♡ | 1.0

    𖹭⠀࣭⠀ֹㅤ Hora de dormir e o grande monstro Vidal ⊹ㅤ  ㅤ゜★
❛ Rio Vidal é linda, mas é burrinha… ❜
1.837 palavras

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
UMA DAS PRIMEIRAS COISAS QUE AGATHA HARKNESS APRENDEU SOBRE RIO, é que a Vidal poderia ser bem engraçada quando queria. Então lá estavam, sentados ao redor da mesa da cozinha, comendo torta e sorvete, em uma conversa leve e descontraída.

Rio, ainda se recuperando da vergonha da serenata, parecia mais relaxada a cada risada e mordida na torta de maçã.

─── Tenho que admitir, ─── Rio começou, apontando o garfo para Agatha, ─── essa torta aqui... está me conquistando. Achei que teria que cantar umas cinco músicas para conseguir um sorriso seu.

Agatha deu um sorriso contido, mexendo o café.

─── Você até poderia, mas já estaria sem voz depois da primeira.

Ela brincou, olhando para Nicky, que ria, claramente adorando a presença de Rio e as provocações que ela e sua mãe trocavam.

Rio fez uma expressão exagerada de ofensa e se inclinou na mesa, olhando para Nicky.

─── Olha só, Nicky, sua mãe não acredita no meu talento musical. Eu cantei tão bem, né?

Nicky assentiu energicamente.

─── Cantou, Rio! E as flores estavam legais também… mesmo que a Yelena tenha destruído.

Ele soltou uma risadinha, olhando para as flores quebradas e murchas sobre o balcão.

Eles riram, e a conversa continuou, com Rio contando histórias engraçadas de sua infância, das vezes que ela e seus irmãos aprontavam na vizinhança, enquanto Agatha a ouvia com curiosidade. A energia familiar e acolhedora que os envolvia era reconfortante para todos.

Até que, no meio de uma risada, Nicky soltou um bocejo tão grande que quase o fez escorregar da cadeira.

─── Acho que tem alguém precisando de uma boa noite de sono

Comentou Agatha, sorrindo para o filho com ternura. Nicky esfregou os olhos, mas negou com a cabeça, tentando se manter desperto.

─── Mas eu quero ouvir mais histórias da Rio…

Disse com uma voz sonolenta, enquanto seus olhos começavam a fechar. Rio riu baixinho e estendeu a mão para bagunçar o cabelo dele.

─── Amanhã eu conto mais, combinado? Você precisa descansar agora, campeão.

Nicky, ainda relutante, olhou para Agatha e depois para Rio.

─── Tá bom… mas você vai voltar, né, Rio?

Perguntou, com um olhar esperançoso. Rio olhou para Agatha, como se pedisse permissão, e Agatha sorriu, assentindo.

─── Vou voltar, sim ─── garantiu Rio, com um sorriso sincero. ─── Combinado.

Nicky deu um último sorriso satisfeito e, com a ajuda de Agatha, levantou-se da mesa, pronto para a cama.

Enquanto Agatha guiava Nicky até o corredor, ele olhou para trás, onde Rio ainda estava na cozinha, terminando a última mordida de sua torta. Com uma expressão hesitante e um brilho de esperança nos olhos, ele puxou levemente o braço de sua mãe e cochichou, embora suficientemente alto para Rio ouvir.

─── Mamãe, a Rio pode ler a história de hoje?

Agatha lançou um olhar para Rio, surpresa, mas logo sorriu. A ideia parecia inesperadamente doce, e ela sabia que isso significava o quanto Nicky havia se afeiçoado a Rio.

Do outro lado da cozinha, Rio congelou, o garfo no ar, os olhos arregalados, sequer registrando o momento em que a torta e o sorvete em seu garfo caíram no prato.

─── Eu? Ler a história?

Rio perguntou, claramente surpresa, mas um sorriso animado despontava em seu rosto. Nicky assentiu vigorosamente.

─── Você vai ler a minha história?

Rio riu, levantando-se da mesa e indo até onde os dois estavam.

─── Qual é a sua história preferida, garoto?

Ela perguntou, ainda um pouco insegura, mas ansiosa para fazer parte da rotina dele.

