𝕮𝖆𝖕 5
Cap 5: Oliver Parish
O treino havia sido um sucesso no novo deque construído. Após a aula, todos se despediram. Johnny deu uma carona para Beatrice e Miguel até em casa.
— ei, Bea! — disse Miguel chamando a atenção da garota que caminhava até sua casa ao lado da de Miguel
— oi, Miggy
— então. Hoje eu, minha mãe e o sensei Lawrence vamos a um jantar na casa dos LaRussos. Não está afim de ir?
— jantar na casa dos LaRussos? Está na cara que é um jantar de família, Miggy
— sério?...bem, você é como se fosse da família também. Minha mãe já te considera uma filha
— ah, valeu Miguel. Mas eu de verdade não quero atrapalhar vocês, e também estava pensando em sair hoje. Eu até iria te chamar mas já que você vai a o jantar pode ir. Eu dou um jeito de me divertir sozinha
— está bem então...se mudar de ideia você me fala, beleza?
— eu acho que não vou mudar de ideia. Curte o jantar de família de vocês, só me conta com detalhes como foi a conversa com o sogro, beleza? — brincou a loira arrancando algumas risadas de Miguel
— até amanhã, então!
— até!
[...]
Mais tarde. Beatrice havia acabado de colocar os últimos acessórios para sair. Ela iria em uma festa que Rickenberger havia a chamado.
Depois do que aconteceu na casa dos LaRussos. Rick resolveu sair do cobra Kai e depois de insistir muito havia conseguido a amizade de Beatrice de novo. Ele a convidou para uma festa que seu primo daria em sua casa. Já que a loira não tinha planos pra noite resolveu ir.
Chegando lá, ela percebeu que a casa estava lotada. Havia tantas pessoas que não cabiam dentro da casa então tinham várias do lado de fora. De longe dava para sentir o cheiro de bebida alcoólica e drogas.
Beatrice usava um vestido acima do joelho, não muito curto mas nada longo. Ele era preto e com alguns detalhes prateados. Seus cabelos estavam soltos e tinha várias pulseiras e um par de brincos. Rickenberger assim que avistou a loira foi em sua direção.
— fala aí, Bea! — berrou o garoto para que ela escutasse já que a música estava bem alta
— você não me disse que seria uma festa desse jeito — respondeu a loira
— eu também não sabia. Mas meu primo tem muitos amigos, você acredita que tem até gente rico aqui? Eu não sei como ele conheceu esse tipo de gente. Mas confesso que estou adorando paquerar as gatinhas milionárias por aqui
— você é muito cara de pau mesmo — respondeu Beatrice tirando algumas risadas de Rick
Eles entraram dentro da casa, Beatrice não estava tão confortável já que não conhecia ninguém de lá. Mas ela teria que dar um jeito de deixar sua noite divertida sem seus amigos do Presas de águia ou do Miyagi-do.
Ela até queria que eles tivessem ido, mas ninguém do Miyagi-do toparia ir em uma festa como essa. E a maioria do presas de águia teria um compromisso essa noite. Beatrice sabia exatamente quem iria amar acompanhá-la para essa festa.
A loira sentia saudade da amizade que tinha com Tory. Ela queria tanto poder voltar a falar com ela e tentar fazê-la esquecer de tudo que Kreese a disse. Mas já era tarde. Tory agora só queria vingança por seu dojô e acabar com a raça de Beatrice e Samantha naquele torneio. Tudo para saciar sua sede de vingança.
— aí, eu já volto. Beleza? — perguntou Rickenberger
— pera, vai me deixar sozinha com esse bando de gente que eu nem conheço?
— é rapidinho, gata. Eu prometo que só vou ali pegar mais bebidas e aproveitar e te apresentar meu primo...vou só ver onde ele se meteu...
— tá ta, vai lá
Rickenberger saiu e rapidamente já sumiu na multidão que havia lá. Beatrice começou a caminhar um pouco até que sem querer acabou parando em um área "diferente" da festa.
Havia um homem do qual vendia droga para vários outros caras que estavam em sua volta. Beatrice iria sair de lá, porém estranhamente ela sentiu que conhecia o homem que vendia as drogas de algum lugar.
Se aproximando mais um pouco ela pode ver mais nitidamente seu rosto, porém ainda não conseguia se lembrar.
Por conta de sua beleza, ela acabou chamando a atenção dos caras e incluindo o homem.
— Eai, gata. Vai uma? — perguntou um dos homens que comprava a droga — eu pago pra você se quiser...claro...com uma pequena condição...
— eu tô de boa — respondeu seco Beatrice, porém o cara ainda insistia se aproximando com seus amigos
— relaxa, não precisa ter vergonha...sabe...você é muito linda...ficaria ainda mais lind...— antes que ele pudesse responder, assim que colocou sua mão no ombro de Bea, a loira pegou em seu braço e o derrubou no chão
Outro cara veio tentar ajudar seu amigo, entretanto, Beatrice chutou sua barriga e já arremessou os outros dois contra a parede.
