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CAPÍTULO DOIS
fogo e sangue.

A BRISA GÉLIDA soprava entre os fios castanhos da pequena Amaryllis, que repousava sobre a bancada, enquanto seus olhos se fixavam nas figuras lutadoras abaixo dela. Sua posição elevada permitia-lhe abarcar quase toda King's Landing com o olhar. No entanto, era a lição ministrada por Sir Criston Cole aos meninos que capturava a atenção da jovem senhorita Velaryon.

"Por que não posso treinar com eles, vovô?" —Amaryllis indagou ao Rei, que observava atentamente o treino de seus filhos e netos.

"Querida, não acha mais apropriado observá-los daqui?" — O mais velho perguntou, acompanhado de um sorriso gentil.

"Não, eu quero aprender como eles. Não sou fraca"— afirmou com determinação, tentando transmitir uma imagem de força que convencesse o Rei a permitir que se juntasse aos meninos.

"Claro que não é, você é uma princesa," — ele disse, suas palavras tentando soar reconfortantes, mas não conseguiram dissipar a frustração da garota. "Sabe, o manejo de espadas é mais associado aos meninos. Você não precisa aprender isso neste momento."

Amaryllis ponderou por um momento, buscando um argumento convincente para persuadir o Targaryen à sua frente. — "E se... e se eu estiver dormindo e alguém entrar no meu quarto com uma espada?" —Ela levantou um cenário hipotético, suas preocupações refletindo em seus olhos. — "Como eu vou me defender se eu não aprender? Ninguém quer uma princesa morta, não é mesmo?"

O rei ponderou, compreendendo claramente o ponto de vista da garota. Enquanto refletia sobre se cederia ao argumento dela ou permaneceria observando, sua filha Viserra interrompeu seus pensamentos.

"Amaryllis, venha brincar conosco, eu e Helaena,"— disse a jovem Targaryen, segurando a mão de sua amiga e levando-a consigo para longe dos adultos. Viserys soltou uma risada calorosa, observando as duas figuras jovens com ternura.

"Quase consegui ir lutar com os meninos se você não houvesse me puxado de lá!" — A velaryon disse a garota enquanto ambas se sentavam ao chão junto de helaena.

"Por que queria lutar com eles de qualquer jeito? Eles são violentos" — poupando responder o comentário da loira, Amy apenas revirou os olhos, focando na pequena borboleta que Helaena segurava em sua mão. — "o que é isto?"

"Uma borboleta de asas azuis, da família Riodinidae. Elas possuem diversos olhos e uma ótima visão" — disse a loira, focada em como as pernas do inseto passeavam na pele de seu braço. — "porém elas nunca conseguiram ver suas próprias asas."

"Ela é linda. Não entendo muito de inseto, não gosto muito deles, são nojentos." — citou a de cabelos morenos, não entendendo bem o porque de sua amiga ser tão fascinada nesses bichos. — "mas eu gosto de animais, como dragões. E lobos"

Entretanto, Helaena parecia estar presa em seu próprio mundo, onde detalhes importantes sobre insetos vagavam livremente por sua mente, absorvendo-a completamente no mundo interior. Era um contraste marcante com sua irmã, Viserra Targaryen, sempre atenta aos arredores como uma observadora perspicaz. Enquanto Helaena se perdia em pensamentos profundos e concentrados, Viserra estudava o ambiente com curiosidade aguçada, absorvendo cada detalhe como se estivesse catalogando cada nuance do cenário ao seu redor.

Absorta em seus pensamentos, Amaryllis tomou a decisão de explorar os arredores do Salão Vermelho para verificar o estado de seu animal de estimação.— "estarei indo ver como nynx está, volto em alguns minutos"

"Eu também quero ir," — ofereceu-se Viserra, cansada de passar mais tempo ouvindo sobre insetos e seu funcionamento.

As duas garotas seguiram em direção ao fosso dos dragões, virando à direita para alcançar o local onde o animal selvagem era mantido durante as manhãs.