Agatha deu uma risada suave e entregou Nicky para Rio, quase como quem passava o comando.

─── Acho que você vai descobrir agora.

Ela sorriu, deixando que Rio assumisse o papel naquela noite. Rio respirou fundo, talvez pela primeira vez sentindo um nervosismo verdadeiro em relação ao baixinho, e seguiu Nicky até seu quarto.

A última coisa que Agatha escutou ao recolher os pratos sujos, foi a risada rica de Rio, seguida por uma gargalhada de Nicky.

(...)

RIO SEGUIU NICKY ATÉ O QUARTO COM PASSOS LARGOS E ANIMADOS, fingindo ser um grande monstro de pés pesados que ele precisaria escapar.

Nicky riu, correndo na frente dela, até se jogar na cama com um sorriso enorme. Rio fez uma cara de surpresa, colocando as mãos na cintura.

─── O quê? Você já escapou do Grande Monstro Vidal? Não tão rápido!

Disse ela, avançando com passos dramáticos até a cama e, numa sequência rápida, fez cócegas nas costelas de Nicky, arrancando risadas e contorções debaixo das cobertas.

─── Você é muito forte, Rio!

Nicky falou entre risos, as bochechas coradas de felicidade.

─── Ah, claro, e isso porque estou pegando leve

Ela respondeu, dando uma piscadela enquanto ajeitava os cobertores sobre ele com um toque cuidadoso. Em seguida, se sentou ao lado da cama e deu uma olhada ao redor, procurando o livro de histórias que Nicky tinha mencionado.

─── Então, senhor, qual é a história especial de hoje?

Nicky apontou para um livro de capa azul ao lado da cama, com um dragão desenhado na capa. Rio pegou o livro e olhou para ele com admiração.

─── Um dragão? Você tem bom gosto, garoto!

Ela abriu o livro, folheando as primeiras páginas e dando uma rápida olhada na história.

Nicky a observava com olhos atentos e cheios de expectativa, mas também com aquela confiança infantil de que Rio faria tudo certo.

Quando ela começou a ler, sua voz mudou para um tom profundo e dramático, perfeita para a abertura de uma aventura.

─── “Em um reino distante, cercado por montanhas e nuvens, vivia um dragão...”

Ela leu com uma expressão envolvente, cheia de energia, colocando emoção em cada linha. Ao longo da história, Rio adicionava pequenos comentários, apontando coisas nas ilustrações, como se estivesse descobrindo tudo com ele.

Nicky ouvia fascinado, aconchegado debaixo das cobertas, cada vez mais relaxado enquanto Rio o levava para aquele mundo mágico.

Finalmente, Rio percebeu que a respiração de Nicky tinha ficado mais calma e profunda, os olhos semicerrados, mas ainda lutando contra o sono.

─── E, assim, o dragão adormeceu ao lado de seu melhor amigo, guardando seus sonhos até a próxima aventura…

Rio terminou suavemente, fechando o livro e observando Nicky já quase dormindo. Ela sorriu e, com a mesma leveza de antes, inclinou-se e ajeitou a coberta uma última vez.

Vidal sorriu ao ver Nicky já mergulhado no sono, os lábios formando um leve sorriso de pura paz infantil. Com delicadeza, ela se inclinou, colocando uma mecha do cabelo dele para o lado, e beijou suavemente sua testa.

─── Boa noite, campeão. Sonhe com dragões

Murmurou baixinho, quase como uma promessa sussurrada.

Ela se levantou, certificando-se de que ele estava confortável sob as cobertas, e caminhou silenciosamente em direção à porta. Antes de sair, olhou para trás, observando aquele rostinho adormecido, e sorriu novamente, tocada pela doçura de Nicky.

Apagando a luz do abajur com um toque suave, ela saiu do quarto, fechando a porta devagar. No corredor, deu um suspiro satisfeito, sentindo-se estranhamente aquecida por aquela pequena cena familiar.

Assim que deu alguns passos, viu Agatha parada ao pé da escada, com um sorriso sereno no rosto.

─── Parece que você tem jeito com crianças.

Agatha comentou, mantendo o tom suave para não fazer barulho. Rio deu de ombros, ainda sorrindo.

─── Ele é um bom garoto. Difícil não se apegar.

