ㅤㅤ ㅤ IV. welcome to bordeline.

I should not be left to my own devices
They come with prices and vices
I end up in crisis (tale as old as time)
I wake up screaming from dreaming
One day I'll watch as you're leaving
'Cause you got tired of my scheming
(For the last time)
It's me, hi, I'm the problem, it's me
At tea time, everybody agrees
I'll stare directly at the sun but never in the mirror
It must be exhausting always rooting for the anti-hero

anti-hero, TAYLOR SWIFT!

capítulo quatro< (WTD)﹐🏠 .
bordeline ❳┊-slytheprongs ➹
  ۫   𝆹ㅤ࿀   ׄ   ₊    ۪   ׂ   ۪   ೀ  ˙  𝅄  ֪  ࣪   ♪   ׅ  ࣪

POR QUE AS PESSOAS SEMPRE te olham dessa forma?

As palavras de Charlotte foram as primeiras coisas que Brooke ouvira de forma racional após beber a água com açúcar que Henry recomendera.

— Não é só agora. — a garotinha tentou se explicar. — As pessoas da escola sempre falam coisas ruins de você, eles sentem medo e as crianças da minha idade pensam que é um monstro. Assim é como te olham sempre, assustados, com medo e as vezes com raiva... Nunca senti que você merecia qualquer uma dessas coisas.

Brooke sentiu uma vontade imensa de chorar porque era a pura verdade. A Emily sempre foi alguém que jamais demonstrava o que realmente sentia que não fosse a raiva, e por isso, só conheciam essa versão dela. Não havia ninguém na mídia com coragem para a defender dos ataques que não fossem sua família, e assim se acostumou a não ligar aos xingamentos desde cedo. Para aqueles que já tinham uma má impressão dela, todas as recentes brigas e polêmicas era o prato cheio para despejar o ódio com o aplauso de fundo.

— As vezes eu mereço. — ela sentia a autodepreciação tomar conta de si. Revirou os olhos. Odiava momentos assim pois era como se reclamasse demais em várias gota de ingratidão. — Ou as pessoas só não são obrigadas a me suportar. Nem eu mesmo faço isso.

Charlie riu, graças a algum Deus não entendendo a verdade na ironia.

Brooke estava mais afastada pela vergonha. Não conseguia encarar ninguém depois de seu surto misturado com tentativa de homicídio. Óbvio que Misty mereceu partes disso, entretanto, não justificava nem a si mesma tamanha sede de sangue. Ela sentia seu coração bater mais forte quando lembrava-se da sensação de querer muito a machucar de forma cruel.

Brooke não sabia como reagir agora. Somente sentia que não poderia contar com ninguém nessa situação. Quem acreditaria no que ela viu? O máximo que aconteceria era a jogar num quarto branco com uma cartela de antipsicóticos.

Ela se levantou pronta para se esconder em algum lugar reservado, contudo, olhou novamente sua irmã sentada na cadeira tranquilamente. Sentiu algo ruim, maior do que tudo o que pesava ainda em seu coração. Algo a dizia para não deixá-la ali. Brooke decidiu ignorar quando a abraçou, pela última vez, achando que resolveria toda a sua paranoia excessiva com relação a Charlie.

A garota entrou no banheiro de pessoas deficientes, simplesmente por nem estar prestando atenção em qual estava indo, dispersa e sem atenção em nada. Por sorte, nenhum frequentava a Fazbear agora

Ela se olhou no espelho e não se reconheceu. Aquela era ela mesma? Era como se estivesse vendo outra pessoa ao invés de si, como uma sensação extra corpórea.

Sem nem saber porquê, começou a chorar. As lágrimas podiam ser vistas através do vidro onde refletia o seu  descontrole. Ela não tinha isso sobre nada em sua vida. A frase de Misty mexeu com ela querendo ou não.

Sua mãe continuaria tendo orgulho dela se soubesse o que se tornou? Alguém que bebe e se droga com dezesseis anos; alguém que transa com qualquer um para tentar esquecer o vazio deixado por ela?

A resposta era não. E ela sabia muito bem. Sua mãe não era a melhor do mundo, na verdade, antes de morrer, Brooke havia brigado com ela, e por isso,  se sentia tão culpada até agora.

Ela tinha problemas mentais, em específico Transtorno de Personalidade Bordelaine, o que fazia que a vida de toda a família não fosse tão agradável assim. Pequenos deslizes a faziam surtar, onde muitas besteiras eram ditas, e muitas delas era em direção a filha mais velha. Demorou muito tempo para que conseguissem entender como funcionava sua mente e como ela chorava depois que falava as coisas ruins para quem amava. Brooke julgou muito até entender que Melinda nunca teve culpa disso.

