twenty nine

leiam a nota no final do cap.

"And tell, just tell me what you're doing with that other guy"

~ Chase Atlantic - Friends

(+18)

   Eu bebia um líquido estranho, era amargo e ao mesmo tempo doce. Quando encostava em minha boca, sua doçura se fazia presente e deixava-me anestesiada, contudo assim que escorria por minha garganta, os lábios ficavam secos e o gosto me fazia querer vomitar. E então eu bebia mais um pouco, amenizando a amargura da bebida. O copo era segurado entre meus dedos, pedrinhas de gelo balançavam pelo líquido amarelado e derretiam pouco a pouco. Minhas orbes negras observavam a figura pálida e cansada se remexer despojadamente entre mulheres e homens desconhecidos, toda vez que o mesmo tocava em um deles, me lembrava de como ele havia me tocado há uma hora. Seu toque quente deslizando por minha pele e seu corpo se chocando ao meu enquanto nós dois sofríamos para encontrar um pouco de ar. Bebi mais um pouco, querendo esquecer daquele momento.

— Suna é atraente - comentou o garoto ao meu lado.

Virei meu rosto para ele, absorvendo seus mínimos detalhes em minha memória. O cabelo cinzento estava bagunçado, a boca inchada e úmida, a jaqueta escura escorregava por seus ombros e deixava exposto um pouco do abdômen marcado dele. Osamu estava encantador àquela noite.

— Não acha? - instigou, levantando a mão e retirando fios que tampavam minha visão.

— Sim... - divaguei. Samu parecia estar alterado, porém não ao ponto de esquecer seu próprio nome, como seu irmão fez.

— Sinto falta de algo - comentou, voltando os olhos para Rintarou.

Fiquei curiosa, observando o mesmo brincar com as orbes enquanto acompanhava os movimentos de seu amigo. Suna dançava lentamente no meio da multidão, as pálpebras fechadas e a boca sussurrando a letra da música.

— O quê? - o gêmeo se aproximou de mim, encarou-me nos olhos e tocou minha bochecha, sussurrando no pé de meu ouvido.

— De ter vocês dois em minha cama.

Naquele momento, o álcool deixou meu corpo e o único sentimento entorpecente que sobrou havia sido a surpresa de escutar tais palavras saindo dos lábios chamativos dele. A ideia de os ter novamente apenas para mim era tentadora, difícil de controlar a ansiedade e excitação em imaginar eles em volta de mim proporcionando-me prazer. Precisei inspirar o oxigênio quase inexistente do ambiente, me estabilizando falsamente enquanto encarava as orbes cinzentas do garoto. Seu rosto marcado demonstrava o quanto queria reviver as memórias de uma transa que tivemos há um tempo atrás. E eu não pude esconder a malícia que percorreu meus olhos assim que mordi a beira de meus lábios avermelhados. Samu sorriu de lado, passando uma mão por minha cintura enquanto sua boca perversa aproximava-se mais de meu ouvido.

— Vamos lá dançar com ele? - sugeriu brincalhão, me puxando para perto de seu corpo.

— Hum... - eu concordei com a voz rouca, sussurrando de volta em sua orelha.

Minhas pálpebras voaram em direção à Suna, admirando o garoto dançar livremente enquanto a música ressoava dentro de sua mente acabada. A imagem que o moreno transmitia era atrativa, engolia para si qualquer alma carente que fosse, fazendo a mesma ficar presa em sua beleza esmagadora e mortal. Suas singularidades eram como joias preciosas difíceis de encontrar e eu valorizava todas as suas características únicas.

Quando o gêmeo iniciou seus passos até Rintarou, o mesmo segurava minha mão em um aperto gentil, tentando não me perder no meio da multidão que estávamos adentrando. Os movimentos selvagens feitos no meio de uma dança eram como ímãs para te fazer dançar loucamente enquanto se embriagava com uma bebida desconhecida. A atmosfera intensa da festa era um abrigo para todas as pessoas depressivas e problemáticas que divertiam-se em anonimato ali. O problema era entender qual era seu limite naquelas circunstâncias.

