♡ | 1.6
𖹭⠀࣭⠀ֹㅤTeias de aranha ⊹ㅤ ㅤ゜★
❛ EU AMO MULHERES DOMINANTES. ❜
5.564 palavras
. ݁ ٬٬ 𝐌𝐄𝐓𝐀 ִ ֗ ៵ʾ ▎110 votos e 200 comentários para a próxima atualização
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AGATHA E RIO RIAM ENQUANTO CORRIAM PELO GRAMADO MOLHADO, a neve caindo sobre elas, encharcando seus cabelos e roupas, mas nada disso importava. A mão de Agatha segurava a de Rio com firmeza, como se tivesse medo de que a qualquer momento ela pudesse desaparecer.
Elas se aproximaram da cúpula iluminada, onde a festa continuava ao som de risadas e música abafada pelo barulho da neve caindo. A distância, através das paredes de vidro, Agatha podia ver a alegria de seus amigos dançando e rindo. Mas, no instante em que o olhar dela se encontrou novamente com o de Rio, toda aquela cena desapareceu, e só havia as duas.
Agatha parou de correr por um segundo e puxou Rio para perto, envolvendo-a em um beijo ardente, a neve misturando-se aos seus lábios enquanto elas se entregavam uma à outra com uma intensidade que parecia arder por baixo de suas peles. O mundo ao redor delas sumiu completamente. As gotas escorrendo por seus rostos se misturavam ao calor do toque, tornando o momento ainda mais íntimo e arrebatador.
Rio riu entre um beijo e outro, o riso escapando como uma música suave, e Agatha não pôde evitar um sorriso, sentindo-se mais viva do que nunca. Com um último olhar, como se compartilhassem um segredo silencioso, Agatha sussurrou:
─── Vamos entrar... Antes que pensem que abandonamos a festa.
Rio assentiu, mas antes de darem o próximo passo, ela puxou Agatha de volta para mais um beijo, como se quisesse aproveitar cada segundo daquela liberdade. Só então, de mãos dadas, caminharam até a entrada da cúpula, o calor interno as envolvendo enquanto a porta se fechava atrás delas, deixando a neve e a escuridão do lado de fora.
Assim que Agatha e Rio entraram na cúpula, as risadas e conversas cessaram por um momento. As duas estavam encharcadas, os cabelos grudados ao rosto e as roupas coladas à pele, tremendo de frio, mas com sorrisos que não conseguiam conter. Uma série de olhares curiosos e divertidos foi trocada entre os convidados, e Nicky soltou uma risada animada ao ver sua mãe e Rio entrarem daquele jeito.
Evanora Harkness e Hela, no entanto, não esboçaram nenhum sorriso. Evanora, com os braços cruzados e um olhar de desaprovação escancarada, manteve os olhos fixos em Agatha, claramente esperando por alguma explicação.
Agatha suspirou, o frio ainda a envolvendo, mas a sensação de estar ao lado de Rio aquecendo algo muito mais profundo. Ela não pretendia fazer aquilo naquela noite, não daquela forma, mas ao olhar ao redor e ver seus amigos, a família que havia construído para si, e ao sentir a presença de Rio ao seu lado, percebeu que era o momento.
Ela deu um passo à frente, segurando a mão de Rio com firmeza, e ergueu o olhar.
─── Bom... ─── começou, o tom de voz firme, mas sem qualquer traço de hesitação. ─── A todos aqui presentes... Eu quero que saibam que eu e Rio estamos oficialmente juntas. Ela é... minha namorada agora.
O anúncio pairou no ar por um breve instante antes que a reação dos convidados explodisse em uma onda de entusiasmo.
Nicky foi o primeiro a reagir, soltando um gritinho de alegria. Ele correu para os braços da mãe e a abraçou com tanta força que quase a fez perder o equilíbrio.
─── Mamãe! ─── Ele exclamou, a voz embargada de emoção. ─── Eu tô tão, tão feliz por você e pela Rio!
Ele então soltou Agatha apenas para abraçar Rio com a mesma intensidade, escondendo o rosto contra ela, as lágrimas escorrendo em um sorriso radiante.
Alice e Jennifer trocavam sorrisos enquanto Alice comentava com um olhar brincalhão: ─── Já não era sem tempo! Achei que iam demorar até o próximo ano para admitirem o óbvio.
─── Exatamente! ─── Jennifer concordou, rindo e piscando para Agatha e Rio. ─── Que bom que finalmente caíram na real.
Yelena se aproximou de Rio, batendo nas costas dela de forma exagerada e soltando uma risada provocativa.
