# 𝓞𝟒 - 𝖠 𝗎𝗆 𝗏𝗈𝗈 𝖽𝖾 𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮𝗿 𝗽𝗿𝗮 𝗰𝗮𝘀𝗮

[ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎 𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄 : Antes de começarmos esse capítulo, vou ressaltar uma coisa que já tinha dito nos avisos do meu perfil anteriormente, que é: Drasilla e Aemond, que ainda virá a se tornar o casal principal, tem uma grande diferença de idade, tal qual Daemon e Rhaenyra, o que é comum para época e para as histórias. Mas eles não terão qualquer relação antes que o Aemond também seja maior de idade. Também realizei uma mudança lógica para a história, a sequência de nascimento dos filhos da Alicent e Viserys é Aegon, Aemond e Helaena, assim como a Alicent teve gestações curtas e os filhos todos nasceram prematuros, sendo a pobre da Helaena a mais deles, isso para que cronologia que eu idealizei possa ser mantida e o Aemond já tenha quase 1 ano quando a Drasilla retornar após dois anos fora. É isso, boa leitura. ]

Foi uma jornada de descobrimento, quando eles voaram para Pentos daquela vez, vindos de Dragon Stone, não foram sozinhos, Drasilla chegou a pensar que o dragão estava os seguindo para o abate, não era uma ou duas vezes em que a jovem ouviu histórias sobre dragões selvagens que atacam outros ou até mesmo sobre um dragão que comia a carne dos dragões que matava, o que causava arrepios.

O dragão negro não se aproximava, ficava longe, mesmo em Pentos, onde Drasilla passou a maior parte do tempo, eles eram silenciosos o suficiente e também guardavam segredos, gostavam de ter dois dragões adultos em suas terras, tinham certo receio com a princesa, mas ainda sim preferiam ter Drasilla como aliada.

Ela nunca chegou a subir no dorso de Sigmis, a dragão não permitia, no máximo voava ao lado dela e de Flarion, deixando ambos se aproximar, caçava com o jovem dragão, de quem era bem maior, na cabeça de Drasilla Sigmis tratava Flarion como um filho, mas ela nunca pode provar isso de fato.

Era um dia quente quanto o servo trouxe a notícia, a guerra contra a Triarquia havia sido vencida por Daemon, na ocasião Drasilla estava em Driftmark, sorriu com gosto ao lado de Laena Velaryon, uma querida amiga, quando soube da notícia, Rhaenys estava mais tranquila, mas não tirava o olho de Drasilla.

— Ele vai voltar para Kings Landing. — A mais velha sugeriu. — Talvez você devesse fazer o mesmo.

— Eu não vou pisar lá de novo, não com Viserys lá. — Ela respondeu de pronto, então Leana tomou suas mãos junto as dela. — O que foi?

— Pelo que você conta, Daemon é seu irmão favorito. — A garota insistiu, sob o olhar da mãe. — Ele está a dois anos longe, você está a dois anos longe, volte para casa.

— Eu já falei que lá não é minha casa. — Ela tentou puxar as mãos, mas a prima segurou. — Leana ...

— Ela tem razão. — Rhaenys se pronunciou, se levantando de onde estava. — Essa poderia ter sido a última batalha do Daemon, mesmo que eu acredite que ele não vai nos dar paz tão fácil, mas você gosta dele e ele ama você. Volte, por ele.

Não foi fácil dobrar Drasilla, mesmo que Leana e Rhaenys não tivessem tocado no assunto novamente isso ficou na cabeça da garota, até que em uma noite ela estava arrumando as coisas, preparada para voar de volta para Kings Landing, acariciando Flarion, olhando para Sigmis deitada de longe, ela não poderia voltar com esse dragão agora, tinha pedido uma certa discrição quanto ao dragão selvagem que a seguia sem um motivo aparente, não sabia ao certo qual a conexão entre elas e Flarion também era ciumento.

