Terceiro passo.
Jimin on..
Depois da lição, se é que posso chamar assim, Jade me deixa em casa como se nada tivesse acontecido. Antes de me deixar sair do carro ela literalmente pula para o banco de trás.
— O próximo passo vai exigir muito de você e de mim também. - Apesar de sua voz soar calma consigo notar uma certa apreensão nela. - Acho que não devo me preocupar tanto. - Agora ela parecia falar isso para si mesma.
Me aproximo e tomo a iniciativa a beijando. Como que pega de surpresa, ela parece frágil ao meu toque. Se afasta e me encara meio que procurando as palavras.
— Acho melhor você entrar. Lembre-se quero você puro e cheio de tesão no nosso próximo encontro, então....
— Eu já sei, já sei.... sem me tocar até lá. Já entendi. - Digo pegando minha mochila e saindo do carro. Subi as escadas e adentrei ao dormitório rapidamente. Demorei um tempo considerável no banho. Foi tão diferente esse último beijo. Não só a minha atitude, mais a reação dela também. Deitei-me e tratei de afastar os pensamentos que me atormentam, afinal teria pouco tempo de descanso. Logo estaríamos na empresa para mais uma sessão de treinos. Mesmo com dificuldades, adormeço.
Durante a semana inteira Jade não interagiu comigo, na verdade mal a vi. Nossa agenda estava lotada e ela ficou responsável por acompanhar a Hyung line em algumas gravações dos mesmo vlogs que eu havia feito. Comecei a sentir uma certa irritação. Sentimento estranho esse. Hoje iniciamos uma turnê pela Malásia e Jade nos acompanhou na viagem como de costume. Já no voo notei seu olhar insistente sobre mim. Não reclamei, na verdade senti falta da atenção dela.
Nos instalamos no hotel e dei graças a Deus por ter um quarto só para mim. Amo estar com os demais, porém sinto que preciso de espaço nesse momento.
Os ensaios e passagem de som começaram logo pela manhã. Uma, duas, três músicas e vamos ajustando o que parecia fora de sintonia. Na beira do palco noto Jade discutindo com um dos staffs. Aquele era novo nunca tinha reparado muito nele.
— Ei, ei o que está acontecendo? - Hobi pergunta já que de nós era o que estava mais perto deles. — Ei cara não faz isso. Ficou louco. - Agora eu já estava alarmado. Para ele ter reagido assim, boa coisa não tinha acontecido. Nem tinha processado as palavras dele direito e vejo o tapa que Jade deixa no rapaz. — Seguranças tirem ele daqui.
— Está tudo bem Hobi. - Ela diz e já estamos ao seu lado.
— Não, não está. Se você disse não ele tem que respeitar. - Só quando ele diz isso é que começo a entender o que havia acontecido.
— Como conta que ela não tenha gostado. - O filho da puta diz rindo. Aquilo me cegou e mesmo os meninos tentado me segurar e já estava quase nele.
— Chega. Olha pra mim. - A voz autoritária dela me quebra e volto minha atenção totalmente ao que dizia. Nem percebi que o homem já não estava mais ali. Ela me solta ao notar os olhares de todos a nossa volta.
— Obrigada pela ajuda mais eu vou lidar com isso sozinha. Não é a primeira e provavelmente não será última vez que algo assim acontece.
— Não importa Jade. Ninguém deve apalpar o outro sem permissão. - Namjoon diz irritado. — Vamos dar o ensaio por encerrado. Chamem o nosso advogado. - Nosso líder sai pisando firme. Quando olho a procura dela já não a encontro.
— Droga. Viram pra onde a noona foi? - A resposta que recebi foi um monte "nãos". Entrei no carro fervendo de tão irritado que estava.
— Não devia ficar tão bravo. Quase perdeu o controle lá dentro. - A voz dela sai autoritaria e me causa um arrepio involuntário.
— Fiquei preocupado com você noona. Por que saiu assim?
— Precisava me controlar para não quebrar um dos braço daquele desgraçado e a sua irritação momentânea não estava me ajudando. - A sinceridade me atinge em cheio. — Vou te levar de volta ao hotel. Namjoon pediu que eu ficasse por lá também. Prometeu resolver a situação. - Ela vira-se e volta a encarar a estrada.
Não respondo. Enquanto ela dirige eu tento entender por que me importo tanto.
O show daquela noite foi divertido e cansativo como sempre. Com um staff a menos, Jade ofereceu-se para ajudar. A cada troca de roupa sentia seu interessante aumentando. Ainda assim não nos tocamos pelo resto do cronograma naquele país. Quando chegamos ao Japão Namjoon estava duas vezes mais irritado e dessa vez eu o acompanhei no sentimento.
— Não acredito que nada vai acontecer com aquele cara. - Comentei.
— Um absurdo total. - Ele rebate. — Pagou uma multa ridícula e saiu andando como se nada tivesse feito.
— Eu disse. - Jade nos interrompe nos deixando no longo corredor do hotel no qual ficaríamos. Por uma ironia do destino ou não, seu quarto ficou de frente para o meu.
Nosso show aconteceria dentro de dois dias e os demais estavam empolgados para turistas. Eu só queria uma coisa, Jade.