─── E aí, “namorada oficial” ─── ela disse, com um sorriso travesso. ─── Boa sorte. Porque, sinceramente, aguentar a Rio não deve ser fácil.
Kate e Wanda, já sorrindo, entraram na brincadeira, oferecendo os parabéns entre risadas.
─── Rio, parabéns, mesmo! ─── Kate disse, estendendo a mão para Agatha. ─── Vocês duas são perfeitas juntas!
─── Vocês merecem toda a felicidade do mundo ─── Wanda complementou, dando uma piscadela.
Natasha, de braços cruzados, olhou para Agatha com um sorrisinho irônico.
─── Bem, boa sorte pra você também, Agatha ─── ela brincou. ─── Porque com essa aí... sei não.
Carol e Maria, ao lado dela, acenaram concordando, rindo com o comentário. Lilia aproximou-se com um sorriso que misturava afeto e diversão.
─── Bem, bem, parece que minha garota finalmente encontrou alguém para domá-la.
Ela provocou, abraçando Rio. Sharon, que estava um pouco distraída com uma taça de vinho meio vazia, observou a cena e, percebendo do que se tratava, abriu um sorriso doce.
─── Oh, Agatha... ─── ela disse com uma voz levemente embriagada, mas repleta de carinho. ─── Você merece ser feliz. Vocês duas... merecem.
Mas em meio à celebração, o olhar de Evanora continuava congelado, distante, refletindo desaprovação. Seus olhos passavam de Agatha para Rio como se ainda processasse aquela declaração, mas qualquer coisa que pensasse em dizer foi ofuscada pela euforia dos demais. Assim, Evanora e Hela partiram, ambas sem conseguir o que queriam daquele evento.
Agatha olhou para Rio, os olhos brilhando em meio à aprovação e ao carinho dos amigos, sentindo-se, pela primeira vez em muito tempo, completamente segura em sua decisão. Ela apertou a mão de Rio, sorrindo para todos ao redor, sem nenhuma dúvida de que estava exatamente onde queria estar.
Alice olhou para o pequeno Nicky, que ainda segurava a mão de Rio com um sorriso largo no rosto. Com um olhar brincalhão, ela se abaixou e segurou a mãozinha dele.
─── Vamos, Nicky. Acho que sua mãe tem algumas teias de aranha para tirar…
Ela disse, piscando para Agatha com um sorriso de cumplicidade. Nicky olhou para a mãe e para Rio, relutante em soltá-las, mas riu do comentário de Alice, achando bem engraçado que sua mãe tivesse que lutar contra aranhas, e acenou para elas.
─── Tudo bem, mamãe. Eu te vejo amanhã... e Rio também!
Ele disse, abraçando as duas uma última vez antes de seguir com Alice e Jennifer. Ao perceber o clima, os outros começaram a se despedir também. Wanda abraçou Rio e Agatha, dando-lhe um tapinha nas costas, e Natasha a seguiu.
Yelena, antes de sair, deu uma piscadela para Rio.
─── Fica tranquila, vou passar aqui amanhã com a melhor gemada do mundo pra te dar energia, porque... bem, parece que você vai precisar!
Ela disse, rindo alto, fazendo Kate dar uma risada e empurrá-la para a porta. Sharon se despediu com um abraço carinhoso, enquanto Lilia olhou para Rio com um brilho divertido.
─── Bom, eu confio que amanhã você ainda vai estar aqui ─── ela provocou. ─── Então vou me dar uma folga.
Quando todos finalmente saíram, a cúpula ficou em silêncio, iluminada apenas pela luz suave e ainda preenchida pelo calor dos risos e pela presença de todos.
─── Sozinhas, finalmente…
(...)
ESTE BEIJO É TÃO MASSIVAMENTE DIFERENTE DOS PRIMEIROS. Não há gosto salgado neste, nenhuma luta para respirar através da dor. Nenhum olhar magoado, nenhuma modéstia, nenhuma hesitação. Somente esta bela fome, esta urgência por proximidade, este desejo de absorver cada sensação que pode-se extrair um do outro.
Agatha Harkness sentia o coração acelerado, as mãos estranhamente trêmulas, enquanto Rio a segurava e lhe dava uma sequência de beijos cegos e fervorosos. As duas tropeçavam pelos cômodos, esbarrando em móveis, provavelmente quebrando vasos e desalinhando quadros enquanto se dirigiam ao quarto, mas nada disso parecia importar. Os lábios se encontravam em um frenesi de beijos intensos e profundos, uma fome insaciável que se renovava a cada toque, como se nunca pudessem se saciar de verdade.
