𝟢𝟢𝟨 ┊ 𝗉𝗋𝖺𝗇𝗄𝗌 𝗈𝗋 𝖻𝗎𝗅𝗅𝗒𝗂𝗇𝗀
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TRAVESSURAS OU BULLYING
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"Eu sempre sinto como se alguém estivesse me observando"
Somebody's Watching Me — Rockwell
ASSIM QUE LILITH DESCEU, encontrou Miguel já fantasiado e Johnny esperando por ela.
— Você tá bonito — encarou Miguel — Bem melhor que o super-pobre — comentou rindo e Johnny acompanhou.
— Obrigado, eu acho..
— Agora vamos, estamos atrasados — exclamou Johnny, segurando um monte de panfletos.
Os dois entraram no carro de Johnny e seguiram para a escola.
JÁ NO BAILE, DEMETRI E ELI não se divertiam tanto como esperado.
— Será que eles não vêm? — Eli questionou, com um certo desânimo.
— Miguel disse que sim, mas Lilith afirmou que não, então não crie esperanças, meu caro amigo — Demetri tentou confortá-lo, colocando a mão em seu ombro. Eli encarou o chão, desapontado.
— Parece que ela mudou de ideia — Eli encarou a porta enquanto Lilith entrava acompanhada de Miguel.
Os dois caminharam na direção dos amigos.
— Ah, esqueleto. Clássico — Demetri comentou — E você é Draco Malfoy versão feminina? — encarou a platinada.
— Apenas uma simples estudante da sonserina — ela respondeu com um sorriso.
— Pensei que não viesse — Demetri comentou.
— Bem, com uma fantasia dessas, eu não poderia perder essa festa — Lilith respondeu, lançando um olhar de canto para Eli, que sorriu timidamente.
— Legal.
— Gostei da fantasia de feiticeiro — Miguel elogiou Demetri.
— Feiticeiro? — Demetri arqueou as sobrancelhas, indignado — Por favor. Sou um necromante.
— É o que? — Miguel franziu a testa.
— E qual seria a diferença? — perguntou Lilith.
— Não viu The Amulet? — ambos negaram com a cabeça — Isso seria complicado demais para explicar.
— E você é um médico normal ou.. — Miguel olhou para Eli.
— Cirurgião plástico. Eu conserto lábios.
— Ficou muito bem em você — Lilith elogiou, lançando um sorriso caloroso para Eli.
Sob a máscara, suas bochechas coraram instantaneamente.
Um breve silêncio pairou sobre o grupo após o intercâmbio. Eli se sentiu como se estivesse em um palco, sua vulnerabilidade oculta atrás da máscara, enquanto Lilith o observava com admiração genuína.
— Vocês são os tipos que ficam apenas observando enquanto os outros se divertem? — Lilith provocou, seu olhar desafiador deslizando de Demetri para Eli, incitando-os a se libertarem da reserva.
— Pode apostar que somos — Demetri exclamou.
— Bom, as vezes.. — Eli começou a responder, mas sua voz vacilou diante da presença magnética de Lilith.
— Do que está falando? — Demetri o olhou indignado — Normalmente nem vamos a festas..
— Cala boca, Demetri — Eli o repreendeu, seu tom firme contrastando com a incerteza que ele sentia dentro de si.
— Relaxem, foi só uma pergunta — Lilith riu da troca de farpas entre os dois, seu sorriso suavizando a tensão no ar — Vamos lá, eu e Miguel vamos mostrar o cartaz do nosso Sensei — apontou para a parede com entusiasmo.
— Tudo bem.
Os quatro seguiram em direção ao panfleto pendurado na parede.
— Olhem só, maneiro, não é? — Miguel apontou para a imagem do Sensei no folheto, sua voz vibrando de entusiasmo.
— Para mim, parece apenas um velho estranho em um panfleto sem contexto algum — criticou Demetri, seu tom sarcástico desafiando a crença dos outros.
— Não é estranho, ele é irado — Lilith o defendeu, sua voz carregada de convicção e lealdade — Vocês deveriam tentar. Talvez não tenham mais a cabeça enfiada na privada se souberem se defender.
— Isso seria ótimo — Eli murmurou.
— Vamos pegar um pouco de ponche — sugeriu Demetri, desviando o foco da conversa para algo mais trivial.
Eles seguiram até uma mesa repleta de bebidas e encheram seus copos
— Isso é horrível — reclamou Lilith, seu desgosto pelo sabor amargo do ponche refletindo sua frustração com a situação.
— Mas é o que temos — Eli sugou com seu canudo.
Enquanto todos, literalmente todos, se divertiam na pista de dança, os quatro observavam os outros com uma mistura de frustração e inveja, uma sensação de exclusão que os envolvia como uma névoa densa e opressiva.
— Beleza. O que acham de chegarmos nas Dragon quenns e chamá-las para dançar? — sugeriu Miguel, procurando uma maneira de escapar da sensação de isolamento.
Seus olhares se dirigiram a três garotas vestidas como Daenerys Targaryen, destacando-se entre a multidão.
— Pelo menos não seremos os esquisitões que não estão dançando com ninguém..
