𝙊 𝙨𝙚𝙜𝙧𝙚𝙙𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝘾𝙝𝙤𝙞 𝙅𝙚𝙤𝙣𝙜

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Por mais que o Jung quisesse, não conseguia ficar com raiva do lúpus. Haviam tantos pensamentos em sua mente e ele não sabia em qual deveria se concentrar. Queria saber a razão de seus cabelos e seus olhos tomarem aquela cor. Ou o porquê da primavera estar daquela forma, ou a marca... Por que seu corpo ainda não havia rejeitado a marca de San? Parecia que a cada minuto longe do maior era como ser torturado milhares de vezes. Wooyoung estava tão confuso com tudo que estava acontecendo ao seu redor, eram muitas informações para o ômega. Tudo seria mais fácil se sua mãe estivesse ali, o dando o apoio que ele precisava, lhe explicando as coisas ou o que deveria fazer. Mas ela não estava. E droga. O Jung precisava tanto da ômega, sentia tanto a falta dela.

O agora de cabelos avermelhados, suspirou longamente antes de girar a chave na fechadura. Sentiu o frio da manhã envolver sua pele e o cheiro de menta adentrar suas narinas.

Wooyoung caminhou até a mesa e se sentou ali, sentindo uma pontada e resmungou baixinho. Observou o Choi aparecer e encostar no batente. Seus cabelos pingavam pelo recém banho, usava apenas uma toalha branca que cobria de sua cintura para baixo. Wooyoung quis gemer apenas com a visão. E céus, ele já estava tão excitado!

— Eu não vou me aproximar se não pedir. — San silabou tranquilo.

— Não venha. Eu estou bravo com você.

— Não me parece tão bravo assim. — Choi sorriu, sabendo que o menor só conseguia sentir desejo. O desejo que queimava dentro de si. Mas Wooyoung estava se contendo, e aquela visão apenas deixava o lúpus mais excitado. — Wooyoung-Ah. — chamou, vendo o ômega fechar os olhos, parecendo desesperado. — Você precisa de mim. Não pode negar isso. Eu posso sentir, e eu sei que sabe disso. Você também está sentindo, não está? — Os olhos do Jung fitavam o chão, as mãos apertavam a madeira à medida que o calor subia. — Você queria a marca. Você me pediu para fazê-la. E por mais que eu me sinta culpado por não ter pedido por sua permissão, admito que estou sentindo muita satisfação agora por tê-lo como meu. Apenas meu.

Por mais que ele quisesse negar, cada palavra vinda do lúpus o deixava ainda mais desesperado. E San podia sentir o desespero de Wooyoung.

— San-ah. — chamou baixinho.

O maior caminhou devagar, apenas prolongando o sofrimento do ômega que já se remexia incomodado com a ereção debaixo do pano fino da camisa que usava.

— Está tudo bem, uh? — A ponta de seus dedos passeou sobre a bochecha de Wooyoung. Seu toque apenas aqueceu mais ainda o corpo do pequeno.

Um gemido escapou dentre os lábios do Park quando a mão do alfa tocou seu membro. Suas pernas enlaçaram a cintura do maior com certo desespero, e quando seus olhares se encontraram a distância foi quebrada. Um beijo necessitado, cheio de luxúria. As mãos do lúpus subiram até sua cintura, apertando com posse ali. Um arfar escapou dos lábios de Park.

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—  Estou cansado. — Yunho suspirou ao descer das costas do alfa.

— Você sequer andou. — Jongho retrucou. — Eu quem te carregou o caminho inteiro.

— Ser bonito cansa, ok? — O ômega o fuzilou e ambos riram em seguida.

— Que bom revê-los. — O Song comentou, anunciando sua presença. — Você continua com as piadas de velho? — Tornou ao ômega que apenas fez uma careta.

— Eu acompanhei toda a sua infância e é assim que me retribui? — O Jeong cruzou os braços incrédulo. — Esses jovens de hoje... — suspirou, sentindo os braços do lúpus rodiarem sua cintura em um abraço carinhoso. — Você tá meloso hoje. Não que eu esteja reclamando. Só sinto que você quer alguma coisa. — O alfa suspirou e o Song riu. — Tá vendo, Mingi? Isso são 19 anos de convivência! Não arranje alguém igual a esses lúpus metido.

