A mágica resolve
Pensei que ser advogada não seria útil para mim.
Mas consegui achar as investigações das buscas pelo meu irmão Ri-eul.
Sirvo uma xícara de café e com a ajuda da muleta me arrasto pra minha mesa e começo a investigar.
Havia uma pasta amarela que eu não havia mexido ainda.
Abro ela e começo a folhar os papéis rapidamente.
— Buscas canceladas... Como assim?
🎩🎩🎩🎩
Bem vinda senhorita Jin-yang...
A minha mãe já me esperava na porta, quando pôs seus olhos sobre as pastas das buscas de Ri-eul ela sentou-se no sofá com as mãos enterradas em seu rosto.
Larguei as pastas na mesa de centro da sala e esperei a explicação.
— Porque fez isso?
Ela ergueu a cabeça, seus olhos estavam lacrimejando.
— Porque você mexeu nisso!?
— Ele é o seu filho!!
— Deixou de ser quando preferiu dar desgosto a família!
Uma lágrima caiu e deslizou pelo meu rosto, aquilo não podia estar vindo da boca da nossa mãe.
— Ele só estava seguindo o seu coração, não é errado!
—É sim errado! — Ela suspira cansada limpando as lágrimas que eu cujo serem falsas. — Que tal esquecermos isso? Ele deve estar melhor sem a pressão nossa.
Tento me acalmar, mas o meu orgulho floresceu.
— Não vou esquecer isso, eu não consigo ficar mais aqui com tanta ignorância vinda da senhora.
Me levanto e com dificuldade começo a me locomover para a porta.
— Jin-yang! — Pediu ela com sua voz chorosa.
Não hesitei em voltar a olhar pra trás apenas abri a porta e sai a passos.
🎩🎩🎩🎩🎩🎩
Vendo o meu reflexo no espelho começo a pensar se realmente eu pertencia a família Min-hyuk.
Eles são tão conservadores que até chega a ser irritante, foi por causa deles que Ri-eul resolver desparecer para viver a sua vida, já eu resolvi aguentar o máximo que desse e agora tudo isso foi a gota d'água.
🎩🎩🎩🎩
— Prontinho... — A enfermeira disse ao remover todos o gesso.
— Muito obrigada. — Agradeço fazendo reverência.
— Merece. — A enfermeira sorriu e saiu do quarto do hospital.
Peguei o meu celular e liguei para o meu chefe.
—Bom dia chefe, como andas as investigações, acharam ele?
— Eu já disse você está fora desse caso, lembra oque aconteceu com você? Desobedeça outra vez e eu serei obrigado a te demitir.
O tom autoritário ecou pelas paredes do quarto.
— Sim chefe, até. — Desliguei o celular e suspirei.
Mais um deslize meu, e eu serei demitida, mas eu queria muito voltar e pegar esse delinquente, por culpa dele os animais estão sendo vendidos no contrabando.
🎩🎩🎩🎩
Voltei ao parque para ver Ri-eul.
A noite estava estrelada e o parque estava silencioso.
Sentei na plataforma do carrossel e esperei.
— Porque não entrou? — Ri-eul perguntou sorridente e sentou ao meu lado.
— É porque aqui fora está tão lindo... — Falo olhando pro céu estrelado
— Escuta maninha...
— Oque foi?
— Não se preocupe comigo, eu estou bem, se preocupe com você, sei que precisa de mim e que precisa sair dessa, sei que você descobriu que cancelaram as buscas e eu achei melhor assim, espero que me entenda.
Ele deu uma leve curva em seus lábios.
— Eu não consigo não se preocupar com você, eles simplesmente não se importam com você.
— Não é isso, eles me deixaram ir porque sabiam que eram tóxicos e eu viveria melhor sem a pressão deles.
— Pode até ser, mas eu não quero mais isso, não quero isso nem pra mim e nem pra você.
Ele sorriu levantando-se e me estendendo a mão.
— Vamos esquecer isso por um momento? — Ele pediu.
— Tudo bem! — Aceito a sua mão e me levanto.
🎩🎩🎩🎩🎩🎩
O parque estava repleto de crianças, havia palhaços brincando, mágicos fazemos mágica, barracas de algodão doce e guloseimas.
Crianças brincando no carrossel e na roda gigante.
— Porque estamos aqui? — Perguntei confusa. — E como você fez isso?!
Ele deu um sorriso satisfeito e olhou pra mim.
— Você acredita em mágica?
Os meus olhos brilharam ao ver o parque ativo .
— Vamos!! — Um garotinho chamou.
—Eu sou baixinha e tenho pernas curtas, não consigo correr!! —A menininha gritou sem fôlego tentando alcançar o garoto.
Só me dou conta agora que era eu e Ri-eul mais novos no parque.
— A mamãe não vai ficar brava?— A menininha perguntou.
O garoto se ajoelhou para ficar da altura de sua irmã, ele deu um sorriso.
— Ela não precisa ficar sabendo, e se ficar sabendo eu te protejo.
— Promete? — Ela perguntou erguendo o dedo mindinho.
— Prometo! — Ele enganchou o dedo mindinho junto ao dela.
Os dois sairam correndo para ver a apresentação dos mágicos.
Um dos mágicos pediu a menina que escolhe-se uma carta e tirou a mesma carta que ela escolheu da orelha de Ri-eul.
Os dois aplaudiram, mas eu nunca tinha percebido, Ri-eul estava encantado com a mágica seus olhos brilhavam e ele estava animado que até ajudou o mágico a embaralhar as cartas.
Voltei a minha atenção a Ri-eul que estava do meu lado e o mesmo estava igual ao menino, encantado com a mágica do mágico.
— Foi aí que eu comecei a acreditar em mágica.... — Ele disse relembrando.
— Eu nunca tinha percebido isso.
— Foi um ótimo começo, vamos?
Ele começou a andar rapidamente em direção aos mágicos.
— Ei, espera! Eu ainda tenho pernas curtas!!
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top