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𖹭⠀࣭⠀ֹㅤ Disfarce, segredos e manipulação ⊹ㅤ ㅤ゜★
❛ Rio Vidal e sua habilidade de aprontar pelas costas de sua deusa. ❜
3.034 palavras
. ݁ ٬٬ 𝐌𝐄𝐓𝐀 ִ ֗ ៵ʾ ▎110 votos e 280 comentários para a próxima atualização
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RIO VIDAL ENTROU NO HOSPITAL COM A MESMA CONFIANÇA E DESCONTRAÇÃO QUE SEMPRE CARREGAVA, mas hoje havia algo diferente em sua postura. O moletom confortável, os óculos escuros e o boné abaixado sobre o rosto escondiam mais do que apenas o seu visual estiloso – eles camuflavam uma sensação de tensão que ela não queria deixar transparecer. A grande bolsa preta que carregava parecia desproporcional ao ambiente do hospital, mas Rio estava acostumada a se fazer notar, e dessa vez, ela estava decidida a fazer com que Nicky sorrisse, mesmo que fosse por um segundo.
O corredor estava silencioso, exceto pelos passos suaves de Rio, que se dirigia diretamente ao quarto onde Nicky estava. Ela sabia que Agatha precisaria de um tempo para sair e falar com o médico, então não hesitou ao entrar. Ao ver o pequeno Nicky dormindo no leito, com uma bandagem na cabeça e um semblante tranquilo, Rio sentiu um alívio instantâneo, mas não durou muito. O pavor que ainda sentia pela situação não ia desaparecer tão rapidamente.
Rio entrou silenciosamente, um sorriso imediato se formando ao ver Nicky acordado, ainda com o rosto suave e um pouco sonolento, aconchegado ao lado de Agatha na cama. A cena era reconfortante, o pequeno estava seguro, e Agatha, apesar da tensão da noite anterior, parecia relaxada, com uma expressão suave de afeto enquanto acariciava os cabelos de Nicky.
Rio se aproximou da cama, seus olhos fixos na cena à sua frente. Agatha olhou para ela e sorriu, um sorriso genuíno, mas ainda com um toque de cansaço nos olhos, como se as últimas 24 horas tivessem sido um turbilhão. Nicky, vendo a mãe Rio, se virou na cama, abrindo um sorriso sonolento.
─── Mãe Rio!
Ele exclamou, estendendo os braços em um gesto de carinho, querendo ser pego. A cena fazia o coração de Rio apertar de ternura.
─── Olá, pequeno aventureiro. ─── Rio disse, inclinando-se para pegar Nicky nos braços, um sorriso brincando em seus lábios enquanto olhava para Agatha. ─── Parece que alguém está se sentindo bem hoje.
Nicky, aconchegado em seu abraço, aninhou a cabeça no ombro de Rio, ainda sonolento mas claramente feliz.
─── Eu só estou cansado…
Nicky murmurou com a voz abafada, seu pequeno corpo se aconchegando em Rio.
─── Vai demorar um pouco até você voltar a explorar por aí, meu amor. ─── Agatha disse, sorrindo para o filho, com um toque de humor em sua voz. ─── Mas vou deixar que a mmãe Rio cuide de você enquanto eu vou ver se você já pode ir.
Rio olhou para Agatha com um sorriso suave, reconhecendo o pequeno ato de confiança da mulher nela, mas também notando que Agatha parecia mais tranquila agora, talvez com a tensão das últimas horas finalmente se dissipando.
─── Vou cuidar dele com todo o carinho.
Rio respondeu com um sorriso cúmplice, antes de beijar a testa de Nicky, que parecia completamente à vontade em seus braços. Agatha observou os dois por um momento, sua expressão suavizando ainda mais. Ela ainda não sabia o que o futuro reservava, mas naquele momento, com Nicky seguro e ao lado de Rio, parecia que finalmente as coisas estavam encontrando o seu lugar.
Assim que Agatha saiu, Rio colocou nicky de volta na maca hospitalar, repetindo o ato com a bolsa grande que carregava, ela olhou ao redor antes de fazer sinal de silêncio para o pequeno e abriu o zíper, deixando que Nicky vislumbrasse o coelho ali dentro.
