𝘿𝙪𝙖𝙨 𝘼𝙡𝙢𝙖𝙨
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos!
Jung levantou assustado, um fio de suor escorria pela lateral de seu rosto. Sua respiração estava ofegante.
— Wooyoung-ah. Está tudo bem. Foi apenas um pesadelo. — San tentou o tranquilizar, só então percebeu o quão forte segurava a mão do alfa.
— Eu o vi. Ele estava lá. Você tem que acreditar em mim. — As lágrimas escorriam sem pudor. — Algo estranho está acontecendo.
— Não há nada estranho acontecendo, Wooyoung. — Ouviu a voz de Yunho, e notou que ele e Choi não eram os únicos presentes no quarto.
Jongho, Yunho, Seonghwa e HongJoong também estavam ali.
— Ficamos preocupados com você. Há quanto tempo está tendo alucinações? — Foi a vez do outro Choi indagar.
Wooyoung apenas abaixou a cabeça, fitando as próprias mãos. Não queria responder as perguntas. Ele só queria descansar. Estava cansado. A verdade era que o ômega vinha tendo alucinações desde a morte do Song. San sabia que havia algo errado com o menor, mas o mesmo apenas insistia que eram pesadelos. Afinal, por que era tão difícil quando mal conhecia o beta?
— Wooyoung. — O Jeong o chamou. — Precisamos saber o que está acontecendo. Se continuar assim, com todo esse estresse, pode acabar prejudicando não só a você, como o bebê também.
Jung suspirou, desviando o olhar para as belas orbes escarlates. Vendo a evidente preocupação no olhar do lúpus.
— Eu tenho o visto. — Confessou, vendo que os olhos de San se encheram de água. — Eu não sei o porquê. Não sei como. Mas ele está aqui, eu sinto. Podem me achar um louco, porém Mingi não morreu. — Wooyoung sentiu quando a lágrima escorreu por sua bochecha, sendo seguida de outras. Fungou quando o lúpus caminhou para mais perto, sentando na beirada da cama. — San-ah. Diga a eles! Você também sente, não é?
Os olhos do Jung passearam até cruzar com o amigo que se mantinha calado. Notou as enormes olheiras cobrindo os olhos do amigo, HongJoong parecia tão cansado. Não era o mesmo. Não parecia alegre como sempre. Seu amigo era irreconhecível aos seus olhos. Aquele contato se manteve por míseros segundos antes de ser quebrado pelo som da porta se abrindo. Todos miraram o médico alto adentrar o cômodo com papéis em mãos.
— Eu tenho boas e más notícias. — O beta suspirou, deixando seu olhar pairar sobre o ômega que mantinha a expressão cansada. — Quais querem ouvir primeiro?
— As más. — Jongho se pronunciou primeiro.
— Wooyoung está tendo choques traumáticos e alucinações, isso pode vir a prejudicar tanto ele quanto os bebês.
San engasgou quando ouviu as últimas duas palavras.
— Os? — Seonghwa encarou o homem de olhos arregalados.
— Essa é a boa notícia. — Sorriu. — Meus parabéns! São gêmeos.
Jung sentiu como se seu coração estivesse errando as batidas no mesmo instante. Olhares se cruzaram, muito chocados. A sala foi preenchida pela tensão que logo se transformou em vários sorrisos. San ainda permanecia imóvel, tentando assimilar o que acabará de ouvir do beta. A mão de Wooyoung passeou entre os belos fios avermelhados, deixando um suspiro pairar antes que seu olhar se cruzasse com o do lúpus, Choi abriu a boca, sem conseguir dizer algo.
— Acho que isso é muita informação para assimilar. — Jung riu, tentando descontrair.
Seus olhos se arregalaram quando foi pego em um abraço surpresa pelo alfa.
— Wooyoung-ah. — Sussurrou. — Você sabe que eu te amo, não é? — O maior apertou ainda mais o ômega. — Céus! Eu te amo tanto!
Jung fez um sinal para que os demais saíssem do cômodo assim que ouviu o primeiro fungar.
— San-ah. Você está chorando? — O maior negou rapidamente, Wooyoung não precisava de muito para saber que o Choi estava mentindo. — Seremos ótimos pais. Sabe disso, não é? — O ômega passeou a mão pelos fios escuros, fazendo um carinho ali ao que o lúpus aprofundou a cabeça em seu pescoço, embriagando-se com o perfume natural. — Eu também te amo. Muito. — Beijou o topo da cabeça do maior. — Você não precisa se preocupar. Eu prometo ficar bem logo. Você tem noção do quanto somos fortes juntos? E nossa força nos torna um só. Você é eu, e eu sou você. — Wooyoung sorriu ao sentir as mãos maiores tocarem sua barriga. — San-ah?
— Sim?
— Onde estão minhas peras?
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— Vocês já tem alguma ideia para os nomes? — HongJoong indagou, tocando a barriga já bem formada do Jung.
— Chegamos a conclusão de que a menina vai ser uma homenagem à mãe de San. É o mesmo... — Wooyoung riu ao ver a feição sorridente do amigo, alternando seu olhar para o Choi que passeava a língua sobre a parte interna da bochecha, com os braços cruzados. O ômega sabia bem o que aquele gesto significava. — Posso saber o motivo do seu ciúme? — Arqueou a sobrancelha, observando o lúpus apenas fixar seus olhos no de cabelos azulados, que permanecia com as mãos presentes no corpo do menor.