Amaryllis não conseguia se lembrar exatamente de como o lobo chegara às suas mãos, mas sua mãe contara que, quando nasceu, vários presentes foram oferecidos a ela, e o Norte havia presenteado o animal selvagem como uma honra. Desde então, cresceram juntos e, por esse motivo, o animal a via como sua líder.

"Pensei que só poderíamos vir aqui em baixo acompanhados"— Recordando, Viserra parecia ligeiramente apreensiva ao descer as escadas sombrias do fosso, onde a luz já não penetrava com tanta intensidade e o vento gélido tingia seus lábios de um leve tom azulado.— "e sua mãe já nos disse pra não virmos aqui sem permissão e—"

"Foi você que escolheu vir comigo, não lhe obriguei a fazer nada" — respondeu-lhe curta, sem lhe dar muita bola. — "minha mãe não está aqui, está? E outra, ninguém vai descobrir se você não falar nada."

"Tanto faz" — murmurou a Targaryen indiferente, bufando. — "espero que você ao menos saiba aonde estamos indo."

"Claramente sei, afinal o lobo é meu" — A velaryon retrucou. — "viu, estamos aqui."

"Sim, me parece muito seguro mesmo" — o que era irônico, já que o lugar era submerso, frio e escuro.

As chamas tremulavam nas paredes, lançando uma luz trêmula ao redor enquanto avançavam pela lacuna oca sob o grande castelo. Seus passos ecoavam pelas paredes de barro, enchendo o espaço com um eco cavernoso, enquanto apenas suas respirações claustrofóbicas rompiam o silêncio.

Quando seus olhos divisaram a imponente figura do gigantesco lobo, a garota apressou-se na direção dele, um sorriso iluminando seu rosto.

"Olá Nynx, como está garota?" — Ela leva a mão até o lado do vestido, onde está localizado o bolso. Seus dedos deslizam pelo tecido enquanto procura o pequeno petisco que havia furtado do café mais cedo. — "isto foi o que eu consegui hoje, desculpe. Prometo trazê-la algo melhor amanhã."

"Ela está enorme" — afirmou a criança mais velha, encarando o gigantesco animal por trás da figura de sua amiga, claramente não confiando muito bem na grade que os separava. — "ela fica presa todos os dias"

"Eu nunca deixaria algo deste jeito. Não, nynx passeia pelo castelo à noite, usam muito ela para caça também." — proferiu a garota. — "é um animal muito produtivo"

"Como você não tem medo desta coisa?" — indagou Viserra , encarando a besta com seus olhos violetas, não muito confiante.

"Não há por que ter medo, é treinada" — assegurou firme, suas palavras sendo verdadeiras. Nunca houvesse um caso de ataque ligado a seu animal, pois não foi criada em um ambiente totalmente violento. — "ela é uma boa garota, como aqueles cachorros que o povo de Dorne possuí. Eu sempre quis um cachorros daqueles, são bonitinhos."

"Amy, acho melhor nós irmos logo." — manifestou viserra, sentindo algum pressentimento ruim espalhado pelo local.

"O que?" — indagou confusa, olhando para sua amiga. — "não ficamos nem dez minutos aqui, e nynx não gosta de ficar sozinha—"

"Vamos logo Amaryllis!" — sussurrou a outra suavemente, porém séria. Mesmo diante de protestos, as jovens seguiram em direção à saída, apressadas. Ao chegaram a fortaleza vermelha novamente, ambas suspiraram. Porém tudo estava longe de estar tudo bem.

As duas garotas chegaram ao castelo e passaram rapidamente pela sala onde os adultos estavam reunidos. Amaryllis, curiosa como uma criança, ouviu sua mãe mencionar o nome de seu irmão mais velho. Imediatamente, ela correu até a porta entreaberta e colocou o ouvido próximo, tentando captar a conversa que se desenrolava no interior do cômodo.

"Amy, o que você está fazendo?" — Viserra lhe perguntou, porém amaryllis apenas fez com suas mãos o sinal de silêncio, para que não sejam pegas.