O desejo entre elas era quase primitivo, arrebatador, uma necessidade que queimava e pulsava com uma força impossível de conter. Em algum nível, ambas sabiam que deveriam diminuir o ritmo, saborear o momento, torná-lo especial — algo para lembrar por anos. Mas o calor que se acumulava entre seus corpos e a urgência que ardia em seus estômagos eram intensos demais para ignorar, algo que pedia pressa, como se cada segundo sem contato fosse intolerável.
As mãos exploravam, guiadas pela vontade de sentir cada curva, cada linha, como se os dedos precisassem descobrir o território que os olhos já tinham mapeado. Agatha deslizou os dedos por entre os cabelos de Rio, puxando-a para mais perto, pressionando-a contra a parede das escadas, mãos ocupadas em empurrar o paletó para longe, o jogando lá de cima com facilidade.
A necessidade era quase brutal, um desespero que crescia com cada toque. Elas mal conseguiam respirar sem que uma se inclinasse para buscar os lábios da outra, como se o ar só tivesse sentido ao se misturar com o sabor da pele.
O nariz de Rio se afundou no pescoço de Harkness, inalando o aroma inebriante da pele dela, uma mistura de perfume e neve que fazia seu corpo inteiro se arrepiar. Os lábios da Vidal buscaram provar cada centímetro dessa pele, seus beijos descendo pela linha do maxilar até o pescoço, onde sentiu o pulso acelerado de Rio sob os lábios.
─── Porra, ─── Rio murmurou contra a pele quente da mais velha. ─── você cheira tão bem que dá vontade de te devorar.
Agatha não conseguiu reprimir uma risada, seus dedos passeando pelos fios negros de Rio, sua própria cabeça caindo para trás, dando mais espaço para os beijos e mordidas de Rio.
─── Talvez você devesse, então, ─── sussurrou, provocando. ─── Porque, nesse momento, tudo o que eu consigo pensar é em você nua, deitada na minha cama.
A intensidade de suas palavras provocou uma reação imediata em Rio, que não a decepcionou por um único segundo, como Agatha sabia que seria. A latina mordeu a pele macia do pescoço de Agatha, deixando uma marca que, com certeza, ficaria visível por dias.
O toque dos dentes de Rio, ao mesmo tempo ardente e carinhoso, trazia à tona uma verdade mais profunda — ela não a reivindicava; estava mostrando o quanto ansiava em ser desejada também. E, para Agatha, ela era o próprio desejo encarnado.
─── Estou tão apaixonada por você, baby... Sabia disso? ─── murmurou Agatha, puxando levemente os cabelos de Rio, forçando-a a encará-la nos olhos. ─── Estou tão, tão orgulhosa de poder te chamar de minha namorada... ─── Ela sorriu, os olhos brilhando. ─── Toda minha.
As palavras mal haviam saído quando ela se inclinou e a beijou com uma intensidade renovada, suas mãos percorrendo o corpo de Rio, explorando cada curva com uma mistura de adoração e posse. Era um beijo que continha tudo o que tinham guardado por tempo demais, uma explosão de sentimentos reprimidos que agora se revelavam em cada toque, cada suspiro e cada olhar.
Recobrando um pouco da sanidade, Agatha se endireitou, sentindo a respiração ainda acelerada enquanto subia os degraus da escada que levavam ao andar superior. Em algum momento do caminho, os saltos haviam sido abandonados, ficando esquecidos junto a um adorno fino e exclusivo que mantinha seu cabelo em um coque elegante — algo que, para sua sorte, Rio não toleraria naquela noite. Seus cabelos agora caíam desordenados, moldando o rosto com uma suavidade despojada que não costumava exibir.
Rio vinha logo atrás, sem esconder a fome no olhar. Cada passo parecia carregado de um desejo contido, uma promessa silenciosa que se revelava a cada toque. Ao alcançarem o topo da escada, Agatha virou-se, segurando Rio pela mão, puxando-a para perto mais uma vez, colando seus lábios mais uma vez.
Cada passo pelo corredor se tornava uma nova desculpa para parar, para uma troca de beijos mais profunda, para um toque mais ousado. As mãos de Rio, quentes e seguras, deslizaram pelas costas nuas de Agatha, puxando-a ainda mais para si, enquanto Agatha se agarrava a ela como se finalmente tivesse encontrado a paz que há muito procurava.
