𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎 ─ 𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐃𝐀

𖥦 ࣪ 💭 𓄳 PRÓLOGO ── The arrival (Crepúsculo) ⩇⩇ ࣪ ׅ 𝆯

Forks, 1987

Era mais de 10h da manhã, e Raquel ainda não tinha saído do quarto da pousada onde estava hospedada. Havia alguns dias que ela não se sentia bem, e na noite anterior, antes de retornar ao seu quarto, ela havia comprado um teste de gravidez. No entanto, não teve coragem de fazê-lo imediatamente e decidiu deixá-lo para a manhã seguinte.

── Isso não pode ser verdade - Raquel murmurou, olhando para o teste que indicava positivo. ── O que eu devo fazer agora?

Ela estava grávida do único homem com quem se envolveu em Forks algumas semanas atrás: Charlie Swan. No entanto, Raquel sabia que não poderia contar a ele sobre a gravidez. O bebê nasceria com habilidades especiais, assim como ela própria, e ela não sabia como explicaria isso a Charlie. Além disso, ele parecia estar apaixonado por René Higginbotham. Raquel tinha certeza de que eles acabariam se casando e permaneceriam juntos por muitos anos.

Então, ela decidiu que voltaria para casa, para a Espanha, e criaria sua filha sozinha, contando com o apoio de seus pais. Charlie só saberia sobre o bebê se algo acontecesse com ela e se ela não tivesse certeza de que ele/ela estaria completamente seguro(a).

Seattle, 2006

Katherine respirou fundo antes de pegar suas duas malas. Assim que as colocou no chão, começou a arrastá-las enquanto caminhava em busca de Charlie Swan, seu pai. Katherine sempre quis conhecer o homem que a trouxe ao mundo junto com sua mãe, sempre desejou saber quem ele era, e agora estava prestes a encontrá-lo. Sentia-se nervosa, suas mãos suavam e tremiam.

Enquanto procurava por Charlie, olhou novamente a foto em seu celular e examinou ao redor, avistando um homem muito parecido. A diferença era que o homem do aeroporto tinha olheiras fundas e expressão de cansaço. Katherine se aproximou dele.

── Ah, oi - disse Katherine timidamente para o homem, que agora olhava para ela.

── Katherine? - perguntou ele, e Katherine assentiu. ── Bem-vinda, Katherine.

── Obrigada, Charlie.

── Vamos. Quer ajuda com as malas? - ofereceu Charlie.

── Sim, por favor - respondeu Katherine, e Charlie pegou uma mala dela e a sua própria mochila.

Os dois saíram do aeroporto caminhando tranquilamente em silêncio. Charlie guiou Katherine até a viatura, guardando as malas. Durante a viagem, eles permaneceram em silêncio até que Charlie decidiu quebrar o gelo.

── Seu cabelo está diferente da foto - comentou Charlie.

── Eu pintei antes de vir - respondeu Katherine, olhando para ele.

── Ficou bonito - disse Charlie, sorrindo.

── Obrigada - respondeu Katherine. ── Então, você trabalha para a polícia de Forks? - perguntou a morena, se xingando mentalmente pela pergunta boba. Claro que ele trabalhava, afinal, estava com uma viatura.

── Sim, sou o xerife - respondeu Charlie com orgulho, e Katherine sorriu. ── Então, Kath... posso te chamar assim?

── Sim, claro - respondeu Katherine e sorriu.

── Você fala inglês muito bem, quase não tem sotaque. Lembro que sua mãe tinha um sotaque muito fofo - disse Charlie, lembrando-se de Raquel.

── Minha mãe aprendeu inglês na adolescência, por isso ainda tinha o sotaque. Já eu, comecei a aprender desde que aprendi a falar espanhol, por isso quase não tenho sotaque - explicou Katherine, mexendo nos anéis em seus dedos.

O resto do caminho até Forks foi tranquilo e confortável. Eles conversaram sobre assuntos banais e sobre si mesmos. Charlie sentiu que teria uma boa relação com sua filha, sentindo-se como se a conhecesse há muito tempo. A garota não era tímida como ele e Bella, o que facilitou a comunicação entre eles. Katherine definitivamente havia herdado o jeito espontâneo e extrovertido de Raquel.