Assim que nos aproximamos do moreno distraído, Osamu logo chamou a atenção do mesmo enquanto sussurrava algo em sua orelha coberta de brincos. O mais alto voltou sua face pálida para nós, suas orbes amareladas brilhando como um sol da meia-noite.

— Vieram se juntar à mim? - um sorriso despojado tomou sua boca saliente, acompanhado de um toque suave em meu quadril para que ficássemos mais perto.

Eu estava ansiosa para ter seus lábios em mim novamente. Aquele desejo ecoava em minha mente meio alcoolizada.

— Fique perto de mim, Ivy... - suas súplicas foram ditas no contorno de meu rosto. Meus pelos se arrepiaram.

Eu ficarei sempre. Meu organismo dava impulsos para as palavras saírem por meus lábios inchados e úmidos. Todavia, antes que a resposta fosse pronunciada impulsivamente por mim, a sensação das mãos quentes e amplas do Miya eram sentidas por trás, onde o garoto apoiava os dígitos no mesmo lugar em que os dedos de Suna estavam. Eu estava entre os dois rapazes altos, sendo encurralada pelos troncos estruturais e fortes que tinham.

Rintarou voltou a dançar lentamente, levando meus membros inferiores na mesma direção que seu corpo ia enquanto acompanhava as batidas frenéticas da música alta. Podia sentir o aperto significativo se intensificar em minha cintura fina coberta pelo vestido apertado. Osamu estava colado em minhas costas, sentindo minha silhueta se movimentar no ritmo ditado pelo moreno, as palmas de suas mãos me apertavam profundamente, diferente de alguns minutos mais cedo.

— Sunarin - Samu chamou, sorrindo maliciosamente.

O outro subiu o olhar, levantando uma sobrancelha fina. Sentia que sua atenção estava voltada para mim e para como eu me movimentava perto de seu corpo torneado.

— Eu estava comentando algo com Ivy - as mãos calorosas do gêmeo serpentearam por meu corpo marcado, fazendo pequenas carícias perversas - Você lembra daquele dia?

— Qual dia? - joguei meus fios negros para o lado, tomando posse de meus próprios movimentos de dança.

   Rebolei sensualmente entre eles, sentindo o calor penetrar minha derme quente.

— O dia que estávamos juntos na cama de Samu - minha voz rouca saiu antes que meus pensamentos realmente se formassem.

Rintarou me analisou por alguns segundos, logo virando sua face para a esquerda enquanto um riso folgado preenchia o pequeno espaço entre nós.

— Preciso confessar algo para vocês - ele disse, jogando seu cabelo castanho para trás.

— Hum? - o Miya perguntou.

— Meu corpo deseja voltar para aquela noite todos os dias - as orbes meio esverdeadas do rapaz cintilaram em luxúria.

Eu abri um sorriso safado, me virando de costas para Suna e deixando meus dígitos livres brincarem com a cabeleira cinzenta de Osamu. Encarava as pálpebras meio caídas do mesmo, deixando toda a malícia tomar minhas extremidades carentes.

— Vamos para um lugar vazio - falei para o gêmeo, que automaticamente concordou.

Seu braços torneados rodearam as bordas de minha silhueta, me protegendo ao iniciar a longa caminhada em direção aos nossos prazeres. Rintarou nos acompanhava ligeiramente por trás, se esgueirando pelos adolescentes hipnotizados pela melodia viciante que ecoava pela casa desconhecida. O platinado seguia uma trajetória confusa pela residência, fugindo dos olhares inquietos e dispersos que nos perseguia por onde passávamos. Eu confiava em Samu e deixava o mesmo nos guiar para onde quer que fosse o nosso destino.

Os corredores estreitos e poucos iluminados acobertavam nossas segundas intenções enquanto esgueirávamos pelos cantos escondidos do local. Até que avistamos uma única porta de madeira clara em um cômodo aleatório, o espaço estava solitário, não havia jovens por perto e a batida eletrônica frequente vinha baixa em nossos ouvidos sensíveis. Minha escuridão noturna observava a lentidão sensual que os dois garotos em minha frente agiam ao conversarem baixo, Rintarou direcionando seu corpo alto para a entrada que nos esperava.

— Vamos, gatinha? - o moreno me chamou baixinho, dando a visão completa das orbes amareladas.

