando sua próxima vítima.
Aquilo estava se tornando mais sério do que ela imaginava, já que no início pensava que era uma pessoa fazendo tudo aquilo, mas depois de perceber que os desaparecimentos aconteciam nos mesmos dias em que a Coisa sumia de sua casa soube que a Coisa estava causando aquilo. Teria que dar um jeito de descobrir o que estava acontecendo, de conseguir parar tudo aquilo.
Por algum motivo, ela se sentia culpada pelos sumiços, mesmo não sendo quem estava fazendo isso. Elizabeth achava que deveria ter feito algo assim que pisou naquela residência pela primeira vez.
Deveria ter contado para alguém, mas sabia que adultos não eram confiáveis e diriam que era apenas coisa de sua cabeça de criança, até mesmo ela achava isso por algum tempo. Mas agora isso havia acabado, ela sabia que era real. A Coisa era real e os desaparecimentos eram reais, e os dois estavam ligados.
Não conseguiria dormir sem descobrir alguma coisa, não queria dormir. E se ninguém a parasse e todas crianças da cidade sumissem? Os adultos seriam os próximos? A Coisa poderia estar planejando o fim de Derry ou apenas das crianças? Ela estava os sequestrando por algum motivo ou era apenas o seu novo hobby? Ela se alimentava das crianças?
Elizabeth sentiu sua cabeça começar a doer, cheia de dúvidas que sabia que não seriam respondidas, então apressou seus passos até sua casa.
O barulho da porta da enorme residência sendo fechada, com um pouco mais de força que o habitual devido à enorme distração da garota, ecoou por toda a casa e assustou a única pessoa que morava ali.
Elizabeth resmungou algumas palavras enquanto seguia até sua cozinha e colocava sua mochila em cima da ilha que a decorava. Após prender seu olhar na pequena bancada da cozinha, algumas lembranças começaram a invadir a mente da britânica.
─── Querida, venha jantar. ─── A voz de seu pai foi ouvida na porta de seu quarto, enquanto a criança continuava olhando um álbum de fotos de sua família, que sua mãe havia deixado em seu quarto alguns minutos antes. Uma paixão por fotos era algo presente na vida da menina desde o momento em que viu a primeira foto em sua vida.
A pequena menina, dona de longos fios loiros, olhou para a porta e deu uma risada ao encarar seu pai, alternando seu olhar entre a foto que estava no álbum e o homem na sua frente. A garotinha riu enquanto comparava o cabelo de seu pai na época da foto e o de agora, que na verdade nem existia.
─── O que está vendo? ─── O homem perguntou, com um pequeno sorriso e estreitando os olhos para fingir que está tentando a intimidar. Em poucos segundos ele percebeu o que estava acontecendo, ao se sentar ao lado de sua filha e perceber a foto que ela estava olhando. ─── Você está rindo de mim?
─── Não, papai. ─── Ela disse, colocando a mão na frente de sua boca para conter as risadas. O mais velho a encarou por alguns segundos antes de a surpreender dando um pulo na cama.
Em menos de um segundo ele estava a enchendo da maior ameaça para ela: cócegas. As risadas aumentaram ainda mais, mas naquele momento eram acompanhadas por lágrimas ─ pelo fato da menina estar rindo muito ─ e por chutes dados no ar, em uma tentativa falha de tentar afastar as cócegas.
Uma risada foi ouvida na porta, fazendo com que os dois parassem de brincar. ─── Ei, o que tá acontecendo? ─── Outra criança, apenas dois anos mais nova que a menina sentada na cama e dona de cabelos tão loiros quanto os da mesma, perguntou enquanto encarava os dois com uma expressão engraçada no rosto.
─── Vamos atacar? ─── O homem sussurrou para a criança ao seu lado, vendo ela concordar com a cabeça repetidas vezes. Os dois encararam a garota na porta, que agora os olhava com total desconfiança. ─── Agora!
Assim que ouviu o grito do mais velho, a menina na porta arregalou os olhos e saiu correndo. ─── Mamãe! Me salva! ─── Ela gritava, enquanto corria em direção à escada que levava ao primeiro andar da casa.
─── Cuidado com as escadas, querida! ─── A voz de uma mulher mais velha pôde ser ouvida no primeiro andar da casa, mais especificamente na cozinha. A filha mais nova correu até a mãe, a encontrando encostada no balcão da cozinha lendo um jornal, provavelmente apenas para passar o tempo até os outros três descerem.
─── Mamãe! ─── A garota falou, enquanto abraçava a mais velha e apontava para a porta, onde sua irmã mais velha estava parada, tentando passar a impressão de ser intimidadora. A filha mais nova ficou confusa por ela estar sozinha, mas logo viu seu pai entrando na cozinha com uma expressão cansada no rosto, a fazendo rir.
