#41




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- Esse local até que ficou legal, Shin.



- Né? As vezes quando eu trabalho até tarde acabo capotando aqui mesmo, ou.....



- Transavamos aqui ne_ Sorri maliciosamente o observando acenar em resposta após pegar um pacote de rosquinhas me entregando.



- Poderíamos fazer uma lua de mel depois da sua gravidez oque acha? Aproveitar um momento só nosso_ Perguntou após deixar um selar demorando em meus lábios.



- Eu adoraria_ Levei uma rosquinha a boca após notar ele se sentar ao meu lado, pela nossa sorte a vizinha fazia umas rosquinhas deliciosas e o Shinichiro não precisava ir em um local tão longe para compra-la.



     [nome] estava junto ao Shinichiro na parte de dentro da loja do Sano, onde era o seu local de descanso e conforto por algum tempo antes de voltar ao trabalho. A Baji mais velha se sentia confortável ao lado do moreno ali pois sabia que aquele local era especial para ele pois tinha o seu jeitinho de ser.



- Sabe Shin eu tava pensando, já que adiamos a estreia do meu restaurante que tal se todos vocês fossem os primeiros a provar a minha comida lá ?_ Sorri ao notar o olhar surpreso dele balançando a cabeça em confirmação diversas vezes.




- Claro! Ótima ideia, isso vai ser incrível, só aconselho não chamar o Mikey e seus amigos .....aqueles meninos são uns monstrinhos pra comer, o Mikey junto com o Keisuke principalmente.....



- Não se preocupa, tem comida pra um batalhão_ O abracei.


- Que bom, nossa vida está dando tudo tão certo, isso me deixa feliz_ Falou retribuindo o abraço.



[...]




- Vamos Senju, já estou cheio de sacola e tenho que voltar pra casa, tenho que ajudar o Shinichiro-kun a cuidar da [Nome]....quer dizer a minha mãe!


- Calma Izana, estamos quase lá, a moça aqui disse que iria mandar o resto das coisas em meu endereço, agora coloque aqui e você pode ir!_ Apontou.



- Tudo bem.


     Izana estava junto a Senju após ter passado a tarde quase toda rodando lojas atrás de presentes, o Kurokawa acabou se deixando passar do horário e mandou uma mensagem a [Nome] avisando que talvez chegasse um pouco tempo, acabou por receber uma mensagem na mesma hora dizendo que não tinha problema e era apenas para ele tomar cuidado.



- Comprou só essa pulseira mesmo?_ Senju o questinou após tomar a bolsa das mãos dele.



- Sim, é um presente pra minha irmã que está perto de nascer, eu juntei dinheiro com a minha mesada, espero que quando ela nascer ela goste muito!_ Sorriu após pegar o pacote de volta das mãos da Akashi que acenou surpresa.



- Certo, não quer uma carona? O meu irmão mais velho está vindo me pegar, ele pode te deixar em casa.



- Não Senju valeu, e acho que seu irmão iria passar com a moto encima de mim, ele é muito ciumento se não percebeu_ Coçou a nuca tímido por ter causado uma impressão errada ao Takeomi.


- Não liga para as idiotices deles, é apenas coisas de irmão_ Deu de ombros.



- E você nem liga_ Suspirou_ Estou indo, preciso chegar em casa logo_ Começou a correr.



[...]




- Dez rosquinhas, desse jeito vou ficar pior que uma bola_ Resmunguei indignada, a minha fome na gravidez tinha ficado maior ainda.



- É a minha bolotinha linda_ Shinichiro falou enquanto revisava uma revista de peças de moto, que provavelmente teria alguma coisa haver com a moto do Mikey.



     [nome] acabou se assustando assim que escutou um barulho ao fundo, observou o Shinichiro e notou o quão concentrado ele estava, resolveu verificar por si mesma oque poderia ser aquilo e saiu após colocar o copo de água encima da bancada.


- Espero que não seja nenhum ladrão_ Engoli em seco após abri a porta que dava para a loja.



     Enquanto isso Baji e Kazutora tinham acabado de invadir da loja do Shinichiro juntos sem fazer a mínima noção de que os dois estavam ali. O Baji mais novo estava sentado na moto tentando a experimentar do seu jeito enquanto notava os detalhes em que ela faltava.



- QUEM É?_ Perguntei após pegar uma espécie de ferramenta que estava nas prateleiras, enquanto escutava a voz do Shinichiro ao fundo me chamando.



- Oque.....mana?