Meus pés seguiram em linha reta, adentrando no quarto espaçoso e iluminado pela luz da lua cheia no exterior. Olhei em volta com mais cuidado, levando meu foco para a extensa cama de casal que ansiava meu corpo. Um formigamento ansioso percorreu meus nervos.

— Não tem problema usarmos este quarto? - perguntei, passando meus dedos pelo edredom grosso que protegia o colchão.

— Não se preocupe com isso, querida - Miya respondeu, galanteador.

Uma risada nasal saiu de mim.

— Acho que sua preocupação deveria ser outra - escutei Suna dizer com o seu tom grave e arrastado, que deixou minha derme anestesiada.

Ergui minhas sobrancelhas em direção ao maior, tendo o vislumbre malicioso de sua camiseta branca cair aos seus pés em um baque silencioso. O abdômen malhado cintilava com o brilho mínimo que vinha do lado de fora, dando destaque para seus músculos salientes. Ele me encarava, uma expressão de superioridade tomando a bela face pela qual me apaixonava cada dia mais.

— Qual..? - minha pele pegava fogo ao ter o privilégio de observar seus traços.

Suna aproximou-se em passos lentos, deixando minha respiração ofegante apenas com seu olhar mortífero. O moreno parecia dizer milhões de palavras apenas com suas orbes carecidas que chocavam-se contra meus olhos negros como ônix. Assim que estávamos a poucos centímetros de distância, seu indicador tocou meu queixo com leveza, levantando o mesmo para que eu o olhasse de baixo, gerando a habitual tensão entre nós dois.

— Fique preocupada com o que nós vamos fazer com você, linda.

Após suas palavras arrastadas, seu braço caiu ao lado de seu corpo e o que sobrou de nosso contato fora apenas a conexão visual que se sobressaía em qualquer atrito entre nossas peles ou bocas.

— Samu, quer bolar um para relaxarmos? - disse enquanto passava por mim.

Os dois se sentaram na cama, o moreno abria suas perna de forma desleixada, apoiando-se com um dos braços para se manter ereto. Ele observava o gêmeo movimentar suas mãos ligeiramente ao cortar a maconha com uma tesoura — que pertencia a bolsinha preta de Suna. Me joguei no colchão ao seu lado, sentindo minhas costas serem recebidas pelo aconchego dos travesseiros fofinhos. Suspirei alto enquanto minha emoção se acalmava. Cinco minutos voaram e então a pronúncia apaixonante disse:

— Pronto - Miya disse, voltando as pálpebras para mim. Seus dedos batiam suavemente no beck.

Rintarou entregou o isqueiro em minhas mãos inesperadamente.

— As damas primeiro - eu ri com sua fala.

Acendi a chama vermelha que iluminou minimamente o quarto escuro, levando a mesma para o cigarro recém feito e então o colocando na boca sedenta. Traguei ansiosa, buscando sentir a fumaça calorosa tomar minha garganta. Meus olhos se fecharam assim que me droguei com a erva, posteriormente repeti o ato para me completar com a sensação amarga que preenchia meus pulmões. Os segundos se passaram e quando forcei minhas pálpebras a se abrirem, tive a visão dos dois garotos me admirando enquanto a neblina densa escondia meu rosto. Sorri envergonhada, porém não libertei a timidez.

— Porra, Ivy - Osamu soltou, jogando seus fios cinzentos para trás, logo tomando a iniciativa para se aproximar de mim.

Meus dígitos finos entregavam o beck para o mais alto entre nós, porém as palavras do gêmeo me deixaram confusa e o momento de hesitação em minha ação foi o suficiente para o platinado se apossar de meu pescoço exposto. O Miya percorria sua boca inchada por minha pele sensível, dispondo seus braços em volta de meu corpo deitado. Os beijos suaves tomavam a clavícula para si, gerando contrações em minhas costas por conta da sensação fria de seus lábios em mim. A sua mão masculina me segurava forte, impedindo qualquer escapatória que eu tentasse — como se eu fosse escapar. Fui pega de surpresa, contudo o único pensamento que tinha era o quanto eu desejava aquilo.