Elizabeth balançou sua cabeça, tentando dispersar as memorias. A expressão no rosto da garota mudou de triste para uma de total confusão quando, ao abrir sua geladeira, encontrou ela totalmente vazia.
Tudo bem que a garota acabava se esquecendo de comprar algumas coisas às vezes, mas no último fim de semana seus pais haviam a enviado dinheiro para que comprasse as coisas que precisava, principalmente comida.
Elizabeth fechou os olhos enquanto jogava sua cabeça para trás, pensando no que faria a seguir e onde toda aquela comida havia ido parar. Ao voltar para sua posição anterior, Elizabeth se assustou com o que estava em sua frente.
A geladeira, anteriormente vazia, estava cheia de sangue e havia um machado no fundo dela, grudado na parede.
A garota se aproximou da geladeira e esticou seu braço devagar na direção do machado, um pouco atônita com tudo que estava acontecendo. Assim que conseguiu tocar as pontas de seus dedos no mesmo, sua geladeira começou a balançar e as luzes de sua casa começaram a piscar, fazendo a garota se afastar ao mesmo tempo que olhava para as luzes.
Um barulho alto fez Elizabeth prender um grito, a porta de sua geladeira havia batido. Uma falsa sensação de alívio atingiu o corpo da garota ao ver que, com a porta fechada, a tremedeira na geladeira havia parado e as luzes não piscavam mais, porém essa sensação passou em questão de segundos. Um líquido vermelho começou a escorrer da geladeira até os sapatos de Elizabeth, era sangue.
─── Estou indo te pegar. ─── Ela ouviu a mesma voz que ouviu mais cedo ao sair de sua casa, a assustando e fazendo com que Elizabeth comece a correr para a porta de entrada de sua casa. Assim que a frase terminou, todas as luzes voltaram a piscar e objetos começaram a tremer. Em um segundo tentando girar a maçaneta, ela pôde perceber que a mesma estava trancada e que não iria abrir.
Elizabeth, agora com suas costas coladas na porta, olhou para o seu lado esquerdo e enxergou a mesma silhueta que havia visto na escola alguns minutos antes. Mas, dessa vez, a silhueta tinha ainda mais forma. Ela tinha o formato de uma mulher ─ provavelmente adulta, já que era bem alta ─ e era possível enxergar que ela carregava algo.
O machado.
O ar começou a se faltar nos pulmões de Elizabeth, as lembranças estavam a enchendo e o medo corroendo suas veias. A garota viu a sombra se mexer mais um pouco para a frente, porém mostrava que a dona da mesma estava ainda longe da garota, então correu até o segundo andar de sua casa, agora acostumada, mas ainda assustada, com as luzes piscando.
A última porta à direita do enorme corredor era a de seu quarto, e foi exatamente para lá que Elizabeth foi.
A garota trancou a porta de seu quarto e olhou ao redor, correndo até a janela que havia ao lado de sua cama. Ela abriu a janela com cuidado, com medo de que aquilo que estava dentro de sua casa ouvisse e soubesse que ela estava saindo, e colocou um de seus pés na escada que havia mandado colocarem no fundo de sua casa.
Nunca se sentiu tão agradecida consigo mesma quanto se sentiu naquele dia, afinal a escada foi tão útil quanto ela imaginou que seria (apesar de não ter a colocado pensando em uma situação assim). Assim que seu pé pisou na pequena superfície de metal, ela ouviu a voz.
─── Eu sei quem você realmente é, A. Você pode enganar eles mas não pode me enganar. ─── Dessa vez era uma voz masculina, porém quase infantil, novamente falando no pé do ouvido da garota. Ela engoliu em seco enquanto começava a descer a escada, quase caindo ao ouvir batidas violentas na porta de seu quarto, como se alguém estivesse tentando arrombar e entrar.
Assim que seus pés tocaram a grama do jardim da residência Hill, a garota começou a correr sem parar ou olhar para trás até chegar no portão de sua casa. Foi nesse momento que olhou para trás, para a primeira janela que havia no segundo andar de sua casa. Dessa vez conseguiu ver duas sombras, a da mulher, não tão desconhecida por ela, e outra que ela não havia reconhecido totalmente. Aquilo era.. ─── Um palhaço? ─── A garota sussurrou para si mesma, confusa.
Aparentemente o sussurro não foi apenas para ela, porque ela pôde ver um sorriso assustador se formar na boca do palhaço, que levantou a mão. Ela ficou confusa, mas entendeu o que ele havia feito quando viu balões vermelhos subirem do teto de sua casa. Elizabeth deu suas costas à casa e começou a correr.
