thirty
(+18)
"Você está livre para viver sem esse peso, lembre-se disso"
Aquelas palavras continuavam em minha mente, me fazendo refletir continuamente sobre minha vida daqui para frente. A foto que Dabi resgatou estava em minhas mãos, sendo iluminada pela luz da lua que passava por entre as frestas na cortina.
Eu estava sentada na cama, vestida apenas com minha lingerie preta e uma social branca aberta. Parte de minhas roupas foram queimadas naquele dia, então Toga fez o favor de comprar novas para mim, porém aquela que eu usava era uma qualquer que estava no armário do quarto.
Olhei mais uma vez para o rosto de minha mãe e irmã, antes de dobrar a fotografia e a colocar na bancada perto da cama.
Levantei-me, passando as mãos pelo cabelo frustada. Tantas coisas passavam por minha cabeça, era muito estresse de uma vez. Eu queria ver o prisioneiro, queria ver Dabi, queria deixar meu passado para trás, eu queria várias coisas ao mesmo tempo, isso me confunde.
Abri as cortinas, deixando a lua iluminar todo o cômodo. O céu estrelado me chamou a atenção, nenhuma nuvem tampava as estrelas, deixando uma bela visão para quem estivesse o observando.
Suspirei, meus dedos passando por meu pescoço devagar, me dando leves arrepios. Eu necessitava de um cigarro, aquela ansiedade me corroía de várias formas, porém eu não tinha uma cartela para poder fumar.
Continuei encarando a janela, observando o jardim do outro lado. As folhas das árvores se mexiam de vez em quando, algumas sendo levadas pelo vento frio.
Quando eu menos esperava, a porta do quarto se abriu devagar. Virei meu rosto, encontrando a cabeleira morena e os olhos azuis cintilantes de Dabi. Desci meu rosto por seu corpo, me arrepiando com a visão.
O maior tinha uma toalha presa em sua cintura, os cabelos molhados caindo em sua testa, o cenho franzido e uma das mãos segurando o único pedaço de pano que tampava seu corpo.
Ele fechou a porta, entrando por completo no quarto. Seus olhos me observando com cuidado e a expressão desconfiada.
— Você não consegue ficar muito tempo longe de mim, não é? - Dabi foi em direção ao armário, o abrindo enquanto jogava o cabelo para trás.
— Perdão? - fiquei de frente para o mesmo, me encostando na vidraça atrás de mim.
Ele me olhava de soslaio, com um sorrisinho maroto no rosto. Suas costas machadas estavam viradas para mim, Dabi abria uma gaveta no guarda-roupa, pegando uma cartela de cigarro. Cerrei as sobrancelhas, cruzando os braços.
— Esse quarto é meu, por que logo você está aqui? - virou-se para mim, acendendo seu baseado com a chama azul.
O moreno ficava tão atraente daquele jeito. Sua maestria para acender um cigarro, a forma que seu cabelo negro caía sobre sua testa, os olhos brilhantes como lanternas no breu do quarto, seu corpo levemente malhado com gotículas de água escorrendo pelo mesmo. Eu achava tudo nele excitante, cativante e esplêndido.
Um formigamento tomou meu ventre, me fazendo cruzar também as pernas, enquanto eu ainda encarava-o.
— Você nunca para de fumar, vai ficar com o pulmão preto - o vi soltar a fumaça e uma risada sair de seus lábios.
Uma mão no cigarro, outra na cintura. A cabeça levemente tombada para cima e o braço levantado. Outro formigamento em minha intimidade. Caralho! Ele é gostoso para cacete.
— Você não me respondeu, gatinha - piscou, dando outra tragada.
— Compress disse que eu poderia dormir aqui - levantei uma sobrancelha, Dabi fez o mesmo.
— E isso justifica você usar minha camisa como se fosse sua? - gesticulou com as mãos.
Bufei, desfazendo-me de minha posição anterior.
— Você é insuportável - fiquei novamente de costas para o mesmo, tentando ignorar o misto de sintomas em meu corpo que apenas Dabi conseguia fazer.
O quarto ficou silencioso, o que eu estranhei, até sentir meu cabelo ser puxado suavemente para o lado por dedos quentes. Lábios beijaram minha pele exposta, fazendo meus pelos do braço arrepiarem com o toque molhado e repentino.
