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𖹭⠀࣭⠀ֹㅤo destino do suéter gucci e outros pequenos desastres ⊹ㅤ ㅤ゜★
❛ Nota para o futuro: não elogiar a bunda de alguém para desconhecidas. ❜
1.760 palavras
. ݁ ٬٬ 𝐌𝐄𝐓𝐀 ִ ֗ ៵ʾ ▎40 votos
e 120 comentários para a próxima atualização
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AGATHA SENTIA-SE REVIGORADA, apesar do conhecimento de que seu precioso suéter estava arruinado. Aparentemente flertar com estranhas gostosas era um passatempo que deveria passar a investir. Voltando a realidade, Agatha tirou o suéter manchado de seu corpo, o jogando na lata de lixo mais próxima com uma careta resignada. 𝘋𝘦𝘴𝘤𝘢𝘯𝘴𝘦 𝘦𝘮 𝘱𝘢𝘻, 𝘮𝘦𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘥𝘰 𝘎𝘶𝘤𝘤𝘪.
Harkness caminhou de volta à fila com uma calma quase religiosa, o que pouco refletia sua personalidade. Jen e Alice ainda encontravam-se conversando animadamente com Nicky, mas a atenção da dupla rapidamente passou para a mãe do jovem ao percebê-la aproximando-se.
─── Santo céu, Agatha! ─── Jen exclamou, segurando o riso. ─── Por que você está desfilando assim?
Agatha suspirou e revirou os olhos. Mesmo não sendo fã de blusas de alças finas em público, ainda estava mais do que decente.
─── Uma completa desastrada decidiu derramar café em mim, então tive que improvisar ─── respondeu, tentando não parecer tão exasperada quanto estava.
─── Bem, pelo menos agora você está mais casual ─── provocou Alice, com um sorriso divertido. ─── Esse ar "relaxado" combina com você.
Agatha cruzou os braços, lançando um olhar seco para as duas. ─── Engraçadinha. E para sua informação, meu suéter era perfeito até... uma certa pessoa... ─── Ela se calou, lembrando-se do sorriso da estranha no café, e balançou a cabeça para afastar a memória.
Nicky olhou para a mãe com curiosidade. ─── Mamãe, você conheceu alguém legal?
Agatha franziu a testa. ─── Legal? ─── A pergunta pegou-a de surpresa, mas ela logo forçou um sorriso e bagunçou o cabelo do filho. ─── Não, só uma pessoa desastrada com café. Nada de interessante.
Alice deu uma risada discreta. ─── Então foi uma "pessoa desastrada". Tá bom, Harkness. Não vamos questionar mais.
Jen se segurou para não rir alto, enquanto Agatha apenas suspirava. Ótimo, pensou ela. Em menos de cinco minutos, o constrangimento havia sido tema de discussão suficiente para uma semana inteira de piadas.
Finalmente, a fila começou a andar e as garotas foram embora, o rosto de Nicky iluminou-se de expectativa pura. E, apesar de toda a confusão que havia sido a manhã, Agatha mal conseguiu esconder um sorriso ao ver a alegria estampada no rosto do filho.
─── Já está quase na hora?
Nicky perguntou enquanto a fila começava a avançar, lenta mas ainda assim mais do que nas últimas horas.
─── Quase, ─── disse Agatha. ─── Lembre-se de dizer ‘por favor’ e ‘obrigada’, ok? Não envergonhe sua mãe.
Finalmente, eles chegaram ao ponto em que a fila virava a esquina, ficando apenas algumas pessoas distantes da mesa de autógrafos. Dali, Agatha podia ver os três jogadores de softball que estavam lá para atender os fãs. Nicky quase pisava nos pés dela de tanto pular, apontando animado.
─── Mamãe, é ela! É a Rio Vidal!
Agatha assentiu distraidamente, os olhos ainda grudados no celular enquanto lia um e-mail interminável da escola de Nicky. Mas, quando ele puxou sua manga com a insistência de quem está a ponto de implorar, ela suspirou, finalmente levantando o olhar.
E congelou.
Afinal, quem mais estaria na frente deles, sorrindo largamente para os fãs, além de Rio Vidal? A mesma Rio Vidal que esbarrou nela no café meia hora antes. Ou – ela pensou com uma ponta de esperança – uma gêmea idêntica que milagrosamente ninguém havia mencionado até agora.
