0.20

𝒜𝑒𝓁𝒾𝓃

Eu acho que eu nunca fiquei tão nervosa o quanto eu estava na primeira corrida, a Violet estava organizando as crianças com o Carlos e o Arthur, quando alguém bateu no meu escritório.

— Podemos conversar ou você não quer me ver? — Perguntou o Charles entrando me olhando. — Eu fiquei sabendo que você vai abrir as voltas, no carro do seu irmão. 

—Sim, mas estou pensando em desistir, não sei se consigo entrar no carro de novo.—Eu peguei uma água no frigobar. —Claro que podemos, estou escutando Char. 

Ele sentou e me olhou, tá eu posso estava evitando essa conversa sim mas era para eu ter criado coragem e ter ido falar com ele. 

—O que realmente aconteceu, aquelas fotos e tudo isso era o Stroll não eu, pode ver as minhas mensagens tudo o que quiser. —Disse ele me dando o celular. —Sabe que eu nunca faria isso com você. 

—E eu sei, só que era para ter confiado em você. Ter deixado você falar, meu deus eu estava tão insegura que nem sei onde estava com a cabeça. —Eu me afundei no sofá. —E sobre o  tal pedido de casamento? 

—Sobre isso, vamos pensar mais para frente, provavelmente irá acontecer sim, mas não quero ir com pressa. —Ele sorriu e chegou mais perto. —Estou aqui Aelin, não pretendo te deixar ir embora fácil. 

Eu suspirei, sentindo o peso da culpa e do alívio ao mesmo tempo. Charles sempre teve uma forma de me desarmar, mesmo quando eu estava perdida em minha própria tempestade interna.

— Charles... — comecei, olhando para ele, meus olhos refletindo todas as emoções que estavam à flor da pele. — Eu queria ter acreditado em você. Queria ter sido mais forte, mas eu simplesmente... — parei, sentindo a garganta apertar. — Foi um momento horrível, e eu fiz tudo errado.

Ele estendeu a mão e segurou a minha, firme, mas gentil.

— Todo mundo erra, Aelin. Eu sei que você só queria se proteger. E agora estamos aqui, falando, tentando consertar as coisas. Isso é o que importa.

Ainda assim, eu me odeio por ter me afastado... Por ter acreditado no pior. — minha voz estava quase um sussurro. — Você não merecia isso.

— Ei, já chega. — Ele colocou a mão no meu rosto, forçando-me a olhá-lo nos olhos. — Nós dois cometemos erros, e eu sei que você só agiu assim porque estava assustada. Mas me escuta, Aelin: nós vamos superar isso. Juntos.

Eu queria acreditar nele, mais do que tudo. E talvez, só talvez, eu conseguisse.

— Você ainda confia em mim? — perguntei, hesitante.

— Com a minha vida. — Ele respondeu sem pensar duas vezes. — E espero que, em breve, você consiga confiar em mim da mesma forma.

Eu sorri, apesar das lágrimas que ameaçavam cair.

— Vou tentar, Char. Juro que vou.

Ele me puxou para um abraço, e eu me permiti relaxar em seus braços, sentindo que talvez as coisas pudessem finalmente ficar bem.

— Sobre a corrida... — ele começou, ainda me segurando. — Você sabe que Jules ficaria orgulhoso, não sabe? Ele sempre acreditou em você.

Minha respiração ficou presa por um momento. Eu sabia que ele tinha razão, mas a ideia de entrar no carro de Jules ainda parecia insuportável.

— Não sei se sou forte o suficiente. — admiti, quase em um sussurro.

— Você é. Sempre foi. — Charles respondeu, sua voz cheia de convicção. — E eu estarei lá, ao seu lado, como sempre.

Aquelas palavras foram tudo o que eu precisava ouvir.

— Obrigada, Char. — murmurei, sentindo uma fagulha de força se acender dentro de mim.

Eu sabia que ainda tinha um longo caminho pela frente, mas, com Charles ao meu lado, talvez eu conseguisse encontrar meu lugar novamente.

Quem é vivo sempre aparece, então vim com o capítulo novo. Então venham e tem mais uma coisinha, tenho uma novidade tem mais uma fanfic com o Mick e uma filha do Rubinho um romance com aposta envolvida, vão lá.  


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