Dabi soltou o ar em meu pescoço, dando outro selar na parte sensível. A boca raspou pelo contorno de meu rosto até chegar em meu ouvido, onde ele sussurrou com a voz grave e rouca:
— Você gosta - o corpo dele grudou no meu, a mão direita passando por minha cintura devagar, onde ele deu um aperto necessitado.
Era muito para mim, me sentia fraca pelo mesmo, cada vez mais a minha excitação aumentava e eu não conseguiria segurar o fervor em meu corpo.
Inconscientemente, deitei a cabeça em meu próprio ombro, deixando a pele a mostra para ele brincar como quiser. Escutei Dabi dar uma risadinha, apertando mais meu quadril e me puxando para perto.
Eu via o cigarro na ponta de seus dedos, apagado enquanto percorria minha barriga nua. O moreno continuava a desferir beijos molhados em meu ombros, acompanhado de mordidas provocativas, que me fazia soltar leves suspiros e gemidos por conta do toque.
Levei minha mão ao seus cabelos, ainda de costas para o mesmo. Puxei de leve, como um sinal para que Dabi continuasse. Seus lábios subiram até chegar em minha orelha, onde mordeu com leveza e disse:
— Eu gosto de seus gemidos - apertou mais forte minha cintura, fazendo com que minha bunda batesse de encontro com seu membro, que ainda era coberto pela toalha.
Eu o sentia duro, e aquilo acabou com o que restava de sanidade mental em mim. Queria poder senti-lo dentro de mim novamente.
Virei-me para Dabi, encontrando seus olhos baixos e a boca entre aberta. Ele não perdeu tempo, levou a mão em meu rosto e me beijou com ternura, sem me dar tempo de pensar no que fazer.
Era selvagem e profundo, como se estivesse necessitado daquilo faz tempo. Vez ou outra, Dabi dava mordiscadas em meu lábio inferior, fazendo-me tremer por inteiro. A cada investida, sentia minha calcinha ficar mais molhada.
Andei para frente, em direção à cama, sem separar o beijo. O moreno fez o mesmo que eu, caminhando de costas até que se sentasse no colchão.
Enfim separei nossas bocas, procurando o ar com urgência. Minhas mãos repousaram em seus ombros, enquanto Dabi me puxava com uma para perto. Sentei-me em seu colo, sentindo nossas intimidades se chocarem pelo contato, um suspiro passou por minha boca inchada.
Ele me encarava, esperando alguma reação de mim sobre aquilo, e o que fiz foi começar um leve rebolado em si. Vi o moreno se desestabilizar, jogando a cabeça para trás lentamente enquanto sentia seu membro roçar em mim.
Gemidos tímidos saíam de sua boca, como se o próprio se controlasse contra aquilo. Intensifiquei meus movimentos, indo para frente e para trás com mais vontade. A mão de Dabi parou em meu quadril, ajudando minha movimentação.
A cada toque que tínhamos, sentia-me mais sedenta por ele. Os dedos quentes passando por dentro da blusa social e brincando com a barra de minha roupa íntima, o nó da toalha se desfazendo com nossa proximidade contínua, tudo ali entrava na atmosfera pervetida que estávamos.
Empurrei o corpo de Dabi, fazendo o mesmo ficar deitado no colchão. Continuei em cima do moreno, sentada em seu colo enquanto passava minhas mãos em seu peito até chegar em sua entrada.
Encarei os olhos azuis, vendo luxúria explícita nas orbes turquesa. Parei meus movimentos, vendo o maior revirar os olhos com minha ação. Dei um sorrisinho ladino, tirando minhas pernas de cima dele e sentando ao seu lado.
Dabi me acompanhou, acendendo o cigarro e o colocando na boca novamente. Continuei o olhando, vendo a toalha solta, tampando seu membro que estava marcado. Passei a mão em sua coxa, subindo até que chegasse lá, dando um aperto genuíno antes de puxar o pedaço de pano.
Ele me encarava, tragando o baseado e soltando a fumaça para cima. Desci da cama, me agachando em sua frente enquanto o mesmo continuava a me observar. Peguei em seu pau, começando um movimento de vai e vem antes de coloca-lo por inteiro em minha boca.