Nicky piscou várias vezes, os olhos ainda um pouco sonolentos, mas logo se alargando ao ver o coelho. Seus pequenos dedos se esticaram em direção ao animal, a expressão de surpresa e alegria iluminando seu rosto.
─── Coelho! ─── ele exclamou baixinho, seus olhos brilhando de excitação. ─── Você trouxe um coelho de verdade, mamãe?
Rio, com um sorriso travesso, assentiu, observando atentamente a reação dele.
─── É o meu presente para você, Nicky. ─── Ela disse suavemente, em um tom que misturava carinho e diversão. ─── Quem sabe assim você pare de se meter em encrencas, sim? Você quase matou suas mães do coração ontem, garoto.
Nicky olhou para o coelho com os olhos arregalados, encantado com o pequeno animal fofo. Ele acariciou sua pelagem macia e, com uma expressão pensativa, disse:
─── Ele tem que ter um nome... mas... não sei qual nome seria bom.
Rio riu suavemente, jogando-se ao lado de Nicky na maca, enquanto o coelho se aconchegava ainda mais em seus braços.
─── Que tal "Señor Scratchy"? ─── Ela sugeriu, com uma risada travessa. ─── Você sabe, por causa da cicatriz que você ganhou quando correu atrás do primo dele na floresta? Acho que é um nome perfeito, não?
Nicky ficou em silêncio por um momento, pensando na proposta. Seus olhos brilharam, e ele assentiu com entusiasmo.
─── Eu gosto! "Señor Scratchy"!
Ele exclamou, ainda mais animado com a ideia. Rio sorriu, acariciando o cabelo de Nicky. Ela sabia que Agatha não ia ficar feliz com o novo "amigo" deles, mas o sorriso no rosto de Nicky era tudo o que importava.
─── Vamos esconder ele por um tempo. ─── Rio disse, fazendo um gesto dramático com a mão. ─── Assim, sua mãe não vai saber até que ele esteja bem acostumado na nossa casa. Ela vai acabar se apaixonando por ele também.
Nicky olhou para o coelho com uma expressão travessa, como se já soubesse que, mais cedo ou mais tarde, Agatha iria ceder ao charme do bichinho.
─── Vamos esconder, sim! Quando ela ver o Señor Scratchy, ela vai achar que ele é fofinho.
Nicky falou, como se estivesse planejando uma pequena missão secreta com Rio. Rio deu uma risada suave, sentindo o calor da conexão entre ela e Nicky, e, ao mesmo tempo, o peso da responsabilidade de cuidar daquelas duas pessoas que significavam o mundo para ela.
Rio estava sentada na cadeira ao lado da cama de Nicky, observando com um sorriso suave o menino brincar com o coelho que ela acabara de lhe dar. O coelhinho, agora chamado de Señor Scratchy, parecia ser o único conforto para Nicky, que estava se recuperando do susto. A leveza de ver a criança com um sorriso de novo fez o coração de Rio se aquecer.
Nicky estava imerso em seu mundo de imaginação, conversando com o coelho em voz baixa, como se ele fosse o confidente mais precioso do momento. Rio se recostou na cadeira, seus dedos traçando distraidamente o tecido da bolsa em seu colo. Quando o som de passos se aproximou, ela rapidamente olhou para Nicky, que estava tão absorto em seu bichinho que não percebeu a aproximação de Agatha.
Com rapidez, Rio escondeu o coelho dentro da bolsa, colocando-a ao lado da cadeira, tentando parecer o mais casual possível. Ela piscou, tentando disfarçar a adrenalina do momento enquanto observava Agatha entrar no quarto.
─── Tudo certo, meu amor?
Agatha perguntou com um sorriso suave, seus olhos brilhando ao ver Nicky acordado e mais tranquilo. Ela ainda parecia um pouco cansada, mas estava radiante de felicidade ao ver que tudo estava bem agora. Nicky olhou para Agatha, seu rosto iluminado pela familiaridade da mãe.
