As paredes do hospital são tão sufocantes.

Recebi a ligação que temia.
Ri-eul levou um tiro  e foi encaminhado ao centro cirúrgico. Eu sabia que eu deveria ter ido junto com eles, oh até mesmo ter deixado o meu irmão de fora, esse era o meu trabalho.
O chefe Kim me levou até o hospital, ele estava sentado ao meu lado, apreensivo.
Meu coração não parava de palpitar fora do normal, não quero perder o meu irmão agora que o encontrei depois de anos.

— Ri-eul... Eu espero que esteja bem. — Choraminguei.
O chefe Kim percebeu a minha tristeza e me envolveu em seus braços tentando me acalmar.
— Vai ficar tudo bem... Ele é forte você sabe.

O mágico mais mágico que conheci.
Com ele eu realmente podia acreditar em mágica, ele me mostrou o lado bom de reencontrar ele, me mostrou quais decisões tomar a partir de agora. Me mostrou que eu realmente posso enfrentar meus medos, enfrentar nossos pais.

O médico chegou na sala de espera com o semblante sério:
— Parentes do paciente Min-hyuk.

Me levantei rapidamente — Aqui!
— Ele é?
— O meu irmão! — respondo rapidamente.
— Me Acompanhe. — Ele deu as costas. Meu olhar direcionou-se ao chefe Kim, ele sorriu.
— Pode ir, eu fico aqui.
— Assenti e corri para alcançar o médico.

Entrei no quarto e me deparei com acena de anos atrás. Ri-eul deitado na cama com soros em sua veia e enfaixado.

— Irmão. — Pulo para o lado de sua cama. Ver ele ali naquela cama dói o meu coração.
— Ele está bem, ainda está sob o efeito de anestesia, ele logo vai acordar. Por sorte a bala não perfurou nenhum órgão. Eu vou deixar vocês a sós. — o médico saiu do quarto.
Seguro sua mão que não possuía agulhas e aperto.
— Eu falei para você não ir! Você foi um teimoso.  — lágrimas escorreram pela minha bochecha. — Eu tenho algo a resolver para você meu querido irmão, você foi injustiçado por não atender os padrões dos nossos pais. Assim como eu. 

Sai da logo do quarto, pedi ao chefe Kim, para que me levasse para a casa dos meus pais.
Preciso realmente passar por cima do pedido de Ri-eul. Se meus pais realmente pararam as investigações sobre o paradeiro do meu irmão por ele ser uma vergonha para família, eles vão me ouvir.

— Bem-vinda senhorita Min-hyuk.
— Eu não serei mais Bem-vinda aqui!

Toco a campainha e espero a minha mãe abrir a porta.
— Filha, você não deveria estar trabalhando?

Entro pela porta e avisto o meu pai sentando em seu sofá.
— Estou trabalhando sim, mas não com oque você pensa.
— Como assim minha filha? Eu não entendi.

Respiro fundo passando as minhas mãos pelo meu cabelo.
— Senta aí com o papai, por favor.
Pedi, sentei na frente dos dois enquanto procurava palavras para me expressar.

— Oque aconteceu, é algo grave minha filha? — Perguntou meu pai, preocupado.

— Primeiro, eu quero informar que, qualquer reação de vocês sobre oque eu falar, não vai me impedir ou me afetar em nada, entendido?!
— Oque você fez?! — o tom de voz do meu pai ficou severo.
— É, oque você fez?! Minha mãe tornou a repetir.
— Eu não sou a advogada que vocês tantão me forçaram. Sou uma simples protetora dos animais. Uma agente cuidadora dos animais silvestres. E eu amo o meu trabalho, e odeio ser advogado Tudo pra agradar vocês e eu não estava me agradando! Tudo por culpa de vocês!

As expressões indignadas de meus pais me deixava ainda mais furiosa.
Meu pai levantou-se irritado.
— Como você ousa mentir desse jeito para nós?!! — gritou me acertando um tapa no meu rosto. O ardor tomou conta do lado direito do meu rosto.

Me levantei me recuperando do tapa.
— Vocês não mandam mais em mim. E outra, eu mesma encontrei o meu irmão! Não precisei de nenhum investigação parada inútil de vocês!

Foi a vez de minha mãe se levantar indignada.
— Você achou o Ri-eul? — arregalou os olhos.
Cruzei meus braços: — Sim, e se ele não é bem vindo aqui, eu também não sou!  Passar bem! — Me direcionou até a porta.

— Volta aqui! Sua mal agradecida! Vizeferou meu pai.
— Volta! Vamos conversar! Me desculpa! — ouvi minha mãe pedir.

Paro por um instante: — Não é a mim que você deve pedir desculpas por tudo isso.
Logo abro a porta e vou embora desse cativeiro.

Nota da autora:
Oi gente 😙
Dando as caras por aqui 😊
Desculpa por demora a postar o capítulo, e estou tão entretida com a minha nova história que vai virar livro Físico, que deixei ela de lado.
Não prometo postar logo, e é por isso que eu estou avisando.

Caso queiram acompanhar a minha outra história.

Meu querido maninho Ji Chang-wook
Ou reencarnação o guarda e sua rainha. Elas se encontram no meu perfil ❤️

Beijos🌹

ANNARA SUMANARA 🙂