Agatha assentiu, os olhos brilhando de um jeito que quase deixava Rio nervosa.

─── Obrigada, Rio, por... bem, por isso.

Agatha deu mais um passo, aproximando-se de Rio, com aquele brilho agradecido nos olhos.

─── Você gostaria de um pouco de vinho? ─── ofereceu, com um sorriso de lado. ─── Considero que você merece um brinde, depois de ter conquistado Nicky dessa forma.

Rio arregalou os olhos por um segundo, surpresa e, em seguida, abriu um sorriso travesso.

─── Vou fingir que conquistei Nicky apenas para ter essa desculpa para um vinho.

Riu baixo, tentando disfarçar o nervosismo que sentia em cada célula ao estar tão perto de Agatha.

Agatha também riu, baixinho, e fez um gesto para que Rio a seguisse até a cozinha. Lá, pegou duas taças de cristal e uma garrafa de vinho tinto de uma prateleira alta, servindo o líquido rubi com cuidado.

─── Então… à nossa noite cheia de surpresas?

Agatha ergueu a taça, os olhos presos nos de Rio.

─── Às surpresas.

Respondeu Rio, as bochechas corando levemente enquanto tocava a taça na de Agatha, e o som cristalino ecoava pelo ambiente.

As duas beberam um gole, e por um momento, ficaram em silêncio, apenas aproveitando a companhia tranquila uma da outra. A casa estava em paz, e o cheiro do vinho misturava-se ao leve aroma de maçã e baunilha que ainda pairava da torta mais cedo.

Agatha riu suavemente, colocando a taça de lado e apoiando o rosto na mão enquanto olhava para Rio, os olhos brilhando com uma mistura de curiosidade e afeição.

─── Sabe, Rio, não sei o que esperava de você ao te conhecer ─── disse, o tom leve, mas a sinceridade presente. ─── Mas ver essa... dedicação, com Nicky, ver o quanto você realmente se importa… é mais do que eu poderia pedir.

Rio desviou o olhar, sorrindo enquanto bebericava um pouco mais do vinho caro que Agatha a serviu.

─── Ele é um garoto incrível. ─── Ela sorriu, tentando disfarçar o quanto aquelas palavras a tocavam. ─── E, bem… você também é incrível. Vocês são.

O silêncio entre elas ficou denso, mas de um jeito confortável, como se ambos os corações estivessem finalmente em sintonia.  Agatha se inclinou, diminuindo a distância entre elas, o rosto a apenas centímetros do de Rio, seus olhos buscando os dela em um gesto claro.

Mas antes que seus lábios se encontrassem, Rio se afastou gentilmente, colocando uma mão no ombro de Agatha.

─── Agatha… ─── sussurrou, os olhos baixos antes de encontrar os da mulher, qual se inclinou mais uma vez, sendo parada por Vidal novamente. ─── Eu quero que esse beijo… seja mais do que só você se sentindo grata por eu gostar do Nicky. Eu quero que seja porque você… realmente quer. Sem mais nenhuma outra razão.

Agatha parou, surpresa com a sensibilidade inesperada de Rio. Ela sorriu, suave, como se finalmente tivesse enxergado uma camada nova na mulher à sua frente.

─── Eu entendo, Rio. E não se preocupe ─── disse ela, baixinho, sua voz quase um sussurro. ─── Quando esse beijo acontecer, vai ser somente sobre nós duas.

Rio suspirou, aliviada, e sorriu de volta, o calor nos olhos revelando o quanto aquelas palavras significavam para ela.

─── Ótimo. Porque eu estou definitivamente esperando por isso.

As duas se encararam, rindo baixinho como cúmplices, e, sem precisar de mais nada naquele momento, continuaram a beber seu vinho, deixando a noite seguir tranquila e leve, com o conforto de saber que algo especial estava se construindo entre elas, no ritmo certo.

• ⚾ . . OO1 ❜ RIO POR QUE VOCÊ É BURRAAAAA?

• ⚾ . . OO2 ❜ Lembrem-se que se cancelarem meu CPF não vai ter capítulo e esse é o fim da história kkkkk

• ⚾ . . OO3 ❜ No próximo capítulo: um tempo em família.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top