fifty three
alerta gatilho: violência e linguagem explícita
(+18)
algumas semanas depois
Escutava de longe os carros passarem pelas avenidas movimentadas do bairro, a escuridão do céu cobrindo totalmente a cidade de Tóquio enquanto os habitantes noturnos faziam a festa nas baladas e bares da metrópole. As estrelas, juntamente com a lua, iluminavam o vasto país. A ventania fria — característica da estação de começo do ano — batia na janela extensa enquanto uma leve neve caía nas ruas. Suspirei, agarrando-me mais no edredom quente, fazendo uma carícia gentil nas madeixas de fios escuros que era apoiada em meu busto.
Dabi dormia tranquilamente abraçado ao meu corpo, sua bochecha sendo esmagada em contato com minha pele diáfana e nua. Seu calor habitual era como um fogo ardente que penetrava todas minhas extremidades e agia como os dias mais quentes do ano naquela noite de inverno. Um único abajur era aceso do outro lado do quarto, sua luz amarelada era baixa e deixava o ambiente em uma atmosfera misteriosa e neutra. O alcance de sua luminosidade era pouco, deixando claro apenas a bancada onde era posto.
Meus olhos viajavam de um lado para o outro, a insônia não permitindo que meu corpo descansasse adequadamente e a inquietação fazendo com que meus dedos brincassem com os fios sedosos de Dabi. Os cílios estavam tão secos, que era difícil piscar. Às vezes pensava em acordar o moreno, porém a ideia escaziava-se de minha mente quando via como ele ficava lindo dormindo. Apenas esperei que minha hora chegasse e que o sono raro me levasse até as profundezas dos sonhos. Até que senti Dabi se remexer em cima de mim, seu braço malhado passando por minha cintura e subindo por minha clavícula, descendo novamente por entre o vão dos seios.
— Está acordada? - parei os movimentos em seu cabelo.
— Sim - sussurrei, observando ele se afastar e deitar de qualquer forma no colchão.
— O que te impede de dormir? - esfregou o rosto cuidadosamente.
— Insônia - puxei o cobertor para cobrir melhor meu corpo nu.
Eu apenas usava uma calcinha de rendas pretas, o resto de minhas extremidades encontravam-se despidas. Dabi encarou meu rosto, seu azul turquesa penetrando meu cinza mórbido e nublado, as sobrancelhas cerradas e a boca sendo molhada suavemente por sua língua. O maior murmurou algo, se movendo pela cama e pondo-se por minhas pernas, agachado e com as duas mãos em minhas canelas. Observei cuidadosamente seus próximos atos, desconfiando do que ele queria fazer.
— Insônia? - percorreu seus dígitos pela extensão de meu corpo até chegar na barra do edredom, descendo-a lentamente.
Enquanto fazia isso, Dabi se aproximou e deitou novamente por cima de mim, enfiando sua cabeça na curvatura de meu pescoço e fungando do cheiro de meu cabelo. Sua respiração pesada bateu contra a derme protegida pelos fios negros de minhas madeixas, deixando-me arrepiada. Suas mãos ainda brincavam com a manta grossa, descendo-a até que estivesse na altura de minha cintura enquanto seus lábios úmidos começavam uma trilha de beijos carinhosos por meu ombro. Apertou meu quadril, afastando-se para encarar meu rosto, logo dizendo:
— Tem certeza que é insônia? - observei os ombros nus de Dabi, sua pele cintilando com a baixa iluminação.
— O que mais seria? - tentei tampar os seios expostos, sendo impedida por ele.
Sua expressão mudou para reprovação quando minha tentativa de esconder meus mamilos fora iniciada. Eu sabia muito bem onde Dabi queria chegar com aqueles gestos singelos de beijos e apertos por minha derme, fazendo com que eu tivesse leves indícios de excitações em algumas áreas específicas. O bico de meu peito enrijeceu rapidamente e um arrepio frio passou pela espinha.
— Tensão sexual - respondeu minha pergunta, descendo seus selares por minha clavícula, demorando-se ali por alguns segundos - Faz tempo que não transamos.
— Por conta de meu pé - falei um pouco ofegante ao observar seus lábios irem até o seio esquerdo.
Deu um selinho nele, apertando minha cintura fortemente e arrancando um gemido manhoso de mim.
— Ele não está mais quebrado - sussurrou rente a minha pele voluptuosa.
Recebi mais um beijo no mamilo, a sensação molhada de ter seus lábios grudados ali me excitava de uma forma diferente. A temperatura fria do quarto e a saliva quente de Dabi davam choques pervertidos por minhas extremidades, deixando que minha buceta ficasse levemente pegajosa com os diversos selares que recebi na região sensível. Alguns chupões substituiram os beijos, os arrepios se intensificando juntamente com a velocidade em que a língua de Dabi brincava com meu seio esquerdo.