Em segundos, os quatro homens estavam no chão se contorcendo de dor. O homem do qual vendia as drogas só a olhava com um sorriso no rosto impressionado.
— caramba...vai me machucar também? — perguntou o homem
— se você me deixar me em paz pode ter certeza que não — disse a loira antes de finalmente reconhece-lo — pera, você não é Oliver Parish? O filho do milionário William Parish?
— é...parece que sim
— caramba. O Rick não brincou mesmo quando disse que teria gente rica aqui, só não pensei que tivesse milionários
— o dinheiro é do meu pai. Meu dinheiro eu que faço minha correrias...— disse enquanto segurava um pacote em mãos
— entendi...então era verdade mesmo que seu pai estava envolvido em aquilo tudo?
— meu pai não tem nada haver com isso. Sou só eu que vendo essas coisas por que dão mais dinheiro. O restante das acusações contra ele são apenas invenções
— e por que está fazendo isso, cara? Você tem todo dinheiro que quiser, é herdeiro dessa herança. Não faz absolutamente nenhum sentido...— disse a loira antes de ouvir um suspiro pesado do platinado
— você não entenderia...— respondeu o garoto
— se você diz. Agora me dá licença, estou com um pouco de dor de cabeça. Acho que só quero ir pra casa...
— quer que eu te levo? Eu tô com meu carro aí
— tá brincando se acha que eu vou deixar que um estranho me leve até em casa ou ao menos saiba meu endereço
— tecnicamente, eu não sou estranho...meu rosto está estampado em vários jornais e páginas de fofoca
— você entendeu o que disse — diz Beatrice enquanto observava Oliver rir se levantando — você é surdo?
— não, só sei que você não está nem um pouco afim de ser sequestrada ou seguida por algum outro idiota como estes que você a alguns minutos fez seu espetáculo. Sabe que eu sou mais seguro que eles
— não é não. Você literalmente está vendendo drogas, acha que eu deveria confiar?
— bem, você quem sabe...
A loira olhou em sua volta e só percebia as pessoas já bêbadas caindo pelo móveis ou algo assim.
— beleza. Mas se fazer qualquer gracinha, vou fazer você ter se arrependido de ter acordado hoje
— relaxa, linda — respondeu Parish levantando suas mãos em sinal de rendimento. Ele tirou suas chaves do bolso — meu carro tá logo ali fora
— beleza. Só vou me despedir de um amigo e já vou
[...]
Parish havia acabado de estacionar o carro em frente aos apartamentos de Resedá. Oliver ficou observando ela enquanto ainda estavam dentro do carro.
— não gostou? — perguntou a garota em um tom sarcástico — pois é, nem todo mundo é filhinho de papai igual você
— não é tão ruim como imaginei
— vai pensando — disse a loira se soltando dps cintos de segurança
— espera. Você luta karatê, não é?
— como você sabe?
— eu reconheci seu estilo de luta quando arrebentou aqueles caras. Relaxa, eu também luto. Não em um dojô específico. Eu e minha irmã aprendemos desde pequenos. Meu pai era um aprendiz de uma cara muito irado na década de 70. Meu pai me ensinou todos os golpes que eu sei, eu e minha irmã
— caramba...deve ser legal ser filho de um aprendiz
— nem tanto. Tinha dias que eu só queria brincar como uma criança normal, mas fui obrigado a treinar...— informou Oliver ouvindo uma risada saindo de Beatrice. Ele também não se segurou e começou a rir — é sério
— se você diz. Agora já está tarde. Até talvez algum outro dia "Sr Parish". E nem pense em voltar aqui, hein? Se eu te ver por aqui algum dia... seu karatezinho não vai ser de nada contra o estilo de karatê do meu dojô
— relaxa, relaxa. Mas aonde posso te encontrar se eu quiser alguma dica?
— dica?
— é, sobre seu "karatê"
— simples. Não encontra — respondeu a loira saindo do carro — mas se estiver tão interessado. Procura o sensei Johnny Lawrence. Vamos ver se seria mesmo capaz de aprender esse estilo de karatê
Beatrice deu as costas e pegou a chave de sua casa que estava na bolsa. Oliver observava a loira com muita atenção. A Raynott olhou uma última vez para trás ainda vendo o carro de Parish estacionado.
Ela entrou dentro de sua casa e fechou a porta.
— então essa é a filha deles...o cabelo...o olhar e até mesmo o jeito de falar é parecido...com certeza ela é a filha de Lorenzo e Morgan Raynott...— ele disse antes de dar um suspiro pesado e da partida em seu carro
Continua...
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1618 palavras...
Esse ato está emocionante...espero que gostem. Talvez seja um dos maiores atos, mas é por conta de ter MUITO assunto para falar.
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