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𖹭⠀࣭⠀ֹㅤ Planejando um casamento e, talvez, criando um planejamento familiar? ⊹ㅤ ㅤ゜★
❛ Rio Vidal e o desejo de multiplicar. ❜
2.832 palavras
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UM MÊS SE PASSOU, e Agatha já estava profundamente envolvida nos preparativos para o casamento. Sua agenda, antes já preenchida com compromissos da empresa e da maternidade, agora era dominada por reuniões com planejadores de eventos, degustações de menus e escolhas de decoração. Ainda assim, o nervosismo começava a transparecer, especialmente quando pensava nas possíveis ausências e presenças que marcariam aquele dia.
Sentada em seu escritório em casa, Agatha estudava amostras de convites de casamento, todos com fontes caligráficas e acabamentos dourados ou prateados. Jennifer estava ao seu lado, servindo de conselheira, enquanto Alice e Rio brincavam com Nicky no quintal. Ebony estava aninhado em sua almofada, observando tudo com indiferença felina, enquanto Señor Scratchy explorava um canto da sala.
─── Você precisa relaxar, Agatha ─── Jennifer disse, empurrando uma xícara de chá para a amiga. ─── Não é a lista de convidados que vai definir se o casamento será um sucesso ou não.
Agatha suspirou, passando os dedos pelo cabelo.
─── É fácil para você dizer. Você teve um casamento perfeito, com tudo no lugar. Eu garanti isso. Eu só... Eu quero que seja especial, para mim e para Rio. E, para ser honesta, a ideia de Evanora não aparecer... não ajuda.
Jennifer levantou uma sobrancelha.
─── Ah, então a rainha do gelo ainda não respondeu ao pré convite?
─── Não ─── Agatha admitiu, mordendo o lábio inferior. ─── Nem um telefonema, nem um e-mail. Nada. Aposto que ela está planejando alguma desculpa elaborada para justificar a ausência ou pior, uma forma de estragar tudo. E, ao mesmo tempo, a família de Rio está mais do que disposta a atravessar o oceano para estar aqui. É um contraste desconfortável.
Jennifer deu de ombros, tentando oferecer algum consolo.
─── Talvez seja melhor assim. Você sabe que ela não tem o hábito de trazer boas energias. Por outro lado, a família de Rio parece adorável. Você já sabe quantos estão vindo?
Agatha pegou uma folha com anotações e começou a listar.
─── Os pais dela, claro, a avó, três tios, duas tias, um batalhão de primos... Acho que são dezessete pessoas no total. Ela disse que a cultura porto-riquenha é de famílias grandes, então já era esperado. Mas... meu Deus, como vou acomodar todo mundo? Só tenho dois quartos de hóspedes e Rio encheu um deles com amostras de flores para o casamento!
Jennifer riu, balançando a cabeça.
─── Você está exagerando. Vocês têm espaço suficiente, e, se não tiverem, podemos ajudar a organizar hotéis. O importante é que eles querem estar aqui para celebrar vocês. Você não acha isso incrível?
Agatha respirou fundo, permitindo-se um pequeno sorriso.
─── É, eu acho. Só preciso lidar com essa... sensação estranha. É um misto de felicidade por Rio e... mágoa pela minha mãe.
Jennifer colocou a mão sobre a de Agatha.
─── Você está construindo algo novo, Agatha. Algo seu. E, se Evanora não consegue valorizar isso, o problema é dela, não seu. Foque na sua felicidade e nas pessoas que querem estar ao seu lado.
A porta do escritório se abriu nesse momento, revelando Rio com uma expressão divertida. Ela estava segurando um catálogo de flores, claramente mais interessada em provocar do que participar do planejamento.
─── O que foi?
Agatha perguntou, franzindo a testa.
─── Nada, só vim avisar que Nicky disse que quer entrar com Señor Scratchy na cerimônia. Ele acha que o coelho precisa de um smoking
Rio respondeu, tentando não rir. Agatha fechou os olhos por um instante, como se reunisse paciência, antes de abrir um sorriso cansado.
─── Claro, porque o coelho não pode perder o destaque no dia mais importante da minha vida.
Jennifer começou a rir, e Rio se aproximou para deixar um beijo na testa de Agatha.
─── Vai ser perfeito, Aggie. Mesmo com coelhos de smoking.
Rio percebeu quase imediatamente a expressão de Agatha, o cansaço e a melancolia que transpareciam apesar do sorriso forçado. Ela puxou uma cadeira e sentou-se ao lado dela, deixando o catálogo de flores sobre a mesa e segurando sua mão. Jennifer, captando o clima, levantou-se discretamente.
─── Vou ver como Nicky está indo com a Alice lá fora
Disse ela, piscando para Rio antes de sair do escritório. Quando ficaram a sós, Rio apertou suavemente a mão de Agatha.