O beta apenas gargalhou mais. Apenas ele e Hongjoong para o fazerem rir daquela forma.

— Como ele está? — A expressão de Yunho se tornou preocupada.

— Cada dia fica mais bonito assim como os país. — Mingi piscou, vendo o lúpus o encarar desaprovador. — Mas acho que ainda não conseguiu te superar, Yunho-hyung.

— Para de elogiar meu ômega, Song. — Jongho retrucou, recebendo um tapa.

— Não seja assim. Se não fosse pelos Song's... — Yunho suspirou, lembrando-se.

As lágrimas caiam de seu rosto enquanto encarava o bebê em seus braços.

— Ele está doente. Nessa temperatura eu presumo que não irá aguentar muito.— O alfa dizia.

— Precisamos levá-lo para a vila. Lá poderão tomar conta dele. — Jongho avisou.

— Não podemos ir. Não sabemos como sobreviver na vila. Se eles descobrirem sobre quem somos… — O ômega se desesperou.

— Nós podemos tomar conta dele por vocês. — O senhor Song se ofereceu. — Conhecemos uma família muito gentil que quer meu filho, mas a ômega é incapaz.

— Não. — Yunho negou. — Ninguém irá tirá-lo de mim. Diga a eles, Ho. — Mirou o lúpus que apenas negou.

— Yu... Ele tem razão. Você sabe que se formos, seremos massacrados. — O alfa deixou um beijo na bochecha dele. — Não estamos o deixando. Ele poderá vir conosco quando for seguro. Nós mesmos podemos ir buscá-lo.

— É quanto tempo isso levará?

Os dois alfas se entreolharam.

— A temperatura da montanha é alta demais. — O Song suspirou.

— Por que não podemos simplesmente nos mudar? — O Jeong deixou que mais lágrimas descessem por sua face.

— Estaríamos colocando nossa família toda em risco. — O lúpus encarou os olhos azulados do ômega. — Ele vai ficar bem, ok? Ele não nasceu lúpus, contando não corre nenhum risco na vila.

— Nosso filho, vai fazer companhia para ele. — O alfa Song passou as mãos nos cabelos macios do beta. — Não é, Mingi?

— Sim. Eu cuidarei muito bem dele, senhor Jeong!

Yunho encarava a xícara com o conteúdo já morno dentro de si. Seu estômago estava embrulhado por conta de sua ansiedade. O coração palpitava em ritmo acelerado. Os olhos de Jongho não desviavam da porta que se mantinha fechada. O lúpus inspirou fundo quando ouviu as vozes, abraçando a cintura de  Yunho mais forte.

— Qual é a surpresa, hyung? — O ômega indagou, enquanto girava a maçaneta e assim que a porta foi aberta por si, sentiu a respiração fraca. As lágrimas vieram sem que percebesse. — Vocês...

— Oi, filho. — O alfa abriu os braços e o outro não demorou a correr para os mesmos. — Nós sentimos muito a sua falta. — O Choi beijou o topo da cabeça do menor.

Mingi apenas observava a cena com um sorriso bobo estampando seus lábios.

— Você está mais alto. — Yunho comentou assim que soltou-se do abraço caloroso com seu filho. — Seus cabelos parecem mais azuis. Estão lindos. Eu não devia ter ido na do seu pai e descolorido os meus. Agora estou com isso. — apontou para os próprios cabelos, fazendo o ômega menor rir.

Mesmo depois de um ano o humor de seu pai não mudará.

— Eu também senti falta de vocês. — O ômega limpou as lágrimas. — Como estiveram durante esse tempo?

— Nada disso, mocinho. — Yunho negou com a cabeça.

— Primeiro queremos saber de você. — Jongho completou.

— Ok. — O ômega de cabelos azulados mirou o beta escorado na porta. — Mingi-hyung, acho que não vou conseguir contar tudo sozinho. Você pode me ajudar?

— Claro, Dongsaeng. — O Song caminhou até a mesa, sentando na cadeira vaga ao lado do Kim. — Sabiam que Hongjoong arranjou um namorado? — O lúpus se engasgou com a própria saliva e Yunho deu tapinhas em suas costas, rindo da situação do alfa. Bebericou seu líquido, se afogando no mesmo quando ouviu as palavras seguintes. — O nome dele é Park Seonghwa. Tenho certeza que vocês o conhecem.

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