Penso em como devo aborda-la, porém nem chego a elaborar algo quando escuto batidas na porta. Abro rapidamente achando se tratar de Jungkook, já que mais cedo o garoto tinha me infernizando brincando de bater na mesma e sair correndo.
— Já disse pra parar... - Já estava esbravejando quando me deparei com aqueles olhos. — Jade?! - Ela me empurra para dentro do quarto trancando a porta atrás de si.
— Vamos ao terceiro passo e por Deus, espero que você tenha feito exatamente o que mandei. - Diz enquanto caminha na minha direção. Sua presença é tão forte que caminho para trás num misto de apreensão e desejo.
— Quais são as regras hoje? - Pergunto no automático. Ela sorri.
— Sente-se na cama primeiro. - Obedeço cegamente. — Vou te ensinar qual é a sensação de ter uma mulher te tocando.
Meu coração dispara só com essa mísera frase. — Você vai...
— Vou fazer muitas coisas, mais não quero que me toque. Por tanto controle as mãos até ter minha permissão. Quero que aguente o máximo que conseguir antes de se entregar por completo.
— A-acho que entendi. - Ela senta-se em meu colo enquanto apoio as mãos no colchão tentando lembrar das regras.
— Nós gostamos muito de ver o que nossos carinhos podem causar. Por tanto não se contenha. - Diz começando a explorar a base do meu pescoço.
— Entendi... humm...- Digo sentindo cada pelinho em meu corpo eriçar.
Ela deposita beijos em toda essa região, subindo até meu ouvido, ali ela morde o lóbulo. Ao mesmo tempo rebola em mim, pressionando minha ereção. - Isso é muito bom noona.
— Estou vendo que gosta. - Comenta retirando minha camisa com facilidade. Me fazendo deitar. Na sequência reclina-se sobre meu corpo encaixando uma de suas perna entre as minhas. Ataca meus lábios com vontade. "Caralho", minhas mãos formigam querendo toca-la. Me controlo. Abandona meus lábios descendo até meus mamilos. Já tinha sentindo seu toque ali uma vez mais agora era diferente. Vai depositando pequenas e leves mordidas, intercaladas com deliciosas sugadas. Meu pau já está explodindo, latejando muito dentro dessas roupas.
— Levanta amor. - Ela manda saindo de cima de mim. — Vou te libertar do que tanto te tortura.
— Não é bem minha calça que está me torturando agora. - Digo permitindo que ela me deixe nu.
— Acredite, quando eu terminar você vai pedir por mais. - Me faz sentar na cama novamente ajoelhando-se a minha frente. Fixo meu olhar e tento registrar mentalmente cada pequeno movimento que ela faz. Quando sinto sua mão quente sobre minha ereção dolorida meus músculos se retraem involuntariamente. Começa a movimentar com calma e observa meu rosto, acho que na tentativa de me "ler".
— Noona.... humm.. isso.. ahh..- Ela me abocanha. Sua língua quente percorre toda a minha extensão. Vou me amparando no colchão atrás de mim. Meus gemidos saem arrastados. Casete, não estou conseguindo me controlar. Jade me suga com vontade. Suas mãos apertam minhas coxas tentando me dominar. Com uma delas ela começa a massagear a base do meu pênis enquanto sua língua brinca com a glande. Meu olhar sai quase beirando o desespero e recai sobre ela. Acho que percebendo minha total falta de controle, ela agarra meu braço. Entendo isso como uma permissão e enrosco meus dedos em seus cabelos escuros.
— Noona precisa sair.... eu vou... - Ao contrário do que peço, ela acelera os movimentos e utiliza a mãos para deixar tudo mais caótico. Sinto aquela fisgada insuportável no meu baixo ventre, minhas veias saltam e meu pau fica mais rijo, mais grosso. Sinto os espasmos. — Caralho, porra... isso.. - Meus jatos saem fortes e mesmo assim ela continua os movimentos, prolongando o meu prazer. Ela engole tudo e me solta finalmente.
Estou desesperadamente suado e cansado. Deixo meu corpo cair sobre o colchão e alguns segundos depois sinto seu corpo sobre o meu.
— Espero que tenha sido uma experiência boa pra você. Pra mim foi incrível. Seu gosto é inacreditávelmente delicioso. - Diz sorrindo e já começa a se afastar.
Por impulso a puxo para mim.
— Me deixa sentir. - Digo tomando seus lábios. Não me importo se isso está dentro de suas regras ou não, nesse momento preciso desesperadamente do beijo dela.
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𝕄𝕖𝕦𝕤 𝕒𝕞𝕠𝕣𝕖𝕤 𝕟𝕒𝕠 𝕖𝕤𝕢𝕦𝕖𝕔𝕒𝕞 𝕕𝕖 𝕧𝕠𝕥𝕒𝕣 𝕟𝕠 𝕔𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝕖 𝕤𝕖 𝕡𝕠𝕤𝕤𝕚𝕧𝕖𝕝 𝕔𝕠𝕞𝕡𝕒𝕣𝕥𝕚𝕝𝕙𝕒𝕣. 𝔸𝕛𝕦𝕕𝕒 𝕞𝕦𝕚𝕥𝕠.💜
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