─── Mi vida, o que está acontecendo? Você não parece muito... você mesma hoje.
Agatha soltou um suspiro pesado e desviou o olhar para a janela. Lá fora, as risadas de Nicky podiam ser ouvidas enquanto brincava com Alice.
─── Eu só... estou cansada, eu acho. Tem sido muito, Rio. Planejar o casamento, manter o trabalho em dia, cuidar de Nicky... e a questão com minha mãe não tem sido boa
Rio inclinou a cabeça, estudando Agatha com uma ternura que sempre a desarmava.
─── Ela ainda não respondeu, né?
Agatha balançou a cabeça lentamente, sem conseguir esconder o pesar em sua voz.
─── Não. E eu sei que não deveria importar tanto. Sei que tenho você, Nicky, nossos amigos... Mas é difícil, sabe?
Rio suspirou e se aproximou mais, levantando a mão de Agatha para beijá-la.
─── Claro que é difícil. Mas, Aggie, você é incrível. E não precisa do reconhecimento dela para provar isso. Olha só o que você construiu, o que estamos construindo juntas.
─── Eu sei…
Agatha respondeu baixinho, mas a vulnerabilidade em sua voz denunciava a ferida que ainda estava ali, aberta. Rio soltou a mão dela por um momento, apenas para segurar seu rosto com delicadeza.
─── Escuta, se ela não vier, será porque ela escolheu não fazer parte de algo lindo. E isso é problema dela, não seu. Você tem a mim, e eu sempre estarei ao seu lado, Aggie. Sempre.
Agatha piscou rapidamente, tentando dissipar as lágrimas que ameaçavam cair. Ela não gostava de se mostrar tão vulnerável, mas, com Rio, parecia inevitável.
─── Você tem um jeito irritante de me fazer sentir melhor.
Ela disse com um sorriso trêmulo, embora o tom fosse de brincadeira. Rio sorriu de volta, aquele sorriso caloroso que parecia acender todo o cômodo.
─── Alguém tem que equilibrar a sua tendência de transformar tudo em um drama de filme noir.
Agatha revirou os olhos, mas o gesto foi mais leve do que usual.
─── Eu só... Eu só queria que ela enxergasse. Que ela visse quem eu sou agora, o que eu construí.
─── Ela provavelmente vê, Aggie. Só não sabe lidar com isso. ─── Rio respondeu, sua voz tranquila. ─── Mas, no final das contas, não é sobre ela. É sobre você, sobre a gente. E, acredite, quando você estiver andando até mim naquele dia, nada vai importar além de você.
As palavras de Rio eram simples, mas carregadas de tanta sinceridade que Agatha sentiu o aperto no peito afrouxar um pouco mais. Ela segurou as mãos de Rio, apertando-as com força.
─── Eu tenho muita sorte de ter você.
Rio ergueu uma sobrancelha, um sorriso brincalhão surgindo em seus lábios.
─── É, você tem mesmo.
Agatha riu, balançando a cabeça.
─── Convencida.
─── Só estou sendo honesta. ─── Rio deu de ombros, inclinando-se para roubar um beijo suave antes de continuar. ─── Agora, que tal a gente fechar esses catálogos e ir fazer alguma coisa que não envolva cores de guardanapos?
─── Tipo o quê?
─── Tipo levar o Nicky para um sorvete.
Agatha sorriu, relaxando pela primeira vez em horas.
─── Isso soa perfeito.
Rio se levantou, puxando Agatha junto, sem soltar sua mão. Juntas, elas saíram do escritório, deixando para trás as preocupações e voltando para o que realmente importava: a família que estavam construindo, uma cheia de amor, risadas e, claro, alguns dramas perfeitamente dosados.
(...)
AS RUAS DE WESTVIEW ESTAVAM TRANQUILAS NAQUELA TARDE ENSOLARADA, com o som de risadas infantis ao fundo e o burburinho suave de conversas nas calçadas. Agatha caminhava ao lado de Rio, os braços enlaçados em um gesto que era ao mesmo tempo casual e íntimo. Nicky, alguns passos à frente, corria animado até o pequeno carrinho de sorvetes na esquina, acenando para os vizinhos como se fosse o prefeito da cidade.
Rio observava a cena com um sorriso suave, sentindo algo quente se formar em seu peito. Westview tinha um jeito de parecer um refúgio. Ali, não havia flashes de câmeras tentando capturar cada momento, nem perguntas invasivas sobre sua vida pessoal. Era só ela, Agatha e Nicky, vivendo algo que parecia assustadoramente próximo da felicidade completa.
─── Não corra tanto, Nicky!
Agatha chamou, mas seu tom era mais de carinho do que repreensão.
─── Estou só apressando o sorvete, mamãe!
