𝕮𝖆𝖕 7

Cap 7: Trabalho de Morgan

No dia seguinte. Novamente eles estavam tentando pegar a carpa do lago. Porém, está vez Miguel tinha um plano.

— eu tive uma ideia — informou o Diaz entrando dentro do lago — entrem aqui

— o que? — perguntou Falcão

Beatrice entro no lago e todos entraram logo em seguida.

— qual é o plano? — perguntou a loira

— me sigam. Andem em círculos — respondeu Miguel

Todos começaram a andar em um grande círculo.

— parece que está funcionando! Estão de baixo da plataforma! — exclamou Bea

Miguel se abaixa lentamente e se levanta agora com uma carpa na mão.

— temos um vencedor! Muito bom, Miguel — disse o Sr LaRusso

Eles saíram do lago e todos foram para o deque de treino onde já estavam Johnny com os Miyagi-do.

— uma vez o Sr Miyagi-do disse que isso representa perseverança, coragem e força — disse o LaRusso colocando uma faixa na cabeça de Miguel — e também é ótimo para manter o suor longe dos olhos

Eles fazem um comprimento que pareceu não agradar muito o Lawrence que observava tudo.

[...]

Já era de noite. Beatrice estava no seu quarto quando de repente recebeu uma mensagem de um número desconhecido.

— Eai, tudo bem?

— quem é?

— bem...promete não se irritar?

— dependendo de quem for..se for você de novo Jackson, eu juro que te mato!

— Jackson? Quem é esse? Sei namorado?

— ex. Bem, já que não é ele...quem é? Fala de uma vez!

— Olivier Parish...

— pera, como conseguiu meu número?

— eu tenho meus truques. Como disse que se me visse aí outra vez você me mataria. Resolvi chamar você até minha casa

— o que? Nem morta! Eu nem te conheço direito

— sua mãe adoraria que viesse visitá-la agora...

— pera, o que disse?

— sua mãe. Você é filha da Morgan Raynott, não é? Ela trabalha aqui...não soube?

— bem... não. Mas como sabe que sou filha dela?

— mais uma vez... eu tenho meus truques. Mas Eai, topa vir? Se quiser eu vou te buscar

— se for mais alguma cilada sua pra me convencer de ir aí você vai ver só!

— eu também queria muito que viesse, mas mesmo que seja só para ver sua mãe já vale a pena

— tá ta, me passa o endereço logo

[...]

A loira pagou o táxi e desceu do carro. Era uma mansão gigante com até piscina por volta das casas inteira. A Raynott nunca havia ido em um condomínio tão enorme quanto esse.

Ela se aproximou do interfone e apertou o botão da campainha que logo saiu uma voz de lá.

— quem é? — perguntou a voz

— é...eu me chamo Beatrice. É aqui que a Morgan Raynott trabalha?

— só um segundo, vou dar uma olhada — respondeu a voz feminina. Depois de alguns segundos ela voltou — sim. Morgan foi contrata a alguns meses. Mas ela está em horário de trabalho agora

— sim eu sei...mas o Oliver disse que eu poderia vir

— Oliver? Você não era filha da empregada? Por que tem contato com um dos patrões?

— primeiramente, melhor falar direito comigo se não quiser que eu quebre isso que você chama de rosto. E outra, não é da sua conta se eu tenho contato com ele não então ou você diz de uma vez que eu estou aqui esperando ou vai se ver comigo!

A mulher deu um suspiro pesado e rapidamente chamou Oliver que a voz do garoto saiu pelo interfone.

— Beatrice? Desculpa o mal entendido, tem gente aqui que não conhece as regras direito. Já abri a porta automática, pode vir aqui na sala. É só seguir reto. É na primeira porta da entrada

Beatrice suspirou e entrou pela a porta que se abriu automaticamente. Ela foi caminhando até que entrou dentro da casa.

Se por fora era um luxo, por dentro era o próprio paraíso. A loira nunca havia visto tantas coisas de ouro em toda sua vida.

Morgan estava passando quando esbarrou em Beatrice.