"Jacaerys irá herdar o trono depois de mim. Eu proponho casá-lo com sua filha, Helaena. Deixá-los governar juntos. " — Disse Rhaenyra, o que causou um desconforto confuso dentro de sua filha. Franzindo as sombrancelhas, a garota voltou a focar na voz da mais velha, para que conseguisse entender o que estava acontecendo. — "e que casei-nos minha filha Amaryllis com seu filho, Aemond."

A garota se afastou da porta, sentindo-se subitamente irritada. Ela detestava a ideia proposta por sua mãe. Naturalmente, a menina não desejava se casar com Aemond, mas seus pensamentos estavam focados em outra questão. Ela não queria que Jacaerys se casasse com Helaena.

Por um lado, ela preferia acreditar que seu ciúme se originava da relutância em ver seu irmão se casar com uma de suas melhores amigas. No entanto, o ciúme não tinha Helaena como alvo. Amaryllis estava com ciúmes de Jacaerys, embora não conseguisse compreender a razão.

"Pelos Deuses Viserra, eu a procurei em todos os lugares" — a voz da Rainha Alicent ressoou em seus ouvidos, e seu tom estava longe de calmo. — "o que estava fazendo sozinha pelos castelos? E por que suas vestes estão empoeiradas?"

"Eu não estava sozinha, estava com Amaryllis. E nos estamos bem, não foi nada demais." — garantiu-lhe para a mais velha, não gostando de receber bronca em frente a sua amiga.

"Và até seus aposentos Amaryllis, sua mae lhe procura." —Apesar de perceber o tom de desaprovação com que Alicent Hightower sempre a tratava, a garota decidiu acatar suas ordens e encaminhar-se para seus aposentos.

Sua mente fervilhava de pensamentos: contemplava Nynx e como desejava tê-la sempre por perto. Também considerava o que faria ao chegar lá em cima, pois uma coisa que Amaryllis Velaryon detestava era o tédio.

Ela caminhou atentamente até seus aposentos, com os pensamentos borbulhando em sua mente enquanto se esforçava ao máximo para não pensar no que havia escutado alguns segundos antes.

Ao abrir a grande porta de madeira, a garota deparou-se com Jacaerys, que estava lendo um livro em valiriano nos sofás.

"Olá"— murmurou, sentando-se ao lado de seu irmão, que rapidamente percebeu o quão inquieta ela estava.

"Você está bem? Parece agitada" — O garoto perguntou à sua irmã mais nova, retornando a atenção às letras presentes nas páginas à sua frente.

"O que pensa sobre Helaena?" — Apesar de seus esforços para esquecer, ela não pôde deixar de perguntar sobre o que vinha perturbando sua mente nos últimos minutos, atraindo um olhar confuso de Velaryon. — "digo, você gostaria de se casar-se com ela?"

"Por que pergunta?" — indagou jace confuso.

"Ouvi mamãe propor o casamento de vocês dois mais cedo." — Ela tentou não demonstrar preocupação, mas sua voz falhou enquanto aquelas palavras escapavam de seus lábios. — "e propôs com que eu me casasse com Aemond"

"O que?" — Ele pareceu confuso ao fechar o livro que segurava. Jacaerys não entendeu completamente, mas a perspectiva de sua irmã mais nova com Aemond não o deixou muito animado. Ela bufou, tentando manter a calma. — "Aemond é um total idiota, ele não vai ser bom para você."

"Eu imaginei"

"Por que mamãe iria propor algo deste jeito? Isto é..." — Ele se viu perdido no meio das palavras, sem entender o motivo de seu desespero. Respirando fundo, ele prosseguiu. — "é idiota, só isto."

"É..." — Amaryllis suspirou, resignando-se ao fato de que, se essa fosse a vontade de sua mãe, ela não teria outra opção senão casar-se com Aemond, querendo ou não, em nome da família, é claro.

"Pode não ser tão ruim" — Sua atenção voltou-se para seu irmão enquanto ele prolongava a conversa, confuso com suas palavras. Ela considerava que seria realmente desagradável casar-se com alguém da família de Alicent. — "Helaena é legal, eu gostaria de me casar com ela."

Ao escutar as palavras de seu irmão, Amaryllis experimentou um profundo descontentamento. Um nó angustiante se formou em sua garganta, enquanto seus passos inquietos ecoavam pelo chão frio do aposento. Ela consentiu com um leve movimento de cabeça, uma expressão de ciúme pairando em seu semblante.