Ele respondeu, rindo, antes de se virar para cumprimentar mais um vizinho. Rio riu baixo, apertando suavemente o braço de Agatha.
─── Acho que ele já conhece mais gente aqui do que eu.
─── Ele é sociável. Puxou a mim.
Agatha respondeu, sorrindo de lado. Rio a olhou de canto de olho, arqueando a sobrancelha.
─── A você?
─── Claro. Por que a dúvida?
─── Bem, porque você tem aquela coisa de “rainha do gelo” que assusta as pessoas.
─── E ainda assim, você me conquistou.
Agatha provocou, erguendo o queixo em desafio.
─── É, bom… ─── Rio sorriu, inclinando-se para um beijo rápido. ─── Eu gosto de desafios.
Elas riram juntas, antes de chegarem ao carrinho de sorvete onde Nicky já estava decidido sobre seus sabores: morango e baunilha. Enquanto Agatha fazia o pedido, Rio olhou ao redor. Havia algo quase mágico naquela pequena cidade. Era tão diferente de tudo o que ela havia conhecido, tão diferente da vida frenética que ela levava antes.
E então seus olhos caíram sobre Nicky, sentado em um banco próximo, os pés balançando enquanto lambia o sorvete com uma concentração que só uma criança podia ter. Ele parecia tão genuinamente feliz ali, tão seguro, tão amado. Rio sentiu uma onda de ternura, e com ela, um pensamento que a surpreendeu: será que um dia teriam mais filhos?
A ideia parecia absurda à primeira vista. Ela nunca tinha se imaginado como mãe antes de conhecer Agatha e Nicky. Mas agora, com essa nova vida, esse pequeno universo que construíram juntas, a ideia de ampliar a família não parecia tão distante. Ela visualizou uma criança menor, talvez de cachinhos escuros como os de Agatha ou olhos brilhantes como os de Nicky. E sentiu algo em seu coração se abrir, como uma porta que ela nem sabia que estava lá.
─── Rio? ─── A voz de Agatha a trouxe de volta. Ela se virou para encontrar o olhar questionador da noiva. ─── Você está com essa cara de quem está tramando alguma coisa.
Rio riu, balançando a cabeça.
─── Nada. Só… pensando em como a gente tem sorte.
Agatha sorriu, mas seus olhos se suavizaram ao notar a expressão genuína no rosto de Rio.
─── Sim, temos.
Rio inclinou-se para roubar outro beijo antes de pegar seu próprio sorvete. Enquanto as três voltavam para casa, com Nicky contando histórias animadas sobre seu dia, Rio sentiu que, talvez, a ideia de um futuro com mais risadas, mais amor e mais filhos fosse algo que ela realmente quisesse. E, com Agatha ao seu lado, ela sabia que qualquer sonho era possível.
(...)
ALGUMAS SEMANAS HAVIAM SE PASSADO, e o frenesi na casa de Agatha e Rio só aumentava. Agatha, sempre perfeccionista, mergulhara de cabeça no planejamento do casamento, equilibrando reuniões com decoradores, degustações de menu, ajustes no vestido e escolhas intermináveis de flores. A casa era um turbilhão de atividades, com caixas chegando diariamente, papéis espalhados pelo escritório, e Nicky ocasionalmente fazendo comentários hilários sobre as cores ou estilos escolhidos.
─── Mãe, por que você precisa de tantas flores?
Nicky perguntou uma tarde, enquanto observava Agatha com uma lista na mão.
─── Porque as flores fazem parte da magia, querido.
Rio, por outro lado, estava um pouco à margem de toda essa correria. Não porque não quisesse ajudar, mas porque sabia que qualquer tentativa de interferir no meticuloso planejamento de Agatha seria recebida com olhares mortais. Então, ela se ocupava com Nicky e com a vida tranquila em Westview. Ainda assim, havia algo que não saía de sua cabeça: mais filhos.
Rio vinha amadurecendo a ideia desde aquela tarde na sorveteria. Ela amava Nicky como se ele fosse seu próprio filho, mas havia algo irresistível na ideia de ver a família crescer. Um bebê que fosse delas, um pedacinho das duas para completar o que já era perfeito.
Numa manhã ensolarada, enquanto Agatha estava imersa em uma videoconferência com o florista, Rio e Nicky estavam no quintal, brincando de arremesso. Nicky jogava a bola com a precisão impressionante de uma criança que idolatrava o esporte, enquanto Rio pegava e devolvia com o mesmo entusiasmo.
─── Você acha que mamãe tá feliz?
Nicky perguntou de repente, enquanto Rio devolvia a bola.
─── Claro que está. ─── Rio respondeu, inclinando-se para o menino. ─── Por que você pergunta?
─── Porque ela anda muito ocupada. Acho que ela não tem tempo pra sorrir.