─── Ah, não ─── murmurou ela, mais para si mesma, sentindo o estômago afundar.
Nicky, alheio à epifania que se desenrolava ao lado, puxava-lhe a manga com ainda mais entusiasmo, completamente encantado.
─── Mama, mama! É ela, você está vendo?
Agatha piscou lentamente, forçando-se a manter uma expressão neutra enquanto olhava para o filho. ─── Claro, querido. Estou vendo sim.
E, silenciosamente, rezou para que Rio não a reconhecesse.
Sentindo o rosto esquentar de vergonha, Agatha amaldiçoou mentalmente sua falta de atenção. Claro, era a Rio Vidal! A jogadora favorita de Nicky, que ele idolatrava e mencionava pelo menos três vezes ao dia. Agora parecia tão óbvio! Como ela pôde ser tão cega?
Em sua defesa, Agatha argumentou para si mesma, a mulher geralmente estava de uniforme, cabelo preso em uma trança e um boné quando aparecia na TV. A imagem era outra, muito mais discreta. Poderia acontecer com qualquer um... não?
Só que, claro, Agatha tinha que se superar. Não era só uma questão de não reconhecer a jogadora. Ela tinha elogiado a bunda dela.
“Por favor, me diga que isso não aconteceu,” murmurou baixinho, com uma expressão de horror.
─── Essa é... a Rio Vidal?
Agatha perguntou, só para garantir, embora a resposta fosse mais do que evidente.
Nicky revirou os olhos com uma expressão exasperada que claramente herdara dela.
─── Dã, claro que é, mama.
─── Ótimo, perfeito, espetacular, ─── murmurou Agatha, tentando recuperar o controle. Ela pousou as mãos nos ombros de Nicky, empurrando-o suavemente para a frente dela, mas, na verdade, precisava mais de um momento para se recompor do que qualquer outra coisa.
─── Então... Ela parece tão legal quanto você imaginava?
Perguntou, enquanto Nicky assentia com entusiasmo. Ela mal teve tempo de se acalmar antes que ele continuasse a avançar na fila, e um desejo de sair correndo se instalava na mente dela.
Quando o olhar de Nicky finalmente se encontrou com o de Rio Vidal, o sorriso dele era tão enorme que parecia prestes a dividir o rosto ao meio. Ele parou de repente, e Agatha quase tropeçou nele. Lá estava ela: Rio Vidal, a jogadora de softball mais absurdamente linda que Agatha poderia imaginar. Claro, porque tudo precisava ser ainda mais embaraçoso.
Nicky agarrou a camisa e os pôsteres com uma expressão de absoluto deslumbramento, os olhos arregalados, quase esquecendo de respirar. Os pôsteres ele penduraria depois, mas a camisa – mesmo grande demais para ele – era praticamente uma relíquia. Agatha já se via emoldurando-a junto dos pôsteres; depois de semanas caçando a peça online, sabia que aquela camiseta precisava ser preservada a todo custo.
Rio estava com um sorriso caloroso para o menino, claramente tocada pela empolgação dele. Mas, então, ela olhou além de Nicky e seus olhos encontraram Agatha. Por um instante, o sorriso de Rio se alargou de forma quase maliciosa, uma faísca de reconhecimento cintilando.
─── Ora, ora... se não é a minha fã número um ─── disse Rio, sem desviar o olhar de Agatha, o tom brincalhão revelando algo mais ali.
O tom de Rio era leve, mas o brilho nos olhos dela insinuava algo que fazia o estômago de Agatha dar um nó. Ela sabia exatamente o que estava fazendo, e Agatha teve que resistir ao impulso de revirar os olhos – ou desviar o olhar.
Nicky, completamente alheio ao subtexto entre as duas, lançou-se numa enxurrada de palavras.
─── Oi, eu sou Nicky! Eu vejo você jogar desde o começo da liga. Minha tia Alice me mostrou seu time, e eu sempre torço por você!
Rio virou-se para ele, o sorriso aquecendo ainda mais enquanto ouvia atentamente o menino.
─── Ah, então é você que é meu famoso apoiador? Eu sabia que tinha alguém especial me assistindo.
Ela lançou um olhar divertido para Agatha, que cruzou os braços e tentou se manter impassível.
