♡ | 0.5

𖹭⠀࣭⠀ֹㅤzona escolar, binóculos e uma stalker gostosa ⊹ㅤ ㅤ゜★
❛ Eu, você e casamento gay. Você está dentro? ❜
1.778 palavras

. ݁ ٬٬ 𝐌𝐄𝐓𝐀 ִ ֗ ៵ʾ ▎90 votos
e 200 comentários para a próxima atualização
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VOCÊ NÃO ATERRORIZA AS PESSOAS UM POUQUINHO, então qual é o ponto? Bom, todos, até mesmo Wanda Maximoff, que sempre teve um fraco por romances predestinados, alegaram ser uma loucura sem tamanho manter-se à frente de uma escola, na expectativa de cruzar com a bela mulher e seu adorável filho.

Rio Vidal parecia ter um plano. Ou pelo menos, ela achava que tinha um.

Então, era onde Rio Vidal estava, no banco do motorista de seu carro, estacionado discretamente - ou pelo menos o tão discreto que uma BMW poderia ser - do outro lado da rua, com um binóculo nas mãos. A cena era tão absurda que ela mesma teria rido, se não estivesse tão determinada.

O que exatamente ela achava que estava fazendo? Esperando o momento em que a estranha surgiria como uma musa com sua aura inatingível? Talvez fosse isso.

Ela olhou ao redor, certificando-se de que ninguém a observava. O binóculo estava tão perto do rosto que parecia mais uma arma de vigilância do que algo inofensivo. Ela mirou pela lente, as mãos ligeiramente tremendo. O que exatamente ela procurava? "Uma visão rara", como se fosse uma espécie de animal exótico que ela nunca tivera a chance de observar em seu habitat natural.

À medida que o tempo passava e as crianças saíam da escola, Rio se sentia cada vez mais ridícula, mas não conseguia se mover. O carro era um abrigo perfeito para sua investigação, escondendo-a enquanto ela se debruçava sobre o volante, tentando parecer despreocupada, como se estivesse em uma missão qualquer e não apenas se tornando uma versão gostosa de uma stalker.

Ela olhou para o relógio, já quase duas horas de espera. Sua barriga roncava, e ela sabia que deveria sair dali, fazer algo mais produtivo... mas a ideia de ver a mulher novamente a mantinha grudada ao volante, como um ímã que não a deixava ir. Só mais cinco minutos, ela prometeu a si mesma.

Com um suspiro teatral, ela afasta os binóculos do rosto, pensando em como suas amigas iriam zombar dela se soubessem o que estava fazendo. Wanda provavelmente teria dito que tudo estava "escrito nas estrelas", Yelena teria a chamado de "passiva patética" - novamente - e Natasha... bem, Natasha provavelmente já teria sugerido que ela fosse internada.

Ela deu um último olhar ao redor, como se estivesse em uma missão secreta. Sem ninguém por perto para julgar, respirou fundo e saiu do carro com um ar de quem estava simplesmente aproveitando uma tarde qualquer. Era quase como um passeio no parque, mas no meio de uma rua escolar, sem nenhum atrativo.

Como os maníacos faziam. Bom, eles tinham sorte que ela era bem sã.

Ela podia até ouvir o eco da sua risada nervosa enquanto atravessava a rua com passos hesitantes. Porque claro, isso não era estranho, nenhum pouco. Ninguém precisaria saber que ela estava a quilômetros de distância de sua casa só para ver uma mulher desconhecida, cujas palavras ela ainda não conseguia tirar da cabeça.

E então, ela apareceu. A mulher com o suéter e o olhar intrigante. Não havia como confundir, mesmo sem saber o nome dela. Rio tentou não dar um salto de alegria ou correr até ela. Não, não. Ela ainda precisava manter a calma.

Harkness estava caminhando calmamente com Nicky, aquele garotinho adorável, e parecia tão... natural, tão tranquila. Não havia nada grandioso nem estranho sobre a cena. Eles eram apenas uma mãe e filho, conversando despreocupados enquanto caminham para casa. E Rio? Bom, Rio estava prestes a esbarrar com eles.

Em uma tentativa de parecer que nada estava acontecendo, Rio deu um passo mais apressado e, com toda a sua habilidade, esbarrou em Agatha.

