♜ 𝐜𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 5

— pra você, né? Porque pra mim já tá ficando chato. — kyongsoo fala normalmente, sem ser frio demais.

— é, pode ser pra mim. Mais você não pode se queixar tanto, só porque tem seus pais na sua cola toda hora. Se eu fosse você eu agradeceria a Deus e o mundo por ter pais que me mimam e cuidam de mim. — Chanyeol fala e abaixa o olhar, lembrando de ter perdido seus pais.

Kyongsoo pareceu não ter entendido e deu de ombros.

— Então você é o Baekhyun, né?. — kyongsoo indaga e eu concordo, apenas subindo e descendo a cabeça em um sim. — hum... interessante. Esse orelhudo não sabe o que é ser vigiado e manitorado pelos pais. Pra eles, eu continuo uma criança, pra eles eu nunca cresci, eu odeio isso nos meus pais.

— É, deve ser chato mesmo. — digo e ele concorda com a cabeça, cabisbaixo.

— mais eu amo meus pais, independente disso. Eles são tudo para mim, eles que cuidaram de mim. E eu sou grato por isso.

— bom, vamos mudar de assunto?— pergunto e os dois concordam.

...

Lisa

Estava concentrada lendo meu livro de românce, quando escuto um barulho vindo do corredor que vai até meu quarto e de Elizabeth, que não estava no quarto, provavelmente com as outras amigas. A barulho parecia ser passos, e esses passos era fortes e altos. Fico um pouco assustada, eu não sabia quem era, podia ser até um estranho, eu estava com medo.

Ouço a maçaneta jirar e um homem de aparência madura e cabelos brancos entrar, ele é provavelmente o rei, aliviei e suspiro. Mais fico um pouco sem jeito. Ele fica na minha frente e cruza os braços na direção do peito. Fico encarando o rosto do velho rei com as bochechas coradas.

— Porque não foi até minha sala?! Fiquei esperando o dia inteiro e nada de você aparecer naquele escritório!. — o rei parece furioso, seus olhos estavam levemente arregalados e sua expressão era de que iria me matar com os olhos.

— d-desculpa v-vosso rei....— gaguejei um tanto tímida. Eu nunca enfrentei essa situação. Ele apenas continua me fitando em pé, agora com os braços no bolso da calça. Meu olhar desce para o nada. Percebo que ele continua me olhando, então eu continuo olhando para baixo.

— venha agora para minha sala. — Ele ordena com a voz seria. Eu concordo e levanto da cama. Acompanho o rei. Chegamos na sala dele e eu me sento de frente para ele. — seu nome é Lisa, certo?— eu concordo com a cabeça positivamente, ele anota em um bloco de notas, de pena de pavão. — o que te trouxe exatamente até aqui? Foi por força de vontade ou outro motivo?

—É...— procuro palavras para dizer, um pouco contrangida. Ele olha pra mim e eu encarando a mesa. — bom...eu...eu vim por um motivo...— suspiro — onde eu morava, em Veneza, não tinha muitos habitantes e o lugar sempre foi solitário. Desde que minha mãe veio a falecer, as nossas dificuldades econômicas aumentaram. Minha vó não tem idade pra trabalhar. Eu vim para Siena para reencontrar meu pai, mais felizmente eu fui informada por um de seus serviçais. E pra ajudar minha vó eu quero me casar com o príncipe para suprir as necessidades da minha avó.

O rei concorda, cruzando as mãos. Ele olha pra mim.

— já que prescisa tanto, poderá continuar aqui, enquanto eu e os outros responsáveis iremos cuidar bem de sua avó. Mas lembre-se, não estou facilitando as coisas pra você, é pra sua avó. — eu concordo, tudo que eu mais quero é somente o bem de minha avó. Ela é tudo de mais precioso que eu tenho, sem ela eu não sei o que seria de mim. Eu me tornaria uma órfã de vó, como já sou de pai e mãe.

— tudo bem, o importante realmente é manter minha vó segura, de qualquer coisa.

Meu objetivo é só cuidar de minha vó, mesmo estando longe dela.

— pode se retirar. — acenti e saio. Abro a porta e saiu, estou querendo saber onde está Elizabeth auston e as outras meninas.

Vou para o pátio e me deparo com o príncipe, meu coração acelera e minha boca seca. Engulo em seco quando ele me fita. Ainda não tinha visto o rosto dele, por ter saindo sem nem olhar pra trás naquele dia. Ele tem olhos que fascinam, seu olhar é sensual e provocador, seus lábios tem um lindo formato, e seu nariz é fino feito de um boneco. Seus cabelos são castanhos escuros que caem levemente sobre o rosto.

Viro-me de costas para ele, meus olhos começam a lagrimejar levemente, não me esqueci da forma como ele me tratou naquele dia. E não só por isso, ele é tão lindo que de alguma forma ele me faz me afastar dele, mesmo que não tenha me feito nada. Pelo contrário, está me ajudando a ter um lar mais seguro.

Baekhyun

Eu não consigo entender, porque essa garota não olha pra mim? Ela deve ter algum distúrbio. Eu me sinto tocado pela beleza natural dessa garota, desde o dia que ela entrou naquele Palácio. Mais não, eu não posso ser doce com ela, até porque ainda tem outras princesas na qual eu me sinto atraído, e não posso escolher todas para mim. Então, acho que, o tempo é que vai me mostrar qual eu amo de verdade e a que eu não amo.

Mas o jeito tímido da Lisa despertou um sentimento em mim que dá vontadede ter ela por perto. Pode ser que seja apenas um sentimento leve, não tão profundo.

Me aproximo dela lentamente e sinto seu pudor, mais não me importo com o pudor dela.

— olha garota, se você pensa que vai dar alguma coisa se afastando de mim, você está enganada. Ou você olha pra mim como uma pessoa normal ou eu vou ter ter que tomar uma providência. — digo e sinto ela se assustar com minha voz repentina. — você está entre as que eu vou escolher para se casar comigo, isso indica que de qualquer forma você vai ter que olhar para mim.

Ela virá lentamente para me olhar e encontro seus olhos.

— boa menina, eu quero de você uma mulher forte e destemida, e não uma covarde. — observo cada detalhe desse olhar sereno. Ela concorda e se afasta, deixo ela ir, vendo ela partir, sumindo entre as outras princesas.

— Vossa majestade!, vossa majestade! — olho para trás vendo um dos serviçais aparecer correndo.

— o que você quer agora, Fausto? — pergunto vendo ele parar na minha frente. Seus olhos pareciam assustados.

— A sua festa de aniversário será semana que vem e precisamos da lista de coisas para arrumar o baile. E os convites, já entregaram? — fecho minha cara, revirando os olhos.

— sim, meu pai já entregou os convites. Sobre a lista de coisas, podemos substituir por outra. Eu não tô nem um pouco interessado em dar essa festa. — digo. Cruzo os braços.

— Mais sua mãe, seu pai...você sabe como eles são, eles vão discutir comigo e os outros serviçais. — Meus pais são chatos nesse aspecto. Concordo.

— podem resolver, eu é que não quero fazer isso. — digo e ele concorda.

Notas finais:

Demorei mais cheguei.






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