Quando finalmente chegaram à porta do quarto, ambas estavam rindo, levemente ofegantes, mas sem conseguir resistir a mais um beijo. Agatha virou a maçaneta, abrindo o quarto, mas Rio, de olhos brilhando, a puxou para mais perto, segurando sua cintura com firmeza.
─── Eu esperei tanto por isso.
Rio murmurou, a voz rouca e entrecortada pelo desejo, os olhos fixos em Agatha com uma intensidade que a fez estremecer. Em resposta, Agatha soltou uma breve risada, as mãos firmes ao redor dos quadris de Rio, como se a ideia de deixá-la ir, nem que fosse por um segundo, fosse completamente fora de questão.
─── Você é exagerada, sabia? ─── provocou Agatha, um sorriso encantado nos lábios.
─── Exagerada? ─── Rio arqueou uma sobrancelha, segurando o rosto de Agatha entre as mãos e afastando as mechas desarrumadas de seu cabelo. ─── Mulher, eu literalmente acampei na frente da escola do Nicky com um binóculo só para te ver. Sabe quantos guardas municipais me pararam? Tenho certeza de que, se eu passar por lá de novo, serei presa.
Agatha riu alto, um riso genuíno que iluminou seu rosto. Ela balançou a cabeça, surpresa e divertida com o jeito obsessivo e impulsivo de Rio.
─── Você realmente é uma coisa estranha e linda, sabia? ─── Agatha disse, entre risos, antes de inclinar-se para beijá-la, o carinho evidente em cada toque. ─── Mas, de alguma forma, acho isso adorável.
Ela a beijou com suavidade, os lábios se encaixando com naturalidade, enquanto seus dedos acariciavam o rosto de Rio com ternura. Sentia-se tomada por um misto de gratidão e fascinação, ciente de que aquela mulher em seus braços era, além de tudo, alguém disposta a tudo por ela.
─── Você faz cada dia ser melhor do que o último, sabia disso? ─── Agatha sussurrou entre beijos, sorrindo contra os lábios de Rio.
─── E vou continuar fazendo. ─── Rio respondeu, o olhar firme e a voz suave, mas cheia de promessa.
Agatha sentiu o calor das palavras de Rio penetrando profundamente, como uma promessa que poderia aquecer até os cantos mais frios de seu coração. Seus corpos estavam tão próximos que parecia que o mundo lá fora havia desaparecido, deixado de existir, deixando apenas o momento entre elas.
A respiração de Agatha ficou mais pesada, o desejo queimando em cada fibra de seu ser. Ela não podia negar o quão intensa era a conexão entre elas, algo que ia além do físico — era visceral, real. Era como se, de alguma forma, Rio tivesse tocado uma parte dela que ela nem sabia que existia.
─── Você é tudo o que eu não sabia que precisava, Rio. ─── Agatha murmurou, sem conseguir esconder o sentimento avassalador que a tomava.
Rio a olhou com um sorriso nos lábios, os olhos brilhando de uma forma que Agatha não conseguiu deixar de se perder.
Sem pensar, Agatha puxou Rio para um beijo profundo, algo mais urgente, mais faminto. Era como se as palavras já não fossem suficientes para expressar o que sentiam uma pela outra. A necessidade de se sentir perto, de se possuir, de se tornar uma.
Quando se separaram, ofegantes, Agatha se apoiou na testa de Rio, ainda sentindo o calor do corpo dela contra o seu.
─── Não há nada mais que eu queira agora, do que isso — você. ─── Agatha sussurrou, sua voz baixa, quase como um segredo.
─── Então tenha, Agatha.
Um sorriso compartilhado foi inevitável, mas não demorou muito mais do que uma fração de segundo para que ambas as mulheres entragassem-se a mais um beijo acalorado. Elas bebiam uma da outra, Rio acreditava que quanto mais ela e Agatha tivessem sede, mais profundas suas raízes se enredariam uma na outra. Elas encontrariam dentro dos corpos uma da outra toda a água que quisessem.
As mãos de Harkness deslizaram pelo corpo bronzeado de Rio, dedos firmes explorando cada curva enquanto seus quadris se pressionavam. Agatha deixou que seus dedos realizassem pelos seios de Rio, provocando-a com um toque leve, propositalmente não a oferecendo a libertação que Vidal desejava, para só então deslizar seu aperto pela cintura esguia e escorregar as mãos para a curva das nádegas de Vidal, segurando-a com uma possessividade determinada.