O moreno parou de brincar com meu peito, raspando os lábios por minha barriga até chegar onde o edredom tampava: a barra da calcinha. Ele aproveitou para retirar totalmente a manta de mim, deixando à mostra todas as minhas curvas e dobrinhas enquanto apoiava-se mais para baixo, deixando sua cabeça na altura de minha intimidade. De relance eu conseguia ver o membro rígido de Dabi, sua marcação sendo explícita na calça moletom cinza que usava. Suspirei pesado, mudando meu olhar para suas orbes escaldantes que observavam todas as minhas expressões. Fiquei quente em apenas um toque de sua mão calorosa na parte interna de minha coxa, arrastando-a para o lado.
Contemplei Dabi provocar meus hormônios enquanto passava os dígitos com malemolência nas rendas negras, sua demora instigando minha excitação escorrer pelas paredes da buceta. Quando pressionou o dedão no clitóris sensível, arfei sedenta e gemi manhoso por seus toques eróticos, sendo tão submissa à ele que comparava-me com uma cadela. Delirei de prazer ao sentir a calcinha ser arrastada para o lado e a boca de Dabi despejar beijos molhados por meu gênio úmido e inchado. Segurei os fios tingidos de preto do homem, forçando sua cabeça para minha intimidade ao sentir a língua quente dele percorrer toda minha buceta, um formigamento totalmente anestesiante subindo por meu ventre e instalando-se lá.
Gemi baixo, arfando as costas com o contato direto de sua língua fazendo movimentos circulares e seu dedão quente pressionando meu clitóris. Clamava a cada segundo por ele, seu nome saindo em suspiros pesados e ofegantes por entre meus lábios, os olhos fechados com força e as mãos agarrando firmemente seu cabelo. Ao sentir a excitação se formar em abundância no colo do útero e dar indícios de escorrer por minhas paredes internas, pedi por mais, sendo surpreendida com movimentos profundos porém lentos, molhados e quentes. Beijos eram deixados por meus lábios inferiores, as mãos de Dabi forçando minhas pernas a ficarem abertas e a sensação de orgasmo me preenchendo com total prazer.
Ao chupar meu gozo, subiu para minha boca, tomando meus ressecados lábios em um selar profundo e feroz. Senti o meu próprio gosto, e ainda estupefata pelo recém orgasmo, busquei por mais contato de seu corpo. Arranhei as costas de Dabi sem dó, mordendo lhe a boca e encarando suas orbes azuis brilhosas, vendo meu reflexo em suas pupilas dilatas pela malícia. Não estava totalmente satisfeita, queria mais e o moreno sabia disso, pois também desejava algo mais profundo.
— Sem barulhos, entendido? - sussurrou ao pé de meu ouvido, arrastando minha calcinha pelas pernas e jogando-a por qualquer canto.
Dabi tirou a própria calça, juntamente com a cueca, despejando os tecidos no chão ao lado da cama. Voltou para mim, puxando minhas duas pernas enquanto ficava agachado sobre os joelhos. Seu pau estava dilatado e marcado, as veias saltando perto de sua base. Fiquei perdida naquela cena magnífica de meu corpo sendo puxado com força enquanto Dabi metia sem dó em minha buceta. Lutei contra a vontade de gemer loucamente com suas estocadas fundas e ferozes em minha intimidade pegajosa, um dos dedos sendo mordidos para controlar a vontade.
Virou-me de costas para ele, puxando meus quadris e deixando meu corpo de quatro, a bunda empinada para seu pau. Voltou a estocar brutalmente em minha intimidade, arrancando suspiros pesados de meus lábios acompanhados de arfadas lentas. Ficamos naquele ritmo contínuo e agressivo, Dabi dando tapas estalados e ardentes em minhas nadegas a cada vez que soltava gemidos, puxando meus fios escuros para trás quando chegava a picos de prazer excessivos.
— Maldita - deu mais uma estocada profunda, logo tirando seu pau de dentro de mim e se masturbando em minha frente.
Me deitei de forma correta, observando o maior fazer movimentos rápidos de vai e vem, esperando sua goza sair da glande. Fiz o mesmo, passando os dedos pelo clitóris sensível e circulando meus dígitos pelo mesmo, incentivando meu segundo orgamos chegar. Gozamos um em seguida do outro, minhas pernas tremendo intensamente enquanto Dabi jogava a cabeça para cima quando seu líquido branco caiu por entre meus seios. Respirei fundo, relaxando o corpo e fechando os olhos, sentindo o moreno sair da cama e logo voltar com uma toalha em mãos, que fora passada na goza em meu corpo. Me limpou e depois deitou ao meu lado, colando minhas extremidades em seus contornos, sussurrando um boa noite em meu ouvido.
*
pediram hot, veio hot
como estão? fic do sukuna vem ai hein amores!!
espero que tenham gostado, ando bem ocupada, então me desculpem por demoras e afins ://
beijocas, amo vocês e obrigada por tudo!!!
cap sem revisão!!!!
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