Drasilla precisava fazer Sigmis entender, então caminhou sozinha pela praia, até a campina, em Driftmark, parando em uma distância segura para o dragão, Sigmis a olhou, com certo desdém, a dragão fazia o que bem queria, quando queria, seguir Flarion e Drasilla parecia uma diversão para ela. A garota fez uma reverência, a dragão apoiou a cabeça sob as patas a olhando, bastava um fogo e Drasilla seria apenas a história do que um dia foi, não sabia seque se a dragão iria de fato a entender, mas ela precisava tentar.

Eu vou voar até Kings Landing e sei que você talvez nos siga. — A voz de Drasilla em alto valiriano ecoava. — Fique em Driftmark, para sua segurança, volte para Pedra do Dragão se quiser, mas não nos siga.

Um silêncio foi feito, cortado por um barulho que Sigmis fez ao não gostar do que ouvia, Drasilla ergueu a mão, achando que enfim poderia tocar o dragão, mas ela mostrou a boca, preparando chamas, isso fez a garota vacilar.

— Tudo bem, eu entendi. — A jovem meneou a cabeça se afastando. — Desculpe.

Na noite que se estendia ela voou no dorso de Flarion até Kings Landing, Drasilla agora tinha 16, quase 17 anos, tinha cabelos mais longos, uma cacatriz no braço direito, além de algumas mágoas por esse tempo longe, ela ainda ficava desconfortável em pensar em encarar Viserys, ela iria por Daemon, tinha saudades de Rhaenyra é claro, mas tinha mais ainda do seu irmão. 

Ela pensou em deixar seu dragão no Fosso, mas Flarion planou até pousar no pátio central, os guardas estranharam, os dragões não pousavam lá, ficavam no Fosso ou no pátio em anexo a ele, logo um grupo saiu de dentro da fortaleza e cercou o animal, a garota sob a cela ergueu o corpo, costumava voar em Flarion com o corpo colado ao dele, mas agora o vendo não a atrapalhava, quando ergueu os olhos pode ser vista pelos guardas.

— É assim que vocês recebem a irmã do rei? — Ela falou rindo. — Voe para o Fosso, eu vou ficar bem. — A ordem foi dada a Flarion, saltando do dorso dele.

O dragão ajeitou-se, se afastando de Drasilla e erguendo voo, os guardas ainda estavam de armas em punho e apontando para ela, foi então que emergiu em meio aos homens um específico com armadura prateada, empurrando os outros para o lado e chamando-os de idiota, era Sir. Cadmus Stark, aquele que era guarda pessoal de Drasilla. Cadmus era 4 anos mais velho que ela, jovem e ao mesmo tempo valente, era sobrinho do atual Lord Stark, filho de seu irmão mais novo, depois de praticamente dois anos, agora ele tinha 20, quase 21 anos, ainda era alto e forte.

Quando Drasilla sumiu ele sentiu uma enorme culpa e até mesmo ofereceu ao rei que ele fosse buscá-la sabe-se lá onde a princesa tinha se metido, mas Viserys proibiu, ela que lidasse com suas ações, o guarda se puniu, era a primeira vez que o rei confiava nele para algo tão sério, ele sabia que só estava lá por ser um pedido pessoal de seu tio, se não seria um guarda qualquer, tinha que se fazer provar.

— Idiotas, é só a princesa Drasilla. — Ele resmungou afastando alguns guardas. — Podem ir, eu escolto ela para dentro.

— Só a princesa Drasilla? — Ela riu se aproximando dele. — Assim você me magoa, Sir. Cadmus.

— Eu sei que você vai superar, princesa. — Ele se manteve sério dando as costas a ele. — Vamos, vou levá-la a seus aposentos e comunicar ao rei sobre sua chegada.

— Eu ainda tenho aposentos aqui? — Ela caminhava atrás dele.

— Claro, o rei pediu que deixássemos seu quarto como gostava, para caso quisesse retornar. — Cadmus respondeu olhando por cima do ombro.

— Certo. — Ela olhou pra ele e depois desviou o olhar. — E o Daemon? Ele já voltou?

— Não, mas vossa alteza já comunicou que está voando de volta para Kings Landing e deve chegar pela manhã. — O guarda respondeu.

