Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Jung sorriu ao perceber que o olhar de San pairava sobre si. Observou pelo reflexo do espelho o alfa se aproxima e abraça sua cintura, encaixando o queixo em seu ombro. Sua pele se arrepiou quando as narinhas do Choi passearam sobre seu pescoço, inspirando fundo o cheiro de morangos com chantilly.

— Preciso que esteja pronto. — Wooyoung acariciou as mãos maiores, encarando as belas orbes escarlates através do vidro.

O lúpus beijou as duas cicatrizes no pescoço do menor, antes de girar seu corpo e selar seus lábios em um ósculo calmo e apaixonado. Enquanto suas línguas dançavam em perfeito equilíbrio, ele pôde sentir o nervosismo de Jung.

— Eu estou pronto. — Afirmou, mirando fundo os olhos do ômega. — Você está?

Wooyoung voltou a encarar o próprio reflexo. Aquilo parecia ridículo. Mingi era bastante contraditório, para alguém que dizia odiar algo muito colorido, mas exigindo as roupas mais policromáticas. Típico do bela, segundo Hongjoong.

— Acho que estou. — Suspirou aflito, deixando uma única lágrima descer por sua bochecha.

As nuvens preenchiam o céu, como se até a natureza estivesse deprimida pela partida do Song. Enquanto o ômega de cabelos azulados, caminhava à mercê de seus próprios pensamentos, sendo acompanhado por seu lúpus, Wooyoung vinha logo atrás, junto de San. Aquela era uma tensão enorme. Mingi xingaria a todos por tamanho silêncio se estivesse presente naquele momento.

Seonghwa observou a paisagem quando os passos de seu namorado cessaram. O rio era cercado por maravilhosas espécies de flores, com árvores grandiosas rondando as bordas. Acariciou as costas do ômega, para que tomasse a palavra.

— Como todos sabem, faz um mês que Song Mingi deixou a Terra. Em sua carta ele alegou querer uma despedida simples, tendo presente apenas as pessoas que estão aqui hoje. — O Kim entregou o vaso, com as cinzas do amigo ao Choi e abriu o papel. — "𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑗𝑎𝑚 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑚, 𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙, 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑎𝑑𝑒𝑢𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑏𝑟𝑒𝑣𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑢 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑏𝑎𝑚. 𝐴𝑜 𝑚𝑒𝑢 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑖: 𝑛𝑎̃𝑜 𝑜 𝑐𝑢𝑙𝑝𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒𝑐𝑒𝑢. 𝑆𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑓𝑒𝑧 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑔𝑒𝑟, 𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑒𝑟, 𝑒 𝑒𝑢 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑏𝑎, 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑎𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒𝑐𝑒𝑟𝑎́. " — O ômega mirou o Song mais velho, enxugando as lágrimas de seu rosto antes de retornar. — "𝐾𝑖𝑚 𝐽𝑒𝑛𝑛𝑖𝑒: 𝑠𝑜𝑢 𝑔𝑟𝑎𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖𝑐̧𝑜𝑠 𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎. 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑓𝑜𝑖 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑔𝑒𝑛𝑒𝑟𝑜𝑠𝑎 𝑎𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟 𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑔𝑟𝑒𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎 𝑆𝑜𝑛𝑔, 𝑒 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑎𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑜𝑠 𝑙𝑢́𝑝𝑢𝑠 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑠𝑠𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟 𝑛𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜. 𝐶𝑟𝑒𝑖𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎𝑟𝑎́ 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑜́𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑙𝑖́𝑑𝑒𝑟." — A Jeong sorriu triste, assentindo. — "𝑃𝑟𝑒𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝐶ℎ𝑜𝑖 𝑆𝑒𝑜𝑛𝑔ℎ𝑤𝑎 𝑒 𝐶ℎ𝑜𝑖 𝑆𝑎𝑛: 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑜́ 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑎 𝑎𝑔𝑟𝑎𝑑𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑐𝑟𝑖́𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑖𝑟𝑚𝑎̃𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂𝑠 𝑠𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑖𝑚. 𝐴 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑐̧𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑚𝑒 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑖𝑟𝑜𝑢, 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠, 𝑣𝑜𝑐𝑒̂𝑠 𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑜 𝑠𝑖𝑔𝑛𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎. 𝐸 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚 𝑖𝑟𝑚𝑎̃𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑒𝑙ℎ𝑜, 𝑙ℎ𝑒𝑠 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑒𝑖 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑡𝑒𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟𝑎̃𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒́."