— Nós temos Lilith ao nosso lado, assim não parecemos tão esquisitões — comentou Demetri, tentando amenizar a situação com um sorriso — Poderíamos nos revezarmos e dançarmos com ela, pelo menos não teríamos o constrangimento de convidá-la e levar um fora.
Seu comentário provocou uma reação irada da garota.
— Como é que é? — Lilith o encarou com indignação.
— Você sabe.. É nossa amiga, não está dançando. Por que não um de nós? Aliás, é mais constrangedor quando uma garota está só.
— Não acredito nisso — sorriu sem acreditar — Se não sabem, eu posso arranjar um par na hora que quiser. Não preciso da caridade de vocês.
Como esses garotos são burros.
Nesse momento, um jovem vestido como Harry Potter se aproximou do grupo, seus óculos redondos e a cicatriz desenhada em sua testa completavam o disfarce.
— O que quer? — Demetri o encarou.
— Com você nada — ele olhou diretamente para Lilith — Mas com essa princesa da sonserina, gostaria de dançar. Pode me dar seu braço? — fez questão de usar uma fala dos filmes de Harry Potter.
— O braço, a perna, sou sua — completou a referência sorrindo.
Ela pegou a mão do rapaz e o acompanhou em direção à pista de dança, deixando seus amigos para trás, com uma mistura de surpresa e frustração estampada em seus rostos.
— Você estragou tudo, Demetri — Eli o encarou, incrédulo.
— O quê? Eu achei que ela poderia dançar com a gente.
— Ela poderia ter considerado, antes de você insinuar que é embaraçoso para uma garota ficar sozinha em uma festa e praticamente nos oferecer para ela — retrucou Eli.
— Desculpe, eu não pensei que ela levaria a mal.
— Já foi. Agora ela parece estar se divertindo com o tal Harry Potter — Miguel observou, enquanto Lilith dançava com o rapaz.
Todos a observaram enquanto dançava com outro cara, incapazes de evitar um sentimento de melancolia diante da cena.
— Preciso ir ao banheiro — Eli segurou sua bexiga, visivelmente desconfortável.
— Eu também — concordou Demetri, parecendo aflito — O ponche está descendo direto.
Miguel suspirou resignado e acompanhou os dois até o banheiro.
Lilith continuava dançando enquanto conversava com o garoto.
— Então, você é nova por aqui, certo? Não me lembro de ter visto esse rostinho bonito pelos corredores antes.
— Acertou em cheio Pottah — imitou Malfoy — Sempre morei em Los Angeles, mas me mudei pra a região recentemente.
— Legal, onde está morando?
— Em Reseda.
— Aquele lixo de bairro? Sinto muito! Eu moro em Encino.
— Já entendi, pequeno herdeiro. Nem todos têm a sorte de usar o cartão de crédito do papai e viver em mansões luxuosas — respondeu com irritação.
Não tem um garoto que preste aqui?
O som das notificações encheu o ginásio de repente.
O garoto pegou o celular, viu algo e começou a rir alto.
— O que foi?
— Nada.. É só que.. — ele mal conseguia conter o riso.
Ele apenas entregou o celular para ela.
— Yasmine é hilária.
— Acha isso engraçado? — Lilith olhou para a tela do celular, onde havia uma montagem de uma garota desconhecida com a legenda: "o bufê está sob ataque".
— Bom, sim, é bem engraçado.
— Aposto que não ia gostar se fizessem com você. Principalmente se falassem do seu pau minúsculo que tá na cara que é — rosnou com ódio.
Lilith detestava injustiça, especialmente quando alguém apoiava esse tipo de comportamento.
— Aproveite à noite sozinho, riquinho do pau pequeno — ela saiu mostrando o dedo do meio para ele.
— Eu nem queria ficar com você mesmo — ele gritou e todos olharam. Agora ele se sentiu envergonhado.
Lilith saiu de lá em direção aos corredores.
Encontrou Demetri e Eli correndo na direção oposta, seus rostos exibindo uma expressão de puro pânico.
— Ei! — chamou os dois, sua voz carregada de ansiedade — O que aconteceu?
— Kyler, no banheiro — Demetri respondeu ofegante.
— O Miguel tá lá ainda — acrescentou Eli.
— Que merda, vocês dois são tão cagões. Deixaram ele lá sozinho? — sua indignação transbordava.
— Ele não correu por que não quis — Demetri explicou.
— Beleza, dois heróis — ela murmurou ironicamente e partiu em direção aos banheiros.
Conforme se aproximava, avistou Johnny carregando Miguel desmaiado nos braços, uma visão que a fez gelar por dentro.
— O que houve? — perguntou, sua voz carregada de preocupação.
— Ele levou uma surra. Temos que levar ele pra casa — Johnny explicou rapidamente.
— Vamos então — Lilith respondeu, sua mente girando em um turbilhão de preocupação enquanto tentava ajudar de alguma forma seu Sensei.
Juro, tava até esquecendo dessa fic. Tava tão empenhada na outra, mas agora vou dar mais visibilidade pra essa tbm. Sem contar que ainda tenho que escrever a outra como se ela escolhesse Robby. Muita coisa pra fazer, juro.
Espero que gostem!❤️
S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.
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