- Keisuke? Que porra é essa Keisuke?_ O encarei confusa.

- Eu posso explicar eu.....


[...]


- Aí eu tô um pouco atrasado, espero que a [Nome] não esteja dormindo, quero o meu beijo de boa noite ....quer dizer quero dar boa noite a ela_ Deu uma tosse falsa após abrir a porta da casa chamando a todos os nomes possíveis notando que ninguém estava ali, até que notou a luz da loja de motos do Shinichiro acessa.



     Izana fechou a porta da casa e correu em direção a loja notando a porta dos fundos aberta, ou melhor arrombada. O mais novo adentrou a loja correndo e se deparou com a  pior coisa que poderia ter visto em toda a sua vida.



- MÃE!_ Gritou desesperado enquanto presenciava aquela cena.

     [nome] acabou se assustando com o grito do Izana junto ao Baji, até que observou aquele pessoa a suas costas segurando um ferramenta enquanto mirava em sua cabeça.




- KAZUTORA NÃO, POR FAVOR NÃO!_ Baji gritou desesperado sentindo seu corpo tremer na possibilidade daquilo acertar a cabeça de sua irmã.


     Acabou que por desviar por pouco daquele golpe que ia em sua cabeça , mesmo assim  foi atingida nas costas com uma certa força oque a fez perder o equilíbrio desnorteada, caindo encima de algumas caixas que por sorte estavam vazias.



- Mana!_ Baji gritou após correr em minha direção.



- Tentei ao máximo controlar a minha respiração, minhas costas doíam muito e minha barriga também, parecia que algo de estranho tinha acontecido comigo, até que comecei a escutar barulhos de sirenes, os vizinhos devem ter ligado para a polícia....



- Oque....E-ei amor [Nome].....m-meu deus....._ Shinichiro gaguejou a minha frente após segurar a minha mão, enquanto limpava o canto da minha boca com a outra, parecia que tinha algo de errado comigo...mas meus ouvidos zombiam  tanto que eu não conseguia escutar.




     Izana estava parado em choque após notar aquilo, aquela cena se repetia diversas vezes em sua cabeça pensando no porque de justo aquilo acontecer a sua família e logo quando ele estava feliz.



- E-ei.....eu não s-sabia que era a [Nome].....eu não queria isso_ Kazutora falou após levar a mão a boca a mordendo.



- Seu moleque de merda, eu vou te matar!_ Izana gritou após partir pra cima do Kazutora tendo que Baji os separar.


- Shinichiro.....nossa filha_ Dei um leve aperto em sua mão, minha visão estava ficando mais escura.....talvez algo disso possa ser perigoso pra nossa filha, eu poderia morrer mas minha filha tinha que sair viva disso....


     Shinichiro se encontrava em choque sentindo as lágrimas escorrerem do seu rosto, talvez fosse a pior sensação que sentia, a de inutilidade, por não ter o seu carro naquele momento, até que escutou a porta ser arrombada pela polícia adentrando junto aos paramédicos que tinha sido chamados pelos vizinhos assim que escutaram o barulho.



- S-sangue......m-meu deus.....salve minha mulher e minha filha por favor_ Shinichiro gritou após notar os paramédicos colocarem [Nome] na maca.



- Senhor se afaste, precisamos ir até a ambulância e levá-la ao hospital rápido, se o senhor for parente, ou marido dessa senhorita nós siga.


- PARA IZANA!_ Baji falou após se meter na frente dos dois.




     Izana se encontrava em seu mundo submerso pela escuridão, ele sentia que a pessoa que mais amava estava correndo risco de vida por causa daquele garoto que se encontrava com o olhar vazio a sua frente.




- E-eu......isso é culpa do Mikey_ Sussurrou Kazutora.



- Levem esses dois de moletom pra delegacia_ Falou o policial.


- Eu vou te matar se a minha mãe e minha irmã morrerem! Guarde minhas palavras Kazutora!_ Izana  gritou com um certo odeio na voz tentando ser acalmando pelo policial.



     Enquanto isso [Nome] seguia às pressas para o hospital junto a Shinichiro que observava a tremenda quantidade de sangue que saia da boca da sua parceira e da barriga. Levou a mão a  boca trêmulo, para conter a vontade de chorar, se sentia um incompetente por aquilo ter acontecido e desejava ao máximo possível que os médicos conseguissem salva-las.


- Eu preciso de vocês, por favor, eu preciso de vocês_ Falou com a voz embargada de choro enquanto observava os paramédicos fazerem seu trabalho.





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