   Suna olhava, sentado na mesma posição de antes. O cigarro pendia em sua boca volumosa, que pausadamente expelia a fumaça consistente com a essência forte da maconha, deixando o cômodo impregnado com o cheiro exótico. Meus olhos negros fitavam seu rosto inexpressivo camuflado pela escuridão do quarto enquanto sentia o dedilhar dos dedos de Samu em volta de meu quadril, intensificando a tensão por dentro de meu organismo. Minhas memórias trouxeram a imagem do sexo que tive apenas com o moreno, fazendo um formigamento satisfatório aparecer entre minhas pernas cruzadas. Um pensamento percorreu minha mente e impulsivamente, abri minhas pernas torneadas, revelando o que havia entre as mesmas para Rintarou, que apenas observava.

   Via suas orbes meio esverdeadas correrem por meu corpo até que encontrassem a calcinha branca que escondia minha intimidade pulsante. Mordi meu lábio no mesmo instante que o gêmeo mordiscou minha orelha sensível, expressando a excitação que dominava as minhas extremidades para Suna, que agora segurava o beck entre os dígitos esguios. Sua boca libertou a fumaça entorpecente e então disse:

— Samu, agora é a minha vez - o Miya minimizou seu aperto insistente em minha pele, deixando-me carente por ele.

   Os lábios carecidos do mesmo tocaram uma última vez em meu pescoço, como uma despedida. O platinado se afastou, pegando o cigarro da mão do moreno e tragando a erva com vontade. Ele sentou-se de qualquer jeito na cama espaçosa, não se importando com a vista saliente que eu tinha de seu membro endurecido entre a calça. Dei um suspiro sôfrego.

Todavia, enquanto meus olhos baixos analisavam as coxas estruturais de Osamu, sentindo falta do calor de seu corpo, um calafrio preencheu minha derme sensível quando os dígitos frios de Rintarou subiram por minhas panturrilhas desprotegidas, serpenteando pela dobradura de minhas pernas e se instalando lá enquanto sua boca quente beijava-me delicadamente e lentamente. Sua mão direita segurou meu tornozelo suavemente ao afastá-lo para que a visão de meu íntimo fosse maior, gerando em mim a sensação prazerosa da excitação dominar meu interior.

O moreno estava entre mim, tocando seus lábios calorosos pela extensão de minhas pernas. Seu corpo não estava totalmente deitado, porém ele parecia estar próximo de descansar seu tronco no colchão apenas para direcionar sua inteira atenção à minha buceta. Contudo, o mesmo me torturava com seus toques gélidos e lentos por minhas coxas e joelhos, raspando apenas o topo de seus dedos para que eu desejasse mais intensamente a sua pele na minha. Minha respiração começava a se tornar ofegante, os arrepios contínuos acelerando a corrente sanguínea em minhas veias e artérias sedentas pelo prazer que os dois proporcionavam.

Suna mantinha-se calado, apenas trocando olhares comigo. Suas orbes soltavam faíscas quando encontravam meus olhos ávidos por ele. A mão do rapaz reagia às minhas expressões de prazer, iniciando caminhos mais agressivos por meus músculos, os apertando fortemente apenas para escutar os pequenos suspiros inconscientes que escapavam de mim. Segurei firme no edredom, expressando a inquietação que dominava meu gênio pegajoso, sentindo indignação pela lentidão mortal do moreno.

— Pare de torturar ela, Suna - o Miya disse rindo, a fumaça saindo de sua boca.

   Rintarou riu nasalado, debochando de minhas condições. Sua face ainda encontrava-se próxima de minha pele pálida, arrepiando a mesma com a risada que havia dado.

— Babaca - xinguei ele.

   O moreno afastou-se cuidadosamente de minhas pernas, subindo por meu corpo até que nossos rostos estivessem alguns poucos centímetros de distância. Seu peitoral me pressionava na cama, fazendo com que o toque entre nossas dermes ávidas fosse mais intenso. O hálito quente de maconha batia em minha bochecha, me anestesiando por inteira, e seus olhos baixos ofuscavam a lua por conta de seu brilho cativante. Os fios escuros caíam pela testa diáfana, escondendo sua boca inchada enquanto as palavras sussurradas eram ditas no pé de minha orelha.