Ela comeria em outro lugar.
Aquilo era a Coisa? Aquela que estava morando em sua casa durante todo esse tempo e que nunca havia feito nada diretamente contra ela? Agora ela iria machucar Elizabeth? A garota estava menos segura ainda em sua casa agora?
Milhares de perguntas e de diversos pensamentos encheram a cabeça da jovem Hill, que estava totalmente distraída enquanto andava em sua rua, finalmente havia parado de correr.
A primeira coisa que fez ao parar de correr foi olhar seus sapatos, a adrenalina havia a tomado e ela havia esquecido que o sangue na cozinha sujou seu tênis. Uma careta confusa, e um pouco assustada, se formou no rosto da menina ao ver que seu tênis estava tão limpo quanto de manhã.
Ela olhou uma última vez para trás, checando sua casa, agora longe mas parecendo mais assustadora do que a garota achava quando havia saído aquela manhã. E foi nesse pequeno e rápido momento que a garota acabou trombando com alguma pessoa, porém foi um tombo forte que fez com que ela caísse no chão.
─── De-Desculpe. ─── Ela ouviu uma voz baixa falar enquanto piscava seus olhos para tentar se sentir melhor, já que havia ficado com a visão embaralhada por causa da queda rápida. A garota olhou para cima quando viu uma mão em sua frente, e encontrou os olhos preocupados de Bill Denbrough a encarando pela terceira vez naquele mesmo dia.
─── Tudo bem, eu estava distraída. ─── A garota falou, pegando na mão do garoto e se levantando. Uma pequena onda de arrepios seguiu da ponta dos dedos de Elizabeth até o final de sua coluna ao sentir os dedos frios do garoto em sua frente encontrando os seus. Foi uma sensação diferente das que já havia sentido, então a deixou um pouco atordoada, totalmente distraída com aquilo.
A loira balançou sua cabeça ao perceber que havia ficado muito tempo quieta, então deu um pequeno sorriso para ele e agradeceu a ajuda, vendo o rosto do garoto ficar um pouco vermelho e ele gaguejar um "Foi minha culpa também".
Bill estava se sentindo um pouco intimidado pela garota que era considerada tanto um mistério para os cidadãos de Derry quanto uma verdadeira princesa, como muitos costumavam a chamar no colégio. Esse apelido foi dado mais pelo fato de terem ouvido da quantidade de dinheiro que os pais da garota possuem e por ela viver em uma casa enorme, o mais próximo de um castelo que os cidadãos de Derry já haviam visto.
O garoto era uma das pessoas que estavam curiosas sobre ela, era impossível não notar o sotaque britânico presente em cada uma das palavras que saem da boca da garota, era ainda mais impossível não notar o jeito que ela se esquiva de cada pergunta sobre sua vida ou sobre seus pais. Ele a observava nas aulas e quando estavam no mesmo lugar. Ela já havia percebido, mas não podia o julgar porque também fazia isso com ele.
Bill Denbrough nunca imaginaria o mistério que ele é para Elizabeth.
─── Você está bem? ─── A garota perguntou quando viu o olhar inquieto do garoto em sua frente e ao ver o pai do mesmo sair da garagem e entrar em sua casa, aparentando estar irritado. Ela colocou sua mão no braço esquerdo do garoto sem nem ao menos pensar, em um gesto de conforto que funcionou em menos de um segundo.
Os dois adolescentes encararam os dedos de Elizabeth, agora ao redor do antebraço de Bill, e então uma vermelhidão tomou conta do rosto da britânica, que tirou sua mão assim que percebeu.
─── E-Estou, e v-você? ─── Bill perguntou, apertando suas mãos na bicicleta que estava segurando enquanto se xingava mentalmente por gaguejar tanto na frente de Elizabeth. Estava acostumado com isso, mas era diferente considerando o fato dele não conseguir ter tantas conversas com ela.
─── Também, Bill Denbrough. Onde você está indo? ─── Elizabeth perguntou, apontando para a bicicleta do garoto, fazendo o mesmo seguir seu olhar até ela.
Ela o via saindo com seus amigos quase todas as tardes, tanto por morarem na mesma rua quanto pelo pequeno detalhe deles sempre passarem pela mesma rua na frente da biblioteca de Derry.
O detalhe da garota saber seu nome e sobrenome chamou a atenção do garoto. Apesar de saber que era algo comum em uma cidade pequena, decidiu que iria se enganar apenas daquela vez. ─── N-Na casa d-do E-Eddie. ─── Ele respondeu, vendo a garota abrir um pequeno sorriso. Ela sabia o nome de boa parte dos moradores da cidade, e fazia questão de aprender o nome de cada um dos amigos do garoto tímido que vivia em sua rua.