— desculpe querida...você deve ser a amiga que Oliver disse que traria...só um minuto que ele já ve....— disse antes de olhar no rosto de Bea — Beatrice?! O que está fazendo aqui?

— Sra Raynott! Seja mais educada com a minha convidada! — disse a voz de Oliver que ecoou por toda a sala enquanto descia as enormes escadas de vidro com pedaços de diamante

— oi, mãe...

— isso é uma mal entendido, ela não deveria estar aqui!

— pera, por que estava escondendo aonde trabalhava?

— gente, se acalmem...tudo vai dar certo! — disse Oliver antes de abrir um sorriso no rosto

— Beatrice, como você conheceu o Sr Parish?

— eu que te pergunto isso! Por que escondeu isso de mim todo esse tempo?

— eu só...queria te proteger...

— proteger? Proteger do que?

— garotas, garotas! Vocês terão bastante tempo para esclarecer tudo depois. Agora se me derem licença, eu preciso mostrar uma coisa para Bea

Beatrice e Morgan se olharam uma última vez antes da loira seguir Oliver até seu quarto que era ainda mais luxuoso que a sala de estar.

— você armou isso?

— claro que não. Só queria que vesse sua mãe e também me fizesse companhia

— sabe que se estiver aprontando qualquer coisa eu lanço na mídia nacional os "esquemas" que você faz, né?

Oliver deu uma risada sarcástica antes de ir até sua mesa do seu quarto e pegar uma caixa preta. Ele se aproximou de Beatrice novamente e estendeu a caixa.

— o que é isso?

— um presente

— valeu, mas eu não quero. Sabe que eu só vim pra ver minha mãe, não tenho interesse nenhum em você

— sabe que muitas garotas morreriam só para pisar no chão que está pisando, né?

— sabe que eu não dou a mínima pra isso, né?

— está bem, está bem...já entendi que você é bem difícil

— cara, me diz logo por que está insistindo tanto? Como você disse, tem tantas garotas que "morreriam" para pisar aqui. Por que não vai atrás delas?

— por quê nenhuma delas me provou o que você provou

— e o que eu te provei?

— que garotas lindas costumam a ser bem difícil — brincou Parish antes de cair na gargalhada mas logo percebeu o semblante sério da Raynott — está bem, me desculpa. Bem...as garotas que eu costumo conhecer são bem fáceis, sabe? Eu adoro um desafio e você apareceu no momento certo. Eu nem costumo a ser assim, mas você é diferente e eu nem estou falando da sua beleza encantadora...

— eu não caio nesse papinho que todo tipo de gente como você diz pra qualquer garota que ver

— mas eu estou falando sério. E ainda por pura conhecidencia você ama artes marciais tanto quanto eu

— não disse que "sofreu" na infância com isso?

— foi só em alguns momentos. A verdade é que o karatê é a única coisa que me faz me senti vivo de novo...o que eu quero dizer é te pedir pelo menos uma chance

— como você disse e agora vai saber com mais clareza. Eu não sou uma pessoa fácil e nem um pouco besta, se me quiser provar ao contrário vai ter que lutar muito. Agora se me der licença eu preciso ir — respondeu a loira antes de descer as escadas e ir até sua mãe que estava saindo do banheiro de funcionários já sem o avental

— mãe...podemos ir para casa?

— sim...vamos...

[...]

Assim que chegaram em casa. Bea se sentia mal por achar que atrapalhou sua mãe então foi até ela.

— mãe...o que quis dizer com "me protegendo"?

— olha filha...eu só quero que tome cuidado com eles...sei que eles podem parecer uma coisa mais não são

— como assim?

— eu estou com um pouco de dor de cabeça, se não se importa eu vou me deitar

— vai fugir de novo?

— com licença — respondeu a mulher antes de sair indo para seu quarto

Beatrice estava com mais raiva do que nunca. Por que tantos segredos e mentiras? O que tem de tão errado nos Parish? Do que sua mãe está tentando protege-la? Essas perguntas não paravam de se repetir em sua mente.

Continua...

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1345 palavras...

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