#𝟑𝟕 - 𝖲𝗈𝖻 𝐏𝐨𝐮𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐥𝐡𝐚𝐬 𝖻𝗎𝗌𝖼𝖺𝗆𝗈𝗌 𝗈 𝖿𝗎𝗍𝗎𝗋𝗈
Não ter a figura de Otto Hightower ao lado de Aegon criava algumas lacunas bem visíveis até para a Rainha Alicent Hightower, ela se dividia entre verificar se Heleana estava pelo menos comendo, o que depois da morte de seu filho tinha se tornado algo raro, e ver como as decisões de Aegon poderiam acabar levando a guerra para um lugar pior. A Rainha verde não sabia onde se pai estava, com Gwayne em Vila Velha com Daeron e seus outros filhos afastados dela, a solidão de Alicent era cada vez mais comum, vagueando de um lado para o outro, procurando incessantemente um lugar que ela fizesse a diferença.
Enquanto a rainha estava perdida, uma pessoa aproveitava a sua posição ao lado do rei, Criston Cole, que anos antes era apenas um guarda de baixa patente, se via hoje em uma posição que jamais tinha sonhado na juventude, como Mão do Rei, posição que era sempre dada a um nobre não só de grande influência, mas próximo ao rei, seus anos vigiando o príncipe, agora rei, Aegon e seus irmãos tinham - finalmente - rendido frutos ao seu lado. Na ocasião, em uma sala de reunião vazia e sob a mesa do Pequeno Conselho, Aegon alisava sua bola de mármore em silêncio, encarando Cole.
── Onde está o Aemond? ── O silêncio foi quebrado pelo rei.
── Ninguém sabe o paradeiro do Príncipe, Majestade. ── Cole engoliu seco. ── Mas Vhagar está aos arredores de Porto Real, ele não deve estar longe, na cidade talvez.
── Desde que aquela meretriz o enganou ele não é mais o mesmo, ele ama a Drasilla, esse é o erro dele. ── Aegon alisava o próprio rosto. ── Mande guardas atrás dele, preciso do Aemond aqui.
── Mas antes ... ── Cole se limitou a dizer, se levantando devagar da cadeira que ocupava. ── Os apoiadores da Rhaenyra fecharam a Goela, com a Tropa Velaryon.
── Os Greyjoy recusaram a nossa oferta. ── Aegon trincou os dentes. ── E os mercenários ainda não chegaram.
── Temos que impor resistência, vamos sitiar nosso exército em Pouso de Gralhas, forçar o Lorde Staunton a apoiar o rei legítimo. ── Cole se aproximou do mapa e colocou o dedo em outro ponto. ── Lideraremos tropas também e saquearemos Valdocaso, isso vai impedir que os negros tomem outro porto e um perto da capital e mesmo se tomarem, não terão muitos suprimentos, terão que recuar e pedir ajuda a Driftmark.
── Certo ... ── Aegon parecia aéreo e pensativo. ── Mandaremos Tyland e os Lannister, até o Gwayne e o exércitos Hightower chegar aqui já erá tarde.
── Eu vou com o exército da cidade e alguns que já estão aqui, Majestade. ── Criston alinhou as costas e olhou o loiro. ── Isso é muito importante para confiar no Tyland, mande corvos a Campina, precisaremos dos homens de seu tio-avô Ormund e do Lord Leo.
── É é ... ── Aegon meneou a mão, se sentando incomodado onde estava antes. ── Pode ir, Sor Criston.
Aegon ainda estava sentido e irritado pelos acontecimentos recentes, principalmente a morte de seu primogênito, ele queria explodir com a cabeça de Drasilla e Daemon, não precisava de nomes para saber que os dois estavam no meio disso, era uma constatação bastante óbvia, o mais velho era a cabeça sanguinária por trás de atrocidades como aquela, já a morena mais jovem era sua executora, o rei não mentiria se assumisse que colocara mais guardas na sua porta antes de dormir e dois dentro dos aposentos, com receio dela invadir o local enquanto ele dorme.