Os olhos de Hongjoong não conseguiram suportar o peso da água quando leu seu sobrenome. Não teria voz. Droga, ele não conseguiria ser tão forte. Seonghwa entrelaçou suas mãos em um passe de confiança, tentando transmitir-lhe coragem. Seus lábios tocaram a bochecha do ômega. Não precisava de palavras para saber o quão difícil estava sendo para o mais novo.

— Se você não for capaz de prosseguir, eu posso... — Começou, logo sendo impedido.

— Eu consigo. — Fungou, respirando fundo antes de tornar. — "𝐽𝑒𝑜𝑛𝑔 𝑌𝑢𝑛ℎ𝑜, 𝐽𝑒𝑜𝑛𝑔 𝐽𝑖𝑠𝑜𝑜 𝑒 𝐾𝑖𝑚 𝐻𝑜𝑛𝑔𝑗𝑜𝑜𝑛𝑔: 𝑎𝑐𝑟𝑒𝑑𝑖𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑙𝑎𝑣𝑟𝑎𝑠 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒𝑟𝑎̃𝑜 𝑜 𝑠𝑢𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑜 𝑞𝑢𝑎̃𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑒𝑚 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎. 𝐴𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒𝑣𝑜 𝑎𝑔𝑟𝑎𝑑𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑒́ 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑟 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑛𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑢𝑥𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑎𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜. 𝐸𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑢𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝑎𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑟 𝑞𝑢𝑒𝑚 𝑒𝑟𝑎, 𝑒𝑙𝑒 𝑚𝑒 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑜𝑢 𝑎 𝑚𝑒 𝑒𝑛𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑟, 𝑒𝑛𝑠𝑖𝑛𝑜𝑢 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑚𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑟. 𝐴𝑟𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑑𝑖𝑧𝑒𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑓𝑜𝑖 𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑢𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑗𝑎́ 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑒𝑖, 𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑒𝑢 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑒𝑧𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑖𝑟𝑒𝑖 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑟." — O Kim sorriu, alheio nas memórias que lhe cercaram. Admirou seus pais abraçados de longe, mesmo com toda aquela tristeza, um sorriso sincero estampava seus rostos. Transferiu seu olhar para a irmã, tão cheirosa quanto si. Mingi com certeza faria alguma piada sobre aquilo. E por fim, caindo sobre Wooyoung, suas mãos e pés inquietos. Percebia a segurança que San tentava o transmitir pelas leves carícias em sua mão. — "𝐸 𝑛𝑎̃𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒, 𝐽𝑢𝑛𝑔 𝑊𝑜𝑜𝑦𝑜𝑢𝑛𝑔, 𝑚𝑒𝑢 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 𝑖𝑟𝑚𝑎̃𝑜: 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑡𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑚𝑖𝑙ℎ𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎, 𝑡𝑎𝑙𝑣𝑒𝑧 𝑎𝑡𝑒́ 𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑔𝑢𝑛𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑓𝑜𝑖 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑧 𝑑𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑒𝑟 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚 ℎ𝑦𝑢𝑛𝑔 𝑡𝑎̃𝑜 𝑙𝑒𝑔𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑢. 𝐴 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑜 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑒𝑖, 𝑛𝑜𝑡𝑒𝑖 𝑜 𝑞𝑢𝑎̃𝑜 𝑒𝑛𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒𝑟𝑎, 𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑑𝑖𝑔𝑜 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑜𝑟𝑎. 𝐷𝑒𝑣𝑜 𝑑𝑖𝑧𝑒𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑜𝑖 𝑢𝑚𝑎 ℎ𝑜𝑛𝑟𝑎 𝑙ℎ𝑒 𝑡𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑖𝑟𝑚𝑎̃𝑜, 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑟𝑢𝑡𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑛ℎ𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎. 𝐴𝑠𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑜-𝑙ℎ𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎 𝑝𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜́𝑠 𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑟 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑠, 𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑐𝑢𝑖𝑑𝑎𝑟𝑎́ 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑚 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑢 𝑐𝑢𝑖𝑑𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂. 𝑀𝑒𝑢𝑠 𝑠𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑜𝑐𝑒̂𝑠, 𝑒𝑢 𝑎𝑚𝑜 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑢𝑚. 𝑂𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎.