─── E você trouxe sua mãe, hein? Que sorte a minha.
Agatha tentou responder casualmente, mas as palavras pareciam ter vontade própria.
─── Bem, alguém precisava garantir que ele sobrevivesse a toda essa emoção.
Agatha sentiu o rosto esquentar, e isso só piorou ao ver o sorriso de Rio se alargando, cheia de uma malícia contida.
─── Diga-me que você tem uma irmã gêmea.
Agatha perguntou, quase com desespero, agarrando-se a qualquer esperança de que a mulher da cafeteria fosse uma Rio falsa, uma duplicata qualquer. Rio sorriu ainda mais, deixando escapar uma risada baixa enquanto balançava a cabeça e mordia a língua como se achasse tudo aquilo adorável.
─── Sinto decepcionar, mas só existe uma de mim.
Agatha bufou, tentando parecer indiferente.
─── Ah, ótimo. Maravilha. Era tudo o que eu precisava.
Rio arqueou a sobrancelha.
─── Bom saber que eu deixo uma impressão tão marcante.
Agatha deu de ombros com falsa indiferença, escondendo o constrangimento.
─── Que sorte a sua então.
Rio arqueou uma sobrancelha, claramente se divertindo com a expressão atrapalhada de Agatha, e soltou uma risada baixa, quase saboreando a confusão evidente no rosto da outra.
Nicky, completamente alheio ao clima estranho, olhava de uma para a outra com a testa franzida, como se tentasse resolver um enigma.
─── Mamãe, você tá meio... esquisita ─── ele sussurrou, puxando a barra da camisa dela.
Agatha lançou um sorriso tenso ao filho, tentando desesperadamente manter a compostura.
─── Só estou tentando ser... sociável ─── respondeu, forçando um aceno casual na direção de Rio, que só parecia mais divertida com a cena.
O sorriso malicioso de Rio se alargou. ─── É, deu pra perceber ─── disse, com um brilho nos olhos. ─── Não se preocupe... você é ótima em... sociabilidade. Você é a minha fã mais peculiar, com certeza.
Agatha riu sem graça, desejando poder se teletransportar para qualquer lugar que não fosse ali.
─── É que... ─── Agatha hesitou, claramente tentando encontrar uma explicação plausível, mas sem muito sucesso. ─── Bem, sabe, eu... talvez tenha pensado que fosse outra pessoa no... incidente do café.
Rio reprimiu uma risada, mordendo o lábio para esconder o sorriso travesso que estava se formando. Ela se inclinou ligeiramente para frente, claramente se divertindo com a situação.
─── Então, você está me dizendo que você achou que estava elogiando minha forma... mas para a minha irmã gêmea?
─── Basicamente ─── Agatha admitiu com um encolher de ombros exagerado, como se isso fosse de alguma forma justificar sua gafe. ─── E, sinceramente, acho que meu suéter nunca vai me perdoar por isso. Então estamos quites.
Rio soltou uma risada abafada, encantada com a situação, e Agatha, agora com as bochechas coradas, desejava que a terra a engolisse.
─── Ah, então é tudo pelo Gucci? E eu achando que era pelo meu charme inegável.
─── Ei, mamãe ─── Nicky interrompeu, segurando a camisa autografada, completamente alheio ao clima de flerte. ─── Você ‘tá esquecendo de agradecer à Rio pelo autógrafo!
Agatha se virou para Nicky, sentindo um alívio imediato por ele ter interrompido a troca desconfortante.
─── Ah, claro! Muito obrigada pelo autógrafo! ─── disse a Rio, um sorriso sincero escapando dos lábios dela, embora um pouco forçado.
Rio, com uma expressão divertida, fez um gesto exagerado como se tivesse acabado de salvar o mundo.
─── Sempre às ordens... fã número um. ─── ela piscou, o olhar malicioso claramente se mantendo.
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• ⚾ . . OO1 ❜ Olá! Bom, aqui está mais um capítulo. Preciso dizer que estou embasbacada com o engajamento dessa história, não esperava tantos votos e comentários. Não tenho nem palavras para agradecer vocês!
• ⚾ . . OO2 ❜ No próximo capítulo: Agatha Harkness toma lições sobre Softball, mais específica sobre o quão linda Rio Vidal fica em campo.
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