Os dois andaram em silêncio, subindo as escadas, haviam tantos degraus que Drasilla sentia as batatas da perna arderem, não se lembrava que eram tantas assim, parecia desacostumada, mas de fato se iria permanecer ali por um tempo era algo que faria constantemente. O seu quarto não ficava tão ao alto, mas ainda eram degraus demais, quando chegaram a frente da porta Sir. Cadmus abriu e Drasilla entrou, parecia que ela tinha saído na noite anterior, tudo estava no lugar, não empoeirado, mas impecável. O picarreio dele chamou atenção dela, Drasilla se aproximou da porta, onde ele estava parado, mas quando foi fechar a porta o pé dele a impediu.

— Dá licença? — Ela falou o encarando.

— Vai ficar de ver agora, alteza? — Ele perguntou segurando a porta.

— Isso não lhe diz respeito. — Ela tentou usar a força, sem sucesso.

— Eu sou mais forte e estou segurando a porta. — Ele relembrou o óbvio. 

— Sentiu minha falta, Sir. Cadmus? — Ela riu cruzando os braços. — Não sabia que seu apresso por mim era tão forte.

— Você era meu dever, princesa. — Ele respondeu se inclinando para ela. — Eu não falho em meu dever.

— Você falhou, eu fui embora. — Drasilla também tinha a língua afiada.

— Preciso saber de suas intenções, não posso falhar de novo com o rei.

— Lamento te desapontar, guarda! — Ela falou empurrando ele para fora com as duas mãos no peito. — Mas minha vida não lhe diz respeito.

A porta bateu Cadmus ficou a olhando, ele de fato tinha sentido-se preocupado com ela, primeiro pelo seu dever e depois por ela, Drasilla era instável e jovem, por um tempo ele considerou que ela estivesse morta, depois, ao receber notícias dela por meio dos enviados de Rhanys, ficou mais tranquilo e pensou em ir atrás da princesa, mas o rei proibiu, ela teria que lidar com as coisas ela mesma, sozinha.

Ele deixou a princesa em paz, Drasilla estava cansada, deitou em sua cama após retirar toda a roupa e desfazer as tranças do cabelo, embrulando-se por completo, pegando no sono logo. Na manhã seguinte o rompante de sua porta a assustou, a garota acordou aos gritos puxando a coberta, pensando ser um dos guardas, mas o que seus olhos veem é outra coisa, uma pessoa que logo está rindo com a cena que vê da tia assustada e se cobrindo, como se um amante tivesse fugido de sua cama as pressas, Drasilla sentiu saudades do barulho da risada de Rhaenyra.

— Quem estava aqui com você? — A loira quis saber pulando na cama.

— Ninguém, eu costumo dormir assim. — Drasilla bufou empurrando a coberta para os lados e saindo nua da cama. — Costume em Pentos, é ótimo para relaxar.

— Seeei . — Rhaenyra riu deitando na cama. — Fez mais algo dos costumes de Pentos por lá?

— Que? — A morena exclamou já vestindo suas roupas. — Claro que não, que acusação é essa?

— Nenhuma, você que estava nua. — A outra riu se levantando. — Vim te chamar, ele chegou, os lordes já estão se reunindo na sala do trono.

A dupla caminhava de braços dados pelos corredores, sorrindo, como Drasilla sentia falta de Rhaenyra, o que ela não sentia falta eram das roupas pomposas da corte, não via necessidade de tanto luxo quando estava fora, na verdade teve que usar um vestido da outra princesa, já que tudo que tinha no seu armário tinha ficado pequeno depois de dois anos. Quando chegaram na sala do trono elas se dividiram, Rhaenyra seguiu por um lado e Drasilla para o outro das pessoas reunidas, se misturando na multidão que formava um corredor que ia da porta até o rei, onde ambas pararam perto.

Pouco depois dele entrou, estava de cabelos curtos, usava uma coroa feita de materiais que não parecia o mesmo das outras que ela conhecia, era mais rústico, simples. Drasilla vinha caminhando entre as pessoas, esperando que ele olhasse para o lado dela, foi breve, quando ele a encarou e ela acenou, depois se virou para Rhaenyra, em quem demorou bem mais observando a loira, nesse ponto Drasilla já estava de pé próxima as pessoas que estavam mais perto do rei.

