P.v S/n Saito

  Eu terminava de arrumar o meu quarto, Keisuke havia me mandado uma mensagem à uns cinco minutos que, já estava chegando. Após terminar de arrumar minha cama, parei em frente ao meu espelho e, dei uma arrumada em meu cabelo.

  Comecei a pensar se trocaria de roupas, mas neste exato momento que, se passou isso pela minha cabeça, minha campainha tocou. Arregalei os olhos e andei as pressas para a porta do meu quarto. Desci as escadas rápido e fui direto abrir a porta da frente.

— Oi._ Sorri para o moreno que, tinha sua guitarra nas costas e o amplificador em uma de suas mãos.

— Oi._ Ele sorriu de volta.

— Entre._ Dei espaço para o maior.

— Casa bonita._ Elogiou assim que entrou.

— Obrigada._ Peguei em sua mão livre.
— Vem, é por aqui._ Comecei a guia-lo para o segundo andar.

  Assim que chegamos no segundo andar, entramos no meu quarto.

— Onde eu posso colocar?_ Se referiu ao seu amplificador.

— Pode colocar ali._ Apontei para um canto do meu quarto.

  O moreno fez o que eu pedi e, colocou sua guitarra ao lado.

— Primeiro, antes de tudo, temos que treinar nossas vozes para o dueto._ Ele falou para mim que, fechava a porta do quarto.
— Eu tenho que decorar a letra e saber quando vou cantar._ Eu andei em direção à minha escrivaninha.

— Bem, eu tava pensando em uma coisa._ Falei pegando meu caderno em que, estava a música.
— O que acha de ser a voz principal?_ Ele franziu o cenho.

— Mas a música é sua._ Falou enquanto eu colocava na folha da música.

— É, eu sei, mas acho que, ficaria bem melhor sua voz como a principal._ Falei me sentando em minha cama. Olhei para o moreno que, estava ainda parado em minha frente.
— Senta aqui._ Ele rapidamente veio se sentar ao meu lado.

— Mas a sua voz é tão linda._ Continuou no assunto.

— Eu vou ter meu momento de cantar, mas acho que sua voz, é para a principal._ Ele suspirou.

— Tudo bem..._ Entreguei meu caderno à ele.

— O que acha de cantar até o primeiro refrão, eu cantar o segundo e você o terceiro?_ Ele lia a folha.

— Sabia que você tem uma caligrafia bonita?_ Revirei meus olhos, sentindo minhas bochechas fervendo.

— Obrigada, mas o que acha da idéia?_ Ele continuou lendo.

— Pode ser, eu acho._ Me levantei da cama e, me sentei, no banquinho do teclado.

  Após alguns minutos em silêncio, Keisuke ainda lia o papel, provavelmente, tentando decorar a letra.

— Gatinha, e se você cantar como voz de fundo também?_ Olhei para ele.

— Por que?_ Ele se levantou.

— Acho que ficaria bom duas vozes juntas, você ainda vai ter o seu refrão, então eu acho que, vai ser ótimo assim._ Pegou sua guitarra e a plugou em seu amplificador.

— Bem, se você tá dizendo..._ Ele tirou do bolso, uma palheta e tocou todas as cordas de sua guitarra.

— Toca o começo da música ae._ Me virei para o teclado e o conectei na tomada. Olhei para Keisuke que, ajustava a pressão de suas cordas.

  Olhei para frente e toquei as primeiras teclas da música. Assim que parei o primeiro som, olhei para o moreno que, havia abaixado o som de seu amplificador.

  Keisuke começou a tocar, o mesmo ritmo que eu havia feito em meu teclado. Ele olhou para mim e, logo entendi o que ele quis dizer.

  Toquei novamente a segunda parte que, era meio longa. Mas assim que acabei, olhei para Baji que, logo começou a refazer o ritmo novamente. Seu som, não era de se irritar, mas sim, um ritmo calmo e relaxante. Sorri olhando para as mãos de Keisuke que tocavam sua guitarra.