Parte de Criston Cole carregava a raiva e a certeza de que estava lutando pelo lado certo, não havia outro, mas também era uma guerra sangrenta e por mais que o vermelho saltasse as vistas, ela era cinza e dolorosa, estar na capital, em uma Fortaleza Vermelha que acumulava fantasmas, o deixava desconfortável, às vezes quanto mais alto você sobe, pior as coisas ficam, Criston Cole tinha gostado de ter sido promovido como mão do rei, mas entendia a melancolia também estampada nos olhos de todos, ele queria um pouco de movimento, pois no fim do dia ele ainda era um servo da coroa, um guarda real.
O plano desenhado por Cole fez sentido e surtiu um efeito, por dias ele e as tropas da capital avançaram rumo a Baía da Água Negra, a primeira parada efetiva foi Valdocaso, as margens das águas escuras. Sob o julgo de seu comandante, os exércitos em nome de Aegon saquearam a região, não só destruindo muito do que os negros poderiam usar a seu favor, mas também garantindo que pouco ficasse. As Tropas Velaryon ficavam no mar, na Goela, apenas um barco tinha parado em Valdocaso, esse que também tinha sido alvo do ataque.
Assistindo de muito perto o que acontecia, Lorde Staunton, em Pouso de Gralhas, e seus homens continham as investidas do exército guiado por Criston Cole, corvos de socorro foram mandados a Pedra do Dragão, para pedir auxílio a Rainha Rhaenyra Targaryen, o lorde já havia declarado apoio franco aos negros, ignorando o fato de que a proximidade com Porto Real poderia colocar ele em perigo. Em torno da mesa do Pequeno Conselho Negro a rainha se reunia com seus aliados, alguns nomes - no entanto - não eram vistos. Daemon não tinha retornado de Harrenhall, não se sabia se a rainha ou desgosto do Príncipe Rebelde tinha contribuído para isso, Lorde Corlys comandava a Tropa Velaryon ao lado de seu sobrinho e Rhaena estava no Vale sob o julgo de Jeyne Arryn.
── Eles querem chegar até a Goela. ── Jace apontou no mapa, olhando a mãe. ── A carta do Lorde Staunton veio com um tom emergencial, logo eles vão tomar a Pouso de Gralhas.
── Eles não tem como subjulgar a Tropa Velaryon. ── Rhaenys os lembrou.
── Eles vão optar por mercenários de Essos. ── Drasilla deu a volta, parando perto de Jace, mas eles não se olharam. ── Ele detém a Fortuna dos Lannister, de Vila Velha e da Coroa a seu favor, Viserys deixou os cofres de Porto Real cheios.
── Drasilla e Rhaenys, vocês vão voar até Pouso de Gralhas. ── Rhaenyra pegou um pin em forma de dragão e caminhou até um ponto da mesa. ── Vão conter as tropas dos Verdes, depois voar até Valdocaso e recuperar o comando, mandaremos tropas de apoio para a reconstrução quando der.
── A Princesa Drasilla precisa se concentrar em recuperar o apoio da Campina. ── A voz de Rhaenys fez todos olharem para Rainha Que Nunca Foi. ── Eu vou sozinha.
── Nós precisamos de montadores novos para os dragões, é assim que ganharemos essa guerra, estando em maior número. ── Jace rebateu Rhaenys e depois olhou a mãe.
── Mas nós já estamos em maior número. ── Drasilla o interrompeu, mas Jacaerys nem a olhava. ── Precisamos recuperar terreno.
── Eu vou com a Princesa Rhaenys. ── O silêncio de Baela foi rompido. ── A Princesa Drasilla e o Príncipe Jacaerys poderão resolver isso, ele tem razão, ela é uma montadora experiente, saberá como lidar e ajudar novos montadores, além de que não precisamos mandar os dois dragões mais experientes nisso agora, já que não sabemos onde o Príncipe Daemon está e não é bom que a rainha se ausente.