Enquanto Viserys conversava com Daemon, o olhar da mais nova estava em outra coisa que não era em seus irmãos, percebia como Daemon não tirava os olhos de Rhaenyra, sempre virando as orbes para o lado que ela estava, já a sobrinha não encarava outra coisa que não fosse o tio, isso deixou Drasilla curiosa sobre como a relação deles estava se desenvolvendo, sobre coisas que não passava pelos olhos dela, mas claro ... Não pode se apegar a uma pessoa por muito tempo, já que não muito depois notou que alguém a encarava.

Ela havia decidido que não gostava de ter Sir. Cadmus na sua cola o tempo todo, não gostava mesmo, se tornaria divertido aquele jogo de se manter longe dele, de brincar de gato e rato. Quando a cerimônia acabou Drasilla tinha perdido Rhaenyra de vista, a questionaria depois, poderia então dispersar-se na multidão, queria ver como Flarion estava depois de tanto tempo longe do Fosso, se estava bem lá, estava de certo quase passando para fora da sala do trono, quando alguém a agarrou pelo braço.

— Espere princesa. — A voz grossa de Cadmus Stark incomodou a jovem. — O rei solicita a sua presença na sala de chá.

Ela até tentou puxar o braço, mas não houve chance, Cadmus era maior que ela, mais forte, a faria ir mesmo contra sua vontade. A garota caminhou pelos corredores, sempre com o guarda a seu encalço, ela olhava de relance por cima do ombro, para garantir que ele ainda estava lá, mas pelos passos pesados ela sabia, só torcia para não ser. Quando parou na frente da porta da sala de chá ela prendeu a respiração por segundos, o guarda a abriu e lá ele viu uma pessoa sentada no sofá, em seus braços havia um bebê, era Viserys.

A jovem entrou, o rei percebeu logo que era ela, inclinou a cabeça para o lado, a olhando po breve, a criança em seus braços se mexeu, deveria ter próximo de um ano ou mais que isso, não importava, Drasilla andou devagar, parando próximo a ele, Viserys indicou com a cabeça para que ela sentasse no outro sofá a sua frente, Cadmus fechou a porta e o silêncio permeou.

— Porque me chamou? — Ela quis saber.

— Você voltou e nem veio ver o seu rei, seu irmão. — Ele ninava o menino sem olhar pra ela.

— Quem é esse? — A jovem inclinou o corpo, o bebê de cabelos brancos se mexia um pouco, tinha bochechas rosadas. — Rhaenys me falou de um bebê mas achei que ele fosse mais velho.

— Esse é o Aemond, é o segundo filho, o mais velho a que nossa prima se referiu era o Aegon. — Ele tocou o nariz do bebê com o indicador. — A rainha está grávida novamente, espero que seja uma menina.

— Ela é uma parideira fantástica, não perdeu tempo. — O comentário de Drasilla fez Viserys a encarar sério. — Desculpe.

— Tudo bem. — Ele se levantou devagar. — Quer segurá-lo?

— Não, obrigado, eu nã... — Era tarde demais para negar, Viserys já colocava o bebê nos braços dela, o jovem bebê de pele clara e olhos lilás encarava Drasilla, agora parecendo acordar. — Que criaturinha nefasta. Tem seus olhos.

— Não. — Ele negou balançando a cabeça. — Tem os seus, os mesmos olhos do nosso pai.

— O nome dele é uma tentativa falha de homenagear o Daemon? — Ela encarava o pequeno Aemond que se aninhava em seu colo. — Só não é pior do que dar ao mais velho o nome do conquistador, por favor diga que não vai chamar o outro bebê de Visenya, caso seja uma menina.

— Não. — O rei riu se sentando de volta onde estava antes, estava cansado. — Rhaenyra me fez prometer que esse nome era dela, caso tivesse uma filha. Pensei em outros.

— Se falar Drasilla eu mato você agora. — Ela estreitou os olhos.