Rio soltou um gemido contra os lábios de Agatha, e o som reverberou entre ambas, como um convite irresistível para intensificar a proximidade. Os quadris de Rio começaram a se mover contra a Harkness, um ritmo instintivo, revelando o desejo de uma liberação que parecia tão próxima, mas ainda além do alcance. A fricção e o calor entre as duas cresciam, e cada movimento, cada gemido entre beijos profundos, trazia uma urgência crescente.
─── Deixe-me cuidar de você…
Rio pediu, um gemido rouco e entrecortado enquanto Agatha a empurrou contra a parede mais próxima. Vidal, apesar de sua imensa curiosidade para saber mais sobre o lugar que sua morena dorme, não olhou muito ao redor, em grande parte porque havia uma mulher incrivelmente gostosa em seus braços. Ela podia se preocupar com a decoração depois.
Vidal gira as duas, fazendo com que Agatha suspirasse de surpresa ao ter seu corpo pressionado contra a parede, suas mãos fazendo seu caminho de volta para os cabelos de Rio, enquanto seus quadris se pressionam novamente. Vidal não perde tempo e coloca um joelho entre as pernas de Harkness fazendo-a gemer em sua boca, momento o qual a latina aproveita como uma chance de deslizar a língua para dentro daquela boca convidativa.
Ambas lutam pelo domínio, mas Agatha eventualmente deixa Rio vencer. Quando o ar se torna uma necessidade, Vidal se afasta e ofega ao longo da mandíbula da mais velha enquanto a enche de pequenos beijos de boca aberta. Ao chegar ao pescoço dela, Vidal pressiona seu joelho com mais força contra seu núcleo e a sente começar a esfregar em sua perna.
─── Deixe-me saber se você quiser parar em algum momento…
Rio murmura contra a pele do pescoço de Harkness — pronta para voltar a se perder na pele da dona de todos os seus pensamentos, quando sente uma mão firme puxar seus cabelos, forçando-lhe a encarar a mulher mais velha uma vez.
Agatha apertou os dedos no cabelo de Rio, puxando-a para mais perto enquanto um sorriso provocante aparecia em seus lábios. Seus olhos escurecidos de desejo encontraram os de Rio com uma intensidade quase feroz, e ela inclinou o rosto de Rio para que pudesse sussurrar, sua voz baixa e rouca.
─── Você realmente pensou que era você quem estaria no comando? ─── Agatha murmurou, deixando cada palavra cair lentamente, carregada de intenção. O tom dela era provocador e fez Vidal choramingar enquanto os dentes da Harkness espalharam mordidas por seu pescoço. ─── Você quer ser uma boa menina para mim esta noite?
─── Porra, ─── Rio gemeu de antecipação, apertando suas coxas instintivamente. ─── sim, por favor.
Dito isso, Agatha a empurrou de leve até ela cair sentada na beira da cama. Agatha, sem tirar os olhos dela, subiu devagar, com cada movimento controlado e elegante, mas repleto de uma necessidade crua e irresistível. Ela deslizou uma perna de cada lado de Rio, pressionando o peso do corpo contra ela, como se quisesse tomar posse de cada centímetro.
Rio olhou para cima, a respiração entrecortada enquanto absorvia cada detalhe. Agatha segurou o rosto de Rio entre as mãos, suas unhas roçando levemente a linha da mandíbula dela, e desceu os lábios, tomando os de Rio em um beijo profundo e ardente.
Agatha levou as mãos aos ombros de Rio, onde o tecido molhado do terno grudava na pele dela. Com um sorriso de puro desejo e um toque de provocação, ela puxou com força, fazendo com que Vidal ficasse sentada antes de começar a deslizar o paletó pelos braços de Rio, bem devagar, mantendo os olhos fixos nela.
─── Sabe, Rio… ─── sussurrou Agatha, a voz tão baixa e rouca que cada palavra parecia vibrar contra a pele de Rio. ─── Eu sempre imaginei o que você escondia por trás desses ternos impecáveis... Como seria ter cada pedaço de você à mostra, só para mim.
Rio respirou fundo, incapaz de responder, os olhos acompanhando cada movimento de Agatha enquanto ela deixava o paletó escorregar para então ser jogado em qualquer lugar, revelando os ombros e o pescoço de Rio ainda mais.
Agatha levou as mãos até o primeiro botão da camisa de Rio, seus dedos brincando levemente ali antes de desabotoá-lo.
─── Esse maldito terno, ─── ela murmurou, sua voz aveludada e provocante, enquanto seus dedos trabalhavam lentamente nos botões. ─── me deixou louca a noite toda… mas finalmente é hora de tirá-lo de você.