— Não diga isso, gatinha - o tom grave me fez tremer interiormente - Eu irei te dar prazer adequadamente a partir de agora.

   Um beijo estralou em meu pescoço arrepiado. Logo após isso, Suna se afastou, sentando-se ao lado de Osamu. Fiz o mesmo alguns segundos depois, tendo a visão inesperada, porém privilegiada, dos dois garotos se beijando profundamente enquanto a mão extensa de Rintarou abaixava a calça do gêmeo. A vestimenta escorregou pelas pernas do Miya, acompanhada pela box escura. O platinado encontrava-se nu naquele momento, recebendo carícias libidinosas por sua pele brilhosa. A extensão de seu pau era evidente, fazendo meus olhos ficarem fixos em seu corpo estrutural exposto.

Suna percorria seus dedos da mesma forma como havia feito comigo, levando Samu à loucura com as investidas salientes que o mesmo dava. As bocas deles raspavam levemente, resultado da movimentação constante que faziam enquanto as peças de roupas do mais alto eram tiradas às pressas por este. As dermes quentes e atrativas se chocavam sensualmente, trazendo as silhuetas sedentas para mais perto ao passo que seus lábios beijavam o do outro maliciosamente. Um sentimento de exclusão me dominou, porém a cena deslumbrante do casal excitava cada nervo de meu organismo.

— Está faltando você, Ivy - o platinado comentou, com falta de ar.

Um sorriso dominou minha boca. Me aproximei devagar, jogando o cabelo negro de lado naturalmente. Osamu envolveu minha cintura com seu braço malhado, me colocando entre os dois com um toque delicado. Minhas costas batiam no abdômen do mesmo e seu membro endurecido encostava em minha bunda levemente. Rintarou me encarava fixamente, não escondendo o paraíso afrodisíaco que eram os gominhos de sua barriga, assim como a marcação seduzente em direção ao seu pau. Este se aconchegou novamente por entre minhas pernas, as afastando sem aviso prévio enquanto sua respiração acelerada batia no tecido fino da calcinha branca. Suspirei sôfrega, observando os dedos frios dele tocarem em minha virilha aquecida por excitação.

O choque térmico entre sua pele gélida e minha parte interior calorosa fez um gemido baixo se instalar em minha garganta, deixando o Miya animado por trás de mim. O platinado serpenteava suas mãos quentes por meus quadris, apertando violentamente a cada movimento que Suna fazia em direção à minha buceta. O moreno afastou a roupa íntima de meu gênio, gerando um mínimo atrito entre seus dígitos congelantes e meu clítoris sensível, que acarretou em um espasmo involuntário de minha parte. Eventualmente, os lábios aquecidos e voluptuosos de Rintarou dominaram toda a extensão de minha intimidade para si, percorrendo sua língua ansiosa por minha carne morna e anestesiada.

   A sensação de ser chupada por ele era inexplicável. A excitação consumia minha consciência, fazendo com que eu agisse impulsivamente ao soltar gemidos altos como consequência das carícias em minha buceta. Seus braços estavam entrelaçados em minhas coxas, mantendo as mesmas abertas sem brechas para que eu as fechasse em um espasmo de prazer inconsciente. Suna lambia todo o meu gênio, movimentando sua língua de forma circular ao redor do clítoris dilatado, deixando minha respiração fragmentada a cada volta feita no botão. Sentia a umidade tomar conta de minha pele naquele local, assim como a adrenalina que percorria minhas veias.

   Seu piercing gelado fazia milagres em minha intimidade ao passo que as mãos másculas do Miya atrás de mim transcorriam um caminho certeiro por entre meus seios, os apertando e provocando os mamilos enrijecidos que eram expostos pela falta de um sutiã. Gemidos escapavam por minha boca loucamente, preenchendo o quarto mal iluminado com o eco de minha voz sôfrega e os sons de sucção que Rintarou fazia ao chupar minha buceta agressivamente. A velocidade de sua língua era extraordinária, percorrendo todo o perímetro de meu gênio enquanto estimulava meu clítoris constantemente. Levei minha mão direita nos seus fios morenos, puxando violentamente quando um pico de prazer subiu por meu interior e expressões feias foram libertas por meus lábios.

