𝙀𝙥𝙞́𝙡𝙤𝙜𝙤
Oi amores, voltei com o último capítulo pra vocês espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos!
— Yuqi, eu já falei para você parar de pular em cima da cama! — O Jung pronunciou irritado, vendo que a beta continuava fingindo não o escutar. Fechou os olhos, tentando voltar a dormir.
— Papai, já é de manhã, você precisa acordar. — A garota começou a chacoalhar o ômega, que apenas suspirou, levantando-se. — Estou com fome. — Retrucou, acariciando a barriga com um bico nos lábios.
— Onde está o San? Aquele maldito lúpus devia estar cuidando de vocês. — Resmungou. — Eu só quero um dia de descanso. — Passou as mãos sobre o rosto, recebendo pequenos selares da beta.
— Xingar é feio, lembra? — Apontou, fazendo o ômega rir.
— Onde está Mingi? — Indagou, vendo Yuqi dar de ombros.
— Saiu com o papai. — Ela se aproximou mais do maior. — Ele disse que precisavam fazer algo que só alfas entenderiam.
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O pequeno Choi observou o animal de pequeno porte entre os arbustos, concentrando-se em cada movimento, seus olhos o analisaram meticulosamente.
— Preste bem atenção. — San sussurrou para o pequeno lúpus. — Apenas um movimento em falso e ele fugirá.
O alfa menor se preparou para atacar, deixando que as orbes escarlates tomassem seus olhos. Foi como em um piscar de olhos quando avançou para sua presa, a agarrando.
— Eu o peguei! — Minngi ergueu o coelho branco em mãos com um sorriso no rosto.
— Viu? Disse que conseguiria! — O Choi sorriu bobo, saindo de seu esconderijo e caminhando até o menor. — Agora tente o acalmar. — O lúpus encarou enquanto o menor acariciava o pequeno animal, numa tentativa de o deixar menos agitado. — Precisamos voltar, ou seu pai vai me matar. — Mordeu o lábio inferior nervoso, vendo o outro acenar e seguindo o caminho de volta.
O ar gélido da manhã ainda era presente, mesmo com toda a luz do Sol. Não demorou muito para que os dois chegassem ao destino. Choi não custou a perceber os vários aromas misturados ali, sorrindo ao ouvir as vozes antes de adentrar o cômodo.
— Oh! Então era isso o "algo que só os alfas entenderiam". — Wooyoung pronunciou ao avistar o bichinho nas mãos do lúpus menor. — Posso perguntar a quem você irá dar esse coelho? — Arqueou a sobrancelha, já reconhecendo as segundas intenções do filho.
— A alguém especial — Tornou com um sorriso bobo nos lábios.
— Mingi. — Jung suspirou agaichando-se à altura do menor. — Nós já conversamos sobre isso. HongJoong é velho demais para você, e é comprometido. Tem noção de que ele tem três vezes a sua idade?
— Eu não estou falando de HongJoong, papai. — O lúpus revirou os olhos. — Já estou em outra!
— Então quem seria? — O ômega o observou confuso.
— Kang Yeosang! Volte aqui agora mesmo! — Jung fitou o garoto de cabelos loiros, com mechas verdes nas pontas se esconder atrás de Mingi, mas logo o mesmo mirou o menor fascinado.
— Isso é um coelho? — O alfa sorriu largamente, tomando o animalzinho dos braços do mais velho. — Ele é tão lindo.
— Eu peguei para você. — Mingi confessou, tentando esconder a timidez.
— Sério? — O menor beijou-lhe o rosto, fazendo as bochechas do Choi coragem. — Eu adorei! Obrigado.
— De nada. — Respondeu baixo, vendo o alfa se afastar saltitante.
— Agora entendi. — Wooyoung pronunciou com um sorriso malicioso nos lábios.
— Cala a boca. — O alfa escondeu o rosto entre as mãos.
— Yeosang! Eu já falei para você parar de correr. — HongJoong choramingou. — Por que ele não me obedece? — Encarou o outro ômega que apenas deu risada. — Essas crianças de hoje em dia não tem mais respeito. Ele com certeza puxou isso de Seonghwa. Não é possível! De onde veio aquele coelho? — O de cabelos azulados franziu o cenho ao perceber o menino brincando com o animal no centro da sala.
Os olhos do Jung se cruzaram com as pequenas orbes escuras. Mingi arregalou os olhos quando viu que HongJoong o olhava desconfiado. Não demorou para que o alfa corresse.
— Acho que está na hora. — Wooyoung silabou, vendo o amigo assentir.
— Meus pais vão cuidar das crianças. — Foi a vez do Jung concordar, recebendo um suspiro em resposta. — Vamos?
O ômega encarou San do outro lado da sala, que apenas mirou o irmão, entendendo o recado.
— Sim. — Disse, vendo que outros dois alfas caminhavam em sua direção. Deixou que o de cabelos azulados girasse a maçaneta, recebendo a brisa fria quando ultrapassou a porta. — Ah! Eu me esqueci de algo.