Hongjoong ameaçou o papel em suas mãos, tomando ar. Pegou a porcelana nas mãos do lúpus, a abrindo.

𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑢́𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑜, 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑟 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑎́𝑔𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝑁𝑜𝑟𝑡𝑒, 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑙𝑎𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑎𝑣𝑒𝑟𝑎, 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑟𝑒𝑛𝑎𝑠𝑐̧𝑎.

E assim ele fez, despejando as cinzas do beta sobre o rio. Sussurrando falando um "𝐴𝑡𝑒́ 𝑎 𝑝𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎." por fim deixando-se cair.

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Jung sentiu a tontura tomar conta de seu corpo, levantando assustado e correndo até a suíte, despejando toda sua janta. Levantou-se dando a descarga e foi em direção a pia, lavando sua boca e rosto. Não demorou para que o lúpus aparecesse no batente da porta, encarando Wooyoung, preocupado. Se ajoelhou, tocando os fios escarlates em um carinho gentil.

— Já é a terceira vez essa semana. Temos que ir ao médico. — O menor negou. — Não seja teimoso, Wooyoung-ah. Seu pai não gostaria nada de saber que está doente e se recusa...

— Está bem. — O Jung revirou os olhos. — Você é chato demais. — Murmurou, esquecendo a audição aguçada do lúpus.

— O que disse? — Choi arqueou a sobrancelha, vendo o ômega morder o inferior, contendo um sorriso. — Você anda ousado demais, sabia?

— Não é como se você não gostasse da minha ousadia.

Deu de ombros, arregalando os olhos quando sentiu sua cintura apertada, seu corpo foi erguido, sendo deixado sobre a pia e San se colocou no meio de suas pernas. Seus polegares acariciaram as coxas fartas.

— O que você vai fazer agora? — O lúpus sorriu de orelha a orelha ao sentir a ponta dos dedos do menor em contato com sua nuca, o trazendo arrepios.

— Acho que estou encurralado. Não tenho outra opção senão me entregar. — Seus lábios tocaram a testa do maior em um selar carinhoso, seguindo de um sorriso abobado.

Uma careta se instalou em seu rosto quando ouviu o toque persistente em sua porta, revirando os olhos. Puxou o Jung de volta ao chão, entrelaçando suas mãos e indo na direção de onde vinha o barulho. Se surpreendeu ao dar de cara com um Yunho alegre, que não demorou a pular nos braços de Choi.

— Qual o motivo de tanta felicidade? — San arqueou a sobrancelha.

Não via seu hyung sorrir daquela forma há semanas.

— Recebi os resultados do exames de Wooyoung. — O ômega adentrou a casa faceiro, saltando. Retirou o envelope do bolso de seu sobretudo, o entregando ao lúpus mais novo. — Eu devo ser primeiro a dar os parabéns.

— Não estou entendendo. — O Jung pronunciou confuso, sentindo os braços do Jeong rodearem seu corpo.

— Você... — Choi levou a mão até na boca, completamente em choque. Não acreditava no que via no papel. — Céus. — Encarou o ômega que ainda mantinha-se perdido. A euforia tomou conta de San, abraçando seu pequeno, o tirando do chão com um sorriso de orelha a orelha. — Você não está doente.

— Eu falei a você, Sannie-ssi. Não havia porquê se preocupar. — Beijou a bochecha do alfa.

— Você está grávido.

— O que? — O queixo do Jung caiu.