   Samu me apertava, beijava meu ombro desprotegido e mordia minha pele quente, ficando cada vez mais duro. Em um momento de tensão sexual, fechei minhas pernas, lutando contra a força que Suna fazia para as manter abertas. Eu pressentia o orgasmo.

— S-Suna - falei suplicante, tentando sem sucesso afastar seu rosto de minha buceta.

   O moreno continuava a chupar minha buceta, causando o escorrimento de um líquido gelatinoso pelas paredes de meu gênio. Gemi alto, buscando por oxigênio no ambiente abafado e caloroso. Meus olhos negrumes como a noite encontraram-se com o amarelado das orbes de Rintarou, que ainda estava com a face por entre minhas coxas. Seus lábios estavam vermelhos e molhados, tornando sua aparência extremamente sensual. Fechei minha pálpebra em busca de me acalmar.

   Realmente, Suna era inexplicavelmente bom em tudo.

   Quando voltei a enxergar o cenário escuro, vislumbrei o moreno buscar uma camisinha em suas roupas largadas pelo chão. Me animei novamente, afastando meu corpo do gêmeo atrás de mim que estava ávido por aquela sensação de prazer. Desta vez meu foco seria de Samu, eu estava ansiosa para foder com ele.

— Samu - chamei por ele, trêmula - Me fode?

   O platinado trocou um olhar com Rintarou, logo sorrindo pervertido.

— Claro - sua mão pegou o pacote que o amigo segurava antes.

   Miya rasgou a embalagem, colocando a proteção em seu pau de tamanho generoso. Me aproximei tímida, tocando seu ombro enquanto me colocava por cima de suas coxas torneadas, porém fui recebida inesperadamente com uma mão no pescoço. O gêmeo não me sufocava com o seu domínio em minha pele, embora demonstrasse quem estava no comando naquela relação. Fui jogada na cama novamente, voltando a estar deitada no colchão macio. Minhas pernas pendiam para o exterior, mas logo foram seguradas pelas mãos firmes de Osamu que as afastavam para cada lado. Segurei minha respiração quando entendi a posição que o mesmo tentaria, e então senti o formigamento tomar minha buceta novamente.

Meus olhos observaram as orbes dele, analisando toda a maliciosidade que era escondida no olhar calmo do platinado. Eu sorri brincalhona, sendo pega de surpresa com seu membro endurecido raspando levemente em minha entrada pegajosa, logo sendo adentrada por ele. Soltei um suspiro assustada, porém animada com o fato de ser fodida pelo gêmeo encantador. Suas investidas eram rápidas e fundas, tocando cada centímetro de meu interior com firmeza ao passo que seus dedos seguravam minhas coxas fortemente, marcando a pele pálida de rosa.

Metia cada vez mais profundo, buscando por meu corpo, trazendo-me mais para a beirada da cama e subindo meu vestido para que expusesse a calcinha branca puxada de lado. Eu gemia, alto. Não escondia meu prazer e não me importava em proferir atrocidades para o Miya, sabendo muito bem que minhas palavras sujas eram incentivos para que ele me arrombasse mais. Podia sentir sua extensão por dentro de mim indo para frente e para trás, me instigando a ter meu terceiro orgasmo na noite enquanto sentia as paredes internas latejarem em excitação.

Quando Samu intensificou sua velocidade, o mesmo líquido viscoso de antes escorreu por mim e um gemido foi pronunciado por minha voz trêmula. Todavia, ele continuava metendo seu pau, buscando gozar assim como eu e quando o pico de prazer extremo o atingiu, sua cabeça caiu para trás, fazendo as gotículas de suor escorrer por sua testa. O peitoral musculoso de Osamu brilhava pelo esforço físico, demonstrando toda a sua sensualidade naquele quarto escuro e quente. Me senti totalmente completa após ter transado com os dois, mesmo que com Suna tenha sido escondido.

*
oi gente k
sinceramente, eu nem sei o que dizer. eu não ia mais escrever nervous, mas eu reli essa fanfic e vi que tinha muito potencial...
por favor, não pensem que vou continuar até o final, mas também não desistam, talvez eu realmente continue.

enfim, espero que aproveitaram ;)


sem revisão!!!!!!

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