Henry sempre contava, no ápice da saudade nas noites de cerveja, como era uma mulher incrível. Era uma mulher negra de olhos castanhos r um sorriso que poderia radiar e brilhar para todos. O homem sempre deixava mais do que claro a semelhança que tinham. Brooke era miscigenada, ou melhor, parda. Nem branca e nem negra. O sorriso que foi o reagente ao qual se apaixonou pela mulher, havia em Brooke.

Ele falava também como seu sonho sempre fora ser mãe, e sempre imaginaram que seria incrível. Mas os sonhos nunca são como nos momentos onde a expectativa o cria. Acabou desenvolvendo os problemas mentais por motivos que Henry nunca chegava a contar.

Brooke se lembrava, com o coração partido, dos momentos onde Melinda batia em sua porta após uma briga por conta de seus controles, que insistiam em vir mesmo medicada, e chorava pedindo o perdão da garota. E agora descobrimos onde mora a ironia. Agora, por vários dias onde sentia tanta culpa que não podia viver em paz sobre o domínio da perda, Brooke ia para o cemitério e chorava implorando o perdão de sua mãe, que jamais poderia a dar uma resposta, embora Henry sempre dizia que nunca a culparia.

Na noite de sua morte, era conhecidentemente o aniversário de Brooke, fatico trinta e um de outubro. Melinda Emily havia concordado em levar Becky. Porém, saiu de controle e mãe e filha brigaram e falaram coisas terríveis. Por mais que quisesse se lembrar, a Emily não conseguia recordar-se do motivo idiota que foi.

Melinda bebeu, para esquecer os erros causados por si mesma, própria e acabou gerando o acidente que a matou. Deixou Becky ferida e Brooke com uma cicatriz irreparável.

Brooke não teve heranças boas de Melinda. Havia herdado o temperamento explosivo e possivelmente o mesmo transtorno. As emoções de Brooke eram intensas demais. Quando estava feliz, na verdade era eufórica, parecendo que estava entorpecida; em raiva, ela tinha surtos e quando não podia machucar os outros, acabava por fazer em si mesma, o que a levou a hospital várias vezes por auto-mutilação; e em casos como agora, onde a depressão que sentia, ódio, vergonha e desespero se misturavam, o coração dela se apertava em mais um surto se iniciando, dessa vez sendo o mais forte até agora. Ataque de pânico.

Ela sentia as lágrimas descendo, queimando seus olhos e tentava se livrar delas rápido. Tinha que voltar a festa, fingindo estar tudo bem e reduzir talvez um pouco dos xingamentos do dia seguinte. Não queria ter que desabafar para que se aliviasse. Tinha medo das únicas pessoas que a suportarem acabarem enjoando finalmente. Sempre preferia sofrer sozinha da forma que conseguia, e não conseguia.

Ela quebrou o espelho a sua frente em um soco potente, os pedaços de vidro se espatifando ao cairem na pia e no chão. Brooke não conseguia se acalmar de forma nenhuma. Tudo piorava.

— Você sempre estraga tudo, olha que novidade. Um monstro igual a sua mãe que deveria ter o mesmo destino. — o reflexo no vidro quebrado disse, em uma alucinação tão real que se questionou seriamente se não poderia haver alguém fingindo ser ela ali.

— Eu 'tô enlouquecendo... — a garota se sentou no chão, pressionando sua cabeça contra seus joelhos, soluçando em colapsos cada vez mais fortes, as vozes não cessando por um segundo se quer.

"Se não tivesse sendo a mimada que é, Melinda estaria viva."

"Misty estava certa."

"Pense em como seu pai tem que esforçar-se o dobro só para criar uma garota tão problemática."

— Para, por favor... — implorava Brooke, batendo sua mão na cabeça, tentando de qualquer forma fazer aquilo acabar. As lágrimas misturavam-se a sua loucura, tornando tudo irreal demais. Os vidros no chão se remexiam com pressão.

Infelizmente, parar não aconteceu. Brooke não aguentava mais, não àquilo. Não bastava sua vida estar repleta por traumas e ódio, para piorar dia a dia, numa depressão que sucumbia e a engolia como um monstro que ela mesmo alimentava.. Ela tentava resistir apesar da dificuldade estabelicida ser insuportável, mas nada como agora, a ponto de seu pulmão buscar oxigênio no ar de forma tão desesperado como um afogamento.

Era Brooke que ferrava tudo sempre. Qualquer coisa, incluindo uma boa parte de sua briga com Michael Afton e também com Melinda. Ela sentia a anti-heroína da própria história.

Sua respiração estava pesada e não conseguia a controlar. Estava sentindo tudo desabar de uma vez só, tudo o que conquistou com a terapia ou conversas com seu pai.