Agatha parou por um instante, os dedos descansando sobre o último botão da camisa, um sorriso de lado surgindo em seu belo rosto enquanto a Harkness empurra o tecido para longe, umedecendo os próprios lábios ao encarar o torso nu da mais nova.
Rio Vidal era simplesmente perfeita. A pele bronzeada e livre de marcas ou cicatrizes, o abdômen liso e os seios. Oh, Deus… os seios. Eram pequenos — acomodando-se perfeitamente nas mãos desejosas da Harkness; os mamilos eram escuros, já rígidos para a mulher, a qual não tardou em usar o polegar para circulá-los.
Nenhuma habilidade sua, nenhum artista em qualquer lugar, poderia ter imortalizado o quão linda ela era.
─── Tão perfeita…
Agatha sussurrou, inclinando-se o suficiente para fechar os lábios sobre o mamilo direito, mordendo-o com seus dentes, Rio não conseguiu segurar o grito alto que saiu dela. Não era um grito de dor, no entanto; o prazer de uma ação tão simples era quase intenso demais para Vidal, a qual fora pega totalmente de surpresa.
Agatha se moveu para se afastar, mas Vidal a impediu, deslizando as mãos pelos cabelos de sua bela namorada para impedi-la de se mover. Harkness, rindo, entendeu a dica não tão sutil e voltou sua atenção para o mamilo que ela estava provocando, lambendo-o para aliviar a ardência da mordida.
Enquanto sua boca estava ocupada com um seio, uma de suas mãos estava ocupada com o outro. Usando a unha do dedo indicador, Agatha traçou uma linha descendo pelo seio e ao redor do mamilo, pequenos arrepios subindo pela pele de Rio. O toque leve foi quase tão maravilhosamente doloroso quanto a mordida, mas de uma forma totalmente diferente.
─── Agatha, baby…
Rio não tinha certeza se lembrava de quais eram as palavras no momento, sua cabeça estava nadando de prazer, seus quadris balançando e apenas roçando contra Agatha. O toque leve não era atrito suficiente, no entanto, e um gemido escapou da garganta de Vidal. Ela sentiu Harkness se afastar um pouco, aninhando seu rosto entre os seios.
─── Calma, meu amor…
Um beijo foi pressionado entre seus seios e rapidamente substituído pela língua quente de Agatha, rumo ao seio esquerdo, ao redor do mamilo e então repetia a ação com o outro monte. Rio estremeceu, arfando e arqueando as costas. Como uma coisa tão simples poderia ser tão boa!?
Justo quando Vidal pensou que não aguentaria mais, quase soluçando de prazer e desejo de libertação, quase virando-as na cama e conseguindo a liberação por ela mesma, Agatha finalmente teve pena dela.
Com uma mão beliscando, e sua boca agarrada ao outro mamilo, Vidal sentiu uma mão traçar seu caminho por seu corpo, mal roçando a pele de seu estômago. Não demorou muito depois disso.
─── Você é minha, Rio. ─── Sua voz saiu firme, apesar da suavidade em seus olhos enquanto as calças de alfaiataria de Rio eram arrancadas. ─── Eu quero você, quero tudo com você... agora e depois... sempre.
Instantaneamente, a boca da Harkness está reivindicando a de Rio. O beijo é quente, áspero, cheio de agressão, porque nenhuma das duas queria algo fácil, mas o que realmente causava arrepios era a promessa tácita de Agatha de fazer qualquer coisa para agradar Rio. Ela não consegue evitar despejar todas as suas palavras e promessas tácitas neste beijo. Ela morde os lábios macios da mais nova, e Vidal solta um gemido carente, mas ele está sendo rapidamente engolido pela boca de Agatha.
É frenético, e as pernas de Vidal envolvem a cintura da morena enquanto elas se beijam. ─── Você é tão linda, ─── a mais velha ofega antes de beijá-la novamente.
Seus lábios se inclinam juntos como se fossem feitos um para o outro, e uma língua quente traça os lábios inferiores de Vidal, fazendo-a gemer pateticamente. Harkness aproveita a oportunidade para deslizar sua língua para dentro e o beijo se torna ainda mais desesperado.
Unhas afiadas cravam-se nas costas nuas de Agatha, não exitando em puxar o vestido com força, o rasgando para longe do corpo da mulher. As mãos de Rio então se movem para acariciar as mãos e braços da mulher sobre si. A eletricidade crepita contra a pele de Agatha onde quer que a outra mulher a toque, e ela solta um grunhido baixo.