─── Bem, não vou te atrapalhar mais então. ─── Assim que a garota disse essa frase, foi possível ouvir um baixo "V-Você não incomoda" vindo do garoto em sua frente. O pequeno sorriso continuou decorando o rosto de Elizabeth, acompanhado por alguns fios loiros que estavam indo até o seu rosto por causa do vento forte que havia passado naquele instante. ─── Me desculpe por isso. ─── Ela disse, apontando para o chão onde estava caída alguns minutos antes.
─── T-Tá tudo bem. ─── Bill disse rapidamente, algo que fez com que ele gaguejasse menos. A garota não o respondeu, somente sorriu e balançou a cabeça como se concordasse com o que ele disse para logo voltar a seguir seu caminho.
O barulho de uma bicicleta pôde ser ouvido e então Bill Denbrough passou por si enquanto pegava um pouco de velocidade. A garota riu sozinha pensando em como o garoto era fofo e provavelmente nem sabia.
Elizabeth sabia exatamente para onde iria, para fugir tanto de sua casa quanto da Coisa e de todos acontecimentos esquisitos daquele dia. Iria para o único lugar onde ficaria em paz e sabia que não seria perseguida por ninguém, iria para o seu lugar seguro.
─── É s-sério. ─── Bill afirmou, enquanto pegava e guardava algumas das coisas do armário da cozinha de Eddie dentro de seu armário. Haviam pilhas para lanternas e algumas comidas jogadas dentro da mochila, ao lado de algumas canetas e um caderno que não havia deixado em casa.
─── Cara, você não pode tá falando sério. ─── Eddie falou, apoiado no balcão da pia de sua cozinha. Seu amigo havia acabado de contar sobre o encontrão com a garota loira que morava em sua rua, e sobre as vezes que ficaram se encarando naquele mesmo dia. Depois de ouvir isso tudo, Eddie e Richie se encararam como se o garoto estivesse ficando doido.
Não poderiam achar que o garoto estava mentindo sobre a parte de ter pego a garota o encarando duas vezes naquele dia, ainda mais pelo fato de Richie ter visto um desses momentos. Entretanto, Bill disse que havia algo de diferente, algo que não estava presente quando era encarado por seus amigos ou outras pessoas no geral.
─── Claro que ele tá, né B-B-B-Bill? ─── Richie perguntou, retoricamente, recebendo um olhar bravo de seus dois amigos após imitar a gagueira do mais alto. ─── Aquela garota é doida, devia ficar longe. ─── O menino afirmou, enquanto apontava uma faca, que havia pego dentro da pia, na direção de Bill. Eddie logo xingou o amigo e tomou a faca da mão dele, colocando onde ela estava.
─── V-Você nem a conhece. ─── O mais velho falou, enquanto desviava o olhar do armário para encarar seu amigo por um segundo.
Desde o início daquele mesmo ano, Richie havia desenvolvido uma espécie de raiva pela garota com a qual ele nunca havia conversado, e ninguém soube o motivo disso, mas seus amigos achavam que era pelo fato de Henry Bowers estar sempre ao redor dela.
─── E preciso? ─── O de óculos perguntou, levantando suas sobrancelhas enquanto ia ao lado de Bill para o ajudar a guardar as comidas que estavam pegando dentro do armário.
─── Olha, primeiro você falou do Barrens. Agora falou do esgoto. E aí? ─── Eddie perguntou com a voz um pouco afetada e aguda, decidido a mudar o assunto da conversa para algo mais relevante naquele momento. ─── E se nos pegarem? ─── O garoto perguntou novamente, dessa vez com a voz mais baixa, que demonstrava o medo que o garoto estava sentindo naquele momento.
O fato do garoto ainda estar procurando seu irmão não era uma surpresa para ninguém do grupo de amigos de Bill, mas acabaram se surpreendendo quando ele decidiu ir até o sistema de esgotos da cidade para tentar o encontrar.
Ele havia percebido que seu irmão poderia ter caído lá, já que o sistema estava ligado ao bueiro no qual disseram que estava exatamente ao lado de Georgie quando o menino sumiu.
─── N-Não vão pegar, Eddie. O sistema de esgotos é d-do povo. ─── O mais velho ali falou, numa tentativa de acalmar seu amigo enquanto terminava de fechar sua mochila, agora com tudo que precisavam. ─── Nós somos o povo, não somos? ─── O garoto levantou os ombros como se dissesse que aquilo era óbvio.
De fato aquilo era uma conclusão óbvia e verdadeira, mas não estavam preparados para as aventuras que essa pequena busca iria trazer.
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