Rio sorriu com a simplicidade da observação. Nicky tinha um jeito especial de enxergar o que os adultos às vezes perdiam.
─── Bem, planejar um casamento é muita coisa. Mas sua mãe está feliz, prometo.
Nicky assentiu, mas ainda parecia pensativo. Rio sentiu um nó apertar em seu peito. Ela queria que tudo fosse perfeito para eles, para Nicky, para Agatha, para o futuro que imaginava.
Naquela noite, depois de colocar Nicky para dormir, Rio entrou no escritório, onde Agatha ainda estava trabalhando.
─── Hey. ─── Rio disse suavemente, se aproximando e inclinando-se para beijar o topo da cabeça de Agatha. ─── Tá na hora de parar um pouco, não acha?
Agatha suspirou, afastando-se do laptop.
─── Eu só queria terminar isso antes de amanhã.
─── Você está se matando com isso, Aggie. O casamento vai ser lindo porque estamos apaixonadas, mas não precisa carregar tudo sozinha.
Agatha sorriu, tocada pelo cuidado de Rio, mas não respondeu de imediato. Foi então que Rio respirou fundo, decidindo tocar no assunto que não saía de sua mente.
─── Tem uma coisa que eu queria conversar com você.
Agatha ergueu uma sobrancelha, curiosa.
─── Sobre o quê?
Rio hesitou por um momento, buscando as palavras certas. Agatha percebeu a tensão no rosto dela e inclinou-se ligeiramente para frente, curiosa e talvez um pouco preocupada.
─── Você tá me deixando nervosa. ─── Agatha comentou com um sorriso brincalhão, tentando aliviar o clima. ─── Fala logo, Vidal.
Rio riu baixinho, balançando a cabeça.
─── Não é nada ruim, prometo. É só... ─── ela respirou fundo novamente, tomando coragem. ─── Eu estava pensando sobre a nossa família.
Agatha franziu o cenho levemente, sem entender completamente o que Rio queria dizer.
─── O que tem nossa família?
Rio pegou a mão de Agatha, acariciando os dedos dela enquanto falava.
─── Aggie, eu amo o que a gente tem. Amo você e Nicky mais do que eu imaginava que fosse possível. Mas eu não consigo parar de pensar... e se a gente tivesse mais um filho?
As palavras pairaram no ar, e Agatha ficou imóvel por um momento, claramente processando o que tinha acabado de ouvir. Seus olhos se arregalaram levemente, e ela piscou algumas vezes, tentando absorver a ideia.
─── Mais... um filho? ─── ela repetiu, como se precisasse ouvir de novo para ter certeza.
Rio deu um sorriso tímido, segurando a mão de Agatha com mais firmeza.
─── Sim. Eu sei que é uma coisa enorme, e talvez um pouco cedo pra trazer isso à tona, mas... não consigo evitar. Pensei na gente criando mais uma criança, alguém que fosse um pedacinho nosso.
Agatha ficou em silêncio por alguns segundos, seus pensamentos correndo a mil. Ela olhou para Rio, que parecia tão vulnerável e sincera, tão cheia de esperança.
─── Rio... ─── começou, ainda escolhendo as palavras com cuidado. ─── Você pensou muito nisso, não foi?
─── Todo dia nas últimas semanas. ─── Rio admitiu com um sorriso. ─── Eu sei que estamos planejando o casamento agora, e que talvez isso pareça loucura, mas... só queria que você soubesse como me sinto.
Agatha inclinou-se para frente, segurando o rosto de Rio entre as mãos. Seu olhar suavizou, e um pequeno sorriso apareceu em seus lábios.
─── Eu vou ser honesta... a ideia me pega um pouco de surpresa. Mas ao mesmo tempo... não consigo descartar.
─── Não precisa decidir agora, Aggie. ─── Rio disse rapidamente, sua voz cheia de compreensão. ─── Eu só queria colocar isso na mesa.
Agatha soltou uma risada curta, emocionada e um pouco nervosa. ─── Você sabe que você é uma louca, né?
Rio sorriu, inclinando-se para beijar suavemente a testa de Agatha. ─── Louca por você, sempre.
Agatha riu de novo, balançando a cabeça. ─── Certo, Vidal. Eu vou pensar nisso. Sem promessas... mas eu vou pensar.
Rio assentiu, satisfeita. Mesmo sem uma resposta definitiva, o simples fato de Agatha estar aberta à ideia já parecia uma vitória. Elas se abraçaram, e naquele momento, parecia que qualquer futuro que escolhessem construir juntas seria, inevitavelmente, lindo.
• ⚾ . . OO1 ❜ Céus, restam somente mais dois capítulos! Eu definitivamente estou muito empolgada para isso, então talvez vocês vejam o fim disso amanhã?
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