Assim que Charlie estacionou em frente a uma casa, Katherine abriu a porta do carro e desceu junto com Charlie. Os dois pegaram as malas e entraram. Charlie levou Katherine até o último andar.

── Reformei o sótão, espero que goste - disse Charlie, abrindo a porta e permitindo que Katherine entrasse.

── Aqui está perfeito, Charlie - disse Katherine, sorrindo.

── Tenho que ir ao hospital ver a Bella… - mencionou Charlie.

── Tudo bem, Charlie. Eu consigo me virar sozinha - assegurou Katherine, e Charlie sorriu timidamente.

── Eu realmente não queria te deixar sozinha, mas tenho meu número e você pode me ligar se precisar de algo, certo? - disse Charlie, e Katherine assentiu. ── Tem comida na geladeira e nos armários, mas se preferir, pode pedir comida. Há dinheiro debaixo da fruteira, e a televisão é a cabo.

── Pode ficar tranquilo, Charlie. Vou ficar bem - afirmou Katherine.

── Ok, volto logo, Kath. Tchau - despediu-se Charlie, saindo do quarto.

── Tchau - respondeu Katherine.

Katherine deu uma olhada ao redor do quarto. Não era muito grande, com uma cama em um canto e uma janela ao lado que dava para a rua,havia uma mesa onde ela poderia colocar seu notebook e seus materiais escolares e de arte. Um pequeno guarda-roupa ficava próximo, além de uma porta que levava a um pequeno banheiro. A jovem dedicou um tempo para organizar suas coisas, pendurando alguns quadros nas paredes e guardando seus livros, cadernos e seu notebook. Ela organizou suas roupas no guarda-roupa e em uma caixa, onde estavam seus grimórios.

── Estou com fome - comentou Katherine, passando a mão na barriga. Ela pegou seu celular e saiu do quarto.

Katherine desceu as escadas e foi até a cozinha, pegando pão e alguns ingredientes para fazer um sanduíche. Depois de terminar de prepará-lo, ela o segurou e deu uma mordida, observando pela janela a floresta atrás da casa.

Após terminar o sanduíche, Katherine saiu pela porta dos fundos e adentrou a floresta. Ela caminhou um pouco, certificando-se de não se afastar muito para não se perder. Quando chegou a um determinado ponto, sentou-se em um tronco de árvore e pegou o celular para ligar para alguém.

── Alô - disse a pessoa do outro lado da linha.

── Oi, Garrett. Só liguei para avisar que cheguei em Forks - informou Katherine.

── Que bom que chegou viva - brincou Garrett, e Katherine revirou os olhos. ── Você não parece feliz com isso.

── Porque não estou. Não queria vir morar aqui. Preferia morar com você - desabafou Katherine, pegando algumas pedrinhas.

── Você sabe que essa não foi uma decisão minha, e além disso, onde você moraria? Eu sou um nômade, Katherine - explicou Garrett.

── Eu te convenceria a ter uma casa fixa - insistiu Katherine, ouvindo Garrett rir.

── Até parece, mas não deve ser tão ruim assim morar com seu pai - comentou Garrett.

── Não deve ser mesmo, mas um dia ele simplesmente descobriu que eu existo, depois de dezenove anos. Deve ter sido estranho para ele. E, além disso, sinto que estou invadindo a privacidade dele. Morar com o próprio pai é meio estranho - desabafou Katherine, balançando as pernas.

── Se ele aceitou, é porque ele quer te conhecer, criar um vínculo contigo. E lembre-se, você vai ficar aqui apenas até a faculdade. Este é o seu último ano e, depois disso, você pode voltar para a Espanha ou ir para qualquer lugar do mundo - lembrou Garrett, tentando tranquilizá-la.

── É verdade - concordou Katherine. ── Mas, ainda assim, é um grande ajuste para todos nós. Espero que dê certo.

── Tenho certeza de que vai dar certo, Katherine. E estarei aqui para apoiá-la, mesmo à distância - afirmou Garrett.

── Obrigada, Garrett. Você sempre foi meu porto seguro - disse Katherine, sentindo-se grata pela amizade que tinham.