─── Mamãe
Ele exclamou, estendendo os braços, querendo sair da cama para correr até ela. Rio não pôde deixar de sorrir ao ver o menino tão animado, mas antes que ele pudesse se mover muito, Agatha já estava ao seu lado, esticando os braços para pegá-lo.
─── Prontinho para ir para casa, querido?
Agatha perguntou, com uma leveza na voz, como se aquele fosse apenas mais um dia comum em que tudo havia se resolvido. Nicky assentiu animado, seu sorriso iluminando o quarto.
─── A gente vai embora, né, mamãe?
Ele perguntou, já se aconchegando nos braços de Agatha, sentindo-se seguro novamente.
─── Isso mesmo. Vamos para casa.
Agatha disse, olhando para Rio por um momento, como se quisesse agradecer pela forma como ela cuidara de Nicky. Rio, com um sorriso discreto, apenas assentiu, feliz por ver Agatha e Nicky tão bem.
─── Vamos sair logo daqui, então?
Rio perguntou, tentando manter o tom leve enquanto se levantava para pegar a bolsa que agora escondia Señor Scratchy.
(...)
QUANDO RIO, Agatha e Nicky chegaram em casa, a porta se abriu e todos os rostos conhecidos se iluminaram com um sorriso acolhedor. O ambiente estava cheio de risos e conversas baixas, com balões coloridos e faixas de boas-vindas decorando a entrada.
─── Surpresa!
Kate exclamou com um sorriso largo, segurando uma bandeja de cupcakes com glacê colorido. As palavras ecoaram pela casa, fazendo Nicky olhar em volta, confuso e ao mesmo tempo encantado com a atenção. Alice foi a primeira a se aproximar dele, com um sorriso meio culpado no rosto, mas cheio de carinho.
─── Nicky, me desculpa. Eu fiquei tão distraída e... ─── Ela se ajoelhou diante dele, colocando uma mão em seu ombro, e seu olhar se suavizou. ─── Eu prometo que vou ser mais cuidadosa. Me desculpa, okay?
Nicky sorriu timidamente para Alice, sentindo-se um pouco sobrecarregado com a atenção, mas tocado pela sinceridade dela.
─── Tá tudo bem, Tia Alice. Não foi culpa de ninguém, eu não podia ter saído correndo.
Ele respondeu com uma doçura que derreteu qualquer coração ali. Agatha, que ainda estava segurando Nicky, olhou para Rio com um sorriso suave. O olhar de Rio era protetor, mas também estava claro que ela se sentia aliviada ao ver que todos estavam ali para apoiar o pequeno.
─── Agradeço por estarem todos aqui.
Agatha disse, com uma leveza em sua voz, antes de e pegar um copo de água, tentando manter a compostura, mas claramente ainda processando a tensão que vivenciara nas últimas horas. Jennifer apareceu com uma risada, passando um braço ao redor de Agatha.
─── O que importa é que o pequeno está bem, né? Então, vamos comemorar. Nada de ficar com o rosto fechado, Agatha. Vamos focar nas boas vibrações.
Yelena e Natasha trocaram um olhar cúmplice antes de Natasha se aproximar de Nicky, acariciando seu cabelo.
─── Você é muito corajoso, Nicky. Se machucou, mas está tudo bem agora.
O clima descontraído logo se espalhou pela casa. Todos estavam tentando fazer de Nicky o centro da atenção de maneira leve, para que ele se sentisse confortável e, acima de tudo, seguro.
Rio, sentindo o alívio de ver todos em boa saúde, observou a cena com carinho, antes de pegar um cupcake e se aproximar de Nicky, oferecendo-o com um sorriso maroto.
─── Acho que agora você merece uma recompensa, campeão.
Ela disse, fazendo Nicky rir, a tensão finalmente desaparecendo no ar. Agatha se aproximou, sorrindo enquanto olhava sua família reunida, e em seu coração, sabia que, apesar das dificuldades, estavam mais unidos do que nunca.