Brooke se levantou, encarando o pedaço de vidro quebrado. Como se uma voz a dissesse que aquilo era o certo, de forma literal. A garota pegou e apontou a lâmina ao seu braço, na parte inferior, onde sabia que era tiro e queda, sem promessa de retorno. Seria irônico morrer na onde se lembrava de ter sido criada. O pensamento de se ver livre de tudo que a atormentava era tentador a ponto de encostar o vidro em sua pele medo aparecer junto ao frio do instrumento, recessivamente aos sentimentos piores.

Antes do pior acontecer, a porta se abriu e Brooke se assustou, jogando o pedaço de vidro na pia, tentando disfarçar o braço com uma pequena gota de sangue no pulso. Onde estava com a cabeça em realmente pensar em algo como o suicídio por coisas tão pequenas?

— Brooke... — o garoto pareceu desconfiar dos movimentos rápidos que seus olhos captaram ao chegar. — Seu pai tinha me pedido para te procurar...

— Apenas avise que eu estou bem e que preciso ficar sozinha. — Brooke ainda tinha lágrimas em seus olhos, que tentava limpar de forma disfarçada.

— Tem certeza disso? — o questionamento levantou uma sobracelha de Brooke. — Não sou tão babaca a ponto de ignorar alguém em um estado assim, mesmo que seja você.

— Nossa, como você ajuda. — ironizou em uma risada forçada. — Já me achou, agora pode sair e parar de fingir se importar com alguma coisa, por favor. Você já provou a bastante tempo que eu não estava na sua lista.

A alfineta deixou Mike mal ao mesmo tempo que irritado.

— Você é tão infantil. — falou irritado.

Brooke responderia, até mesmo esquecendo da tristeza que agora foi substituído por ódio que não era de si mesma e sim daquele a sua frente, se Michael não a pegasse pelo pulso e a começasse a puxá-la para fora do banheiro.

— Ei, que merda é essa?! — xingou com a audácia. — Me solta!

— Não, e cala a boca. — respondeu. Mesmo tentando, não conseguia com a força do Afton, se rendendo e deixando que ele a guiasse.

— Vou calar, mas é por eu mesma desistir, não por você ter mandado, idiota. — não era necessário falar isso, mas Brooke não deixaria a impressão de que ele venceria em qualquer mínima discussão. Ela era realmente infantil. — E...

Ela o iria xingar novamente por pura implicância — para que terapia quando se pode irritar Michael Afton?— até ele colocar, de repente, seu dedo em seus lábios, a impedindo de falar qualquer coisa.

— Que parte do "cala a boca" você não entendeu? — perguntou próximo ao seu ouvido em um sussurro, a fazendo se arrepiar por inteira. — Estamos numa festa repleta de gente. Quer que nos descubram?

— Afton, para onde caralhos você tá me levando? — ela se assustou levemente. — Para o seu abatedouro?!

— Fala baixo, desgraçada! — praguejou ele vendo como quase que algumas pessoas olharam em sua direção, tendo que apertar o passo e entrar pela passagem secreta das paredes, surpreendendo Brooke.

Ele ascendeu as luzes, Brooke vendo agora que estavam no fundo da Fazbear, uma espécie de quarto especial, com instrumentos de música e quatro cadeiras, ao qual Mike se sentou em uma e Brooke o seguiu, ao lado dele. Ainda estava muito desconfiada por justamente ele ter a levado para cá, além de óbvio, da vergonha em seu peito por ter quase sido pega cometendo um ato horrível a própria vida.

— Onde estamos, idiota? — ela questionou, colocando uma mecha do cabelo para trás, num ato de nervosismo, se sentindo exposta e vulnerável pela falta de informações.

— Aqui é onde eu venho com meus amigos para ensaiar.

Brooke fez um sinal de surpresa com a revelação. Não imaginava isso vindo dele, apesar de possuir uma aura levemente de rockeiro rebelde

— Não vou tocar no assunto sobre o que você estava fazendo quando cheguei lá. Sei que não quer falar, e eu não seria a primeira opção para desabafos. — disse, olhando minimamente para ela. — Contudo, me sentiria como um desgraçado se tivesse deixado qualquer pessoa em uma situação parecida, mesmo que você não seja uma pessoa.

— Eu agradeceria se não você não fosse tão desgraçado. — se referiu a ultima parte do que disse, o fazendo gargalhar. — Espero que você se mate, seu fodido do caralho. — deixou escapar sua ofensa, que só o fez rir mais.

— Quem estava prestes a isso era você, garota depressiva. — debochou a irritando mais.

Ela se afetaria com tais palavras se não viessem de Michael.

— Que ótimo saber que você era de longe a última pessoa que eu queria desabafar. Até a Misty seria melhor. — Brooke abanou-se com a palma de sua mão. Nunca pensou que nos filmes, quartos secretos tivessem uma temperatura tão alta. — E me trouxe aqui para quê, exatamente?