── E você sempre será minha irmãzinha irritante - respondeu Garrett em tom de brincadeira, fazendo Katherine rir.

── Tenho que ir agora. Conversamos depois, Garrett. Cuide-se - despediu-se Katherine, levantando-se do tronco.

── Tudo bem. Se cuida, minha Sánchez. Não se meta em confusões - aconselhou Garrett.

── Pode deixar. E você, não chame muita atenção. Não queremos atrair os Volturi para você - alertou Katherine.

── Prometo tomar cuidado. Tchau, minha Sánchez - disse Garrett.

── Tchau - respondeu Katherine, encerrando a ligação.

Katherine guardou o celular e percebeu um vulto passar rapidamente por trás dela. Ficou momentaneamente intrigada, mas logo decidiu continuar o caminho que havia percorrido anteriormente. No entanto, ao seguir em frente, acabou esbarrando em um jovem loiro.

── Ai, meu Deus! Você quer me matar de susto? 6exclamou Katherine, colocando a mão no peito.

── Desculpe por isso. Nunca te vi na cidade - disse o rapaz loiro, com um olhar curioso.

── Sou nova por aqui. Katherine Swan - apresentou-se Katherine, enfatizando o sobrenome do xerife da cidade.

── Bella nunca mencionou que tinha uma irmã - comentou o loiro, confuso.

── Então você conhece minha meia-irmã? - perguntou Katherine, intrigada.

── Ela meio que namora o meu irmão. Aliás, meu nome é Jasper Hale - revelou o loiro, estendendo a mão para cumprimentar Katherine, que apertou-a e sentiu a pele fria de Jasper.

── Muito prazer, Jasper - respondeu Katherine, curiosa sobre a conexão entre Jasper e sua meia-irmã Bella.

── Foi um prazer te conhecer, Katherine. Posso te acompanhar até em casa, se quiser - ofereceu Jasper.

Katherine sorriu e aceitou a gentileza de Jasper. Os dois começaram a caminhar juntos em direção à saída da floresta. No caminho, trocaram histórias e curiosidades sobre Forks, fazendo com que Katherine se sentisse mais acolhida na cidade.

Quando chegaram à borda da floresta, Katherine agradeceu a Jasper por acompanhá-la e se despediu dele. Ela se apressou de volta para casa, onde Charlie a esperava, parecendo um pouco confuso.

── Onde você estava? - Charlie perguntou, levantando uma sobrancelha.

── Eu estava na floresta, apenas dando um passeio - Katherine respondeu, tentando parecer casual.

── Certo, vamos jantar em um restaurante local. Espero que não se importe. Ou podemos pedir uma pizza, se preferir. - Charlie suspirou aliviado.

── Não, Charlie, está perfeito. Na verdade, minha mãe raramente cozinhava em casa. Costumávamos ir a restaurantes ou pedir comida - Katherine disse, oferecendo um sorriso tranquilizador. Ela podia ver que Charlie parecia mais à vontade.

Eles saíram para um restaurante próximo e encontraram uma cabine aconchegante para sentar. Enquanto folheavam o cardápio, Katherine não pôde deixar de sentir uma mistura de emoções. Esta era a sua chance de se aproximar do pai, de entender o homem que esteve ausente em sua vida por dezenove anos.

Durante o jantar, eles conversaram sobre suas comidas favoritas, hobbies e compartilharam histórias sobre a mãe de Katherine. Charlie falou com carinho sobre ela, e Katherine pôde sentir o amor que ele ainda guardava.

001. Prólogo postado

002. Apesar das coisas modificadas, ainda terão muitas falas, características e outras coisas da fic original. Eu só a melhorei deixando a essência dela

003. Sim, o Garrett é o melhor amigo vampiro da mãe da Katherine, sempre foi ele

004. Mudei a forma que o Jasper e a Katherine se conheceram e no final vai ser incrível vocês vão ver

005. Me falem o que acharam do prólogo

Assim que eu imagino o quarto da Katherine, claro que as dimensões estão totalmente erradas, era para ser menor, mas esse é o que eu achei mais no que se encaixava no que eu pensava para ela. A janela não na parede da mesa e simba parede na frente da cama a que não é mostrada nas fotos

Moon <3

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