Aproveitando-se do fato de estarem todos ali, testemunhas o suficiente para que Harkness não a assassinasse, Rio Vidal foi rápida em abrir a sua bolsa e tirar Señor Scratchy dela, o mostrando para todas.
─── Não acredito que você fez isso.
Agatha murmurou enquanto observava Rio com aquele serzinho em seus braços. Rio apenas sorriu com um brilho travesso nos olhos, antes de perceber a tensão na postura de Agatha.
─── O que foi, M’lady?
Ela perguntou, se aproximando dela, ainda com aquele sorriso de quem sabia que estava prestes a se meter em problemas.
─── Não acredito que você trouxe esse coelho para cá. ─── Agatha falou, a voz tensa, mas sem perder o ar de carinho. ─── Eu te avisei que não queria um animal em casa, Rio. Já temos Ebony.
Rio olhou para Agatha, com os olhos faiscando em desafio, mas sabia que não seria o melhor momento para uma discussão. Ela se inclinou para a frente, baixando a voz, como se fosse um segredo.
─── Eu sei que você não queria, mas olha a carinha de Nicky. ─── Ela olhou para o filho delas, que estava animado com o coelho. ─── Ele já ama o Señor Scratchy.
Agatha suspirou, começando a perceber que a batalha já estava perdida, mas, pelo sorriso de Nicky, foi difícil resistir.
─── Tá bom, tá bom. Mas ele vai ser responsabilidade sua e de Nicky. Eu já tenho Ebony para me preocupar, não vou ser eu a limpar cocô de coelho, não.
Agatha disse, quase sem querer, mas não deixou de ver o brilho de satisfação nos olhos de Rio. A risada abafada de Jennifer e Alice foi o suficiente para tirar Agatha da sua frustração, e ela olhou de volta para Rio, com uma expressão ameaçadora, mas cheia de uma diversão contida.
─── Você e eu vamos ter uma conversinha mais tarde, senhorita Vidal.
Rio a encarou, a expressão de cumplicidade no rosto.
─── Sim, Sra. Harkness.
Ela respondeu com um tom obediente e um sorriso, sem se importar com as piadinhas das amigas, que estavam se deliciando com a troca de olhares.
─── Oh meu Deus! Eu não aguento.
Yelena riu, se recostando na cadeira e batendo na mesa, enquanto Lilia rolava os olhos com um sorriso divertido.
─── O que foi isso? Quem está realmente no controle aqui?
Kate brincou, olhando para Agatha, que agora revirava os olhos, mas sem perder o sorriso.
─── Rio sabe muito bem quem é que manda aqui.
Agatha disse, a voz leve, mas a ameaça implícita lá, como se dissesse que a conversa ainda não estava encerrada. Nicky, que estava observando a conversa com os olhos grandes, correu até Rio, se aconchegando em seus braços enquanto segurava o coelho com um sorriso enorme no rosto.
─── Eu já amo o Señor Scratchy, mãe! Ele é meu amigo agora!
Agatha olhou para Nicky, e seu coração se derreteu, mesmo com sua resistência. Ela suspirou, cedendo à alegria do filho, mas ainda mantendo um olhar sério para Rio.
─── Tudo bem, Nicky. Você e Rio podem cuidar dele, mas se ele começar a se comportar mal, é você quem vai ter que dar banho no bichinho.
─── Combinado!
Nicky exclamou, com tanta empolgação que Agatha não conseguiu não rir. Rio sorriu ainda mais, beijando a cabeça de Nicky enquanto dizia, para Agatha ouvir:
─── Não se preocupe, eu sou muito boa com coelhos. ─── Ela piscou para Agatha, antes de virar o rosto para o filho. ─── Vamos cuidar muito bem dele, né, pequeno?
─── Sim, mãe Rio!
A tensão que Agatha sentiu logo se dissipou, ao mesmo tempo que ela percebeu que, no fundo, tudo o que Rio fazia era por amor a Nicky. Ela suspirou, sorrindo, antes de pegar o copo e se recostar um pouco mais na poltrona.
(...)