Jung correu para o segundo andar, adentrando o quarto e logo avistou o objeto em cima da cômoda, o tendo em mãos e voltando ao encontro dos outros. Não demorou para que chegassem ao local desejado. Sem precisar de muito esforço, avistaram a lápide onde o nome '𝘚𝘰𝘯𝘨 𝘔𝘪𝘯𝘨𝘪' se fazia presente.
— Já faz tempo, não é? — HongJoong tomou a palavra. — Sei que demorei a vir visitá-lo. Houveram muitos contratempos. Espero que não fique chateado por isso.
— Eu aposto que não está. — Seonghwa acariciou as costas do lúpus, vendo ao longe Wooyoung é San apenas os observando. — Nos saímos bem. Eles estão juntos como o planejado. Estamos felizes. — O Choi agachou-se, deixando a rosa azul sobre a grama fresca. — Só percebi o quanto eu o amava quando você se foi. — Sussurrou. — Não vou cometer o mesmo erro na próxima vida, pode ter certeza.
— Não nos esquecemos de você por sequer um dia, assim como prometi. — O ômega limpou a lágrima que já teimava em cair. — Céus! Sinto tanto sua falta. Nunca será o mesmo sem você. É como se uma parte de mim estivesse faltando. — Os braços do maior cercaram seu corpo em um abraço. — No final, acho que fui incapaz de manter a palavra de que não sofreria por você, ou de não ter arrependimentos. Espero que possa me perdoar.
Ele não queria se mostrar tão frágil para com seu amigo. Realmente não queria. Sabia que o Song odiava o ver naquele estado. Mas apenas por um curto período de tempo, estaria tudo bem demonstrar o quanto ainda se importava? Os primeiros anos foram os piores. Foi um longo caminho até que o Kim aceitasse que Mingi não estava mais ali. Muitas vezes se pegou falando sozinho, imaginando que o beta estaria consigo, o escutando. Era estúpido, não?
— Precisa de uma pausa? — O Choi indagou, seu timbre era fraco, segurando para não desabar bem ali.
O de cabelos azulados apenas assentiu, sem forças. Aquele foi o sinal para que San e Wooyoung se aproximassem. Era difícil ver Mingi. Doía demais. Necessitava-se de muito esforço. Jung abriu o livro, deixando um sorriso fraco e abatido tomar seus lábios.
— Percebi algumas páginas em branco e resolvi escrever. Foi para isso que você me deu ele, não foi? Para registrar a história das próximas almas gêmeas. — O ômega riu. — Por muito tempo eu me perguntei como isso mudaria o mundo. São apenas pedaços de papel. Qual a diferença que isto poderia fazer? Só depois entendi o quão grande seria o impacto, o quanto isso mudará as gerações futuras. Agora tenho a resposta. — Wooyoung entregou o livro às mãos de Choi, o abrindo na página que desejava. — Gostaria de saber a nossa história?
O lúpus sorriu de maneira doce antes de prosseguir.
— Tudo começou no primeiro dia de primavera. Um ômega comum chamado Jung Wooyoung, que possuía uma curiosidade enorme sobre as flores...
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— Isto que você está segurando é uma rosa? — A beta apontou para a flor de cor lilás. O pequeno lúpus apenas sorriu, consentindo.
— Sabe o que elas significam, Yuqi? — O Choi girou o caule da planta entre os dedos.
— Papai diz que eu devo descobrir o significado por mim mesma. — Deu de ombros, mirando as estrelas que iluminavam o céu.
— Você quer descobrir? — Mingi mordeu o inferior ao ver o sorriso contagiante da irmã ao ouvir suas palavras, concordando repetidamente. — Certo. — entregou a rosa à beta, logo apontando para a alfa que brincava junto de outras crianças na rua. — Dê isto para ela.
— Soyeon? — A pequena arregalou os olhos.
— Você quer descobrir o significado, ou não? — Arqueou a sobrancelha desafiador.
— Tudo bem. — A garota respirou fundo, tomando coragem para dar os passos seguintes.
Seu coração acelerando à medida que se aproximava. Tudo bem estar nervosa, certo?
Yuqi engoliu em seco quando a alfa notou sua presença, ficando mais próxima de si, e no momento em que seus olhos caíram sobre os da beta, algo novo cresceu. A garota estendeu a flor, sentindo seu corpo esquentar em ansiedade. As orbes de Soyeon foram tomadas pelo lilás, enquanto as de Yuqi pelo rosa. A ponta dos cabelos da menor pintando-se quando suas mãos se tocaram. Mingi ao longe sorriu ainda mais largo, sabendo que no momento em que seus olhares se cruzaram, seus destinos estavam selados.
— 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑓𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑚𝑎𝑠 𝑔𝑒̂𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜.
Então amores recadinho estou pensando em fazer um pequeno grupo para poder falarmos sobre as minhas fanfic's e actualizações qual a opinião de vocês devemos Enteraguir mais formando esse pequeno grupo?
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