─── Ah, desculpa! ─── Rio disse, com um sorriso que tentava parecer natural, mas soava mais como alguém que acabara de tropeçar em sua própria casa. 𝘌𝘶 𝘳𝘦𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘴𝘰𝘶 𝘱é𝘴𝘴𝘪𝘮𝘢 𝘯𝘪𝘴𝘴𝘰, pensou. ─── Só... estava distraída, sabe? Aquelas coisas... você olha para o céu e... puf!

Ela sorriu, tentando parecer o mais casual possível, enquanto olhava para Agatha e depois para Nicky, que sorriu abertamente para ela, sem o menor sinal de estranhamento.

─── Oi!

Nicky exclamou, dando um aceno amigável, como se fosse o tipo de pessoa que faria amigos até no meio de uma colisão. O que provavelmente era verdade, porque aquelas bochechas eram simplesmente adoráveis.

─── Oi, Nicky! Oi, mãe do Nicky... desculpe, você não me disse seu nome da última vez.

Rio respondeu, já com um sorriso mais genuíno, sentindo-se mais confortável ao falar com ele, já que ele não estava analisando a situação com tanto foco quanto sua mãe.

Agatha, por sua vez, parecia estar tentando entender o que estava acontecendo.

─── Você novamente. ─── Disse, com um leve sorriso, mas com uma expressão de quem ainda não sabia o que pensar daquela mulher. ─── O nome é Agatha Harkness.

─── Sim... eu, novamente. E, bom, lindo nome. ─── Rio disse, nervosa, tentando não parecer que estava desconfortável. 𝘈𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢 𝘯𝘰𝘳𝘮𝘢𝘭. 𝘙𝘦𝘴𝘱𝘪𝘳𝘢, 𝘙𝘪𝘰, ela pensou. ─── Como tem sido a vida por aqui? Nicky está se divertindo muito?

Ela se virou para ele, interesse genuíno brilhando em seus olhos, mas a verdade era que ela ainda estava tentando tirar a poeira da sua própria vergonha.

─── Sim! Eu adoro a escola!

Nicky respondeu animado, enquanto a mãe dele olhava de relance para ele com carinho.

Rio percebeu que talvez fosse a hora de fazer aquilo que vinha planejando o tempo todo. Ela precisava puxar o assunto para o que realmente queria.

─── Olha, ─── Rio começou, a voz um pouco hesitante, mas os olhos fixos nos de Agatha, ─── eu queria convidar vocês para assistirem a um dos meus jogos. Vai ser divertido, sabe? Você, o Nicky... e quem sabe mais alguém.

Agatha pareceu pegar três convites estendidos no ar com certa cautela, seus olhos vagando rapidamente entre o sorriso aberto de Rio e o entusiasmo de Nicky. Ela segurou o olhar de Rio, ponderando, como se estivesse pesando o convite em uma balança interna.

─── Não sei...

Agatha murmurou, ligeiramente desconfortável. Mas antes que pudesse continuar, Nicky já estava agitado ao seu lado, puxando a barra da camisa da mãe com a energia de quem tinha acabado de ganhar um ingresso para um parque de diversões. Só que melhor, porque o convite era para um jogo de Rio Vidal.

─── Ah, vamos, mamãe! Vai ser incrível! ─── ele exclamou, os olhos brilhando. ─── Podemos levar a tia Alice também! Vai ser muito divertido!

𝘛𝘪𝘢 𝘈𝘭𝘪𝘤𝘦? Rio pensou, mantendo o sorriso, mas sentindo uma pontada inesperada de desconforto. Então talvez essa "Alice" fosse... alguém especial na vida de 𝘴𝘶𝘢 morena misteriosa? Talvez alguém com quem já tenha uma conexão próxima, quem sabe até uma namorada?

Ela nunca parou para pensar que alguém como Agatha certamente teria uma fila de interessados. Por um instante, a visão da bela mulher com alguém ao lado a deixou estranhamente inquieta. E homicida, mas ela prefere não falar disso.

─── Claro... a tia Alice.

Rio repetiu, tentando soar despreocupada, mas suas palavras saíram um pouco tensas.

Agatha notou o tom da resposta, mas não comentou nada. Em vez disso, deu um pequeno sorriso, como se estivesse tentando entender o que aquela expressão ligeiramente desapontada de Rio significava.