A LUZ SUAVE DO ABATJUR NO QUARTO DE NICKY ILUMINAVA O ESPAÇO, projetando sombras acolhedoras enquanto Rio ajeitava as cobertas ao redor do pequeno. Ele já estava com os olhos fechados, mas ainda segurava a mão dela com a força determinada de uma criança que não queria se soltar. Ebony, ao lado da cama, estava deitado como um sentinela fiel, ocasionalmente abrindo os olhos para verificar os movimentos de Rio. Señor Scratchy também estava deitado, mas em sua própria caminha.
─── Boa noite, tubarãozinho.
Rio sussurrou, passando os dedos pelos cabelos macios de Nicky.
─── Boa noite, mãe.
Ele murmurou sonolento, a expressão tranquila.
O coração de Rio apertou, como sempre acontecia quando ele a chamava assim. Era um título que ela nunca esperou ganhar, mas que agora fazia parte de quem ela era. Ela deu um último beijo em sua testa antes de se levantar cuidadosamente, soltando sua mão devagar. Ebony levantou a cabeça, como se quisesse garantir que tudo estava sob controle, e voltou a repousar assim que viu que Rio estava indo embora.
Saindo do quarto em silêncio, Rio fechou a porta parcialmente e caminhou pelo corredor em direção à sala de estar. Quando ela chegou, encontrou Agatha sentada no sofá, com uma taça de vinho em uma das mãos e o telefone na outra. Seu tom era profissional, o que indicava que a conversa era séria.
─── Sim, é isso mesmo, Rebecca. Eu quero que ela tenha os mesmos direitos que eu em relação ao Nicky. Não é só sobre nós estarmos juntas; é sobre ela já ser parte da vida dele. Ele a ama. Eu a amo.
Rio parou ao ouvir isso, ficando fora do campo de visão de Agatha. Seu peito se encheu de emoção ao perceber sobre o que era a conversa. Ela cruzou os braços, encostando-se à parede enquanto ouvia Agatha continuar.
─── Sim, sei que pode ser um processo demorado, mas eu quero começar o quanto antes. ─── Agatha disse, sua voz firme. ─── Quero que tudo esteja legalmente estabelecido para que ninguém possa contestar. Ela merece isso, e Nicky também.
Do outro lado da linha, a advogada concordava, mas Agatha interrompeu educadamente.
─── Não, Rebecca, não se trata de um favor a Rio. É porque ela já é mãe dele. Eu só quero que o papel reflita o que já sabemos.
Rio sentiu os olhos se encherem de lágrimas, algo que ela não esperava. Respirando fundo, ela tentou recompor-se, mas o impacto das palavras de Agatha era inegável. Quando a ligação terminou, Agatha colocou o telefone na mesa e finalmente notou Rio ali, observando-a com uma expressão de pura adoração.
─── O que foi?
Agatha perguntou, um sorriso suave surgindo em seus lábios. Rio balançou a cabeça, aproximando-se lentamente até sentar ao lado dela no sofá. Sem dizer nada, ela tomou o rosto de Agatha em suas mãos e a beijou com tanta ternura que Agatha sentiu os olhos se fecharem automaticamente, rendida à intensidade do momento.
Quando se separaram, Rio encostou a testa na dela, a voz baixa e rouca.
─── Você não faz ideia do quanto isso significa para mim.
─── Eu faço, sim. ─── Agatha respondeu, acariciando o rosto de Rio com as pontas dos dedos. ─── É o mínimo que posso fazer. Eu te amo .
Rio sorriu, puxando-a para um abraço apertado.
─── Eu não sei como eu tive tanta sorte de encontrar você, Harkness…. Eu te amo tanto.
─── Bem, eu diria que é mais mérito meu do que sorte sua.
Agatha brincou, arrancando uma risada de Rio. Elas permaneceram assim por alguns minutos, apreciando a companhia uma da outra, enquanto o som distante do relógio marcava o fim de mais um dia cheio de amor e significado.
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• ⚾ . . OO1 ❜ Vocês não bateram a meta, mas fiquei com dó de vocês sofrendo por baby Nicky, então aqui está.
• ⚾ . . OO2 ❜ No próximo capítulo: Rio Vidal toma uma atitude.
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