☆彡

Entre todas as possíveis alternativas neste universo vasto, Amaryllis Velaryon não teria escolhido essa. Sentada na ponta do sofá de seus aposentos, ela observava com pesar enquanto o tão amado por ela, Sir Harwin Strong, se preparava para retornar à sua cidade natal para cumprir seus deveres como herdeiro.

Ela não compreendia completamente por que se sentia tão ligada a ele, mas não queria que isso acabasse. Conhecia-o desde o seu primeiro suspiro neste mundo, e agora ele estava prestes a partir, deixando-a sem vê-lo todas as manhãs. Isso representaria uma ruptura em sua rotina, algo que Amaryllis desejava evitar a todo custo.

Não importava o motivo, nem mesmo o fato de que Harwin havia se envolvido em uma briga com Sir Criston Cole naquela manhã. Ela sequer se importava com Criston. Tudo o que desejava era que Harwin permanecesse no castelo como sempre.

"Eu vou voltar para visitar Amy, eu já lhe avisei" — declarou de maneira benevolente, mesmo que a criança não quisesse lhe ouvir. — "vou voltar para visitar os quatro ok?"

"Mas... quem irá treinar Nynx agora? Você me ajudava muito ao instruí-la," — ela procurou uma razão para mantê-lo no castelo, apelando até mesmo para suas habilidades táticas infantis de manipulação. No entanto, ela sabia que mesmo se se ajoelhasse e implorasse, nada poderia mudar a decisão.

"Há outros treinadores no castelo Amy, e todos eles são muito bem instruídos a isto." — assegura o homem mais velho, sorrindo reconfortante. — "e eu digo o mesmo à voce garotão." — direcionou suas falas a Lucerys, que estava logo ao seu lado. — "sejam bons com a mamãe meninos, venho quando puder

Suspirando, ela se apoiou ao lado de Jacaerys, sentindo-se triste e impotente diante daquela situação.

"Mas talvez leve a algum tempo" — prosseguiu o Strong, levantando-se para encarar os dois mais velho agora.

Ela viu seu irmão Jacaerys caminhar até sua mãe, que segurava Joffrey em seu colo. A mulher parecia triste, igualmente seus filhos. Seguindo os passos de seu irmão, a garota se estendeu ao lado oposto de sua mãe.

"Jace...Amy" — a mulher indagou.

"Eu voltarei" — Proferiu Hawin, encontrando suas duas mãos no cabelo das duas crianças, sabendo que este tempo fora seria difícil e abalador a todos dali, e que a saudade os preencheria. — "eu prometo."

Ao desferir um beijo ao topo da cabeça do bebê Joffrey Velaryon, o homem encarou a mulher em sua frente. — "serei um estranho, quando nós vimos de novo."

Ambos irmãos encaravam a interação dos adultos, tanto quando desconfiados, diríamos assim. Porém a cabeça da Velaryon também estava preenchida com a certeza de que contaria a Joffrey sobre Hawin, e que ele não seria um tão estranho quando voltasse. Contudo, ela esperava que o mesmo voltasse muito antes disso, e Joffrey possa ver o quão bom o homem era por si só.

"Princesa" — Assim, o mais velho se despediu, apanhando seus pertences para sair do cômodo e ir em direção a onde seu pai, Lord Lyonel Strong, lhe esperava.

Seguindo os passos do Strong, ambos irmãos se encontravam para fora de seus aposentos, observando a figura de um antigo homem importante em suas vidas, qual estaria distante a cada vez que o tempo passasse. Porém não viraria apenas uma memória ao seu ver, pois ele voltaria. Ele precisaria voltar.

"Nos trocaremos cartas através de corvos" — afirmou Rhaenyra a seus filhos, seus dedos fazendo carinho nos cabelos castanhos de ambos enquanto tentava o máximo os conforta-los.— "não será divertido?"

Assim, seus pensamentos foram interrompidos pela voz falha de seu irmão mais velho. — "Hawin strong é nosso pai?"