(Quebra Tempo)

  Já eram nove da noite, Keisuke havia acabado de mandar mensagem para o seu motorista. Nós estávamos na sala esperando o mais velho chegar, para levar Keisuke embora. Meus pais, me mandaram uma mensagem, meia hora antes, minha mãe acabou me avisando que estava presa na avenida, perto do trabalho.

  Ficamos a tarde toda, adaptando o meu som para a guitarra de Kei. O maior quase decorou a música toda, mas tirou foto da letra para treinar em casa. Agora, neste momento, eu e o moreno, estamos sentados no sofá da minha sala, mexendo no celular enquanto na televisão, toca músicas aleatórias que colocamos.

— Gatinha, você gosta de dorama?_ Olhei para o moreno.

— Gosto, por quê?_ Ele virou o celular para mim.

— Topa maratonar esse comigo, qualquer dia desses?_ Dei um sorrisinho em ver que foram era. Paixão imprevisível.

— Eu adoraria._ Olhei para ele sorrindo.

  Meus olhos, sem querer, caíram nos lábios do moreno. Rapidamente eu os levantei, olhando de volta para os olhos do garoto que, estavam relaxados. Keisuke parecia ter notado, minha rápida olhada em sua boca. O maior tinha um sorrisinho de canto, ele olhou para os meus lábios e logo para os meus olhos, imitando meu olhar triângulo, mesmo que tenha sido sem querer.

  Minhas bochechas ferveram, mas não quis demonstrar reação. O maior riu negando com o a cabeça, logo voltou a mexer em seu celular como se nada houvesse acontecido. Mas, Keisuke acabou deitando sua cabeça, encima da minha. Fechei os olhos, sentindo minhas bochechas queimando e um formigamento na boca do estômago. Suspirei abrindo os olhos vagarosamente, até que, escutamos uma buzina na porta de casa.

— Acho que é o meu motorista._ Logo após isso, chegou uma notificação em seu celular.
— Sim, é ele._ Se levantou do sofá.

  Rapidamente, me levantei junto com Baji. Ele colocou sua guitarra nas costas, colocou o celular no bolso e pegou o amplificador. Andei em direção a porta e a abri, antes de passar pela porta, senti a mão do maior pegar a minha nuca e virar o meu rosto para ele. Arregalei os olhos assim que vi nossos rostos, muito próximos. Baji deu um sorrisinho e me deu um beijinho na bochecha, consideravelmente, muito próximo ao canto da minha boca.

— A gente se vê, gatinha._ Dito isso, ele saiu da minha casa, andando em direção ao carro que o esperava.

  Keisuke, abriu a porta, do banco de trás do carro, e colocou suas coisas ali, antes de entrar. Mas assim que ele foi entrar, se virou para mim e acenou, em seguida, entrou no carro e fechou a porta.

  Assim que ele saiu, fechei minha porta, encostei minhas costas a mesma e deslizei até o chão sentindo meu rosto pelando. Fechei os olhos com força, minha mente, repassava diversas vezes aquele maldito sorriso que ele me deu, antes de beijar o meu rosto. Na minha televisão, tocava “Everybody Wants to Rule the World - Tears for Fears” o que deixou tudo, de certa forma, bem clichê em minha cabeça.

  Suspirei fundo olhando para o teto da sala, fechei os meus olhos, mordendo o lábio inferior. Não acredito que estou me apaixonando, romanticamente, por ele…

Droga Kei, o que você está fazendo comigo?

Música mencionada no final do capítulo

Música antiga, mas eu cresci escutando elas e, eu sou apaixonada por músicas antigas. Não pude deixar de colocar essa clássica dos Tears for Fears, espero que gostem dela😭❤️

Oioi meus amores, oq acharam desse capítulo?

Perdão pela demora, estive muito ocupada hj e, hj n é meu dia de sorte, tudo de ruim tá acontecendo comigo (em muitos bobos como: eu literalmente queimei meu pé com a calda de um pudim que eu fiz que deu errado [não o pudim, mas sim a calda] e os dois primeiros ovos que peguei hoje, ESTAVAM PODRES.)

Enfim, hoje não é meu dia, mas tá tudo bem, eu relevo.

Oq acharam desse capítulo?

Perdão pelos erros ortográficos e até amanhã:)

Tchauzinho<3