#51
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— Papa!_ Chamou com um sorriso banguelo.
— Eu sei, queria que você ficasse aqui apenas comigo brincando com seu paizão aqui, mas a sua mãe insiste que você tem que ir visitar o Kazutora na prisão_ Shinichiro falava cada vez mais enquanto enrolada a mais nova em uma toalha após o término do banho.
[Nome] estava colocando sua roupa até que acabou por escutar aquele pequeno diálogo entre Shinichiro e sua filha, acabou por pegar seu celular as pressas e filmou tudo aquilo escondido.
— Quer que o papai esconde você e diga pra sua mãe que a Senju veio aqui e te roubou de novo?_ Sugeriu.
— Fufu?_ Jogou a cabeça pra o lado confusa.
— Isso mesmo, a Senju_ Pegou a mais nova nos braços.
Seu rosto estava cada vez mais vermelho de tanto que segurava a risada, acabou não conseguindo mais aguentar e soltou tudo de vez assim que notou que Shinichiro a escara indignado por ver que filmou toda aquela cena de pai e filha.
— Isso é tão fofo HAHAHAHHA vem logo o reformatório vai fechar daqui a pouco, o bolo está na mesa o Izana está no sofá esperando só falto vestir a Aiko_ A peguei nos braços.
— Eu vou sair com os rapazes hoje amor, volto antes do jantar, prometo!_ Selou seus lábios contra os meus em um selinho demorado.
— Só não vai beber muito, você saber que não possui resistência nenhuma contra o álcool_ Deixei um selar na cabeça da Aiko assim que ela abriu um sorriso banguelo que sempre me deixava boba.
— Eu sou resistente a álcool sim Humf_ Cruzou os braços indignado.
— Da última vez que você bebeu colocou o Izana pra fora de casa pensando que era o Mikey que tinha invadido a nossa casa para dormir comigo, eu cheguei tarde do restaurante e notei ele sentadinho encostado na porta tremendo de frio enquanto chorava_ Revirei os olhos após caminhar até o trocador colocando a Aiko nele.
— Oque? Eu fiz isso? Mas eu nem lembro.....
— E porque será?_ Ironizei.
— Ah...tudo bem, eu prometo ter cuidado então!_ Exclamou após colocar suas mãos ao redor da minha cintura e seu queixo em meu ombro.
Sorria aceitando aquele carinho do Sano mais velho, sabia o quão cuidadoso e protetor ele tinha ficado após sua morte e volta a vida no parto. Shinichiro sentia que não poderia tirar os olhos a nenhum momento de sua mulher, pois alguma fatalidade poderia a acontecer e não queria presenciar tal coisa, se sentindo incapaz por não poder fazer nada.
— Peguei o uniforme da Toman que o Mitsuya tinha feito e vesti a Aiko, após seca-la, não conseguia parar de sorrir e apertar as suas bochechas, a minha filhote é mesmo uma bonequinha.
— Tei!
— Tei? Kei? Keisuke?_ Encarei o Shinichiro que estava com sua boca em um formato exato de "o" enquanto me encara, pelo visto também nunca tinha escutado ela falar essa palavra.
Terminou de vesti-la pensando na reação que o Hanemiya teria, afinal de contas ele mal podia imaginar que teria uma festinha surpresa junto a todos os seus amigos e a mulher que considera como uma mãe.
— Está pronta filha_ Terminei de calçar seu sapatinho após notar o quão fofa ela tinha ficado, junto aqueles coqueirinhos na cabeça que o Shinichiro sempre fazia, afinal de contas foi o único penteado que ele aprendeu.
— Mãe vamos logo, o Keisuke disse que toda a Toman está na frente do reformatório apenas esperando a gente_ Izana falou após aparecer no quarto segurando o bolo.
— Zana!_ Chamou estendendo os bracinhos para o mesmo, abrindo e fechando as palminhas das suas mãos diversas vezes.
— Toma segura_ Entregou o bolo ao Shinichiro.
— Meu útero é pincel, olha só a boneca que fiz_ Dei uma piscadinha de olho ao Shinichiro que encarava aquela cena feito bobo.
— Hing..... não vou chorar!_ Engoliu o choro junto ao qualquer que fosse aquilo após erguer seu rosto.
— Depois a sentimental sou eu, vai entender_ Peguei minha bolsa e segui em direção ao carro notando o Izana junto a Aiko iram na frente.
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— Tô doido pra comer o bolo que a [Nome] fez!
— Sério Pah-chin? Deixa isso de pensar em comida por um momento, estamos aqui pra visitar o Kazutora e bater os parabéns dele!_ Mitsuya o repreendeu.
— Eu tô com fome.....
— Seu tio favorito estava com saudades de você Aiko_ Disse Baji enquanto enchia a mais nova de beijos retirando gargalhadas em resposta.
— Manja do tio!_ Gritou.
Após chegar a frente do reformatório, acabou por estacionar o carro ao encontrar alguns garotos vestidos em um uniforme preto que possivelmente seria o da Toman. Izana não estava nenhum pouco contente com aquilo, afinal de contas iria visitar o garoto que ocasionou todo aquele incidente a sua mãe.
— Não fica assim, são águas passadas tudo bem?_ Segurei em seus ombros o dando um leve aperto.
— Mas eu não consigo encarar ele, e sinto muita raiva quando penso que você podia ter morrido por culpa dele mãe! E ter feito algo com a minha irmã também!_ Exclamou chateado.
— Eu sei Izana, mas.....todos merecem uma segunda chance correto? Então....
— Nem todos_ Me interrompeu após enfiar sua cabeça em meus peitos passando os bracinhos ao redor da minha cintura.
— Quer que eu te carregue até lá dentro?_ Sugeri.
— Q-que? Não credo, eu sou grande já, não preciso disso humf_ Se afastou com o rosto corado, no fundo ele queria aquilo, mas estava com vergonha pelos garotos.
— [Nome]-san o uniforme serviu perfeitamente nela né?_ Mitsuya perguntou após segurar no canto da minha blusa.
— Ah sim, e pelo visto ela amou, você costura muito bem, terá um futuro brilhante pela frente Takashi, eu acredito no seu potencial!_ Dei um peteleco em sua testa ao notar o grande sorriso em seu rosto enquanto suas bochechas esquentavam cada vez mais.
— Vamos entrar que o Pah-chin tá quase pulando no Chifuyu pra comer o bolo!_ Peh-yan alertou.
Adentrou ao reformatório pedindo aos céus para que ainda desse tempo, não queria que aquele dia passasse em branco pois sabia exatamente que era aniversário do Hanemiya, e o quão feliz ele ficaria ao ver que seus amigos tinham lembrado.
— Moça espera ai_ Pediu um certo alguém após agarrar a barra da minha camisa.
— Notei os meninos irem na frente, voltei minha atenção para o pequeno atrás de mim e percebi que era um dos gêmeos, o de cabelo azul.
— Toma!_ Estendeu um pacotinho envergonhado.
— Me abaixei a sua frente pegando aquele pacotinho, o abri notando uma pulseira de pedrinhas azuis e rosas feita a mão com um pingente de coração no meio.
— F-foi feito por mim, é uma lembrança pra você lembra de mim e do meu mano!_ Angry falou após esconder o rosto entre as mãos.
— Você é tão fofo, eu amei muito_ Coloquei a pulseira no meu braço notando que ela tinha servido perfeitamente.
— T-tchau! Quer dizer vem logo!_ Correu para alcançar os outros.
— Hahaha esse garotinho é uma gracinha_ Me levantei seguindo em frente ao ver que todos já tinha entrado, pelo visto chegamos em tempo.
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