"Jace..." — sussurrou a mais nova ao seu lado, tentando empurrar esses outros pensamentos que agora também assombravam sua mente. A menina já havia ouvido todas as superstições que o povo do castelo falaria de seus irmãos e de si, mas nunca gostou de levá-las em consideração, mesmo com todos os fatores.

"Nós somos bastardos?" — o tom de voz falho do garoto demonstrava todos os sentimentos guardados em seu coração naquele momento, assim como os da menina ao seu lado.

"Vocês são Targaryens" — garantiu Rhaenyra a seus dois filhos, firme. — "isso é tudo que importa."

Apoiando ambos em um abraço, Amaryllis teve certeza que não se importava com nenhuma das acusações, mesmo se fossem ou não verdades. Rhaenyra sempre seria sua mãe, e Joffrey, Lucerys e Jacaerys seriam seus irmãos, e isso era o que importava.

☆彡

As páginas dos livros deslizavam pelos seus dedos enquanto virava cada uma, as palavras quase dançando em sua mente enquanto a carruagem avançava, puxada pelos imponentes cavalos reais. A garota, sinceramente, não estava absorvendo o conteúdo da leitura; precisava desviar seus pensamentos de Harwin Strong.

Ela sentia uma mistura de raiva e desejo de xingá-lo por ter mentido, mas sabia que não podia. Não era culpa dele, mas também não sabia de quem era. Isso a deixava frustrada. Agora, após deixá-lo partir, ela percebia que nunca mais o veria, e a promessa que ele fez estava quebrada.

E, por fim, ela ansiava simplesmente deixar tudo para trás e iniciar uma nova vida em Dragonstone, sem pensar em mais ninguém além de sua própria família.

"Não compreendo como consegue ler na carruagem sem ficar tonta", — interrompeu Jacaerys, falando baixo ao lado dela para não acordar Lucerys, que dormia tranquilamente ao lado de Rhaenyra. — "Sério, não sei como você faz."

"Deve ser um dom, algo que você não possui", — ela respondeu, fechando seu livro e guardando-o dentro da grande capa esverdeada. — "No que está pensando agora?"

"Em tudo", — respondeu o garoto, perdido em seus próprios pensamentos. — "Você acha que irá gostar de Dragonstone?"

"Espero que sim, afinal, mamãe a herdou para mim", — indagou a jovem, seus pensamentos tão distantes quanto seu passado. — "E você? Acha que vai sentir falta de King's Landing? Afinal, você é o herdeiro dos Sete Reinos."

"Sei que não sentirei falta de Aemond e Aegon, com certeza", — ambos riram com a afirmação do menino, algo em que concordavam. As duas crianças não eram bem-vindas no coração dos Velaryons.

"Espero que Baela e Rhaela possam ficar mais conosco agora", — ela afirmou, lembrando de suas primas que estavam um pouco distantes, viajando pelos Sete Reinos. — "Sinto falta delas, assim como de Laena e Daemon."

Ao saírem da carruagem e entrarem nos pátios de Dragonstone, todos contemplavam o imponente castelo à sua frente com interesse. Agora, finalmente poderiam recomeçar, sem precisar percorrer os corredores do castelo e ouvir sussurros a seu respeito. Poderia ser o início de um futuro promissor para a família Velaryon-Targaryen. Ou não.

𐬿𐬾 🐉 𐬾𐬿 CAPÍTULO NÃO REVISADO! Caso encontre algum erro, pode me avisar!

𐬿𐬾 🐉 𐬾𐬿 este foi um dos capítulos mais chatos de escrever por que: 1 — odiei minha escrita. 2 — tedioso. 3 — não tem muita ação. Mas espero que todos tenham gostado pois escrevi com muito carinho.

𐬿𐬾 🐉 𐬾𐬿 Reescrevi para adicionar mais palavras e um diálogo entre os bebês Amy e Jace, se divirtam!

𐬿𐬾 🐉 𐬾𐬿 espero que todos tenham gostado, não se esqueça de votar e comentar, ajuda bastante!! Boa noite a todos 🫶🏻🫶🏻