O silêncio se formou, os olhos de Baela estavam em Jace, que claramente não gostou de ter que ficar com a tia, ele ainda remoía o luto por Lucerys, iria àquela guerra por seu irmão e pelo direito da mãe de sentar em seu trono, mas muito mais para vingar aquele que eles perderam. Os olhos lilás de Baela quase suplicavam para que ele entendesse, então ele só confirmou com a cabeça em silêncio e todos concordaram com as ideias que haviam sido dadas a eles.
Desde a perda precoce de Lucerys, parte de Jace ressentia-se da tia, mesmo que ele soubesse que Aemond tinha a culpa, que Vhagar era um dragão velho e instável e que a guerra poderia acabar com qualquer um, mesmo sob todas essas circunstâncias, ele sabia de tudo, mas ainda sim havia uma mágoa, uma mancha que talvez ficasse menor um dia em relação a Drasilla, por quem ele ainda sentia um carinho muito grande, mas agora não havia nada sem ser a dor, mesmo que ele buscasse fundo, vingar seu irmão e dar o trono a sua mãe poderia suavizar isso, ele esperava pelo menos.
A dupla viajou entre Pedra do Dragão e Driftmark, procurando por possíveis bastardos - principalmente - Targaryen, não só de primeira linhagem, mas que às vezes fossem netos ou bisnetos, também havia a possibilidade de que Velaryons de sangue conseguissem lidar com aquela situação, que obviamente não era fácil. A dupla levou dias guiando pessoas até a enseada onde os dragões ficavam, mas era complicado, não era simplesmente combine e pronto, dragões são instáveis e ariscos, alguns não querem ser montados e preferem ficar longe, como Canibal.
As notícias de que sementes de dragão estavam sendo procuradas se espalharam pelos arredores das duas ilhas, algumas pessoas que juravam que eram valirianas de sangue foram atrás de se tornar um montador, mas a história para vários deles se repetia de uma maneira cruel, dragões não são heranças, não são animais de estimação e não são para qualquer pessoa, não era apenas sobre sangue valiriano, era sobre conexão e dessa forma os negros conseguiram mais três montadores para os seus dragões, Addam de Hull montou Seasmoke, dragão anteriormente pertencente a Laenor Velaryon, o que trazia uma sensação estranha a Jace e saudade daquele que chamou de pai por anos. Já Vermithor, o dragão do Velho Rei Jaehaerys, foi montado pelo bastardo de um ferreiro, Hugh Hammer, por último, o dragão da Boa Rainha Alyssane, Silverwing, foi montado por Ulf, o Branco.
Drasilla notava o afastamento cada vez maior de Jacaerys em relação a si, a princesa sabia que auqlea situação só seria resolvida se Lucerys voltasse a vida, mas assim como a dor de perder Rasmus, Aemma, Laena ou Harwin anos antes, não tinha como voltar atrás, não tinha como simplesmente abandonar a situação e a dor que permeava na carne e serpenteava entre os ossos, ela estava lá, a dor do luto não sumia, ela só passava a doer de uma forma que era mais suportável com o tempo, mas o distanciamento dos vivos ainda incomodava.
── Jacaerys. ── Ela chamou o príncipe enquanto o grupo formado por eles e as sementes de dragão desciam pelo descampado. ── Espere!
── Nós não temos tempo, temos que retornar ao castelo e encontrar com a rainha. ── Ele sequer tinha a olhado quando parou. ── A guerra não espera.
── Me culpar não vai trazer o Luke de volta. ── Drasilla falou ríspida. ── Só está nos afastando em uma guerra onde nós estamos perdendo pessoas, se eu ou você morrermos amanhã, aquele que ficar terá que viver com a mágoa de ter como a última lembrança do outro esse tipo de sentimento, é isso que você quer? Essa é a dor que quer carregar?
── Você deveria ter protegido ele ... ── Jace se virou, ainda sério para tia. ── Ele era só uma criança.
── Vocês dois são. ── Ela respondeu. ── E sim, eu deveria e eu fiz o que eu pude, me coloquei a frente dele, mas o Luke voltou, ele me desobedeceu e voltou, Jace. Ele escolheu isso e eu vou me culpar a vida inteira por ele, não é um fardo que você vai querer carregar.