Dabi suspirava, xingando-me baixinho vez ou outra ao me sentir sugar sua glande suavemente. Vê-lo tão entregue para mim era bom, satisfatório, porém eu queria mais.
O moreno ainda fumava, olhando-me o chupar com vontade. Às vezes Dabi levava a mão em meu cabelo, forçando minha cabeça para que seu membro me engasgasse. Quando finalmente senti o mesmo pulsar, tirei ele de minha boca e me levantei, sentindo o moreno me puxar com força para cama, deixando-me embaixo de si.
O cigarro em seus lábios fora colocado nos meus. Dabi descia com beijos até minha intimidade, me fazendo ficar mais molhada do que já estava. Ele não tardou muito e enfiou a mão por baixo de minha calcinha, instigando meu clitóris com os dedos.
Eu gemia baixo, sabendo que poderia acordar alguém na cabana. Suspiros pesados saíam de minha boca acompanhados da fumaça do cigarro, e sempre que podia, eu mordia meus próprios lábios.
Dabi enfiou dois dedo em mim, me fazendo arfar. Eu sentia seus movimentos rápidos e implorava por mais silenciosamente, segurando em seu pescoço com força, puxando os fios negros enquanto fechava os olhos.
Senti os dedos quentes puxarem minha calcinha para baixo, então levantei para poder ajuda-lo, tirando a peça com facilidade e a jogando em qualquer parte do quarto. Empurrei Dabi novamente no colchão, ficando por cima sentindo suas mãos percorrerem meu corpo excitado.
Sentei em seu pau, o sentindo preencher todo meu interior com lentidão. Tirei o baseado da boca para poder soltar a fumaça enquanto iniciava uma cavalgada em cima do mesmo.
Aquilo era tão bom, era como uma terapia. Relaxava todos os meus músculos, a única coisa na cabeça era o ápice de minha excitação e o sentimento de querer mais. Senti-lo ali, quente e sedento era um anti-depressivo, um medicamento que me fazia vida novamente.
As mãos de Dabi seguraram em minha cintura com força, me apertando em si mesmo. Ele me encarava, tendo a visão de eu mesma me drogando enquanto sentava no moreno.
Ficamos nessa até o maior cansar de estar por baixo. Ele me puxou pelo pescoço, fazendo me deitar na cama enquanto ficava por cima. Puxou minhas pernas e me estocou com tudo, me segurei para não gritar.
Nestas horas, o cigarro já havia se apagado e estava em algum canto do quarto, jogado e sem utilidade. Dabi continuava a me foder com força e eu buscava o ar que faltava em meus pulmões. A excitação subindo por meu ventre, e no meio do ato eu tive uma ideia.
Ativei minha individualidade, aumento o prazer de Dabi em 10%. Ele arregalou os olhos, parando surpreso. Me encarou e então sorriu, entendendo o que estava acontecendo. Sua boca veio para perto de meu ouvido, onde sussurrou:
— Você é uma pervertida, hein? - beijou o canto de meus lábios, voltando a se movimentar violentamente dentro de mim.
Eu mordia seu ombro, aumentando mais minha individualidade em nós dois. Meu ventre tremia, meu corpo esquentava a cada toque, cada estocada, cada gemido e beijo. Tudo era excitante, tudo era hipnotizante e eu poderia ficar ali o dia todo, sentindo meu corpo pegar fogo.
Senti o ápice chegar, então enterrei meu rosto com força em sua curvatura. Dabi fez o mesmo, mordendo-me com intensidade enquanto enfiava em mim uma última vez. Ele caiu em cima de meu peito, a respiração quente batendo na curvatura de meu pescoço.
Sua mão subiu por meu cabelo, fazendo uma carícia leve ali. Dabi saiu de cima de mim, se jogando do outro lado da cama enquanto se recuperava da transa. Seu peito subia e descia rapidamente, os olhos fechados e a boca entre aberta. Ele é tão perfeito.
Foi o que pensei antes de cair no sono.
*
hihihi não vou falar nada :)
espero que tenham gostado, escrevi com toda a inspiração do cu que eu tirei
beijocas amores
cap não revisado!!!!!!!!!
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