─── Vamos, amor… ─── Agatha incentivou no momento que sentiu os dedos de Rio beliscando seus mamilos. ─── Eu preciso que você seja uma boa menina e me diga o que você quer que eu faça.
Outro gemido atravessa o corpo de Rio e suas costas se arqueiam para fora da cama.
─── Sua língua, Agatha… pela deusa….
É óbvio, as palavras que Rio quer, precisa ouvir. Então Agatha abaixa a cabeça até a orelha. Ela treme quando parte do cabelo dela que se soltou roça nela.
─── Boa menina.
Decidida a não fazer Rio Vidal esperar por mais um único segundo, Agatha deposita um último beijo molhado entre os seios da mais nova, seus dedos passeando pelos abdômen nu, até o centro gotejante da mulher latina.
Ambas tremem e suspiram com o contato. As unhas de Rio cravam ainda mais forte contra os seios de Agatha e Harkness solta um gemido, não sabendo se pela dor deliciosa ou por sentir o quão molhada Rio está. Agatha sorri de lado, passando sua língua por seus próprios lábios enquanto passa dois dedos pela fenda, o corpo inteiro de Vidal estremecendo com o ato.
─── Você está tão molhada…
Os acenos de Rio são frenéticos, desesperados.
─── Tudo por você, somente por você. ─── Outro gemido. ─── Por favor, meu amor…
─── Por favor, o quê?
Dessa vez, Rio rosna, suas unhas afundando propositalmente na pele clara e pintada por sardas. Sua frustração é evidente e Agatha sabe o que quer, ela só quer ouvir.
─── Por favor, me foda.
Sorrindo de lado, Agatha não hesita em provocar sua entrada com um dedo.
─── Boa menina, ─── ela murmura, seu dedo deslizando lentamente para dentro sem absolutamente nenhuma resistência. Rio geme e seus quadris se movem para encontrar a mão da morena mais velha. ─── Tão molhada, baby.
Agatha moveu seu corpo até estar com o rosto pairando sobre o de Rio, movendo seus dedos enquanto a fode lentamente. Vidal tinha os olhos fechados, seus quadris correndo atrás do dedo de Harkness toda vez que ela o desliza para fora de sua entrada. Os sons que elas faziam eram obscenos e molhados, o que não ajudava em nada para acalmar a dor de desejo que ardia no estômago de Agatha. Honestamente, ela tem certeza de que poderia gozar sozinha com isso.
Mais uma estocada forte e Agatha enrola seu longo dedo dentro de Vidal, sentindo o ponto esponjoso de Rio, sorrindo de lado enquanto ouvia os gemidos da mais nova e assistia os movimentos de seus quadris se tornarem menos precisos.
─── M- porra, mais.
As unhas de Rio se afundam na pele de Agatha mais uma vez, disparando ondas de dor que percorrem o corpo da morena até seu centro.
A mais nova choraminga desaprovadoramente quando Agatha tira a mão momentaneamente. Mas não há tempo para isso, choro se transforma em um gemido no meio do caminho enquanto Agatha bate dois dedos dentro dela. Ela estabelece um ritmo fácil, encontrando as estocadas dos quadris de Rio e engole seus gemidos com beijos quentes de boca aberta.
Usando o polegar, Agatha encontra o pequeno feixe de nervos escondido entre as dobras de Rio.
A combinação do beijo, a curva dos dedos contra as paredes de Rio e o polegar em seu clitóris parecem estar deixando Vidal louca. Sua cabeça se agita de um lado para o outro enquanto ela choraminga e Agatha tem certeza de que vai tirar sangue de quão fundo as unhas de Rio estão arranhando seus Seios.
─── O que você precisa, baby? Minha língua dentro de você?
As palavras são o catalisador para outro tremor que sacode o corpo de Rio.
─── Sim, foda-se, baby, por favor!
Agatha lhe dá um último beijo áspero nos lábios antes de serpentear por seu corpo. Ela deixa beijos de boca aberta e mordisca ao longo do torso de Rio antes de pousar entre suas coxas. O cheiro inebriante atinge suas narinas e ela não consegue evitar o gemido que ressoa em seu peito.
─── Porra.
Ela ama o cheiro de Rio. Lentamente, ela tira os dedos de Vidal, e pode ouvi-la choramingando em protesto. Seus olhos castanhos se abrem e ela levanta a cabeça para discutir com Agatha, mas seu queixo cai quando ela encontra aqueles olho azuis.