── E porque você não vingou ele ainda? ── O herdeiro do trono deu dois passos a frente. ── Passou da hora de você abandonar qualquer sentimento que tenha pelos verdes.
── Nós não vamos transformar isso em um banho de sangue. ── A expressão da morena nem vacilou. ── Quando dragões brigam, gente inocente morre, tentar punir culpados a todo custo só vai matar inocentes.
── Eu quero perdoar você, eu quero acreditar em você. ── Ele deu passos atrás. ── De verdade ...
── Nós vamos atrás deles, mas não sendo como eles. ── Ela explicou tentando pegar a mão do sobrinho ao se aproximar, mas ele vacilou. ── Você verá Jace, vamos voltar.
O retorno a fortaleza de Pedra do Dragão foi silencioso, as sementes ganharam quartos no castelo para repousarem com mais tranquilidade, conforto e segurança, se iriam alçar aos céus com dragões e lutar uma guerra em nome de Rhaenyra, uma guerra que poderia matá-los em algum momento, eles mereciam pelo menos algum tipo de conforto, a rainha fazia questão que isso acontecesse, mesmo que ela só supervisionasse as coisas por cima.
Quando a dupla voltou dias depois, encontrou a mesa do Pequeno Conselho Negro com algumas pessoas faltam, apesar do retorno de um Daemon irritadiço e no encalço de Rhaenyra, não havia a presença de Baela e Rhaenys, que nesse ponto já deveriam ter retornado de Pouso de Gralhas, perto da rainha também estava Corlys Velaryon, ela forma como o Serpente Marinha gesticulava era possível perceber que não era uma conversa fácil, Daemon em outra ponta da mesa dessa vez dava uma risada de canto e quando Drasilla o olhou com a sobrancelha erguida em dúvida ele só apontou a cabeça para Corlys.
── Eles são filhos do Laenor, majestade. ── Corlys insistiu andando atrás da rainha. ── Com a morte de meu sobrinho, sir Daemion Velaryon e com o Príncipe Joffrey alçando a posição de Herdeiro de Driftmark, é necessário que aja um novo almirante da Tropa Velaryon nos mares, sempre foi assim, um irmão no mar enquanto o outro está no trono de madeira.
── Eles não precisam da minha legitimação para isso. ── Rhaenyra parou e se virou para Corlys. ── Você é o avô deles, pode considerá-los seus netos.
── O que está acontecendo aqui? ── Drasilla quis saber, olhando para Rhaenyra.
── O Lorde Corlys insiste que a rainha legitime dois das sementes de dragão que você e o Príncipe Jacaerys trouxeram a nós como filhos do sir Laenor. ── Daemon se apoiou na mesa com meio sorriso irônico e cruzou os braços. ── Addam e Alyn.
── Filhos do Laenor? ── Drasilla olhou Jace ao seu lado e depois para Corlys. ── Sério?
── Sim princesa. ── O Serpente Marinha confirmou. ── Como os filhos da Rainha, entendo a frustração pelo caso extra conjugal do meu filho, mas eles são sangue Velaryon e um deles até conseguiu domar um dragão.
Os olhos da princesa primeiro foram em Daemon, que rapidamente desviou o olhar, Jacaerys em seu lado ficou claramente desconfortável após ouvir a fala do avê, deu a volta a mesa para se aproximar da mãe, quando então Drasilla e Rhaenyra se olharam, como se as duas conversassem de forma silenciosa, a grande maioria ali sabia dos prazeres a qual Laenor se deleitava, a maioria só não comentava isso em voz alta, ele tinha suas preferências, Rhaenyra sempre soube, Drasilla também, o que só as deixava incomodada com a insistência de Corlys.
── Onde está a Rhaenys? ── A montadora de Flarion quis saber, já deveriam ter voltado. ── E a Baela?