─── Se Nicky está tão animado, talvez eu considere. Mas... você tem certeza de que não é um incômodo?

Rio deu uma risada curta, tentando afastar os pensamentos sobre Alice.

─── Prometo, vai ser incrível, ─── ela disse, voltando a focar no entusiasmo de Nicky. ─── Vou reservar os melhores lugares para vocês.

─── Ótimo! ─── Nicky bateu palmas, olhando para Agatha com olhos suplicantes. ─── Vai ser tão legal! Você vai ver, mamãe, ela é incrível jogando!

Rio ficou um pouco sem jeito, mas sorriu com a animação de Nicky.

─── Nem tanto assim, mas agradeço o entusiasmo, garoto.

Agatha suspirou, como quem se rende.

─── Tudo bem, vamos. Mas aviso que sou péssima com esportes. Não entendo absolutamente.

Brincou ela, com um olhar de quem não se deixava convencer facilmente. Por um segundo, Rio até pensou em pedir demissão só para estar ao lado de Agatha, a ensinando tudo o que ela precisava saber.

─── Isso não importa, ─── Rio respondeu, um brilho renovado nos olhos. ─── O importante é que vocês estejam lá.

Enquanto Agatha e Nicky se despediam e seguiam em frente, Rio ficou observando-os até desaparecerem pela esquina. Ela voltou ao carro, com uma pontinha de satisfação por ter feito o convite, mas também uma estranha inquietude. 𝘘𝘶𝘦𝘮 𝘴𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘈𝘭𝘪𝘤𝘦, 𝘢𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭? Pior, como Rio se livraria dela se necessário?

(...)

APÓS O SUCESSO DA FASE UM DA OPERAÇÃO INTITULADA "ESPOSA TROFÉU", Rio caminhou lentamente de volta para o carro, sentindo-se ligeiramente derrotada por saber que talvez Agatha já tivesse alguém.

Não que tivesse feito algo errado, claro, mas havia um desconforto sutil em como tudo tinha se desenrolado. Ela riu sozinha, quase psicoticamente, tentando se convencer de que sua abordagem fora um pouco desajeitada - afinal, quem realmente espera horas perto de uma escola só para esbarrar "acidentalmente" em alguém?

Mas, por baixo do riso e da fachada despreocupada, uma dúvida começou a crescer. Será que Agatha realmente estava interessada em conhecê-la melhor? Ou será que tudo não passava de uma gentileza momentânea, só um impulso passageiro da parte dela?

Esse tipo de insegurança não era algo comum para Rio. Ela sempre soube como capturar a atenção das pessoas, fosse por sua carreira ou pelo seu jeito espontâneo. Mas, dessa vez, as coisas pareciam mais... incertas.

─── Que porra de mulher desgraçada.

Ela se recostou no banco do carro, olhando para o volante, como se ele pudesse lhe dar uma resposta sobre o próximo passo. Talvez Agatha estivesse apenas sendo simpática, e o brilho que Rio pensou ter visto nos olhos dela não significasse nada mais. Ou talvez, só talvez, fosse algo real. Esse "talvez" era o suficiente para atiçar sua curiosidade, e, se fosse honesta consigo mesma, seu coração também.

Tomada por uma sensação de vulnerabilidade que não era muito familiar, Rio fechou os olhos por um instante, respirando fundo. Precisava planejar a próxima fase da sua "operação esposa troféu" com mais cuidado.

Não dava para bancar a impulsiva sempre. Se quisesse que Agatha a levasse a sério, teria que agir com menos afobação e mais paciência. Mas como fazer isso quando tudo nela parecia ser movido por um ímpeto de urgência?

Rio deu partida no carro, decidida a jogar com mais cautela da próxima vez - mas, ao mesmo tempo, incerta de como se portar sem perder seu juízo. Se é que ela ainda tem um.
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• ⚾ . . OO1 ❜ COMO ASSIM BATEMOS 2K????? Eu quase caí da cama quando acordei e vi isso, sério. Muito obrigada, pessoal!

• ⚾ . . OO2 ❜ Rio Vidal está dando sua vida aqui, então vamos a dar apoio comentando um incentivo para a diva!

• ⚾ . . OO3 ❜ No próximo capítulo: Um incidente no drive-tru do McDonald's.

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