— Tocar piano? — respondeu em pergunta e Brooke imaginou que logo diria ser uma pegadinha. Ela não gostava e nem sabia tocar nenhum instrumento. — É sério. Ou imaginava que te trouxe a uma sala de música para o quê? Te colocar em cima do piano e te foder?

Brooke arregalou os olhos com a brincadeira, que mesmo óbvio de ser, não teve um bom efeito quando se tinha um ambiente fechado, muitos sentimentos contraditórios e tanta tensão sexual que suavam ao olhar diretamente nos olhos um do outro.

Ela então decidiu fazer algo que seria mais arriscado do que tudo que já fizera na sua vida. Uma boa parte da sua consciência a alertava, dizendo que o arrependimento e a vergonha a crucificaria depois, entretanto, ela fez.

Brooke sentou-se em cima do piano.

— Se você acha que é capaz...

Michael sorriu, levemente incrédulo com tamanha determinação de Brooke. Quando o garoto olhou para baixo, em suas calças, especificamente, Brooke sentia que o calor havia aumentado e realmente não entendia como estava quase se matando e agora estava quase fazendo sexo com Michael Afton.

Michael se levantou num impulso rápido jogando a cadeira que antes sentava para longe com os pés, para em seguida envolver seu braço direito ao redor da cintura dela, a trazendo para perto dele a ponto de a fazer sentir como ele estava naquele lugar. A Emily involuntariamente sorriu, contendo um gemido.

Não deveria mexer com fogo se não quer se queimar, Brooke. — falou, fazendo fricção entre suas intimidades ainda por cima da roupa.

E desde quando você o fogo, Mike? — o apelido que ela usou desestabilzou-o. Ela não chamava assim há vários anos e naquela situação o estava deixanso louco.

— Se me chamar assim de novo, eu juro que vou te foder tanto que despejarei meu ódio de anos acumulados na sua boceta. — ele pressionou mais forte seu membro contra ela. Sem conseguir controlar, ela gemeu. — Porra, Brooke...

As mãos da Emily já começavam a desfivelar seu vestido e desabotoar as calças de Michael quando barulhos de gritos do lado de fora se tornaram ouvidos. Se assustaram e se desvenciliaram, sentindo a vergonha os consumir por completo.

Em que mundo louco Brooke alucinou para sentir tanta vontade de transar com Michael Afton?

— Isso nunca, jamais, aconteceu. — disse ela, repetindo várias vezes, ainda em choque.

— Não sei... — o outro respondeu, lentamente. — Um pouco difícil esquecer como você gemia para mim... — ele decidiu provocar mais, sentindo mais do que qualquer xingamento de ódio. A expressão de choque de Brooke era superior a qualquer coisa, principalmente quando usava o seu tom de sedução. — Acho que ainda pretendo cumprir minha promessa algum dia...

— Cala a boca. Isso nunca vai acontecer de novo. — decretou certa. — Repito: Nunca.

Mike deu de ombros para então lembraram-se do motivo que os fez parar. Os dois correram e sairam da sala, apenas para ver uma cena terrivelmente assustadora e macabra: Alessandra, a tia de Brooke e mãe de Misty, e Nathan Roer, estavam mortos, com seus órgãos saindo para fora sobre os cortes por lâminas, enquanto ainda enforcados, presos pela corda no topo do palco, onde os Animatronics olhando para eles deixava a cena mais horrível ainda.

Brooke ficou paralisada ao ver. Misty chorava desesperadamente vendo aquela cena. Vanessa estava sem nenhuma reação por Nathan, o pai de seu filho. Oliver, junto a Henry, horrorizados, porém, não surpresos.

A Emily saiu correndo pela lanchonete, querendo se assegurar que suas amigas e irmã estavam bem. Becky e Brenda sim, todavia, fora quando o desespero a tomou conta novamente. Brooke não estava encontrando a mais nova.

Onde estava Charlotte?

𓄹⸼ ⊹ ִ  notas finais:

I. simplesmente amei o conceito do capítulo começar triste, no meio ficar cheio de tesão e no final mórbido pra cacete. Fui extremamente gênio ao colocar "Bordelaine" como título, já que, é exatamente assim que funciona as variações de humor intensas de quem tem o transtorno.

II. aproveitem as migalhas do casal que diga-se de passagem, mudei bastante em comparação a versão antiga, que não perpetuava o enemies to lovers, com esse capítulo o Mike ajudando a Brooke e eles virando amigos já, por isso teve essa mudança, acho que para o tema Enemies to lovers tem que durar mais que quatro capítulos né? Continuando, os próximos serão bastante depressivos e não darei paz nenhuma pra vcs, vão chorar sim, amo 💕💋.

III. namoral fml, dá trabalho e gasto tempo de estudo do enem então se puderem, votem ai por favor, ajuda muito, e se possível, comentem o que acharam e teorias caso tenham. É isso e até o próximo. 💋

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top