── Minha vó está morta. ── Uma voz foi ouvida de cima da escada, sem meio círculos, sem hesitação, só palavras duras de uma Baela visivelmente abatida e que descia os degraus lentos. ── Encurralamos Criston Cole e a tropa dos verdes, enquanto eu os seguia, Aegon e Aemond a cercaram sob o Pouso de Gralhas e derrubaram ela e Meleys do céu.
── Vocês sabiam disso? ── Drasilla olhou para Rhaenyra e Daemon, suas mãos tremiam, seu olhar então caiu sob Corlys. ── VOCÊ sabia disso?
O silêncio formado por eles era evidente como prova, talvez a recém chegada de Jace e Drasilla não deixou que eles falassem sobre Rhaenys, mas Baela parecia cansada e dolorida, Jacaerys caminhou até ela, amparando a noiva em um abraço, enquanto Drasilla olhava os outros em silêncio, dava para ver o rosto avermelhado de Rhaenyra, como ela não tinha percebido isso antes? Mas seus olhos pararam em Corlys, como se as engrenagens de sua cabeça se movessem devagar, dando passos lentos em direção ao Serpente Marinha que se afastava dela.
── Você ... Está tentando legitimar seus bastardos por cima da morte dela ... ── Não era uma pergunta feita pela princesa, era uma acusação. ── Como ousa manchar a imagem dela?
── Princesa ... ── Corlys ergue as mãos. ── Eles são filhos do Laenor.
── Seu DESGRAÇADO. ── O grito de Drasilla assustou a maioria. ── Ela amou você, foi leal a você quando não merecia e você faz isso assim que ela morre!
A razão faria com quem ela não partisse para cima de Corlys Velaryon ou na pior das hipóteses fosse usando a Coração de Valíria, mas a raiva naquele momento juntou-se a impulsividade e não passou nem perto de ser racional, por pouco ela não acertou o homem, se não fosse por um Daemon rápido o suficiente para pegar Drasilla pela cintura e erguer a irmã que se debatia do chão, a afastando do conflito, os outros assistiam calados o que a princesa em fúria tentava fazer, Jace via nela a mesma ódio e dor que ele sentia pela perda do seu irmão, pois ele mais do que muitos sabiam que a primeira fase do luto era a raiva.
── Pare! ── Daemon falou sério ainda segurando Drasilla. ── Enquanto nós estamos brigando os verdes estão comemorando mais uma vitória.
── Me solte que eu não vou deixar a memória da Rhaenys ser manchada assim. ── Ela ainda tentava se soltar dos braços de Daemon. ── Vai ser rápido que nem eu fiz com o irmão dele.
── Drasilla se acalme. ── A voz de Rhaenyra pediu e a morena a olhou, parando de se mexer. ── Nós temos que pensar na situação maior.
── Voe até a Campina e resolva de uma vez por todas o problema que é o irmão do seu falecido marido. ── Daemon respondeu a soltando.
── Aliados da Campina pediram ajuda a coroa. ── Rhaenyra chamou a atenção de Drasilla, vendo Jace sumir de sue campo de visão com Baela. ── Para conter as tropas dos verdes.
── Você irá sozinha. ── Daemon se afastou dela parando entre a irmã e Corlys. ── Desconte sua raiva neles.
── Eu vou agora. ── Ela rosnou, saindo de perto deles, mas ouviu Rhaenyra a chamar. ── Sim?
── Vá pela manhã, precisamos nos organizar e você descansar. ── A rainha falou calma. ── Eu sei o que você vai dizer, mas isso é uma ordem, princesa.
Drasilla gruinhiu de raiva, subindo pela mesma escada que Jacaerys e Baela tinham seguido momentos antes, se via na sua cara o misto de emoções, entre perder Rhaenys, ouvir aquilo de Corlys e ainda ter que lidar com os assuntos da Campina, tudo isso junto causava nela um desconforto tamanho, a única coisa que lhe coube quando bateu a porta de seus aposentos e foi um longo grito, que assustou os guardas e uma ama que estavam do lado de fora no corredor.
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