Viserys não sabia se ela estava falando a verdade ou se estava brincando, preferiu não arriscar, mas de fato ele sentia falta dela, Drasilla era um ponto obscuro, apesar de ter seu brilho, a forma como ela podia se esgueirar por entre as coisas e pessoas deixava o rei um pouco invejoso, Viserys não queria ser rei, le se candidatou pois achou que fosse o certo a se fazer. O bebê dormiu logo, Drasilla ficou o encarando por alguns segundos, até que Aemond espirrasse e ainda permencesse dormindo, Drasilla odiava bebês, então se levantou logo colocando-o de volta nos braços do pai.

— Eu preciso ir, ver como o Flarion está no Fosso, ele não está acostumado. — Ela passou as mãos pelas roupas, tiraria aquela aberração de vestido logo.

— Você não vai fugir? Vai? Ir embora de novo. — O rei quis saber.

— Não sei, sinto saudades da Rhaenyra, então devo ficar por um tempo.

— Você não precisa ir embora, Drasilla. Kingslanding é a sua casa também. — Ele reiterou.

— Não sei se me sinto assim. — Ela deu um suspiro, levando a mão a testa, não gostava de pensar como aquelas paredes a sufocavam. — Pode tirar aquele guarda do meu pé? Você é o rei.

— Eu acho que nem se eu quisesse o Sir. Cadmus sairá da sua sombra agora. — O rei riu bem humorado. — Ele se sente culpado por ter te deixado sumir, acho que as atitudes dele são uma resposta a isso e é culpa sua.

— Certo ... — Aquilo não merecia discussão, então Drasilla só deu as costas a ele.

Quando ela saiu pela porta não havia nenhum Cadmus Stark lá, apesar de alguns guardas, então ela andou pelos corredores até seu quarto, trocou de roupa e saiu, as roupas que usava agora eram bem mais leves, fáceis de usar para voar, ela não iria embora, mas de certa forma precisava se sentir livre. O caminho até o Fosso dos Dragões não era longo, ela cobriu o rosto com um capuz, não queria topar com mais nenhum conhecido.

Ao chegar passou por cuidadores de dragão e desceu as escadas, até uma das grutas, sabia que não deveria mexer com outros dragões, mas seus olhos não deixavam de ser curiosos, quando chegou até onde Flarion estava, com uma tocha em mãos, o jovem dragão que dormia a olhou, ela sorriu, ele esticou a cabeça ficando quase perto dos pés ela, sentia falta de ser só ambos, sem Sigmis que voava por perto, após o carinho ele se ergueu, acima dele havia um grande buraco, por onde o dragão podia entrar e sair, já ela teve que dar a volta e subir as escadas novamente até o pátio.

Uma vez lá em cima uma figura veio correndo, subindo as escadas até o pátio, meio ofegante Cadmus Stark parecia vermelho também de fúria, ele tinha saído um momento para cumprir a ordem de seu comandante e quando voltou a princesa já tinha saído da conversa com o rei, com sorte, Viserys contou para onde ela tinha ido.

— Princesa Drasilla...— Ela puxava o ar de volta para dentro enquanto ela olhava para seu Flarion vindo em sua direção. — Merda!

— Ele não vai queimar você, soldado. — Ela riu. — Não posso garantir que não te coma, ele adora mal passado.

— Não ouse ... — Cadmus estreitou os olhos vendo-a subir no dorso do dragão branco. — O rei está preocupado com seu paradeiro, para onde vai.

— Você é o rei agora? — Ela respondeu. — Se eu fosse você se afastava, ele pode acertar o rabo em você quando voar e eu só vou dar uma volta, não se preocupe.

O guarda deu longos passos para trás, a princesa alçoou voo para o céu, ela tinha voado por tantos lugares, mas gostava dos ventos de Kingslanding, sentia falta daquilo. Do pátio Cadmus olhava para onde o dragão foi, sumindo entre as nuvens, era fácil quando considerava que Flarion era um dragão branco.

— Perseguir a princesa sem um dragão vai ser um trabalho impossível, meu jovem. — Um dos cuidadores de dragão falou alto e riu de Cadmus. — Sendo a Drasilla é quase impossível.

— Eu gosto de um desafio. — Cadmus respondeu se afastando e saindo do pátio.

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