Agatha tem o anelar e o dedo médio na boca enquanto chupa toda a excitação de Rio dos dedos. Ela se recusa a quebrar o contato visual com a outra mulher, e ela geme de prazer com o gosto que ela tanto desejou. Depois que ela lambeu os dedos até ficarem limpos, ela os solta com um estalo.
─── Você tem um gosto tão bom, baby, ─── Agatha diz, seu tom baixo. ─── Mal posso esperar para te foder.
Rio choraminga pateticamente novamente, mas não quebra o contato visual com a mulher. Quase desafiadoramente, Agatha usa suas mãos grandes para forçar as pernas de Vidal a se separarem ainda mais. Seus calcanhares descansam nas bordas da cama. Agatha geme com a visão perfeita.
Cachos macios estão pingando com a necessidade de Rio. Sua entrada está se fechando e se abrindo, implorando para ser preenchida. O cheiro é inebriante, e tudo o que Agatha consegue pensar é em foder sua garota.
─── Tão fodidamente linda.
Sem mais delongas, Agatha mergulha. Seu nariz roça no osso púbico de Rio enquanto os pelos macios e escuros roçam seu queixo e tudo o que ela consegue sentir o gosto, ver, cheirar e ouvir é Rio. E ela não queria que fosse diferente.
Seus gritos são uma melodia enquanto a língua de Agatha corre para cima e para baixo em sua entrada, acentuando o desespero de Rio. Ambas as mãos dela entrelaçam-se no cabelo de Agatha e Harkness geme em aprovação aos puxões afiados de apreciação, de desespero.
─── Quando você puxa meu cabelo, me dá vontade de gozar.
Agatha murmura contra as dobras de Rio. Vidal tem um gosto doce, exatamente como Agatha imaginou. Sua língua passa rapidamente pelo feixe sensível de nervos e ela pode sentir as coxas de Rio começando a tremer.
Não demora muito. ─── Estou tão perto, meu amor.
Assim como aconteceu antes, o apelido faz o coração de Agatha inchar. Ela fica dez vezes mais determinada a fazer a mulher gozar e então, com os lábios dela envolvendo o clitóris de Rio, ela usa a mão direita para foder dentro dela novamente.
Ela cronometra as estocadas para combinar com seu toque no clitóris de Rio, e logo, ela pode dizer que Vidal está perto. A pressão na parte de trás de sua cabeça é muito mais forte, forçando-a no lugar enquanto ela dá prazer à mulher.
As coxas de Rio estão tremendo de necessidade, com um grito que precisa ser liberado.
─── Porra, ─── ela grita, ─── Estou tão perto, Agatha….
Independentemente da queimadura em seu pulso, as estocadas de Agatha vão mais fundo, mais rápido, mais forte, e sua língua segue ao redor do pequeno nó, implacavelmente. Ela quer que Rio desmorone sob ela. Ela quer ser boa para Rio, boa para alguma coisa.
─── Vamos, ─── ela arfa, observando as costas de Rio arquearem e os quadris se empurrarem para levar Agatha mais fundo. ─── Goze para mim. Seja uma boa menina e goze para mim.
As palavras parecem fazer o truque porque é como se cada parte de Rio estivesse se despedaçando e simultaneamente sendo recolocada. Suas bordas irregulares estão se tornando arredondadas. Seus gritos estão se transformando em gemidos desesperados.
Seu corpo está tremendo em volta dos dedos fortes de Agatha. Suas garras estão pressionando o crânio de Agatha, mas ela não se importa. Ela só quer que Rio se sinta bem. Eventualmente, os tremores e soluços de Rio diminuem, e seu corpo fica imóvel. Ela ofega, provavelmente exausta, e não consegue nem levantar a cabeça por alguns momentos.
Agatha sorri, deixando beijos leves como penas ao longo das coxas de Rio e descansa a cabeça contra o osso do quadril da outra mulher. Ela pode sentir a boceta de Vidal pulsando dos tremores secundários de seu orgasmo contra seus dedos e isso a faz querer outra rodada, mas ela não acha que Rio pode lidar com o fogo de uma mulher sem sexo por meses agora.
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• ⚾ . . OO1 ❜ Todo mundo bem? Espero não ter matado ninguém! ELAS FIZERAM GALERA, NÃO É UM TREINAMENTO! SESBIAN LEX ACONTECEU!
• ⚾ . . OO2 ❜ Peço perdão por qualquer possível erro, esse foi o primeiro hot sáfico que eu fiz e realmente me levou HORAS.
• ⚾ . . OO3 ❜ No próximo capítulo: Agatha e Rio passam um tempo de qualidade juntas.
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