— Ora, ora. Parece que temos um pai coruja, não é mesmo, crianças? — Jung brincou, acariciando a barriga e vendo o outro revirar os olhos.
— Tenho pena da pessoa que vai namorar seus filhos, Wooyoung. — HongJoong brincou, recebendo um olhar um tanto ameaçador do alfa.
— Para ser sincero? Eu também. — Cochichou, mesmo sabendo que o lúpus ouviria, vendo seu amigo passear a mão em seu ventre em uma evidente provocação.
— Você quer morrer? — Choi ameaçou, fazendo HongJoong e Wooyoung rirem.
— Esses ômegas de hoje em dia não nos respeitam mais. — Jongho comentou, adentrando a sala junto de Yunho e Seonghwa.
— Um pouco do próprio veneno nunca é demais. — Yunho cantarolou em uma provocação.
— Por favor, crianças, sem discussões hoje, ok? — O Choi mais velho pediu, se sentando ao lado do mais novo. — Eu estou cansado. Nunca imaginei que conviver com vocês seria tão difícil.
— Você sabe que é de seus sogros que está falando mal, não é? — O Jeong cruzou os braços, arqueando a sobrancelha direita.
HongJoong apenas riu, imaginando que se Mingi estivesse ali, ele provavelmente falaria alguma ironia apenas para provocar o Choi mais velho.
— Já que estão todos gostaria de contar algo. — Seonghwa chamou a atenção de todos, segurando a mão do de cabelo azul. — Eu e HongJoong estamos noivos.
Yunho se engasgou, enquanto Jongho apenas abriu a boca, sem saber o que dizer, dando alguns tapas nas costas do Jeong que tossia.
— Falei que eles reagiriam assim. — San gargalhou, enquanto o outro Choi revirou os olhos.
— Você sabia? — Yunho o encarou boquiaberto, vendo o lúpus apenas dar de ombros.
— Fomos os primeiros a saber. — Jung se pronunciou rindo.
— Pensamos em vários jeitos de contar. Achamos que esse seria o momento certo. — HongJoong silabou, vendo que seus pais ainda mantinham a feição incrédula.
— Gente. — Wooyoung chamou a atenção de todos. — Odeio interromper o momento, mas acho que é agora.
— Agora? — Choi arregalou os olhos ao ver o Jung com a mão sobre o ventre.
— Agora! — O ômega aumentou o tom.
— Céus! — San passou as mãos sobre os fios escuros.
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O sorriso se fez presente nos lábios do lúpus quando ouviu o chorar da criança.
— Bem vinda ao mundo, Yuqi. — Segurou a beta em seus braços, acariciando delicadamente seu rosto. Suas orbes eram um rosa mesclado ao vermelho e seus cabelos ainda pequenos e castanhos com belas mechas em escarlate.
— Vamos lá, Wooyoung. — A médica incentivou, vendo o ômega bastante cansado. — Apenas mais um pouco, ok?
Jung fechou os olhos, apertando com força a mão livre do alfa, gritando pela dor. E no final um sorriso surgiu em seu rosto ao ouvir e outro chorar.
— Parabéns! — A mulher declarou. — É um belo alfa lúpus. — Entregou o bebê nas mãos do Jung após limpá-lo.
— Ele é lindo. — Wooyoung sussurrou, ainda com a respiração ofegante. — Tem os olhos da mamãe. — Acariciou os pequenos fios escuros. — Bem vindo ao mundo, Mingi.
— São realmente muito bonitos. — A beta riu. — Mas Wooyoung teve um parto difícil e cansativo, e ele precisa descansar. Tenho que levar as crianças para fazer os exames. Apenas um check-up para ter certeza de que não há nada errado, e depois vocês podem visitá-las. Estarão na sala ao lado.
O casal a encarou por alguns segundos e depois encarou os dois bebês, antes de os entregar para a médica, ficando sozinhos na sala.
— Você está bem? — Choi indagou, um pouco preocupado quanto a situação do ômega — Foi realmente um parto difícil.
— Sim. — Jung acariciou a mão do lúpus. — Mas não poderia estar mais feliz.
— Nunca imaginei que teria uma família assim. Na verdade, nunca imaginei que amaria alguém como amo você. — confessou.
— Eu também. Para ser sincero, sempre tive inveja de Seonghwa e HongJoong. Eles ficam tão bem juntos.
— Nós ficamos mais. — O Choi de ombros. — Aliás, como prometi a Seonghwa que não ficaria noivo antes dele, e ele já está noivo… — O lúpus arqueou a sobrancelha em sugestão.
— Você está falando sério? — Wooyoung arregalou os olhos.
— Jung Wooyoung, eu passei a minha vida toda procurando por uma razão pela qual viver. Dias e noites, meus pensamentos foram concentrados apenas em você quando te conheci. Não pretendo te deixar ir de novo. Quero o ter comigo pelo resto de nossas vidas, e nas próximas e próximas e próximas também. — O ômega riu, sentindo que as lágrimas já deixavam seus olhos. — Me daria a honra de ser meu marido, criar as melhores lembranças, estar presente nos momentos bons e ruins por toda nossa vida?
— Sim! Sim! Sim! — Wooyoung riu, deixando que seus lábios se juntassem aos do maior em um beijo doce e apaixonado. — Eu te amo tanto, San-ah. — Silabou.
— Eu também te amo, Wooyoung-ah. — Sussurrou, como se aquele fosse o maior dos segredos.
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